Padre e poeta madeirense participou de encontro do Papa com mundo da arte
“O coração do homem contemporâneo tem uma grande fome de beleza, que é também a beleza total, iluminada pelo transcendente”, afirma o padre e poeta madeirense Tolentino Mendonça.
O sacerdote português, que é diretor do SNPC (Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura), participou no sábado passado do encontro de Bento XVI com 260 artistas do mundo, no Vaticano.
O encontro serviu para dizer aos artistas que “no interior da Igreja, no interior do espaço cristão, eles encontram uma casa, uma espécie de pátria”, disse o sacerdote, em declarações à Agência Ecclesia.
A arte “é sempre singular”, um “momento irrepetível” de cada artista capaz de “representar o humano e de nos comover até ao mais íntimo”.
Por isso, Pe. Tolentino Mendonça considera que, reconhecendo o que é “próprio do discurso artístico”, a Igreja deve promover uma “aliança” com a arte.
Ele destacou o “gesto de acolhimento e de reconhecimento” do Papa, frisando que “muitas vezes, numa sociedade massificada e anônima como a nossa, o artista, o criador não tem lugar reconhecido e o seu trabalho acaba por ficar demasiado remetido para uma margem”.
A Igreja –prossegue– coloca cada artista “no centro da própria experiência humana, como aqueles que são capazes de refletir as grandes linhas de construção do homem”, contribuindo para que a nossa cultura “olhe de outra maneira para a produção artística”.
Fonte: Zenit.
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