O Santuário de Fátima será o lugar de expressão nacional em Portugal para lembrar João Paulo II – três vezes peregrino ali de Nossa Senhora, em 1982, 1991 e no ano 2000 – no contexto da beatificação do papa polonês (1º de maio).
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) exorta os portugueses à participação numa celebração de ação de graças, no dia 13 de maio, por ocasião da peregrinação internacional aniversária ao Santuário de Fátima.
Nas palavras do porta-voz da CEP, o padre Manuel Morujão, este dia é “um motivo grande para fazermos festa pela beatificação do nosso Papa”.
Segundo informa a Sala de Imprensa do Santuário, em texto editorial da edição de 13 de março da “Voz da Fátima”, o reitor do Santuário, padre Virgílio Antunes, recorda a ação e o testemunho de fé de Wojtyla.
O sacerdote destaca que ao ler as biografias de João Paulo II ou os testemunhos resultantes do processo de beatificação, “descobrimos um homem acima de tudo marcado pela profundidade da espiritualidade cristã, alicerçada numa fé inabalável e numa contínua atitude orante”.
“Nunca um Papa tinha sido tão conhecido e tão amado”, escreve o reitor, que sublinha ainda que “no âmbito eclesial, na relação com as outras igrejas ou com as outras religiões, no mundo social e político, na cultura, cada pessoa acabou por valorizar aspectos diferentes, numa figura multifacetada, com uma grandeza moral capaz de entrar nos mundos mais diversos”.
A propósito da devoção a Nossa Senhora, o padre Virgílio Antunes considera que “esta (devoção) ficou como uma das marcas mais profundas da sua maneira de ser cristão, à maneira de Maria, a quem se entregou na totalidade de si mesmo, expressa no lema “totus tuus” (todo teu), ó Maria”.
Com este Papa, afirma o sacerdote, “a Mensagem de Fátima adquiriu uma dimensão eclesial e universal, que passava pela pessoa do Papa, o bispo vestido de branco. (…) A publicação da terceira parte do Segredo de Fátima ajudou a compreender muito do que se passou na Igreja ao longo do séc. XX, e garantiu, mais uma vez a conexão entre a profecia e os desígnios de Deus para o nosso tempo”.
“A Igreja e o Mundo têm muitas razões para a agradecer a Deus o dom de João Paulo II, um homem fiel à sua fé e totalmente dedicado à humanidade. Fátima tem muitas razões para cantar o Magnificat de gratidão por Nossa Senhora o ter acolhido como filho predilecto e no-lo ter dado como irmão”, assinala o padre Virgílio Antunes.
Fonte: Zenit.
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