A “Luz de Cristo” é o tema cristológico escolhido pela Academia Pontifícia de Teologia para seu congresso internacional.
Este tema segue os passos da encíclica de João Paulo II, Redemptor Hominis, segundo explica o Pe. François-Marie Léthel, que destaca esta herança e, ao mesmo tempo, a importância da teologia dos santos, como a que Bento XVI realiza em suas catequeses.
O Pe. Léthel é prelado secretário desta academia pontifícia. No dia 26 de janeiro, participou da coletiva de imprensa de Dom Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, que apresentou a sessão pública das 7 academias pontifícias no Vaticano.
O 5º Fórum Internacional, organizado pela Academia Pontifícia de Teologia, começou hoje e terminará no dia 30 de janeiro, em Roma.
Tem como título “A Luz de Cristo. Entre o mistério, a experiência e as perspectivas no caminho de luz da Igreja” (Lumen Christi. Tra mysterium, esperienza e prospettive nella via lucis ecclesiae).
A herança de João Paulo II
O Pe. Léthel recordou que este fórum se realiza a cada dois anos e que os aspectos cristocêntricos do seu trabalho se inspiram em uma indicação de João Paulo II durante uma audiência concedida em 16 de fevereiro de 2002 e em sua encíclica dedicada a Cristo, “O Redentor do homem”.
Em seu discurso, disse: “O primeiro dever da Academia Pontifícia de Teologia é a meditação do mistério de Jesus Cristo, nosso Mestre e Senhor, plenitude de graça e de verdade (cf. Jo 1, 16). Desta fonte de luz surge o mandato do anúncio, do testemunho e do compromisso com o diálogo ecumênico e inter-religioso”.
A teologia e a experiência dos santos
O Pe. Léthel destacou o compromisso da Academia nesta linha de reflexão teológica, levando em consideração “a experiência dos santos” e “a experiência do Povo de Deus”.
Ele explicou à Zenit que “João Paulo II, agora já não é somente um grande papa e um grande pensador, mas a santidade de sua vida está garantida e será preciso reinterpretar seus ensinamentos como os de um santo”.
Outro aspecto que destaca é a importância das “admiráveis” catequeses de Bento XVI às quartas-feiras.
“Depois dos Padres da Igreja, o Papa evocou os santos da Idade Média. Citou Teresinha do Menino Jesus ao falar aos teólogos, em 1º de dezembro de 2009; citou-a novamente no dia 2 de dezembro, em sua catequese ao Povo de Deus, em linha com um grande autor espiritual da Idade Média, Guilherme de Saint-Thierry.”
“Aí está a linha de fundo da teologia dos santos, como dizia a pequena Teresa: ‘Não há nenhum ponto na oração que os santos Paulo, Agostinho, Tomás de Aquino, João da Cruz, Francisco e tantos outros ilustres amigos de Deus tenham tirado desta ciência divina que arrebatou os maiores gênios’.”
Assim, esta teologia dos santos é também a de Tomás de Aquino, a de Francisco de Assis, a de Teresa de Lisieux, a de pessoas que tinham uma cultura muito grande e a de outras com uma cultura mais limitada, mas que são os “conhecedores de Deus” justamente porque “amam” com todo coração.
“Quem ama, nasceu de Deus e conhece a Deus; quem não ama, não conheceu a Deus, porque Deus é Amor” (cf. 1 Jo 4, 7-8).
Programa do fórum
O programa previsto inclui uma saudação de Dom Ravasi, uma introdução do Professor Manlio Sodi, SDB., presidente da Academia, e uma apresentação do significado e da trajetória deste fórum, pelo Pe. Léthel.
Os participantes também serão recebidos por Bento XVI, cujo discurso é muito esperado.
As sessões de trabalho se centrarão, na quinta-feira à tarde, em “O tema da luz na teologia bíblica sapiencial” e em “Cristo, Luz que ilumina o pensamento teológico”.
Na sexta-feira, o fórum abordará as questões de “Luz de Cristo. A experiência da luz na vida cristã” e “A teologia em diálogo com o pensamento e a cultura da nossa época”.
No sábado, antes das conclusões apresentadas pelo presidente da Academia, Dom Marcello Bordoni, ex-presidente que havia sido nomeado por João Paulo II e professor emérito da Universidade de Latrão, receberá a medalha de “emérito”, por ocasião dos seus 80 anos.
Este tema segue os passos da encíclica de João Paulo II, Redemptor Hominis, segundo explica o Pe. François-Marie Léthel, que destaca esta herança e, ao mesmo tempo, a importância da teologia dos santos, como a que Bento XVI realiza em suas catequeses.
O Pe. Léthel é prelado secretário desta academia pontifícia. No dia 26 de janeiro, participou da coletiva de imprensa de Dom Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, que apresentou a sessão pública das 7 academias pontifícias no Vaticano.
O 5º Fórum Internacional, organizado pela Academia Pontifícia de Teologia, começou hoje e terminará no dia 30 de janeiro, em Roma.
Tem como título “A Luz de Cristo. Entre o mistério, a experiência e as perspectivas no caminho de luz da Igreja” (Lumen Christi. Tra mysterium, esperienza e prospettive nella via lucis ecclesiae).
A herança de João Paulo II
O Pe. Léthel recordou que este fórum se realiza a cada dois anos e que os aspectos cristocêntricos do seu trabalho se inspiram em uma indicação de João Paulo II durante uma audiência concedida em 16 de fevereiro de 2002 e em sua encíclica dedicada a Cristo, “O Redentor do homem”.
Em seu discurso, disse: “O primeiro dever da Academia Pontifícia de Teologia é a meditação do mistério de Jesus Cristo, nosso Mestre e Senhor, plenitude de graça e de verdade (cf. Jo 1, 16). Desta fonte de luz surge o mandato do anúncio, do testemunho e do compromisso com o diálogo ecumênico e inter-religioso”.
A teologia e a experiência dos santos
O Pe. Léthel destacou o compromisso da Academia nesta linha de reflexão teológica, levando em consideração “a experiência dos santos” e “a experiência do Povo de Deus”.
Ele explicou à Zenit que “João Paulo II, agora já não é somente um grande papa e um grande pensador, mas a santidade de sua vida está garantida e será preciso reinterpretar seus ensinamentos como os de um santo”.
Outro aspecto que destaca é a importância das “admiráveis” catequeses de Bento XVI às quartas-feiras.
“Depois dos Padres da Igreja, o Papa evocou os santos da Idade Média. Citou Teresinha do Menino Jesus ao falar aos teólogos, em 1º de dezembro de 2009; citou-a novamente no dia 2 de dezembro, em sua catequese ao Povo de Deus, em linha com um grande autor espiritual da Idade Média, Guilherme de Saint-Thierry.”
“Aí está a linha de fundo da teologia dos santos, como dizia a pequena Teresa: ‘Não há nenhum ponto na oração que os santos Paulo, Agostinho, Tomás de Aquino, João da Cruz, Francisco e tantos outros ilustres amigos de Deus tenham tirado desta ciência divina que arrebatou os maiores gênios’.”
Assim, esta teologia dos santos é também a de Tomás de Aquino, a de Francisco de Assis, a de Teresa de Lisieux, a de pessoas que tinham uma cultura muito grande e a de outras com uma cultura mais limitada, mas que são os “conhecedores de Deus” justamente porque “amam” com todo coração.
“Quem ama, nasceu de Deus e conhece a Deus; quem não ama, não conheceu a Deus, porque Deus é Amor” (cf. 1 Jo 4, 7-8).
Programa do fórum
O programa previsto inclui uma saudação de Dom Ravasi, uma introdução do Professor Manlio Sodi, SDB., presidente da Academia, e uma apresentação do significado e da trajetória deste fórum, pelo Pe. Léthel.
Os participantes também serão recebidos por Bento XVI, cujo discurso é muito esperado.
As sessões de trabalho se centrarão, na quinta-feira à tarde, em “O tema da luz na teologia bíblica sapiencial” e em “Cristo, Luz que ilumina o pensamento teológico”.
Na sexta-feira, o fórum abordará as questões de “Luz de Cristo. A experiência da luz na vida cristã” e “A teologia em diálogo com o pensamento e a cultura da nossa época”.
No sábado, antes das conclusões apresentadas pelo presidente da Academia, Dom Marcello Bordoni, ex-presidente que havia sido nomeado por João Paulo II e professor emérito da Universidade de Latrão, receberá a medalha de “emérito”, por ocasião dos seus 80 anos.
Fonte: Zenit.
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