Os cristãos têm o desafio de fazer florescer a aridez na Terra Santa, apoiando o testemunho dos discípulos de Cristo nos lugares santos, assegurou o grão-mestre da Ordem do Santo Sepulcro, o cardeal John P. Foley.
Seu apelo foi lançado durante a homilia na missa de investidura de 25 cavaleiros e 4 damas do Santo Sepulcro.
Dom Foley afirmou que os cristãos, e, particularmente os cavaleiros e damas do Santo Sepulcro, têm “a responsabilidade de fazer o deserto florescer, de ajudar nossos irmãos e irmãs da Terra Santa, sucessores dos primeiros seguidores de Nosso Senhor, a seguir vivendo nessa terra do Senhor, a terra que chamamos santa”.
“Podemos concretamente ajudar nossos irmãos e irmãs com escolas, igrejas, acampamentos para crianças, com um seminário sólido… Deste modo, podemos ajudá-los a permanecer para que continuem dando testemunho da Boa Notícia trazida por Jesus Cristo, na terra onde ele nasceu, viveu, morreu e ressuscitou”.
Os irmãos e irmãs cristãos, disse o prelado americano, são “pedras vivas” da Terra Santa. Dom Foley reconheceu a dramática realidade da vida cotidiana desses lugares, com todos os inconvenientes e humilhações sofridas diariamente pelos habitantes de Jerusalém e dos territórios ocupados da Palestina”.
“Neste período que precede o Natal, todos pensamos em dar presentes. Pensem em presentear nossa Igreja na Terra Santa”, propôs.
A Ordem, ontem e hoje
A Ordem do Santo Sepulcro e Jerusalém tem sua origem em Godofredo de Bulhão, em 1098. Seu objetivo foi proteger o Santo Sepulcro com a ajuda de 50 cavaleiros.
A Ordem hoje tem por objetivo aumentar entre seus membros a prática da vida cristã com fidelidade absoluta ao Sumo Pontífice e de acordo e de acordo com os ensinamentos da Igreja, observando como fundamento os princípios da caridade que, para a Ordem, são um meio fundamental para sua ajuda a Terra Santa.
Busca também sustentar e ajudar as obras e instituições de caridade, culturais e sociais da Igreja Católica na Terra Santa, principalmente daquelas situadas no Patriarcado Latino de Jerusalém com o qual a Ordem mantêm laços tradicionais. Atualmente a Ordem conta com mais de 25 mil membros em todo o mundo.
Fonte: Zenit.
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