Cinco sacerdotes da denominada “igreja clandestina” (não pertencentes à Igreja Patriótica controlada pelas autoridades chinesas), da diocese de Suiyuan (Hohhot), na Mongólia Interior, foram presos pela polícia ontem, 30 de janeiro.
De acordo com fontes eclesiásticas, citadas pela agência Ucanews, as prisões ocorreram em Erenhot, cidade próxima da fronteira com a Mongólia, situada na rota que une Hohhot a Ulán Bator.
Os sacerdotes presos são Joseph Zhang, administrador diocesano, Joseph Ban, reitor do seminário "clandestino" e três párocos, os padres Ding, Wang e Zhao. Aparentemente, haviam se reunido ao anoitecer na casa de um fiel, para discutir assuntos paroquiais. Nesse momento, uns trinta policiais e funcionários invadiram o local e levaram os cinco sacerdotes.
As autoridades não deram qualquer explicação quanto à razão das prisões, dizem fontes locais, e os líderes leigos das comunidades afetadas têm chamado os fiéis a rezar pelo rápido retorno dos seus sacerdotes.
Ainda de acordo com as mesmas fontes, a chegada da polícia em Erenhot foi surpreendente porque, nos últimos anos, as comunidades "clandestinas" de Suiyuan tinham uma existência tranqüila; os quase trinta padres em seu serviço agiam com grande discrição, acolhidos pelas famílias e fazendo o seu ministério secretamente.
Fonte: Zenit.
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