Não há nada a temer na Terra Santa, não há motivo para suspender as peregrinações: esta é a mensagem lançada pelo custódio franciscano da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa, através dos microfones da Rádio Vaticano.
O Pe. Pizzaballa mostrou ontem à emissora vaticana a preocupação dos cristãos da Terra Santa diante da brusca diminuição do número de peregrinos nos últimos quatro meses, pois a economia das comunidades cristãs locais depende em grande medida deles.
Para o custódio, é preciso buscar as causas na crise internacional, mas sobretudo na instabilidade política que se vive nos países árabes.
No entanto, sublinhou, “apesar do que está acontecendo no mundo árabe, a Terra Santa e a peregrinação à Terra Santa são absolutamente seguras. Não há nenhum perigo, nenhum risco e, assim como no passado, não é preciso ter medo de vir para fazer esta experiência”.
Grande parte dos cristãos locais, acrescentou, trabalha no “turismo religioso”, razão pela qual “o peregrino que vem fazer uma experiência de fé traz também uma experiência de solidariedade, de apoio à presença da comunidade cristã – que aqui, como todos sabem, é uma comunidade muito pequena e carente de ajuda”.
Outro apelo foi lançado, através da Rádio Vaticano, por Dom William Shomali, bispo auxiliar do Patriarcado Latino de Jerusalém, quem sublinhou que “a Terra Santa e o itinerário dos peregrinos é mais seguro que nunca”.
Peregrinar aos Lugares Santos, afirmou o prelado, supõe “um sinal de solidariedade com todos os habitantes, porque o peregrino é uma figura de paz, uma figura bem-vinda, querida por todos – muçulmanos, cristãos, judeus. E posso dizer, sem exagerar, que a figura do peregrino é uma ponte entre todos: faz uma obra de paz, não só com a sua oração, mas também com a sua presença”.
Fonte: Zenit.
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