Dom Raymundo Damasceno falou ontem na assembleia do Sínodo para a África
O arcebispo de Aparecida e presidente do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano), Dom Raymundo Damasceno Assis, sugere um maior intercâmbio entre a Igreja na África e na América Latina.
Ao falar ontem na assembleia do Sínodo para a África, Dom Damasceno destacou a experiência de comunhão episcopal na América Latina, por meio de organismos como o CELAM e da realização das Conferências Gerais do episcopado.
“A Igreja na América Latina não passou por rupturas tão grandes e dramáticas como a Igreja da África negra. Por isso, na América Latina houve uma experiência mais contínua da Igreja, ainda que, não sem ausência de sofrimentos e falhas e, por isso mesmo, ela possui uma múltipla e rica experiência”, afirmou o arcebispo.
“Hoje, temos uma experiência pastoral mais estável, cuja riqueza se expressou nos últimos 50 anos em nossas cinco Conferências Gerais –de natureza diferente dos Sínodos– e hoje, na grande Missão Continental que tem como objetivo colocar a Igreja na América Latina em estado permanente de missão”, recordou.
Dom Damasceno afirmou que os documentos dessas cinco Conferências Gerais “sempre deram uma atenção especial aos camponeses, indígenas e afro-americanos, entre as diversas prioridades pastorais”.
Nesse contexto, o arcebispo sugeriu “alguns pontos que poderiam ser tema de diálogo sobre um possível intercâmbio fraterno entre a Igreja dos dois continentes”.
Em âmbito episcopal, “podemos compartilhar com a África a grande riqueza que significou os 54 anos de vida do organismo episcopal que represento, o Conselho Episcopal Latino Americano - CELAM, como instrumento de comunhão episcopal e de serviços mútuos dentro do nosso Episcopado”.
O arcebispo indicou “a troca de experiência colegial, pastoral e organizacional” entre bispos presentes em ambos continentes. Destacou que se poderia ampliar também “a experiência já existente de dioceses e congregações religiosas que enviam missionários à Igreja na África”.
No âmbito dos seminaristas e sacerdotes, Dom Damasceno considera que “seria possível e mutuamente enriquecedor oferecer seminários para a primeira formação sacerdotal em algumas das Igrejas particulares na América Latina com maiores recursos”.
“Seria uma ocasião para, entre outras vantagens, aprender um outro idioma que serviria para fomentar o intercâmbio e a comunhão entre dois continentes de grande presença católica”, disse.
Da parte do CELAM, o arcebispo afirmou a disponibilidade de acolher nos Institutos Pastoral e Bíblico, em Bogotá, sacerdotes, consagrados, ou leigos agentes de pastoral, para cursos de formação.
Ao falar ontem na assembleia do Sínodo para a África, Dom Damasceno destacou a experiência de comunhão episcopal na América Latina, por meio de organismos como o CELAM e da realização das Conferências Gerais do episcopado.
“A Igreja na América Latina não passou por rupturas tão grandes e dramáticas como a Igreja da África negra. Por isso, na América Latina houve uma experiência mais contínua da Igreja, ainda que, não sem ausência de sofrimentos e falhas e, por isso mesmo, ela possui uma múltipla e rica experiência”, afirmou o arcebispo.
“Hoje, temos uma experiência pastoral mais estável, cuja riqueza se expressou nos últimos 50 anos em nossas cinco Conferências Gerais –de natureza diferente dos Sínodos– e hoje, na grande Missão Continental que tem como objetivo colocar a Igreja na América Latina em estado permanente de missão”, recordou.
Dom Damasceno afirmou que os documentos dessas cinco Conferências Gerais “sempre deram uma atenção especial aos camponeses, indígenas e afro-americanos, entre as diversas prioridades pastorais”.
Nesse contexto, o arcebispo sugeriu “alguns pontos que poderiam ser tema de diálogo sobre um possível intercâmbio fraterno entre a Igreja dos dois continentes”.
Em âmbito episcopal, “podemos compartilhar com a África a grande riqueza que significou os 54 anos de vida do organismo episcopal que represento, o Conselho Episcopal Latino Americano - CELAM, como instrumento de comunhão episcopal e de serviços mútuos dentro do nosso Episcopado”.
O arcebispo indicou “a troca de experiência colegial, pastoral e organizacional” entre bispos presentes em ambos continentes. Destacou que se poderia ampliar também “a experiência já existente de dioceses e congregações religiosas que enviam missionários à Igreja na África”.
No âmbito dos seminaristas e sacerdotes, Dom Damasceno considera que “seria possível e mutuamente enriquecedor oferecer seminários para a primeira formação sacerdotal em algumas das Igrejas particulares na América Latina com maiores recursos”.
“Seria uma ocasião para, entre outras vantagens, aprender um outro idioma que serviria para fomentar o intercâmbio e a comunhão entre dois continentes de grande presença católica”, disse.
Da parte do CELAM, o arcebispo afirmou a disponibilidade de acolher nos Institutos Pastoral e Bíblico, em Bogotá, sacerdotes, consagrados, ou leigos agentes de pastoral, para cursos de formação.
(Alexandre Ribeiro)
Fonte: Zenit.
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