A solidariedade dos cristãos do mundo ajuda as comunidades cristãs da Terra Santa a permanecer em sua terra.
O patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, fez essa afirmação nesta segunda-feira, ao inaugurar em Jerusalém o encontro anual da Coordenação de Conferências Episcopais da Europa e América em Apoio à Igreja na Terra Santa. O evento celebra-se de 8 a 13 de janeiro.
Sobre a situação atual dos cristãos do Oriente Médio, o patriarca indicou que “nossa gente perdeu a credibilidade em discursos e visitas de personalidades políticas e religiosas”.
“Precisamos ver passos concretos sobre o terreno por uma maior justiça, paz e dignidade – disse –. Ele pediu uma maior implicação de todos na Igreja.
Ameaça
Dom Twal advertiu sobre a ameaça de dois extremismos: “o muçulmanos, com seus ataques às igrejas e aos fiéis, e a ala da direita israelense, invadindo cada vez mais Jerusalém, tentando transformá-la em uma cidade exclusivamente hebraica-judaica, excluindo as demais fés”.
“Obviamente não podemos mudar a situação política” – reconheceu –, mas “frente a uma situação frustrante, podemos investir nosso tempo, energia e recursos em marcar uma diferença na vida de nossa gente.”
O patriarca referiu-se também à situação no Egito e no Iraque, países onde as comunidades cristãs sofreram recentes atentados terroristas.
Essa perseguição deve “despertar em nós o compromisso de apoiar e insistir na legislação internacional e no respeito a todas as pessoas”.
O patriarca reiterou a importância de manter a presença dos cristãos no Oriente Médio, que o Papa havia qualificado em sua visita à região, em 2009, como “preciosa aos olhos de Deus”.
Comunhão
Este ano, o encontro do grupo toma o tema e as conclusões da assembleia do Sínodo para o Oriente Médio, celebrada em outubro no Vaticano: comunhão e testemunho dos crentes.
Os participantes refletem sobre isso partindo da atividade das comunidades locais católica, ortodoxa e protestante a favor do ecumenismo e do bem dos cristãos.
Fonte: Zenit.
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