A Universidad Pontificia de México realizou a primeira sessão do “Seminário permanente sobre o diálogo entre ciência e fé”, em coordenação com a Universidad Popular Autónoma del Estado de Puebla, a Anáhuac, a Iberoamericana, a Intercontinental, a Panamericana e o Colegio de Posgraduados de la Universidad de Chapingo.
O evento foi inaugurado no dia 20 de fevereiro por Dom Felipe Arizmendi Esquivel, presidente da Comissão Episcopal para a Pastoral da Cultura no México, informa a Zenit José Felix García, da universidade pontifícia.
Com este seminário, as instituições participantes se unem a um movimento internacional que promove o diálogo entre a religião e a ciência e que já conta, por exemplo, nos Estados Unidos, com mais de 50 associações, e na Europa, com instituições universitárias como o Center for Theology and Natural Sciences de Berkely, além da European Society for the Study of Science and Theology e a Fundação Templeton.
“Favorecer o intercâmbio entre a perspectiva crente e científica é urgente e necessário, particularmente nesta era global, na qual o protagonismo da ciência e da tecnologia constitui o marco de referência que configura os valores da sociedade atual”, afirmou-se.
Dada a dispersão e a falta de inter-relação entre as diversas áreas do saber especializado, o seminário permanente tem como objetivo “oferecer uma plataforma institucional que possa favorecer o intercâmbio de recursos científicos, pedagógicos, humanos e de infraestrutura, a fim de promover e enriquecer a análise dos problemas sociais, a análise e discussão sobre os novos enfoques éticos e políticos suscitados pelas técnicas biomédicas, o diálogo entre os principais atores dos diversos setores da sociedade mexicana”.
O calendário programado para este ano inclui temas como: “Ciência e fé: um diálogo necessário e possível”; “Humanismo e transumanismo”; “Origem, estrutura e evolução do universo e sua relação com a física, a filosofia e a teologia”; “Relações ciência-fé: marcos históricos relevantes”.
Este seminário permanente está dirigido principalmente à comunidade universitária, docentes e estudantes das universidades participantes, mas em geral, a todos os profissionais dos diversos ramos do saber, aos membros das diferentes confissões religiosas e a todos os homens e mulheres interessados no progresso da cultura do diálogo.
Esta abertura indiferenciada se funda na convicção, segundo os organizadores, “de que o conhecimento não é resultado do trabalho de uma elite, mas o produto de um esforço colaborativo”.
Neste sentido, sublinham que “o conhecimento, genuinamente benéfico, progride somente dentro de uma comunidade científica. Dessa forma, a atitude crítica, própria da ciência, fica aberta à busca de uma verdade da qual é possível aproximar-se a partir de diversas perspectivas e na proximidade do encontro pessoal e amigável”.
Para mais informações: www.pontificia.edu.mx.
Fonte: Zenit.
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