Os bispos de Burkina Fasso se encontram em Roma, em visita ad limina Apostolorum, uma oportunidade para “renovar nossos laços de comunhão com o Santo Padre”, segundo afirmou aos microfones da Rádio Vaticana Dom Séraphin François Rouamba, bispo de Koupéla, uma pequena cidade situada ao oriente do país africano.
Dom Rouamba, também presidente da Conferência Episcopal de Burkina Fasso e da República do Níger, assegurou que um dos desafios para a Igreja nesse país é o de cultivar a vocação missionária.
“Devemos anunciar nossa fé em todas as dioceses – assegura o bispo. Os sacerdotes devem aceitar ir aonde for necessário, em Burkina e também fora do país.”
Ecos do sínodo
O bispo de Koupéla também se referiu aos frutos do último sínodo da África, realizado em outubro de 2009, no Vaticano: “Penso que o Papa teve uma boa ideia ao escolher este tema [justiça e paz] para a nossa Igreja na África. (...) É necessário dizer que as igrejas africanas já haviam colocado o tema da justiça e da paz no centro da atenção”.
O bispo destacou também a mediação da Igreja neste e em outros países, no referente à reconciliação.
“Por exemplo, em Burkina Fasso – comenta –, a Igreja contribuiu, junto a outras confissões religiosas e autoridades tradicionais, na busca de caminhos para uma reconciliação duradoura, porque nossas diferentes comunidades nacionais viveram fraturas terríveis.”
“Temos certeza de que a próxima exortação pós-sinodal colocará bases muito sólidas nesta obra”, indica.
Igreja em crescimento
O arcebispo de Koupéla informou que em sua diocese são batizados anualmente 5 mil crianças e cerca de 4.800 adultos.
Segundo as últimas estatísticas, os católicos representam 19% da população total; os protestantes são 4% e os muçulmanos, 60,5%. Cerca de 15% da população de Burkina Fasso pertence às religiões tradicionais africanas.
O prelado afirmou que um dos desafios da Igreja é a promoção das comunidades eclesiais de base, indispensáveis para que os fiéis “se sintam uma família e possam compartilhar sua fé, seu amor e sua esperança”.
Outro dos desafios é a inculturação: “Se não evangelizarmos nossa cultura, não poderemos evangelizar nunca em profundidade nossos fiéis, e isso poderia se converter em uma espécie de evangelização superficial”.
A igreja local conta com a cooperação dos leigos, especialmente no trabalho catequético. “O catequista e sua família, em muitos lugares, são a única expressão da Igreja”, indica.
O prelado informou que, em Ouagadougou, a capital de Burkina Fasso, onde têm uma escola de formação teológica para leigos, foram entregues 45 diplomas, após os 4 anos de curso.
Diálogo inter-religioso
Dom Rouamba se referiu às relações da Igreja com outros credos e assegurou que, apesar das diferenças, a relação com os muçulmanos, em termos gerais, é boa: “Por exemplo, quando fazemos nossas visitas pastorais às dioceses, vêm também os protestantes e os muçulmanos”.
“Tive casos de comerciantes muçulmanos que vieram me procurar porque queriam contribuir para a construção de uma paróquia. O motivo é simples: onde se constrói uma paróquia, sabe-se que existe uma escola, um ambulatório e, como os católicos não fazem discriminações, toda a população se beneficia”, afirmou.
Assim, os católicos em Burkina Fasso se sentem em família e, segundo Dom Séraphin François Rouamba, a Igreja no país “recebeu muito (...) e deve agora corresponder, dentro dos limites das suas possibilidades”.
Dom Rouamba, também presidente da Conferência Episcopal de Burkina Fasso e da República do Níger, assegurou que um dos desafios para a Igreja nesse país é o de cultivar a vocação missionária.
“Devemos anunciar nossa fé em todas as dioceses – assegura o bispo. Os sacerdotes devem aceitar ir aonde for necessário, em Burkina e também fora do país.”
Ecos do sínodo
O bispo de Koupéla também se referiu aos frutos do último sínodo da África, realizado em outubro de 2009, no Vaticano: “Penso que o Papa teve uma boa ideia ao escolher este tema [justiça e paz] para a nossa Igreja na África. (...) É necessário dizer que as igrejas africanas já haviam colocado o tema da justiça e da paz no centro da atenção”.
O bispo destacou também a mediação da Igreja neste e em outros países, no referente à reconciliação.
“Por exemplo, em Burkina Fasso – comenta –, a Igreja contribuiu, junto a outras confissões religiosas e autoridades tradicionais, na busca de caminhos para uma reconciliação duradoura, porque nossas diferentes comunidades nacionais viveram fraturas terríveis.”
“Temos certeza de que a próxima exortação pós-sinodal colocará bases muito sólidas nesta obra”, indica.
Igreja em crescimento
O arcebispo de Koupéla informou que em sua diocese são batizados anualmente 5 mil crianças e cerca de 4.800 adultos.
Segundo as últimas estatísticas, os católicos representam 19% da população total; os protestantes são 4% e os muçulmanos, 60,5%. Cerca de 15% da população de Burkina Fasso pertence às religiões tradicionais africanas.
O prelado afirmou que um dos desafios da Igreja é a promoção das comunidades eclesiais de base, indispensáveis para que os fiéis “se sintam uma família e possam compartilhar sua fé, seu amor e sua esperança”.
Outro dos desafios é a inculturação: “Se não evangelizarmos nossa cultura, não poderemos evangelizar nunca em profundidade nossos fiéis, e isso poderia se converter em uma espécie de evangelização superficial”.
A igreja local conta com a cooperação dos leigos, especialmente no trabalho catequético. “O catequista e sua família, em muitos lugares, são a única expressão da Igreja”, indica.
O prelado informou que, em Ouagadougou, a capital de Burkina Fasso, onde têm uma escola de formação teológica para leigos, foram entregues 45 diplomas, após os 4 anos de curso.
Diálogo inter-religioso
Dom Rouamba se referiu às relações da Igreja com outros credos e assegurou que, apesar das diferenças, a relação com os muçulmanos, em termos gerais, é boa: “Por exemplo, quando fazemos nossas visitas pastorais às dioceses, vêm também os protestantes e os muçulmanos”.
“Tive casos de comerciantes muçulmanos que vieram me procurar porque queriam contribuir para a construção de uma paróquia. O motivo é simples: onde se constrói uma paróquia, sabe-se que existe uma escola, um ambulatório e, como os católicos não fazem discriminações, toda a população se beneficia”, afirmou.
Assim, os católicos em Burkina Fasso se sentem em família e, segundo Dom Séraphin François Rouamba, a Igreja no país “recebeu muito (...) e deve agora corresponder, dentro dos limites das suas possibilidades”.
Fonte: Zenit.
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