“O Novo Testamento pôs fim à invisibilidade do Pai”, quando Deus “mostrou seu rosto” em Jesus Cristo, afirmou hoje o Papa, ao introduzir a oração do Regina Coeli, junto aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
Crer em Deus e crer em Jesus “não são dados separados, mas um único ato de fé, a plena adesão à salvação realizada por Deus Pai mediante seu Filho Unigênito”, afirmou o Papa.
Jesus, de fato, “com sua encarnação, morte e ressurreição, libertou-nos da escravidão do pecado, para nos dar a liberdade de filhos de Deus, e nos revelou o rosto de Deus, que é amor: Deus pode ser visto, é visível em Cristo”.
Portanto, “só crendo em Cristo, permanecendo unidos a Ele, os discípulos, entre os quais estamos nós, podem continuar sua ação permanente na história”, acrescentou o Papa.
No entanto, esta presença de Deus às vezes passa desapercebida: “É próprio do mistério de Deus atuar de modo oculto”.
“Só pouco a pouco Ele constrói na grande história da humanidade sua história. Faz-se homem mas de maneira que possa ser ignorado por seus contemporâneos, pelas forças que contam na história.”
Através da morte e ressurreição de Jesus – explicou o Papa – Deus “quer chegar à humanidade”.
“Continuamente Ele bate às portas do nosso coração e, se abrimos, lentamente nos torna capazes de ‘ver’”, disse.
Por isso, “para os cristãos, para cada um de nós, o Caminho para o Pai é se deixar guiar por Jesus, por sua palavra de Verdade, e acolher o dom de sua Vida”.
Fonte: Zenit.
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