quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Liberdade religiosa, chave da segurança global

A dignidade das pessoas e a liberdade religiosa e de crenças são o centro da segurança global. É o que afirma a declaração final da Reunião de Chefes de Governo da OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa), em Astana (Cazaquistão).

A declaração, assinada no domingo, foi saudada positivamente por várias ONGs europeias. Estas insistem na necessidade de lutar especificamente contra a discriminação dos cristãos, inclusive na Europa.

No documento de Astana, nos pontos 6 e 7, afirma-se a necessidade de proteger os direitos humanos e as liberdades fundamentais, a partir do “convencimento de que a dignidade inerente do indivíduo está no centro da segurança global”.

Ali se reconhece que os 56 Estados membros “devem fazer mais esforços para promover a liberdade de religião e crença e para combater a intolerância e a discriminação”.

Jan Ledochowski delegado em Astana da Soberana Ordem de Malta, destacou a postura anticristã dos meios de comunicação, o que limitaria a total liberdade de expressão.

Ele pediu a “responsabilidade do Estado e dos meios de comunicação em promover um ambiente onde todos possam manifestar abertamente suas crenças sem temor do ridículo ou da discriminação”.

Barbara Vittucci, em representação do Observatório sobre a Intolerância e a Discriminação Contra os Cristãos na Europa, afirmou que os cristãos “devem ser livres para falar e ensinar no sentido cristão da dignidade e da natureza do homem, assim como nos assuntos de fé, ética e moral”.

“Estas liberdades estão sendo obstruídas pelo acosso e a violência, tornando impossível se expressar. A repressão da liberdade de expressão também se produz no plano político pela legislação sobre a chamada incitação ao ódio”.

Por sua parte, a doutora Gudrun Kugler, diretora do Observatório da intolerância e discriminação contra os cristãos na Europa, chama a OSCE a que “reconheça e condene o problema da intolerância e da discriminação contra os cristãos em todas as suas formas, tanto nos países orientais como nos ocidentais”.


Fonte: Zenit.

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