Para dedica a audiência geral a Hugo e Ricardo de São Vítor
O mundo seria mais feliz se se inspirasse na Trindade, que é “modelo perfeito de comunhão e de amor para construir nossas relações humanas de cada dia”. Assim afirmou Bento XVI na audiência geral de hoje, dedicada aos teólogos Hugo e Ricardo de São Vítor, que viveram e lecionaram durante o século XII na homônima abadia parisiense.
Diante dos 7 mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI para o tradicional encontro semanal, o pontífice explicou que Hugo de São Vítor esteve sempre muito interessado “na relação entre fé e razão” e fundou sua ciência teológica na leitura histórico-literal da Bíblia.
Segundo o monge Hugo, quando se vê o sentido da história da Bíblia, entende-se que as circunstâncias humanas estão “marcadas pela Providência divina, segundo um desígnio bem ordenado”.
Por isso, “a história não é o resultado de um destino cego ou de um caso absurdo, como poderia parecer. Ao contrário, na história humana age o Espírito Santo, que suscita um maravilhoso diálogo dos homens com Deus, seu amigo”.
“Esta visão teológica evidencia a intervenção surpreendente e salvífica de Deus, que realmente entra e age na história, quase se torna parte da nossa história, mas sempre salvaguardando e respeitando a liberdade e a responsabilidade do homem”, prosseguiu o Papa.
Ao contrário de Hugo, seu discípulo Ricardo é um místico e “privilegia o sentido alegórico” da Bíblia, chegando a propor aos fiéis “um caminho espiritual que convida antes de mais nada a exercitar as diversas virtudes, aprendendo a disciplinar e a ordenar com a razão os sentimentos e os movimentos interiores afetivos e emotivos”.
Para Ricardo, “somente quando o homem alcança o equilíbrio e a maturidade humana neste campo é que está preparado para entrar na contemplação” e, portanto, converte-se no “ponto de chegada, o resultado de um árduo caminho, que comporta o diálogo entre a fé e a razão, isto é – mais uma vez – um discurso teológico”.
“Esta aplicação do raciocínio à compreensão da fé se pratica de modo convincente na obra prima de Ricardo, um dos grandes livros da história, o De Trinitate (A Trindade)”, no qual descreve as relações de amor e a “alegria incessante” que unem as três Pessoas trinitárias.
“Como o mundo mudaria se nas famílias, nas paróquias e em toda outra comunidade as relações fossem vividas seguindo sempre o exemplo das três Pessoas Divinas, em que cada uma vive não somente com a outra, mas para a outra e na outra!”
“É o amor que realiza este incessante milagre: como na vida da Santíssima Trindade, a pluralidade se recompõe de unidade, em que tudo é complacência e alegria”, concluiu o Papa.
No final da catequese, Bento XVI cumprimentou os jovens, enfermos e recém-casados, refletindo sobre a próxima chegada do Advento.
“Eu vos exorto, jovens, a viver este ‘tempo forte’ com oração vigilante e empenho evangélico generoso – disse o Papa. Animo-vos, enfermos, a apoiar, com o oferecimento dos vossos sofrimentos, o caminho de preparação do Santo Natal do povo cristão. Desejo a vós, recém-casados, que sejais testemunhas do Espírito de amor que anima e sustenta a Família inteira de Deus.”
Diante dos 7 mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI para o tradicional encontro semanal, o pontífice explicou que Hugo de São Vítor esteve sempre muito interessado “na relação entre fé e razão” e fundou sua ciência teológica na leitura histórico-literal da Bíblia.
Segundo o monge Hugo, quando se vê o sentido da história da Bíblia, entende-se que as circunstâncias humanas estão “marcadas pela Providência divina, segundo um desígnio bem ordenado”.
Por isso, “a história não é o resultado de um destino cego ou de um caso absurdo, como poderia parecer. Ao contrário, na história humana age o Espírito Santo, que suscita um maravilhoso diálogo dos homens com Deus, seu amigo”.
“Esta visão teológica evidencia a intervenção surpreendente e salvífica de Deus, que realmente entra e age na história, quase se torna parte da nossa história, mas sempre salvaguardando e respeitando a liberdade e a responsabilidade do homem”, prosseguiu o Papa.
Ao contrário de Hugo, seu discípulo Ricardo é um místico e “privilegia o sentido alegórico” da Bíblia, chegando a propor aos fiéis “um caminho espiritual que convida antes de mais nada a exercitar as diversas virtudes, aprendendo a disciplinar e a ordenar com a razão os sentimentos e os movimentos interiores afetivos e emotivos”.
Para Ricardo, “somente quando o homem alcança o equilíbrio e a maturidade humana neste campo é que está preparado para entrar na contemplação” e, portanto, converte-se no “ponto de chegada, o resultado de um árduo caminho, que comporta o diálogo entre a fé e a razão, isto é – mais uma vez – um discurso teológico”.
“Esta aplicação do raciocínio à compreensão da fé se pratica de modo convincente na obra prima de Ricardo, um dos grandes livros da história, o De Trinitate (A Trindade)”, no qual descreve as relações de amor e a “alegria incessante” que unem as três Pessoas trinitárias.
“Como o mundo mudaria se nas famílias, nas paróquias e em toda outra comunidade as relações fossem vividas seguindo sempre o exemplo das três Pessoas Divinas, em que cada uma vive não somente com a outra, mas para a outra e na outra!”
“É o amor que realiza este incessante milagre: como na vida da Santíssima Trindade, a pluralidade se recompõe de unidade, em que tudo é complacência e alegria”, concluiu o Papa.
No final da catequese, Bento XVI cumprimentou os jovens, enfermos e recém-casados, refletindo sobre a próxima chegada do Advento.
“Eu vos exorto, jovens, a viver este ‘tempo forte’ com oração vigilante e empenho evangélico generoso – disse o Papa. Animo-vos, enfermos, a apoiar, com o oferecimento dos vossos sofrimentos, o caminho de preparação do Santo Natal do povo cristão. Desejo a vós, recém-casados, que sejais testemunhas do Espírito de amor que anima e sustenta a Família inteira de Deus.”
Fonte: Zenit.
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