sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O hábito de falar mal dos outros.

“Você viu fulano? Ele só esta onde esta por que vive puxando o tapete dos outros. E sicrano? Dizem que a mulher dele tem caso com outro homem. Beltrano? Imagina ele não tem nada, ele é hipocondríaco. Vivo trabalhando até mais tarde por que tenho fazer serviço dos outros”.Você já ouviu que falam por ai? Infelizmente as pessoas encontraram um novo habito. O péssimo habito de falar mal dos outros. Não importa o lugar, pode ser no café, no bar, na festa ou mesmo no lar. O habito de falar mal dos outros está presente em todas às áreas da sociedade, esta presente no nosso dia a dia. É infinitamente enorme o numero de fofoqueiros de e que habitualmente temperam suas “historias” com pitadas de veneno. Sem pensar duas vezes, a moral dos outros é posta em cheque, pela maldade desses fofoqueiros de plantão, que se julgam juizes. Em 90% dos casos, as pessoas que falam mal das outras, são absolutamente infelizes, afinal, alguém que tem como sua maior preocupação a vida alheia, além de não ter o que fazer deve realmente ser muito infeliz. É comum pessoas assim, serem potencialmente um vulcão de mentiras além de não pouparem ninguém. Falam mal do chefe e da mulher do chefe, do companheiro de trabalho e também da sua esposa, da faxineira, do mecânico, do medico, do operário, fala mal do irmão, do amigo e chega ao cumulo de falar mal até mesmo dos próprios pais. Confunde sem a menor cerimônia os indivíduos e suas funções, não diferenciam o homem do profissional. Particularmente conheço uma pessoa que tem esse péssimo habito, e que faz do falar mal dos outros, o seu verdadeiro emprego. Esta pessoa vive tão envolvida com a calunia que chega mesmo a acreditar no próprio engodo. A pessoa que tem como habito, esse tipo de fofoca venenosa, atribui cinicamente, todos os seus fracassos ao sucesso alheio e a sua maior realização é obter êxito ao tentar ofuscar o brilho de outras pessoas. Cada riso, cada sinal da felicidade alheia, já é motivo suficiente para que o individuo sofra compulsivamente. Indignado o individuo que cuida mais da vida de seu vizinho, do que da sua própria vida, vive a se perguntar o “por que?” de tamanha felicidade, já que o mesmo imagina-se sempre superior aos demais. Seus pensamentos e atitudes são recheados de repulsa e da mais pura inveja. Como o que colhemos é exatamente o que plantamos, pessoas assim, costumeiramente vivem muito mais que as outras, desta forma seu sofrimento também é maior e de uma intensidade sem limites. Dignas de pena, essas pessoas ainda não encontraram o supremo equilíbrio da vida, dignas de piedade, essas pessoas ainda não encontraram o amor. Basta apenas um simples toque de amor para despertar a mudança nesses indivíduos, e assim, passarem do extremo estado do sofrer para uma vida nova e plena de felicidade. Contudo, infelizmente, há pessoas que nunca mudarão, pois, fazem do ódio, do rancor e da inveja o eterno combustível de suas vidas. Devemos nos lembrar, que todo e qualquer acontecimento, tem no mínimo duas versões e não devemos jamais, deixar passar a oportunidade de ficarmos calados quando não sabemos realmente dos fatos ocorridos. Assim, alem de sermos sensatos, evitamos a injustiça e a maledicência. Amigo leitor, faço um apelo para que tenhamos hábitos salutares, para que não desistamos do nosso policiamento intimo e do mais profundo exame de consciência. Faço um alerta para que possamos ponderar nossas atitudes e que ainda, sejamos capazes de somente nos limitar, com o habito de cuidar exclusivamente de nossas vidas.

Reginaldo Cordoa, é Administrador de Empresas e Apaixonado pela Vida.

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