sábado, 21 de agosto de 2010

Malásia: campanha católica para salvar condenado por tráfico de drogas

Diversas pessoas e organizações católicas estão pedindo uma segunda oportunidade para um jovem da Malásia que foi condenado à morte em Singapura por tráfico de drogas.

Uma campanha pela internet tenta recolher 100 mil assinaturas para pedir clemência ao presidente de Singapura e cancelar a execução de Yong Vui Kong, informou a agênciaUcanews.

O jovem, de 22 anos, foi preso em Singapura em 13 de junho de 2007, por posse de drogas. Depois, foi acusado de traficar com 47 gramas de heroína e condenado à morte.

"Era uma criança ingênua quando cometeu o delito - explica o secretário executivo da diocese de Sandakan, no Estado de Sabah, Francis Tan. Além disso, ele se arrependeu na prisão e é uma pessoa diferente."

Em Sandakan, cidade de origem de Yong, também estão desenvolvendo uma campanha tradicional de recolhimento de assinaturas para salvar a vida do jovem.

Se as autoridades de Singapura permanecem impassíveis diante destes requerimentos de última instância, o condenado morrerá depois de 26 de agosto, o último dia para solicitar clemência.

Para a assistente social de Sabah, Sylvia Mary Sebastian, Yong é "uma vítima de injustiça social".

"Ele era muito pobre - explicou. Teve pouca instrução. Alguém se aproveitou da ignorância de Yong com promessas de riqueza. Como se pode fazer justiça executando Yong e outros como ele?"

O ministro de Assuntos Exteriores da Malásia também apresentou um recurso de clemência ao governo de Singapura, pela primeira vez num caso como este. Yong, que procede de uma família desestruturada, cresceu em meio à pobreza, na zona rural de Sandakan.

Quando era adolescente, foi a Kuala Lumpur para buscar trabalho e acabou fazendo "bicos" pelas ruas. Depois se envolveu com as sociedades secretas e se converteu em traficante.

Coreia do Sul

Por outro lado, na Coreia do Sul, a subcomissão contra a pena de morte do Comitê Justiça e Paz da conferência episcopal organizou um grande movimento contra a pena de morte.

O evento será realizado em 2 de setembro em Seul, com a assistência de personalidades do mundo da cultura, que darão relevância à atividade, que servirá para pedir a abolição definitiva da pena capital na Coreia do Sul.

A Igreja busca acelerar o processo para aprovar a proposta de lei apresentada pela Assembleia Nacional, que quer substituir a pena de morte pela prisão.

A Coreia do Sul é um país abolicionista desde finais de 2007, mas a lei em vigor a prevê quando se trata de delitos particularmente graves.


Fonte: Zenit.

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