O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, não tem qualquer previsão para abandonar a embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde está refugiado desde 21 de setembro passado, garantiu nesta segunda-feira um assessor do político.
"Ainda não há qualquer plano" para sair da embaixada do Brasil, "acredito que ao menos até a realização das eleições ele (Zelaya) estará aqui na embaixada, como símbolo", declarou à AFP o assessor Carlos Eduardo Reina.
"Até agora também não se falou, em nenhum momento, em asilo político" de Zelaya, que "está como convidado na embaixada do Brasil, e nada indica que isto possa mudar", destacou Reina.
Zelaya enviou no sábado passado uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmando sua decisão de ignorar o acordo firmado com o governo de fato, liderado por Roberto Micheletti, que atribuiu ao Congresso hondurenho a decisão sobre a volta do presidente deposto ao poder.
Reina destacou que o presidente deposto "desistiu da restituição" para não legitimar um "golpe de Estado e um processo eleitoral fraudulento".
"Zelaya é o presidente eleito de Honduras e seguirá sendo até 27 de janeiro", data da posse do vencedor das eleições de 29 de novembro, afirmou Reina.
Depois desta data, "continuará de outra trincheira lutando pelas mesmas causas que o levaram à presidência".
Zelaya voltou clandestinamente a Honduras após ser derrubado e expulso do país por um golpe de Estado, em 28 de junho passado, em meio à tentativa de realizar um referendo para mudar a Constituição e aprovar a reeleição presidencial.
Nesta segunda-feira, o padre salvadorenho Andrés Tamayo deixou a embaixada do Brasil, onde integrava o grupo de apoio a Zelaya.
"O padre Andrés Tamayo foi levado pelo consul de El Salvador, Nelson Cardoza, ao consulado" de seu país, disse o oficial da polícia Orlin Cerrato, em declarações à rádio América.
Tamayo deve voltar a El Salvador para resolver uma questão familiar, revelaram à AFP pessoas ligadas ao sacerdote.
O padre, que ingressou na embaixada do Brasil com Zelaya, em 21 de setembro, celebrava todos os domingos uma missa na sede diplomática.
Logo após seu retorno, Zelaya era acompanhado por mais de 300 pessoas na embaixada, mas hoje restam apenas 20, incluindo sua mulher, Xiomara Castro.
"Ainda não há qualquer plano" para sair da embaixada do Brasil, "acredito que ao menos até a realização das eleições ele (Zelaya) estará aqui na embaixada, como símbolo", declarou à AFP o assessor Carlos Eduardo Reina.
"Até agora também não se falou, em nenhum momento, em asilo político" de Zelaya, que "está como convidado na embaixada do Brasil, e nada indica que isto possa mudar", destacou Reina.
Zelaya enviou no sábado passado uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmando sua decisão de ignorar o acordo firmado com o governo de fato, liderado por Roberto Micheletti, que atribuiu ao Congresso hondurenho a decisão sobre a volta do presidente deposto ao poder.
Reina destacou que o presidente deposto "desistiu da restituição" para não legitimar um "golpe de Estado e um processo eleitoral fraudulento".
"Zelaya é o presidente eleito de Honduras e seguirá sendo até 27 de janeiro", data da posse do vencedor das eleições de 29 de novembro, afirmou Reina.
Depois desta data, "continuará de outra trincheira lutando pelas mesmas causas que o levaram à presidência".
Zelaya voltou clandestinamente a Honduras após ser derrubado e expulso do país por um golpe de Estado, em 28 de junho passado, em meio à tentativa de realizar um referendo para mudar a Constituição e aprovar a reeleição presidencial.
Nesta segunda-feira, o padre salvadorenho Andrés Tamayo deixou a embaixada do Brasil, onde integrava o grupo de apoio a Zelaya.
"O padre Andrés Tamayo foi levado pelo consul de El Salvador, Nelson Cardoza, ao consulado" de seu país, disse o oficial da polícia Orlin Cerrato, em declarações à rádio América.
Tamayo deve voltar a El Salvador para resolver uma questão familiar, revelaram à AFP pessoas ligadas ao sacerdote.
O padre, que ingressou na embaixada do Brasil com Zelaya, em 21 de setembro, celebrava todos os domingos uma missa na sede diplomática.
Logo após seu retorno, Zelaya era acompanhado por mais de 300 pessoas na embaixada, mas hoje restam apenas 20, incluindo sua mulher, Xiomara Castro.
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