A associação criada em Roma, "Salve os Mosteiros", comentou em um comunicado asdeclarações do novo embaixador do Iraque na Santa Sé, Habeeb Mohammed Hadi Alí Al-Sadr.
"O sentido de suas palavras é que os cristãos estão muito bem no Iraque e estão protegidos pelo governo, de forma que o Ocidente deve se encarregar de convencer os refugiados cristãos em outros países para que retornem quanto antes ao Iraque, onde encontrarão um grande acolhimento", garante "Salve os Mosteiros".
Além disso, o embaixador, segundo a organização, garante que "os meios de comunicação e as organizações ocidentais estão seguindo o jogo dos terroristas, ao se preocuparem pelos cristãos, por seu futuro e o truncado desenvolvimento da sociedade, dando atenção às ações terroristas".
Segundo "Salve os Mosteiros", é "uma mensagem claramente demagógica, que só pode se justificar por um interesse político que busca esquecer uma trágica realidade: a do sofrimento dos cristãos iraquianos, que infelizmente ocorre".
"Seria mais compreensível e útil se o embaixador enfrentasse a questão com tons menos triunfalistas e manipuladores, explicando as dificuldades do governo que representa para encontrar soluções adequadas para salvar os direitos civis, culturais, religiosos, da minoria iraquiana e das demais minorias", afirma.
"Salve os Mosteiros" apoia as últimas declarações de Dom Shlemon Warduni, bispo auxiliar de Bagdá dos Caldeus: "É muito difícil viver num lugar onde não há lei, onde não há governo. O Iraque não tem governo, não tem lei [...] Não há trabalho e existem carros bomba, kamikazes, e outros atos de violência". E conclui com o prelado: "Queremos, pedimos, gritamos: Paz e segurança!".
"Salve os Mosteiros" reúne mais de 200 acadêmicos, artistas, mulheres e homens de cultura amantes do patrimônio artístico-religioso do mundo, comprometidos na defesa da liberdade religiosa, em particular em Kosovo, Iraque, Oriente Médio e Ásia
(http://www.salvaimonasteri.org).
Fonte: Zenit.
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