“A longa lista de assassinatos no Iraque parece que não terá fim. Este massacre de vidas humanas desperta horror”. É o que diz a Nunciatura Apostólica do Iraque em um comunicado divulgado nessa quarta-feira.
“Os cristãos são cada vez mais alvo” de violências: “assassinatos, sequestros, depredações de igrejas” – as comunidades cristãs de Mossul têm sido duramente atingidas, apesar de sua postura unanimamente reconhecida como pacífica”.
O número de vítimas cristãs em Mossul apenas nos últimos dez subiu para oito, após o assassinato de um homem e de seus dois filhos.
“Tem-se a impressão” – diz a nota – de que o motivo para os ataques a estas minorias é apenas sua fé religiosa ou sua etnia. Muitos cristãos têm medo de continuar a viver numa região onde estão presentes a dois mil anos”.
“Estão pisoteando seu incontestável direito à plena cidadania, forçando-os pela violência a abandonar suas casa e fugir”.
“Conforme declararam recentemente os bispos de Mossul, os cristãos se sentem indesejados em sua própria pátria, o local onde nasceram”.
“Mais do que nunca, faz-se necessário orar ao Senhor da Paz: apesar de todas as provações, os cristãos continuam a resistir à tentação de abandonar seu país, decididos a dar sua contribuição pelo bem comum e pela reconstrução de sua Nação”.
“Para isto, no entanto, precisam urgentemente de socorro” – sublinha a nota – “é especialmente necessário que a pressão da opinião pública mundial não enfraqueça, para que toda esta violência chegue ao fim”.
“Muita confiança é depositada na atenção e na solidariedade da comunidade internacional, para que erga sua voz por aqueles que já não têm voz”.
“Por outro lado, espera-se que as autoridades locais tomem todas as medidas que estiverem a seu alcance a fim de garantir aos indefesos a proteção a que têm direito por força de sua cidadania iraquiana, a qual jamais traíram”.
“Os cristãos pedem por poder viver suas vidas em tranquilidade, e professar sua religião com segurança, condições básicas para qualquer civilização”, conclui a nota.
Fonte: Zenit.
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