“Sacerdotes, coragem! Nós precisamos de vocês. Confiamos em vocês. Confiamos nossos filhos a vocês”, indica uma mensagem que leigos de várias nacionalidades estão enviando aos sacerdotes e divulgando através das redes sociais da internet.
A iniciativa foi lançada nesta terça-feira pela associação E-Cristians para combater “a campanha real e muito evidente” que busca apresentar “o Papa e os sacerdotes com algo que não são”, explicou à ZENIT o presidente da associação, Josep Miró i Ardèvol.
Os idealizadores da iniciativa acreditam que “se cada leigo se mostrasse um pouco ativo, a ação teria um efeito multiplicador”, e esperam que “uma onda de confiança em nossos sacerdotes e no Papa preencha o mundo”.
“Existe uma campanha que pretende apresentar como corriqueiros fatos que são absolutamente excepcionais, manipulando e distorcendo informações”, indica uma das mensagens de apoio, que já começaram a circular na internet.
“Pensamos que este seja o momento de nós leigos manifestarmos nossa opinião, aquilo que pensamos, e a confiança que depositamos (no clero)”, explicou Miró.
“Acreditamos que esta campanha possa incidir sobre alguns sacerdotes, que se encontram inesperadamente acusados de conluio para a pratica de um crime – e de um crime muito grave”
Miró explicou que nos EUA, país com o maior número de denúncias contra sacerdotes e onde já se observa uma “transgressão da presunção da inocência”, ocorreu uma média inferior a oito casos de denúncia por ano – número que tem diminuído ao longo dos últimos anos.
“Isto num país de 300 milhões de habitantes, no qual há, apenas nas escolas católicas, cerca de 2,5 milhões de crianças”, continuou.
“Na Alemanha, 99,96% dos crimes de abuso são cometidos por leigos”, acrescentou Miró. “Mas não vi nenhum jornal mencionar esta porcentagem”.
“Ninguém tentou associar à imagem do professor uma conduta pedófila”, observou, dizendo que não se trata de um problema específico do clero.
Neste sentido, Miró referiu-se a um estudo realizado ainda em 1945 na Espanha, segundo o qual 25% das meninas e 10% dos meninos sofriam abusos por parte de seus professores.
O presidente da E-Cristians, membro do Pontifício Conselho para os Leigos, considera que a campanha difamatória do clero tenha origem principalmente em países anglo-saxões.
A este propósito, destacou como “dois veículos de comunicação particularmente importantes a BBC do Reino Unido e o New Yoork Times nos EUA”: “são os dois veículos que há anos se dedicam a atacar a Igreja, embora não sejam os únicos”.
Fonte: Zenit
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