Erguer muros de três metros ao redor das igrejas de Bagdá e de Mossul para proteger os cristãos de possíveis ataques de extremistas. Esta é a proposta do governo iraquiano para enfrentar as crescentes ameaças à comunidade cristã.
Os muros teriam pontos de acesso controlados pela polícia, para permitir aos fieis entrar nos templos.
Assim o governo afirma demonstrar sua determinação em evitar que se repita um massacre, como o da catedral católica síria de Bagdá, onde, a 31 de outubro, 58 pessoas morreram e 70 ficaram feridas.
Normalmente, as celebrações de Natal acontecem nas igrejas e nos parques. Mas este ano os responsáveis eclesiásticos aconselharam os fiéis a que limitem as festividades, para reduzir ao máximo os riscos.
Delegação
Estrasburgo (França) recebeu esta semana a visita de uma delegação de bispos iraquianos em visita ao Parlamento Europeu e ao Conselho da Europa.
O arcebispo de Mossul, Dom Basile Georges Casmoussa; o vigário patriarcal caldeu de Bagdá dos sírios, Dom Matti Shaba Matoka, e o vigário patriarcal caldeu de Bagdá, Dom Shlemon Warduni, expuseram a situação dos cristãos no país.
Dom Casmoussa propôs “uma grande conferência internacional, que se poderia celebrar no Iraque ou se possível no Líbano, dedicada à tutela das minorias presentes no Oriente Médio.
O presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, destacou a necessidade de que o Iraque proteja os cristãos. Ele assegurou à delegação que pediu ao departamento de política exterior que enfrente o problema como prioritário.
Os bispos da delegação iraquiana receberam uma mensagem, assinada por 160 deputados, que se afirmaram “determinados” a não deixar os cristãos sozinhos no Oriente Médio e a “defender a democracia, os direitos humanos e a liberdade de religião”.
Fonte: Zenit.
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