O Conselho de Administração da Fundação Populorum Progressio, organismo querido por João Paulo II para ajudar a América Latina, está realizando, de hoje até o dia 22 de julho, seu encontro anual em Belém do Pará (Brasil).
Um comunicado do Conselho Pontifício Cor Unum, ao qual pertence a Fundação desde seu nascimento, em 1992, informa que a reunião se realizada no Mosteiro da Transfiguração de Castanhal.
Como todos os anos, recorda a nota, os prelados que fazem parte do Conselho de Administração “estão chamados a deliberar sobre o financiamento de projetos a favor das comunidades agrícolas, indígenas, mestiças e afro-americanas da América Latina e do Caribe”.
A Fundação recebe os fundos para financiar os projetos sobretudo do Comitê para as intervenções caritativas a favor dos países do Terceiro Mundo da Conferência Episcopal Italiana (CEI).
O Conselho de Administração da Fundação realizada tradicionalmente sua própria reunião anual em um país da América Latina, para conhecer melhor a realidade e para compartilhar as atividades realizadas nas igrejas particulares.
Já que neste ano o evento acontece no Brasil, indica a nota vaticana, “se dedicará especial atenção à situação dos indígenas, numerosos no país, e a estas partes da população que estão em condições de maior pobreza”.
Particular importância terão também as indicações pastorais já acolhidas pela Fundação e provenientes do documento conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, que aconteceu em Aparecida (Brasil) em 2007.
Hoje, o Conselho analisa a situação sociopolítica e eclesial dos vários países latino-americanos, para enquadrar melhor as necessidades às quais os projetos financiados pela Fundação pretendem responder. Realizou-se uma solene celebração na nova catedral de Castanhal, por convite do bispo, Dom Carlos Verzeletti.
Nos dias 20 e 21 de julho, examinarão detalhadamente e serão aprovados os projetos individuais apresentados pelos bispos dos diferentes países.
Neste ano, foram apresentados 21 projetos, num valor de 2.980.470 dólares, por parte de 19 países. Os países que mais apresentaram foram: Colômbia (50), Brasil (43), Peru (23), Equador (18) e El Salvador (13).
O documento vaticano destaca que “se espera discutir projetos dos países onde vivem comunidades indígenas em condições de marginalização, particularmente difíceis, nas proximidades das grandes metrópoles latino-americanas, como também em regiões inacessíveis ou de difícil acesso”.
Estas iniciativas, acrescenta a nota, “servirão para responder às necessidades dos diversos setores: produção (agrícola, pecuária, artesanal, microempresas); infraestruturas comunitárias (água potável, sanitários, salões comunitários); educação (formação, material escolar, publicações); saúde (campanhas de prevenção, material médico para os ambulatórios); construção (centros educativos e de saúde)”.
Fonte: Zenit.
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