Dois terços da população vai à igreja ao menos uma vez por mês
Dois terços dos irlandeses vão à igreja ao menos uma vez por mês, revela uma pesquisa realizada por RedC, por encargo do The Iona Institute, uma organização não-governamental dedicada ao fortalecimento da sociedade civil mediante o apoio da religião e do matrimônio.
Esta porcentagem mostra um notável aumento comparado ao ano anterior, quando outra pesquisa, realizada por ESRI, evidenciou uma prática religiosa de 54%.
Segundo a pesquisa mais recente, a frequência da ida à igreja semanalmente aumentou de 42% para 46% em um ano, enquanto que a de quem vai ao menos uma vez por mês, de 19%, passou para 65%. Apenas 1% dos entrevistados não vai nunca à igreja, enquanto que 10% não foram no último ano.
A pesquisa demonstra que a frequência da prática religiosa é ainda muito alta entre os jovens, ainda que seja inferior à média nacional. Quase um terço dos jovens entre 18 e 24 anos frequenta a igreja a cada semana (31%), enquanto que 22% vão uma vez ou mais por mês. Entre as pessoas com mais de 65 anos, a porcentagem de frequência semanal é em torno de 70%.
A frequência é diferente também segundo a região da Irlanda tomada em consideração: se nas zonas rurais a semanal chega a 56%, em Dublin é de 38%.
Comentando os resultados, o diretor do The Iona Institute, David Quinn, afirmou que a pesquisa “mostra que a frequência de ida à igreja aumentou desde o início da recessão, ainda que ninguém possa assegurar que esta seja a causa do fenômeno. O aumento entre os que dizem ir à igreja uma vez por mês é notável, e é significativo também entre quem frequenta semanalmente”.
“Obviamente –reconheceu–, nenhum líder dá boas-vindas à recessão porque possa ter um efeito sobre a frequência da prática religiosa. De qualquer forma, tomados em si, os resultados serão amplamente louvados pelos que creem na importância da religião.”
“Também os resultados relativos aos jovens são dignos de nota –acrescentou. Pensa-se que pouquíssimos jovens frequentam a missa ou outros serviços religiosos, mas isso não é verdade.”
Os resultados da pesquisa, acrescentou Quinn, são ainda mais significativos dado que chegam após a notícia dos abusos sofridos no passado por muitas crianças nas instituições administradas pela Igreja, mas o informe que os fez públicos “parece não ter trazido efeitos negativos sobre a prática religiosa.”
A professora Patricia Casey, psiquiatra no Mater Hospital, em Dublin, afirmou que “a recessão tem o potencial de causar graves distúrbios”. Neste contexto, as pessoas podem-se beneficiar dos efeitos da prática religiosa para combater o estresse que deriva inevitavelmente das vicissitudes econômicas”.
Casey escreveu um texto intitulado “Os benefícios psicossociais da prática religiosa”, publicado pelo The Iona Institute em abril passado.
Na internet: http://www.ionainstitute.ie/
Esta porcentagem mostra um notável aumento comparado ao ano anterior, quando outra pesquisa, realizada por ESRI, evidenciou uma prática religiosa de 54%.
Segundo a pesquisa mais recente, a frequência da ida à igreja semanalmente aumentou de 42% para 46% em um ano, enquanto que a de quem vai ao menos uma vez por mês, de 19%, passou para 65%. Apenas 1% dos entrevistados não vai nunca à igreja, enquanto que 10% não foram no último ano.
A pesquisa demonstra que a frequência da prática religiosa é ainda muito alta entre os jovens, ainda que seja inferior à média nacional. Quase um terço dos jovens entre 18 e 24 anos frequenta a igreja a cada semana (31%), enquanto que 22% vão uma vez ou mais por mês. Entre as pessoas com mais de 65 anos, a porcentagem de frequência semanal é em torno de 70%.
A frequência é diferente também segundo a região da Irlanda tomada em consideração: se nas zonas rurais a semanal chega a 56%, em Dublin é de 38%.
Comentando os resultados, o diretor do The Iona Institute, David Quinn, afirmou que a pesquisa “mostra que a frequência de ida à igreja aumentou desde o início da recessão, ainda que ninguém possa assegurar que esta seja a causa do fenômeno. O aumento entre os que dizem ir à igreja uma vez por mês é notável, e é significativo também entre quem frequenta semanalmente”.
“Obviamente –reconheceu–, nenhum líder dá boas-vindas à recessão porque possa ter um efeito sobre a frequência da prática religiosa. De qualquer forma, tomados em si, os resultados serão amplamente louvados pelos que creem na importância da religião.”
“Também os resultados relativos aos jovens são dignos de nota –acrescentou. Pensa-se que pouquíssimos jovens frequentam a missa ou outros serviços religiosos, mas isso não é verdade.”
Os resultados da pesquisa, acrescentou Quinn, são ainda mais significativos dado que chegam após a notícia dos abusos sofridos no passado por muitas crianças nas instituições administradas pela Igreja, mas o informe que os fez públicos “parece não ter trazido efeitos negativos sobre a prática religiosa.”
A professora Patricia Casey, psiquiatra no Mater Hospital, em Dublin, afirmou que “a recessão tem o potencial de causar graves distúrbios”. Neste contexto, as pessoas podem-se beneficiar dos efeitos da prática religiosa para combater o estresse que deriva inevitavelmente das vicissitudes econômicas”.
Casey escreveu um texto intitulado “Os benefícios psicossociais da prática religiosa”, publicado pelo The Iona Institute em abril passado.
Na internet: http://www.ionainstitute.ie/
Fonte: Zenit.
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