Ajuda à Igreja que Sofre “está ajudando a levar a cruz”
“Sentimo-nos muito animados por sabermos que não estamos sozinhos, quando vemos que há alguém ao nosso lado, que nos ajuda, que reza por nós.”
especial, porque proporciona não só ajuda material, mas também espiritual”, assinalou o prelado, que recebeu ameaças de morte por seus esforços a favor da cooperação inter-religiosa.
“Nós sempre experimentamos formas de discriminação, mas o que estamos vendo agora é muito mais grave – afirmou. Vivemos em um estado de tensão constante”.
De todos os modos, acrescentou, “continuaremos dando testemunho de Cristo apesar das dificuldades representadas pelos extremistas; inclusive nosso sofrimento é um testemunho de Cristo”.
Segundo o bispo, os problemas principais para os três milhões de cristãos do Paquistão estão representados pelo “abuso” das denominadas leis sobre a blasfêmia, pelas quais os fiéis são vítimas dos assaltos de extremistas por supostas ofensas a Maomé ou ao Alcorão.
A jornada do sábado começou com uma Missa presidida pelo bispo Coutts na catedral de Westminster e prosseguiu com o encontro de 400 simpatizantes da AIS e o discurso de boas-vindas ao bispo paquistanês por parte do arcebispo de Westminster, Dom Vincent Nichols.
Este destacou o trabalho que a associação realiza, “sobretudo em países como o Paquistão, nos quais a Igreja tem grande necessidade de ajuda”.
AIS tem um “caráter especificamente católico”, afirmou Dom Nichols, recordando a importância da “caridade arraigada em um sentimento de fé compartilhada, mas expressada através da ajuda prática e mantida mediante a oração e o amor”.
O diretor nacional de AIS no Reino Unido, Neville Kyrke-Smith, declarou que “é um grande estímulo para os amigos de AIS saber que nossas orações e nossa ajuda aos cristãos oprimidos do Paquistão são profundamente apreciadas no mundo atual, no qual a fé é atacada”.
E concluiu: “Ajuda à Igreja que Sofre está ajudando a levar a cruz”.
Fonte: Zenit.
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