Segundo informa Rádio Vaticano, a iniciativa, que se estende às escolas e paróquias de todo o país, foi lançada pelo Secretariado para a Proteção de Crianças e Jovens da Conferência Episcopal norte-americana.
O programa salienta que os abusos devem ser denunciados e que as crianças precisam entender que é necessário contá-los aos pais ou responsáveis, dado que a “vergonha” desses atos deve recair sobre aquele que os comete.
Os responsáveis chamam a atenção para a ajuda que pode ser prestada pelos pais e educadores e sublinham que as crianças podem erguer “barreiras pessoais” perante abordagens indesejáveis.
De acordo com a Igreja Católica nos EUA, mais de dois milhões de adultos em 193 dioceses foram treinados para reconhecer o comportamento dos abusadores e executar medidas que detenham os seus comportamentos.
Todas as dioceses têm Códigos de Conduta que, além de estipularem as atitudes autorizadas e proibidas, encorajam a denúncia de comportamentos suspeitos.
Segundo a Conferência episcopal norte-americana, desde 2002 tem sido seguida uma política de “Tolerância Zero”: um só abuso sexual comprovado na sequência de um processo que cumpra os procedimentos do Direito Canônico é o suficiente para que o padre ou diácono envolvido seja “permanentemente afastado do ministério”, não se excluindo “a demissão do estado clerical”.
Em 2009, as dioceses norte-americanas gastaram o equivalente a quase 5 milhões de euros em terapia para as vítimas de abuso sexual de menores.
Na internet: http://www.usccb.org
Fonte: Zenit.
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