A "dois santos sacerdotes, exemplares em sua entrega a Deus e no testemunho da caridade", São Leonardo Murialdo e São José Benedito Cottolengo, Bento XVI dedicou a catequese de hoje, durante a audiência geral na Praça de São Pedro.
De Cottolengo, celebra-se neste ano o 2º centenário de ordenação sacerdotal, enquanto de Murialdo celebra-se o 110º aniversário de sua morte e o 40º aniversário de sua canonização por parte de Paulo VI.
Falando a quase 16 mil fiéis presentes, o Papa quis recordar o compromisso a favor dos pobres e a coerência do ministério sacerdotal destes dois santos italianos.
Da espiritualidade de Murialdo, que em 1873 fundou a Congregação de São José, dedicada à assistência da infância abandonada, o Pontífice destacou a "convicção do amor misericordioso de Deus: um Pai sempre bom, paciente e generoso, que revela a grandeza e imensidade da sua misericórdia com o perdão".
"São Leonardo recordava sempre, a si mesmo e aos irmãos, a responsabilidade de uma vida coerente com o sacramento recebido. Amor de Deus e amor a Deus: foi esta a força do seu caminho de santidade, a lei do seu sacerdócio, o significado mais profundo do seu apostolado entre os jovens pobres e a fonte da sua oração", acrescentou o Papa.
Por outro lado, José Benedito Cottolengo "esteve sempre disposto a seguir a Divina Providência, nunca a questioná-la".
Citando o próprio Cottolengo, o Papa comentou: "Eu não sou bom em nada e nem sequer sei o que estou fazendo. A Divina Providência, no entanto, sabe certamente o que quer. Cabe a mim apenas segui-la".
"Voluntários e voluntárias, homens e mulheres, religiosos e leigos, unidos para enfrentar e superar juntos as dificuldades que se apresentavam - explicou o Papa. Cada um, nessa Pequena Casa da Divina Providência, tinha uma tarefa específica: uns trabalhavam, outros rezavam, uns serviam, outros lecionavam, alguns administravam."
Estes dois santos sacerdotes, sublinhou o Papa, "viveram seu ministério em um dom total da vida aos mais pobres, aos mais necessitados, aos últimos, encontrando sempre a raiz profunda, a fonte inextinguível da sua ação na relação com Deus".
De fato, observou, "não é possível exercer a caridade sem viver em Cristo e na Igreja".
"Que sua intercessão e seu exemplo continuem iluminando o ministério de tantos sacerdotes que se consomem com generosidade por Deus e pelo rebanho a eles confiado, e que ajudem cada um a entregar-se com alegria e generosidade a Deus e ao próximo", concluiu.
Fonte: Zenit.
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