Com a presença de cerca de 70 mil fiéis, a presidenta Dilma Rousseff participou, ontem, em Salvador (BA), da missa de beatificação de Irmã Dulce, presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, representando o Papa Bento XVI. Com esta decisão, Irmã Dulce passou a se chamar “Bem-aventurada Dulce dos Pobres”.
O título de “beato” ou “bem-aventurado” é concedido pelo Papa a quem viveu e praticou, segundo o Vaticano, “as virtudes cristãs em grau heroico, sendo sua trajetória um modelo de virtude para a vida cristã”.
A beatificação de Irmã Dulce é parte do processo de canonização da missionária brasileira, iniciado em janeiro de 2000. Em abril de 2009, com a aprovação do Positio, documento que reconhece as virtudes da postulante, Irmã Dulce foi declarada “venerável”, primeira etapa da beatificação.
Em outubro de 2010, ocorreu o reconhecimento de um milagre atribuído à Irmã Dulce, última etapa do processo de beatificação. Este milagre teria ocorrido em janeiro de 2001, quando uma devota de Irmã Dulce entrou em coma em decorrência de hemorragia durante o parto. Um sacerdote que sabia da fé da mulher na missionária teria orado pedindo por sua saúde e, em questão de horas, ela teria se recuperado completamente.
Em dezembro de 2010, o Papa Bento XVI autorizou a promulgação do decreto do milagre que transforma a Venerável Dulce em Beata. Se comprovado um milagre adicional atribuído à intercessão da Beata Dulce, seu processo de santificação terá sequência.
Fonte: Blog do Planalto.
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