Os responsáveis do museu sublinham que o Papa João Paulo II "rompeu a corrente de dificuldades" que marcaram as relações entre judeus e cristãos em 2 mil anos de história.
O nome da exposição está inspirado em uma mensagem de João Paulo II, de 1993, para a comemoração do 50º aniversário da sublevação do Gueto de Varsóvia: "Tanto judeus como cristãos, seguindo o exemplo de fé de Abraão, estamos chamados a ser uma bênção para o mundo. Esta é a tarefa comum que nos espera. É necessário, portanto, que nós, cristãos e judeus, sejamos primeiro uma bênção uns para os outros".
A exposição inclui fotografias, vídeos, documentos e objetos que recordam a "contribuição extraordinária do Papa João Paulo II" para as relações entre judeus e católicos.
"É importante que sejamos uma ponte rumo às demais comunidades", declarou o responsável do museu, M. Falk, quem reconheceu que o Papa João Paulo II tem "um lugar particular no coração dos judeus".
A exposição inclui também testemunhos de religiosos católicos que salvaram judeus durante a Shoá.
A exposição se dirige em particular às crianças, tanto judias como cristãs. É promovida pelo Museu Judaico de Baltimore (Jewish Museum), pela Jewish Community Federation of Baltimore, pelo Baltimore Jewish Council e por organizações caritativas católicas. O comitê organizador inclui também o cardeal William H. Keeler, arcebispo emérito de Baltimore e moderador nas relações entre judeus e cristãos no seio da Conferência Episcopal dos Estados Unidos.
Dois meios de comunicação divulgam a mostra: o Baltimore Jewish Times e o Catholic Review.
Fonte: Zenit.
Nenhum comentário:
Postar um comentário