No último domingo, um terrorista suicida explodiu uma bomba na saída de uma cerimônia religiosa de uma igreja cristã de Kepunton (Solo, Java Central), causando sua morte e a de outra pessoa, bem como 20 feridos.
Líderes religiosos e o governo da Indonésia condenaram este atentado contra a igreja protestante da Bethel Christian Indonesia Church.
Em uma coletiva de imprensa realizada na sede de um destacado grupo islâmico em Jacarta, o secretário executivo da Comissão dos Bispos para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso, Pe. Antonius Benny Susetyo, pediu “unidade na luta contra o terrorismo”.
“Condenamos este ataque aos fiéis. É um insulto a Deus”, declarou aos jornalistas, segundo informou a agência UcaNews.
Também interveio na coletiva de imprensa o representante da Comissão de Igrejas na Indonésia (PGI), Jeiri Sumampaw, que mostrou sua consternação pela bomba.
“Mais uma vez, as igrejas são objeto de violência”, lamentou o reverendo, quem mostrou também sua surpresa, já que os pastores protestantes locais haviam lhe informado que as relações entre cristãos e muçulmanos na região eram boas.
Por outro lado, Nurson Wahid, presidente do GP Ansor, a ala juvenil do maior grupo islâmico do país, o Nahdlatul Ulama, qualificou o atentado como uma “ação selvagem e imoral”.
O grupo islâmico extremista Cirebon aparece como possível responsável pelo ataque, segundo as primeiras investigações dadas a conhecer pelo presidente indonésio Susilo Bambang Yudhoyono.
O atentado deste domingo é o mais grave de uma série de ataques lançados pelos extremistas islâmicos contra a comunidade cristã do país islâmico mais populoso do mundo.
Na última primavera, a polícia desativou um potente explosivo em uma igreja católica de Jacarta.
Em 2001, no leste de Jacarta, duas bombas atingiram a igreja católica de Santa Ana, em Duren Sawin, e a Huria Christian Protestant Church.
No Natal de 2000, 17 pessoas morreram devido a atentados a bomba contra várias igrejas do país.
Fonte: Zenit.
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