Domingo passado, 5 de fevereiro, pela primeira vez desde que se tornou patriarca latino de Jerusalém, monsenhor Fouad Twal visitou kehilla, que é a comunidade católica de língua hebraica da Cidade Santa, anunciou o site do patriarcado (http://www.lpj.org) (6 de fevereiro).
O Patriarca celebrou uma missa na capela de São Simeão e Santa Ana, que abriga a comunidade católica de língua hebraica. Nesta ocasião, o bispo também consagrou o novo altar da capela.
Twal, que já tinha visitado a comunidade no 2007, quando ainda era bispo coadjutor do Patriarcado, foi convidado para celebrar a Missa para a Festa da Apresentação de Jesus no Templo, que é também a festa da casa paroquial. Como explica o site do patriarcado, Simeão e Ana esperavam de fato o Messias e o reconheceram na criança levada ao Templo por Maria e José.
O novo altar, construído pelos mestres carpinteiros Yona e Stas, foi financiado pela família suíça, Frick. A Missa presidida pelo patriarca foi celebrada em francês e árabe, enquanto os fiéis responderam seja em árabe que em hebraico.
Entre os concelebrantes estava também o vigário do Patriarcado de Jerusalém para os católicos de língua hebraica, padre David Neuhaus, SI, e o vice-chanceler do Patriarcado, Padre Marcelo Gallardo, I.V.E. À solene cerimônia participaram cerca de 120 fiéis, um número maior que o de cadeiras da capela, como destacou o site do patriarcado.
Na sua homilia, proferida em francês e traduzida para o hebraico, mons. Twal ofereceu uma meditação sobre Simeão e Ana, duas figuras apresentadas pelo evangelista Lucas (2,25 a 38), e também falou dos recentes acontecimentos na vida da Igreja, incluindo o Sínodo para o Oriente Médio do 2010 e o Sínodo sobre a Nova Evangelização, que se realizará no próximo mês de Outubro em Roma.
Também em Jerusalém, o Conselho das Instituições Religiosas da Terra Santa condenou num comunicado "os atos de profanação e pichação no mosteiro grego-ortodoxa de Jerusalém", acontecidos na noite da segunda-feira 6 de fevereiro.
No comunicado, disponível no site do Patriarcado de Jerusalém (07 de fevereiro), o organismo rejeita qualquer instrumentalização dos lugares santos. "O Conselho – está escrito – convida as pessoas de todas as religiões, cristãos, judeus e muçulmanos a respeitarem todos os lugares santos e os recintos das três religiões, e deplora fortemente o comportamento dos extremistas que exploram ou envolvem os Locais sagrados num conflito político e territorial."
O apelo foi assinado em nome do Grande Rabinado de Israel, do Ministério do Waqf (Fundações Pias) e dos Assuntos Religiosos da Autoridade Palestina, e dos chefes das igrejas locais na Terra Santa.
Fonte: Zenit.
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