O porta-voz da Santa Sé pediu a cooperação internacional e eclesial a favor do Sudão do Sul, o novo Estado africano reconhecido pela comunidade internacional no dia 9 de julho.
O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, reconhece que “será um dos países mais pobres do mundo, deverá enfrentar problemas muito difíceis para sua unidade interna, mas seus habitantes anseiam – e todos nós com eles – poder construir um futuro de liberdade e de paz”.
Por este motivo, “precisa de uma solidariedade internacional e eclesial concreta e firme para poder florescer. Não deixemos que lhe falte”, exorta no editorial do último número de Octava Dies, informativo semanal do Centro Televisivo Vaticano.
Após a cerimônia que registrou oficialmente o nascimento do 54º Estado africano, neste domingo, foi realizada em Juba, a capital, uma Missa solene da qual participou a delegação enviada por Bento XVI, presidida pelo cardeal John Njue, arcebispo de Nairóbi.
Na Celebração Eucarística, que teve por testemunha a catedral de Kator, em Juba, o Papa se fez presente com uma mensagem na qual desejou “paz e prosperidade” à nova nação.
Ao mesmo tempo, em todas as dioceses deste país de mais de 8 milhões de habitantes, que conta com um elevado número de católicos, assim como de seguidores da Igreja Episcopal do Sudão e das crenças tradicionais africanas, os sinos das igrejas tocaram neste dia convocado pelos bispos como Dia de Ação de Graças.
Nos festejos deste sábado, participaram juntos, no palco de honra, o antigo inimigo, Omar Hassan el-Beshir, presidente do Sudão, e o primeiro presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit.
Como primeiro gesto ao tomar o poder, o novo presidente oficiou uma anistia aos grupos armados que lutam contra seu governo, prometendo que levará paz às regiões da fronteiras com o Norte.
Fonte: Zenit.
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