O Espírito Santo é quem guia a Igreja e a torna capaz de cumprir sua missão, afirmou hoje o Papa, ao introduzir a oração do Regina Caeli na Praça de São Pedro.
Citando o beato italiano Antonio Rosmini, o Santo Padre afirmou que, “no dia do Pentecostes dos cristãos, Deus promulgou (…) sua lei de caridade, escrevendo-a por meio do Espírito Santo, não sobre tábuas de pedra, mas no coração dos Apóstolos, comunicando-a depois a toda a Igreja”.
O Espírito Santo, "que é o ‘Senhor da vida’ - como recitamos no Credo -, está unido ao Pai por meio do Filho e completa a revelação da Santíssima Trindade”.
“Provém de Deus como sopro da sua boca e tem o poder de santificar, abolir as divisões, dissolver a confusão devida ao pecado.”
Ele, “incorpóreo e imaterial”, outorga “os bens divinos, sustenta os seres viventes, para que ajam em conformidade com o bem”.
“Como Luz inteligível, dá significado à oração, confere vigor à missão evangelizadora, faz arder os corações de quem escuta a alegre mensagem, inspira a arte cristã e a melodia litúrgica”, acrescentou o Papa.
Este Espírito é quem cria nos cristãos “a fé no momento do nosso Batismo, nos permite viver como filhos de Deus, conscientes e consequentes, segundo a imagem do Filho unigênito”.
Após o Regina Caeli, o Papa quis propor aos presentes o exemplo de um sacerdote alemão, Alois Andritzki, que, com apenas 28 anos de idade, foi executado no campo de concentração de Dachau e que será beatificado amanhã, em Dresde.
Por último, dirigiu-se aos jovens, recordando-lhes que na próxima terça-feira se comemorará o Dia Mundial do Doador de Sangue.
São “milhões de pessoas que contribuem, de forma silenciosa, para ajudar os irmãos em dificuldade. Dirijo a todos os doadores uma cordial saudação e convido os jovens a seguirem seu exemplo”, concluiu.
Fonte: Zenit.
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