“Mais uma vez, repito com dor que a violência não resolve os conflitos, mas só aumenta suas trágicas consequências.”
Assim manifestou o Papa Bento XVI, em um apelo no qual condenou a “atroz violência que ensanguenta a Nigéria e que não se deteve sequer diante de crianças indefesas”, durante a audiência geral de hoje.
“Lanço um apelo àqueles que têm responsabilidades civis e religiosas no país, para que trabalhem pela segurança e a convivência pacífica de toda a população”, afirmou o pontífice.
O Papa pediu especialmente aos cristãos que deem um testemunho de reconciliação neste momento.
“Expresso, finalmente, minha proximidade dos pastores e fiéis nigerianos e rezo para que, fortes e firmes na esperança, sejam testemunhas autênticas de reconciliação”, concluiu.
No último dia 7 de março, alguns pastores nômades da etnia fulani e de religião muçulmana atacaram as localidades de Dogo Nahawa, Ratsat e Zot, situadas nas imediações da capital, massacrando seus habitantes, que são, em sua maioria, de etnia berom e de religião cristã.
Segundo algumas fontes, os violentos enfrentamentos provocaram, no estado nigeriano de Plateau, cerca de 400 vítimas, entre as quais se encontram mulheres e crianças, enquanto muitos ficaram mutilados. O chefe da polícia estatal da Nigéria, Ikechukwu Aduba, afirmou, no entanto, que o massacre de Jos teria custado a vida de 109 pessoas.
Já em janeiro passado, mais de 300 pessoas morreram em três dias de enfrentamentos entre grupos muçulmanos e cristãos em Jos.
Fonte: Zenit.
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