Dado que a hanseníase é uma doença que pode ser superada e que, no entanto, continua se propagando em alguns países, Bento XVI exigiu um esforço conjunto para libertar o mundo do Mal de Hansen.
O pontífice lançou hoje seu apelo, pois o mundo celebra o Dia Mundial dos Hansenianos, que começou há 57 anos com Raoul Follereau (1903-1977), escritor francês cuja causa de beatificação está começando a ser estudada.
Em particular, o Papa apresentou o testemunho de Damião de Veuster, o religioso flamenco dos Sagrados Corações que entregou sua vida pelos leprosos da ilha havaiana de Molokai (1840-1889), quem faleceu por causa desta doença e foi canonizado pelo próprio Bento XVI no dia 11 de outubro.
“Confio à sua celestial proteção todas as pessoas que infelizmente ainda hoje sofrem por causa desta doença, assim como os agentes sanitários e voluntários que se entregam para que possa existir um mundo sem hanseníase.”
Em especial, o Bispo de Roma cumprimentou a Associação Italiana Amigos de Raoul Follereau.
Em uma mensagem enviada por ocasião deste dia, o presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral no Campo da Saúde, Zygmunt Zimowski, denunciou que a hanseníase continua se propagando hoje (cf. Zenit, 29 de janeiro de 2010).
O prelado polonês fez um apelo “à comunidade internacional e às autoridades de cada Estado”, convidando-as a “desenvolver e reforçar as necessárias estratégias de luta contra a hanseníase, tornando-as mais eficazes e capilares, sobretudo onde o número de novos casos ainda é elevado”.
Segundo os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde, em 2009 foram registrados mais de 210 mil novos casos.
Fonte: Zenit.
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