Bento XVI expressou sua dor pela morte – no dia 21 agosto, aos 85 anos – de Dom Alberto Ablondi, bispo emérito de Livorno, precursor do diálogo com as outras religiões e com a comunidade judaica.
A 23 de agosto, na catedral de Livorno, celebraram-se os funerais do bispo. A missa de sufrágio foi presidida por Dom Giuseppe Betori, arcebispo de Florença.
Em um telegrama enviado ao bispo de Livorno, Dom Simone Giusti, o cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone, afirma que o Papa “participa espiritualmente do luto” da comunidade diocesana. O pontífice recorda o “generoso ministério especialmente desenvolvido no âmbito ecumênico, no apostolado bíblico”, e confia o bispo “à intercessão da Beata Virgem Maria”.
Nascido em 1924 em Milão, ordenado sacerdote em 1947, Dom Ablondi foi pároco em Sanremo (1952 a 1966) e depois bispo de Livorno (1970 a 2000). Foi vice-presidente da Conferência Episcopal Italiana, membro do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e presidente da Federação Católica para o Apostolado Bíblico.
Dom Brian Farrell, secretário do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, divulgou nota em que define o bispo como “um intérprete iluminado e um promotor incansável” do empenho da Igreja católica “na busca da plena comunhão de todos os batizados e de renovadas relações com o povo judeu”.
Fonte: Zenit.
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