De 29/10 até 7/11 estarei na Terra Santa.
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Reza por nós que estaremos rezando por vocês.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
CNBB se une ao Papa no encontro de Assis
Os bispos que compõem o Conselho Permanente da CNBB emitiram na tarde desta quarta-feira, 26 de outubro, uma nota oficial de saudação ao Papa Bento XVI pela realização do encontro pela paz com lideranças mundiais de outras igrejas e de outras religiões nesta quinta, 27 de outubro, em Assis, na Itália.
Leia a nota na íntegra:
NOTA DA CNBB SOBRE O ENCONTRO DE ASSIS,
DO PAPA BENTO XVI E REPRESENTANTES
DE DIVERSAS RELIGIÕES DO MUNDO
Nós, Bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – reunidos de 25 a 27 de outubro de 2011, nos unimos ao Santo Padre Bento XVI que renova, em Assis, o encontro histórico realizado há 25 anos, pelo Beato João Paulo II, com os irmãos de outras igrejas cristãs e diferentes tradições religiosas do mundo.
O tema escolhido pelo Papa Bento XVI, “Peregrinos da Verdade, Peregrinos da Paz”, sugere que o diálogo e a construção da Paz se fundamentam na busca da Verdade e no respeito às diferenças religiosas.
Seguindo a orientação do Papa, entendemos que o diálogo verdadeiro não se confunde com sincretismo, ou com uma religião global que ignore as várias identidades religiosas e culturais.
No mundo atual, marcado por grande crise econômica e, sobretudo, moral, o Encontro de Assis é, para todos, fonte de esperança, porque reúne pessoas de boa vontade, em diálogo sincero e aberto ao mistério de Deus.
Assim as religiões, rejeitando qualquer forma de discriminação e violência, se apresentam ao mundo como sólido caminho de promoção da dignidade humana. Manifestamos nossa plena comunhão com o Santo Padre por este encontro e agradecemos pela escolha do tema.
Comprometemo-nos, em nossas dioceses, a desenvolver ações que levem a um renovado diálogo com as demais religiões e com todas as pessoas de boa vontade.
Que o Príncipe da Paz oriente os nossos passos no caminho inspirado por São Francisco de Assis que, neste local, se fez instrumento do Senhor, na busca da Verdade e na construção da Paz.
Brasília, 27 de outubro de 2011.
(Com CNBB)
Leia a nota na íntegra:
NOTA DA CNBB SOBRE O ENCONTRO DE ASSIS,
DO PAPA BENTO XVI E REPRESENTANTES
DE DIVERSAS RELIGIÕES DO MUNDO
Nós, Bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – reunidos de 25 a 27 de outubro de 2011, nos unimos ao Santo Padre Bento XVI que renova, em Assis, o encontro histórico realizado há 25 anos, pelo Beato João Paulo II, com os irmãos de outras igrejas cristãs e diferentes tradições religiosas do mundo.
O tema escolhido pelo Papa Bento XVI, “Peregrinos da Verdade, Peregrinos da Paz”, sugere que o diálogo e a construção da Paz se fundamentam na busca da Verdade e no respeito às diferenças religiosas.
Seguindo a orientação do Papa, entendemos que o diálogo verdadeiro não se confunde com sincretismo, ou com uma religião global que ignore as várias identidades religiosas e culturais.
No mundo atual, marcado por grande crise econômica e, sobretudo, moral, o Encontro de Assis é, para todos, fonte de esperança, porque reúne pessoas de boa vontade, em diálogo sincero e aberto ao mistério de Deus.
Assim as religiões, rejeitando qualquer forma de discriminação e violência, se apresentam ao mundo como sólido caminho de promoção da dignidade humana. Manifestamos nossa plena comunhão com o Santo Padre por este encontro e agradecemos pela escolha do tema.
Comprometemo-nos, em nossas dioceses, a desenvolver ações que levem a um renovado diálogo com as demais religiões e com todas as pessoas de boa vontade.
Que o Príncipe da Paz oriente os nossos passos no caminho inspirado por São Francisco de Assis que, neste local, se fez instrumento do Senhor, na busca da Verdade e na construção da Paz.
Brasília, 27 de outubro de 2011.
(Com CNBB)
Fortalecer o diálogo inter-religioso
O Frei José Rodríguez Carballo é hoje anfitrião do encontro de Assis. O evento recorda a reunião inter-religiosa e ecumênica sem precedentes promovida por João Paulo II há 25 anos, para pedir a Deus pela paz no mundo, lembrando igualmente o audaz impulso crente de São Francisco, ao visitar o sultão para falar de paz, no século XIII.
Bento XVI foi recebido na cidade de São Francisco pelo Frei Carballo, ministro geral da Ordem dos Frades Menores. O ministro geral fez declarações para jornal espanhol La Razón, publicadas nesta quinta-feira, e afirma que "hoje, mais que nunca, é urgente abrir novas vias de diálogo com outros cristãos, com crentes de outras religiões e pessoas de boa vontade”.
Sobre o que espera desse encontro, o Frei Carballo diz: "Que o diálogo inter-religioso e o diálogo ecumênico sejam reforçados. O encontro de Assis de 1986 foi um passo histórico neste campo. O que começou então não é algo concluído, e sim um início que está chamado a continuar. Hoje, mais do que nunca, é urgente abrir novas vias de diálogo com os outros cristãos. A paz afeta todos e sua construção é algo que todos temos de assumir com responsabilidade. É hora de fortalecer os caminhos de diálogo já existentes. É muito o que separa os crentes, mas também é muito o que nos une".
Ele nega o perigo do sincretismo, porque os cristãos estão convencidos de que "a paz, como a verdade, tem um nome: Jesus Cristo. O encontro de Assis não pode ser interpretado como um encontro sincretista. João Paulo II convocou aquele primeiro encontro convidando todos os líderes religiosos com um objetivo: mostrar que o diálogo com base na experiência religiosa é possível. Quando São Francisco, em 1219, se apresentou ao sultão Melek el Kamil, ele o fez como um crente em Cristo. Por sua vez, o sultão se apresentou como um seguidor do Islã. Foi o encontro de dois crentes e isso tornou possível o diálogo".
Sobre a guerra, diz que "é sempre injusta". "Mais ainda as guerras de religião – acrescenta. Francisco, e muitos cristãos como ele, nos recordam que a relação profunda com Deus leva a reconhecer os outros."
E conclui afirmando a plena atualidade do Poverello: "O 'espírito de Assis’ nos leva a assumir as atitudes de Francisco expressas na chamada ‘Oração da Paz’. A lógica e o espírito de Assis consistem em ‘levar amor onde houver ódio, perdão onde houver rancor, união onde houver discórdia, paz onde houver guerra’”.
Fonte: Zenit.
Bento XVI foi recebido na cidade de São Francisco pelo Frei Carballo, ministro geral da Ordem dos Frades Menores. O ministro geral fez declarações para jornal espanhol La Razón, publicadas nesta quinta-feira, e afirma que "hoje, mais que nunca, é urgente abrir novas vias de diálogo com outros cristãos, com crentes de outras religiões e pessoas de boa vontade”.
Sobre o que espera desse encontro, o Frei Carballo diz: "Que o diálogo inter-religioso e o diálogo ecumênico sejam reforçados. O encontro de Assis de 1986 foi um passo histórico neste campo. O que começou então não é algo concluído, e sim um início que está chamado a continuar. Hoje, mais do que nunca, é urgente abrir novas vias de diálogo com os outros cristãos. A paz afeta todos e sua construção é algo que todos temos de assumir com responsabilidade. É hora de fortalecer os caminhos de diálogo já existentes. É muito o que separa os crentes, mas também é muito o que nos une".
Ele nega o perigo do sincretismo, porque os cristãos estão convencidos de que "a paz, como a verdade, tem um nome: Jesus Cristo. O encontro de Assis não pode ser interpretado como um encontro sincretista. João Paulo II convocou aquele primeiro encontro convidando todos os líderes religiosos com um objetivo: mostrar que o diálogo com base na experiência religiosa é possível. Quando São Francisco, em 1219, se apresentou ao sultão Melek el Kamil, ele o fez como um crente em Cristo. Por sua vez, o sultão se apresentou como um seguidor do Islã. Foi o encontro de dois crentes e isso tornou possível o diálogo".
Sobre a guerra, diz que "é sempre injusta". "Mais ainda as guerras de religião – acrescenta. Francisco, e muitos cristãos como ele, nos recordam que a relação profunda com Deus leva a reconhecer os outros."
E conclui afirmando a plena atualidade do Poverello: "O 'espírito de Assis’ nos leva a assumir as atitudes de Francisco expressas na chamada ‘Oração da Paz’. A lógica e o espírito de Assis consistem em ‘levar amor onde houver ódio, perdão onde houver rancor, união onde houver discórdia, paz onde houver guerra’”.
Fonte: Zenit.
Unidade entre religiões para levar Deus aos homens
O encontro inter-religioso de Assis, realizado hoje, não se contrapõe aos anteriores. O ecumenismo que tem por objetivo a unidade entre as confissões cristãs é um caminho irreversível e precisa do encontro com outras religiões. Mas não é o sincretismo o caminho que a Igreja Católica está percorrendo. São palavras do diretor de L'Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian, em entrevista concedida a ZENIT.
“Não há uma contraposição real entre 1986 e 2011. Acho que se trata mais de interpretações. Se em 1986 alguém concluiu que todas as religiões são iguais, que é indiferente o credo e que a opção cristã é igual às outras, isso não tem nada a ver com a iniciativa de João Paulo II”.
Vian recordou que, segundo os pensadores cristãos dos primeiros séculos, “a verdade está no Logos, em Cristo, presente misteriosamente em todos os lugares do universo: é a teoria das 'sementes do Logos', derivada do pensamento estóico”.
Simplificando ao extremo: “Fragmentos da única verdade estão espalhados misteriosamente por toda parte. É o que permitiu aos jesuítas missionários na Índia, Japão, China, como Roberto De Nobili, Alessandro Valignano e Matteo Ricci, achar pequenas partes de verdade também naquelas antiquíssimas tradições religiosas que nunca conheceram Cristo. Com esta base, um teólogo como Karl Rahner falou de cristãos anônimos”.
Voltando a Assis, o diretor do jornal da Santa Sé recordou que “os caminhos de salvação podem ser muitos porque ninguém conhece os desígnios de Deus, mas segue válida a tradição da Igreja Católica, confirmada pelo Vaticano II e recordada na declaração Dominus Iesus, em 2000: um documento que resume as afirmações do Concílio Vaticano II sobre a unidade da salvação trazida por Cristo, o único salvador do mundo”.
Vian foi muito claro: “Bento XVI repete isto continuamente, em coerência com toda a tradição católica, ininterrupta e viva”.
Sobre a escolha de respeitar no encontro inter-religioso de Assis a identidade específica de cada um a fim de evitar o risco do sincretismo, o diretor de L'Osservatore Romano não teve dúvidas: “Esta é a intenção”.
E considerou equivocada a ideia de ver Assis como um encontro sincrético: “É necessário conhecer um pouco da formação cultural, do ensino episcopal e depois papal de Karol Wojtyla, sem esquecer que, desde o final de 1981, o papa nomeou Joseph Ratzinger como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, mantendo-o nesse cargo apesar dos pedidos reiterados do cardeal, que queria voltar aos estudos na Baviera. Acho verdadeiramente impossível que houvesse sincretismo nas intenções de João Paulo II quando ele convocou o encontro de 1986”.
E afirmou que “Assis não é só um encontro ecumênico. O ecumenismo é um caminho irreversível, como disseram Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI: um caminho em que não se volta atrás e que foi assumido pelas confissões cristãs como um movimento para a unidade. Uma unidade que seria possível num tempo relativamente breve entre a Igreja Católica, as antigas Igrejas Orientais e as Ortodoxas, da perspectiva de um caminho comum que implica também os anglicanos e os protestantes”.
Mas “Assis não é só um encontro entre cristãos, e sim com as outras religiões, sem existir um sincretismo que misture tudo indistintamente”.
Sobre o recente motu proprio Porta Fidei, de 17 de outubro, Vian explicou que “a iniciativa de Bento XVI de convocar um Ano da Fé ressalta o que está no coração do papa: os cristãos, hoje, se ocupam de muitas coisas, mas correm o risco de perder de vista o essencial”.
“Na viagem de Bento XVI à sua pátria, ele falou com clareza. O papa sabe perfeitamente que a Igreja na Alemanha tem estruturas extraordinárias, sabe que ela ajuda muitas igrejas locais no mundo, mas quis aspirar a mais”.
Em resumo, os riscos são graves. O papa escreveu em 10 de março de 2009: “A chama da fé pode se apagar em países de antiga tradição cristã”.
Fonte: Zenit.
“Não há uma contraposição real entre 1986 e 2011. Acho que se trata mais de interpretações. Se em 1986 alguém concluiu que todas as religiões são iguais, que é indiferente o credo e que a opção cristã é igual às outras, isso não tem nada a ver com a iniciativa de João Paulo II”.
Vian recordou que, segundo os pensadores cristãos dos primeiros séculos, “a verdade está no Logos, em Cristo, presente misteriosamente em todos os lugares do universo: é a teoria das 'sementes do Logos', derivada do pensamento estóico”.
Simplificando ao extremo: “Fragmentos da única verdade estão espalhados misteriosamente por toda parte. É o que permitiu aos jesuítas missionários na Índia, Japão, China, como Roberto De Nobili, Alessandro Valignano e Matteo Ricci, achar pequenas partes de verdade também naquelas antiquíssimas tradições religiosas que nunca conheceram Cristo. Com esta base, um teólogo como Karl Rahner falou de cristãos anônimos”.
Voltando a Assis, o diretor do jornal da Santa Sé recordou que “os caminhos de salvação podem ser muitos porque ninguém conhece os desígnios de Deus, mas segue válida a tradição da Igreja Católica, confirmada pelo Vaticano II e recordada na declaração Dominus Iesus, em 2000: um documento que resume as afirmações do Concílio Vaticano II sobre a unidade da salvação trazida por Cristo, o único salvador do mundo”.
Vian foi muito claro: “Bento XVI repete isto continuamente, em coerência com toda a tradição católica, ininterrupta e viva”.
Sobre a escolha de respeitar no encontro inter-religioso de Assis a identidade específica de cada um a fim de evitar o risco do sincretismo, o diretor de L'Osservatore Romano não teve dúvidas: “Esta é a intenção”.
E considerou equivocada a ideia de ver Assis como um encontro sincrético: “É necessário conhecer um pouco da formação cultural, do ensino episcopal e depois papal de Karol Wojtyla, sem esquecer que, desde o final de 1981, o papa nomeou Joseph Ratzinger como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, mantendo-o nesse cargo apesar dos pedidos reiterados do cardeal, que queria voltar aos estudos na Baviera. Acho verdadeiramente impossível que houvesse sincretismo nas intenções de João Paulo II quando ele convocou o encontro de 1986”.
E afirmou que “Assis não é só um encontro ecumênico. O ecumenismo é um caminho irreversível, como disseram Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI: um caminho em que não se volta atrás e que foi assumido pelas confissões cristãs como um movimento para a unidade. Uma unidade que seria possível num tempo relativamente breve entre a Igreja Católica, as antigas Igrejas Orientais e as Ortodoxas, da perspectiva de um caminho comum que implica também os anglicanos e os protestantes”.
Mas “Assis não é só um encontro entre cristãos, e sim com as outras religiões, sem existir um sincretismo que misture tudo indistintamente”.
Sobre o recente motu proprio Porta Fidei, de 17 de outubro, Vian explicou que “a iniciativa de Bento XVI de convocar um Ano da Fé ressalta o que está no coração do papa: os cristãos, hoje, se ocupam de muitas coisas, mas correm o risco de perder de vista o essencial”.
“Na viagem de Bento XVI à sua pátria, ele falou com clareza. O papa sabe perfeitamente que a Igreja na Alemanha tem estruturas extraordinárias, sabe que ela ajuda muitas igrejas locais no mundo, mas quis aspirar a mais”.
Em resumo, os riscos são graves. O papa escreveu em 10 de março de 2009: “A chama da fé pode se apagar em países de antiga tradição cristã”.
Fonte: Zenit.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Sacerdote deve viver com olhar fixo em Pedro
No último dia 22 de outubro, o cardeal Mauro Piacenza inaugurou, com uma Eucaristia solene, o ano acadêmico no Colégio Sacerdotal Tiberino de Roma, uma residência confiada à prelazia do Opus Dei, onde estudam sacerdotes do mundo inteiro. O prefeito da Congregação para o Clero incentivou os residentes a viverem “com o olhar fixo e Pedro”, em meio a um mundo onde os sacerdotes são “estrangeiros”.
Partindo da primeira leitura do domingo, o cardeal Piacenza afirmou em sua homilia que não somente os judeus foram estrangeiros durante um tempo no Egito, mas que hoje o sacerdote “é necessariamente estrangeiro em um mundo que não reconhece Deus e que está imerso na cultura da morte e do prazer, onde só há lugar para o poder e o dinheiro”.
O sacerdote, no entanto, não deve se lamentar, porque isso constitui a essência do seu ministério, a razão de ser sacerdote no mundo, “o indicador da sua fidelidade a Cristo e à Igreja”.
Para este objetivo são necessários anos de estudo na Cidade Eterna, para “ampliar o olhar sacerdotal até os confins do mundo, de maneira que todos os homens possam se encontrar com Cristo”.
Um objetivo que o cardeal carregou sempre no coração e que sempre desejou para todos os sacerdotes, desde os primeiros anos do seu ministério e agora como Prefeito da Congregação para o Clero, afirmou: “Pedi a Nossa Senhora da Guarda, padroeira de Gênova, quando eu era jovem, que me permitisse fazer algo pelos sacerdotes; e eis aqui que, durante toda a minha vida, me encarreguei deles, de alguma forma. Nossa Senhora é muito esperta!”.
Depois da Eucaristia, o dia continuou com um jantar e com uma pequena festa, na qual não faltaram cantos e espetáculos teatrais interpretados por residentes do Colégio.
Atualmente, no Tiberino residem 37 sacerdotes, de mais de 20 nações dos cinco continentes.
Todos eles estudam na Universidade Pontifícia da Santa Cruz e foram enviados pelos seus bispos para formar-se na Cidade Eterna e, assim, poder servir melhor em suas dioceses no futuro.
Fonte: Zenit.
Partindo da primeira leitura do domingo, o cardeal Piacenza afirmou em sua homilia que não somente os judeus foram estrangeiros durante um tempo no Egito, mas que hoje o sacerdote “é necessariamente estrangeiro em um mundo que não reconhece Deus e que está imerso na cultura da morte e do prazer, onde só há lugar para o poder e o dinheiro”.
O sacerdote, no entanto, não deve se lamentar, porque isso constitui a essência do seu ministério, a razão de ser sacerdote no mundo, “o indicador da sua fidelidade a Cristo e à Igreja”.
Para este objetivo são necessários anos de estudo na Cidade Eterna, para “ampliar o olhar sacerdotal até os confins do mundo, de maneira que todos os homens possam se encontrar com Cristo”.
Um objetivo que o cardeal carregou sempre no coração e que sempre desejou para todos os sacerdotes, desde os primeiros anos do seu ministério e agora como Prefeito da Congregação para o Clero, afirmou: “Pedi a Nossa Senhora da Guarda, padroeira de Gênova, quando eu era jovem, que me permitisse fazer algo pelos sacerdotes; e eis aqui que, durante toda a minha vida, me encarreguei deles, de alguma forma. Nossa Senhora é muito esperta!”.
Depois da Eucaristia, o dia continuou com um jantar e com uma pequena festa, na qual não faltaram cantos e espetáculos teatrais interpretados por residentes do Colégio.
Atualmente, no Tiberino residem 37 sacerdotes, de mais de 20 nações dos cinco continentes.
Todos eles estudam na Universidade Pontifícia da Santa Cruz e foram enviados pelos seus bispos para formar-se na Cidade Eterna e, assim, poder servir melhor em suas dioceses no futuro.
Fonte: Zenit.
Jesus é o rei da paz, recorda Papa
A audiência geral de hoje, no contexto da Celebração da Palavra em preparação do Dia de Reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e a Justiça no mundo, presidida pelo Papa, marcou a véspera do encontro de Assis com uma reflexão sobre a paz.
O Pontífice recordou que “o cotidiano encontro da audiência geral assume um caráter particular, já que estamos na véspera do Dia de Reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e a Justiça no mundo, que acontecerá amanhã em Assis, 25 anos depois do primeiro histórico encontro convocado pelo Beato João Paulo II”.
No evento de amanhã, explicou o Papa, “queremos renovar solenemente, junto aos membros de diversas religiões, e também com homens não-crentes, mas que buscam com sinceridade a verdade, a promoção do verdadeiro bem comum da humanidade e a construção da paz”.
O Santo Padre começou sua intervenção falando da leitura do livro de Zacarias, que menciona o rei chegando montado em um jumento. “O que é anunciado não é um rei que se apresenta com a potência humana, a força das armas; não é um rei que domina com o poder político e militar; é um rei manso, que reina com humildade e suavidade frente a Deus e aos homens, um rei diferente com relação aos grandes soberanos do mundo”, lembrou.
“Manifesta-se cavalgando no animal das pessoas comuns, do pobre, em contraste com os carros de guerra dos exércitos dos potentes da terra. Inclusive é um rei que fará desaparecer tais carros, destruirá os arcos de batalha, anunciará a paz às nações.”
E acrescentou: “O anúncio do profeta Zacarias da vinda de um rei humilde e manso voltou à mente dos discípulos de Jesus de maneira especial, depois dos acontecimentos da paixão, morte e ressurreição, do mistério pascal, quando revisaram, com os olhos da fé, o feliz ingresso do Meste na Cidade Santa”.
Jesus “é o rei dos que têm essa liberdade interior que os torna capazes de superar a avidez, o egoísmo que há no mundo, e que sabem que só Deus é a sua riqueza. Jesus é o rei pobre entre os pobres, manso entre os que querem ser mansos”.
“Dessa maneira, Ele é o rei da paz, graças à potência de Deus, que é a potência do bem, a potência do amor. É um rei que fará desaparecer os carros e cavalos de batalha, que destroçará os arcos de guerra; um rei que leva a seu cumprimento a paz a partir da cruz, unindo a terra e o céu e colocando uma ponte fraterna entre os homens”, afirmou o Papa.
O Santo Padre destacou que “o horizonte deste rei pobre, humilde, não é o de um território, de um Estado, mas dos confins do mundo; para além de toda barreira de etnia, língua, cultura, cria comunhão, cria unidade”.
Então, surge a pergunta: “Onde vemos realizar-se atualmente este anúncio?”. E o Papa respondeu: “Na grande rede das comunidades eucarísticas, que se estende sobre toda a terra, reemerge luminosa a profecia de Zacarias. É um grande mosaico de comunidades nas quais se faz presente o sacrifício de amor deste rei manso e pacífico; é o grande mosaico que constitui o “Reino de paz” de Jesus de mar a mar, até os confins do mundo; é uma multidão de “ilhas de paz” que irradiam paz”.
Jesus “vem e se faz presente; e, ao entrar em comunhão com Ele, também todos os homens se unem entre si em um único corpo, superando divisões, rivalidades, rancores. O Senhor vem na Eucaristia para tirar-nos do nosso individualismo, das nossas particularidades, que excluem os outros, para formar, conosco, um só corpo, um só reino de paz em um mundo dividido”.
Cristo “não vence o mundo com a força das armas, mas com a força da cruz, que é a verdadeira garantia da vitória. E isso tem como consequência para quem quer ser discípulo do Senhor, seu enviado, o estar preparado para a paixão e para o martírio, para perder a própria vida por Ele, para que no mundo triunfe o bem, o amor, a paz”.
Recordando também o exemplo de vida de São Paulo, o Papa afirmou que ele o Apóstolo dos Gentios "dedicou sua vida a levar a mensagem de reconciliação e de paz do Evangelho, gastando suas energias em fazê-lo ressoar até os confins da terra. E esta foi a sua força: não buscou uma vida tranquila, cômoda, longe das dificuldades, das contrariedades, mas se consumiu pelo Evangelho, doou-se sem reservas, e assim se tornou o grande mensageiro da paz e da reconciliação de Cristo”.
O Pontífice concluiu sua intervenção pedindo a Deus que “o encontro de amanhã em Assis favoreça o diálogo entre as pessoas de diversa pertença religiosa e que leve um raio de luz capaz de iluminar a mente e o coração de todos os homens, para que o rancor dê lugar ao perdão, a divisão à reconciliação, ódio ao amor, a violência à mansidão, e no mundo reine a paz”.
Fonte: Zenit.
O Pontífice recordou que “o cotidiano encontro da audiência geral assume um caráter particular, já que estamos na véspera do Dia de Reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e a Justiça no mundo, que acontecerá amanhã em Assis, 25 anos depois do primeiro histórico encontro convocado pelo Beato João Paulo II”.
No evento de amanhã, explicou o Papa, “queremos renovar solenemente, junto aos membros de diversas religiões, e também com homens não-crentes, mas que buscam com sinceridade a verdade, a promoção do verdadeiro bem comum da humanidade e a construção da paz”.
O Santo Padre começou sua intervenção falando da leitura do livro de Zacarias, que menciona o rei chegando montado em um jumento. “O que é anunciado não é um rei que se apresenta com a potência humana, a força das armas; não é um rei que domina com o poder político e militar; é um rei manso, que reina com humildade e suavidade frente a Deus e aos homens, um rei diferente com relação aos grandes soberanos do mundo”, lembrou.
“Manifesta-se cavalgando no animal das pessoas comuns, do pobre, em contraste com os carros de guerra dos exércitos dos potentes da terra. Inclusive é um rei que fará desaparecer tais carros, destruirá os arcos de batalha, anunciará a paz às nações.”
E acrescentou: “O anúncio do profeta Zacarias da vinda de um rei humilde e manso voltou à mente dos discípulos de Jesus de maneira especial, depois dos acontecimentos da paixão, morte e ressurreição, do mistério pascal, quando revisaram, com os olhos da fé, o feliz ingresso do Meste na Cidade Santa”.
Jesus “é o rei dos que têm essa liberdade interior que os torna capazes de superar a avidez, o egoísmo que há no mundo, e que sabem que só Deus é a sua riqueza. Jesus é o rei pobre entre os pobres, manso entre os que querem ser mansos”.
“Dessa maneira, Ele é o rei da paz, graças à potência de Deus, que é a potência do bem, a potência do amor. É um rei que fará desaparecer os carros e cavalos de batalha, que destroçará os arcos de guerra; um rei que leva a seu cumprimento a paz a partir da cruz, unindo a terra e o céu e colocando uma ponte fraterna entre os homens”, afirmou o Papa.
O Santo Padre destacou que “o horizonte deste rei pobre, humilde, não é o de um território, de um Estado, mas dos confins do mundo; para além de toda barreira de etnia, língua, cultura, cria comunhão, cria unidade”.
Então, surge a pergunta: “Onde vemos realizar-se atualmente este anúncio?”. E o Papa respondeu: “Na grande rede das comunidades eucarísticas, que se estende sobre toda a terra, reemerge luminosa a profecia de Zacarias. É um grande mosaico de comunidades nas quais se faz presente o sacrifício de amor deste rei manso e pacífico; é o grande mosaico que constitui o “Reino de paz” de Jesus de mar a mar, até os confins do mundo; é uma multidão de “ilhas de paz” que irradiam paz”.
Jesus “vem e se faz presente; e, ao entrar em comunhão com Ele, também todos os homens se unem entre si em um único corpo, superando divisões, rivalidades, rancores. O Senhor vem na Eucaristia para tirar-nos do nosso individualismo, das nossas particularidades, que excluem os outros, para formar, conosco, um só corpo, um só reino de paz em um mundo dividido”.
Cristo “não vence o mundo com a força das armas, mas com a força da cruz, que é a verdadeira garantia da vitória. E isso tem como consequência para quem quer ser discípulo do Senhor, seu enviado, o estar preparado para a paixão e para o martírio, para perder a própria vida por Ele, para que no mundo triunfe o bem, o amor, a paz”.
Recordando também o exemplo de vida de São Paulo, o Papa afirmou que ele o Apóstolo dos Gentios "dedicou sua vida a levar a mensagem de reconciliação e de paz do Evangelho, gastando suas energias em fazê-lo ressoar até os confins da terra. E esta foi a sua força: não buscou uma vida tranquila, cômoda, longe das dificuldades, das contrariedades, mas se consumiu pelo Evangelho, doou-se sem reservas, e assim se tornou o grande mensageiro da paz e da reconciliação de Cristo”.
O Pontífice concluiu sua intervenção pedindo a Deus que “o encontro de amanhã em Assis favoreça o diálogo entre as pessoas de diversa pertença religiosa e que leve um raio de luz capaz de iluminar a mente e o coração de todos os homens, para que o rancor dê lugar ao perdão, a divisão à reconciliação, ódio ao amor, a violência à mansidão, e no mundo reine a paz”.
Fonte: Zenit.
Religiões se unem por cultura de paz em São Paulo
No dia 27 de outubro de 1986, o então Papa João Paulo II se reunia, na cidade de Assis, Itália, com líderes de diferentes tradições religiosas para uma jornada de oração pela paz. Esse gesto será novamente realizado, agora pelo Papa Bento XVI, em Assis e, no mesmo dia, em todo o mundo serão feitas celebrações pela paz.
Em São Paulo, o tradicional Convento São Francisco, no Largo São Francisco, será o local que vai receber as lideranças religiosas para um ato Inter-religioso, às 14 horas. Durante todo o dia 27, haverá uma tenda em frente ao Convento para explicar às pessoas o significado deste encontro.
O evento ficou conhecido, especialmente dentro da Ordem Franciscana, como o Espírito de Assis. "Num gesto simbólico de comunhão universal em prol da paz, desejamos reunir representantes de diferentes tradições religiosas da cidade de São Paulo para realizarmos juntos uma vigília silenciosa e um pronunciamento em favor da paz. Também queremos ser 'Peregrinos da Verdade e Peregrinos da Paz', lema que acompanhará o encontro dos representantes das várias tradições religiosas naquele mesmo dia na cidade de Assis, na Itália", explicou o frei Fidêncio Vanboemmel, ministro provincial da Província Franciscana da Imaculada Conceição, com sede em São Paulo.
Neste encontro, no Largo São Francisco, já confirmaram presença representantes do Cristianismo (igreja Católica, Luterana, Presbiteriana e Anglicana), do Candonblé, da Umbanda, do Judaísmo, do Budismo, do Islamismo e do Espiritismo. Cada religião/confissão terá um pronunciamento em favor da paz.
"Ao longo do dia desejamos fazer da igreja São Francisco um espaço de vigília silenciosa pela paz, onde homens e mulheres de boa vontade possam se sentir acolhidos. Na praça, entre a Igreja e a Faculdade de Direito, vamos armar uma tenda branca onde desejamos distribuir folhetos com reflexões para uma cultura da Paz", acrescentou o ministro provincial Frei Fidêncio.
Fonte: (Com CNBB.
Em São Paulo, o tradicional Convento São Francisco, no Largo São Francisco, será o local que vai receber as lideranças religiosas para um ato Inter-religioso, às 14 horas. Durante todo o dia 27, haverá uma tenda em frente ao Convento para explicar às pessoas o significado deste encontro.
O evento ficou conhecido, especialmente dentro da Ordem Franciscana, como o Espírito de Assis. "Num gesto simbólico de comunhão universal em prol da paz, desejamos reunir representantes de diferentes tradições religiosas da cidade de São Paulo para realizarmos juntos uma vigília silenciosa e um pronunciamento em favor da paz. Também queremos ser 'Peregrinos da Verdade e Peregrinos da Paz', lema que acompanhará o encontro dos representantes das várias tradições religiosas naquele mesmo dia na cidade de Assis, na Itália", explicou o frei Fidêncio Vanboemmel, ministro provincial da Província Franciscana da Imaculada Conceição, com sede em São Paulo.
Neste encontro, no Largo São Francisco, já confirmaram presença representantes do Cristianismo (igreja Católica, Luterana, Presbiteriana e Anglicana), do Candonblé, da Umbanda, do Judaísmo, do Budismo, do Islamismo e do Espiritismo. Cada religião/confissão terá um pronunciamento em favor da paz.
"Ao longo do dia desejamos fazer da igreja São Francisco um espaço de vigília silenciosa pela paz, onde homens e mulheres de boa vontade possam se sentir acolhidos. Na praça, entre a Igreja e a Faculdade de Direito, vamos armar uma tenda branca onde desejamos distribuir folhetos com reflexões para uma cultura da Paz", acrescentou o ministro provincial Frei Fidêncio.
Fonte: (Com CNBB.
Movimentos migratórios: uma valiosa oportunidade
Às 11h30 da manhã desta terça-feira, na Sala João Paulo II da Sala de Imprensa da Santa Sé, foi realizada a coletiva de imprensa de apresentação da mensagem de Bento XVI para o 98º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que será comemorado em 15 de janeiro de 2012, com o tema “Migrações e novas evangelizações”.
No evento, intervieram Dom Antonio Maria Vegliò, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral com Migrantes e Itinerantes; Dom Joseph Kalathiparambil e o Pe. Gabriele Ferdinando Bentoglio, C.S., secretário e subsecretário, respectivamente, do citado Conselho.
Dom Vegliò recordou, há alguns anos, que a mensagem se dirige a três coletivos muito diferentes: trabalhadores migrantes, refugiados e estudantes internacionais.
Cada uma das três intervenções dos máximos representantes do Conselho Pontifício pretendia conjugar a nova evangelização com estes três âmbitos das migrações.
Dom Vegliò recordou que evangelizar é a missão essencial da Igreja. Segundo ele, nós nos encontramos diante de uma realidade caracterizada pela finalidade dos deslocamentos. Em consequência, “o mundo inteiro se tornou terra de anúncio evangélico”.
Citando os dados fornecidos em sua intervenção, afirmou que “é evidente que a mistura de nacionalidades e de religiões aumenta de modo exponencial. Nos países de antiga cristandade, observamos a penetração do secularismo e a crescente insensibilidade com relação à fé cristã, enquanto em alguns países de maioria não-cristã há uma influência emergente do cristianismo. Em todos os lugares aparecem os novos movimentos sectários, com a tentativa de 'eliminar toda visibilidade social e simbólica da fé cristã' (cf. Mensagem 2012, § 3), como se Deus e a Igreja não existissem”.
Concluiu afirmando que há campo aberto para “o otimismo cristão, que traça novos caminhos à 'corrida da Palavra' (2Ts 3,1), não no sentido de um vago espiritualismo, mas na certeza de que o tempo que estamos vivendo está enriquecido pela valiosa oportunidade dos movimentos migratórios”.
E acrescentou: “Estes, obviamente, devem ser legitimamente regulados, libertando-nos das pragas da pobreza, da exploração, do tráfico de órgãos e de pessoas. Na legalidade, com atenção a proteger a dignidade de cada pessoa humana, promovendo seu autêntico progresso, também as migrações contemporâneas podem se tornar uma bênção para o diálogo entre os povos, a convivência na justiça e na paz, o anúncio evangélico da salvação em Jesus Cristo”.
Por outro lado, Dom Joseph Kalathiparambil afirmou que “a sociedade em que vivemos está tornando-se cada vez mais multiétnica e intercultural, como mostra também a presença de demandantes de asilo e refugiados”.
A atenção a este grupo, na segunda parte da mensagem do Papa, disse, assume um destaque especial, porque este ano recordamos o 60º aniversário da convenção internacional sobre os refugiados, assinada em Genebra em 1951.
o Alto Comissionado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em seu informe anual, difundido no Dia Mundial do Refugiado do último mês de junho, denunciou “profundos desequilíbrios no apoio internacional recebido pelas pessoas desenraizadas da sua terra”. Segundo o informe, 4 de cada 5 refugiados do mundo são acolhidos por países em vias de desenvolvimento, tanto em termos absolutos como em proporção aos seus sistemas econômicos.
O maior número de refugiados está hoje sediado no Paquistão (1.900.000), Irã (1.100.000) e Síria (1 milhão). O ACNUR adverte que “isso ocorre em um período caracterizado por crescentes sentimentos de hostilidade com relação aos refugiados em muitos países industrializados”.
Cita Bento XVI quando afirma que “os refugiados que pedem asilo, fugindo de perseguições, violências e situações que põem em perigo a sua vida, têm necessidade da nossa compreensão e acolhimento, do respeito pela sua dignidade humana e seus direitos, assim como da consciência dos seus deveres. O seu sofrimento reclama dos diversos Estados e da comunidade internacional que haja atitudes de mútuo acolhimento, superando temores e evitando formas de discriminação e que se procure tornar concreta a solidariedade também mediante adequadas estruturas de hospitalidade e programas de reinserção”.
Por outro lado, o Pe.Gabriele Ferdinando Bentoglio, C.S., enfatizou a parte final da mensagem papal, dedicada aos jovens que saem do seu país por razões de estudo ou formação profissional., Bento Xvi afirma que “enfrentam problemas de inserção, dificuldades burocráticas, aflições na busca de alojamento e de estruturas de acolhimento”.
No final do primeiro decênio deste século, o número de estudantes no estrangeiro superou os três milhões e se prevê que chegue a sete milhões em 2025. Os principais países que os acolhem são Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França. No decênio que acada de terminar, no entanto, os mais bruscos aumentos percentuais se deram em Nova Zelândia e Coreia, seguidos da Austrália, Canadá e Japão. Mais de 50% dos fluxos totais de estudantes internacionais em 2008 procediam de vinte países, entre os que, nos primeiros lugares, figuravam China, Polônia, Índia e México.
Nos anos precedentes, os maiores incrementos eram da Colômbia, China, Romênia e Marrocos. Diminuíram os procedentes das Filipinas e da Federação Russa.
O Pe. Bentoglio sublinhou que, se a mobilidade dos estudantes internacionais aumenta, cresce também a urgência de que “os lugares de educação e formação, sobretudo no âmbito universitário, adquiram e valorizem a relação necessária e estratégica entre a profunda sede de verdade e o desejo de encontrar Deus”, como recomenda o Papa, referindo-se às comunidades cristãs, para que “mostrem-se sensíveis com tantos jovens que, além do crescimento cultural, têm necessidade – precisamente devido à sua tenra idade – de pontos de referência”.
Com o fim de concretizar estas reflexões, o Conselho Pontifício realizará o 3º Congresso Mundial de Pastoral para os Estudantes Internacionais, em Roma, de 30 de novembro a 3 de dezembro deste ano, com o tema “Estudantes internacionais e encontro das culturas”.
Fonte: Zenit.
No evento, intervieram Dom Antonio Maria Vegliò, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral com Migrantes e Itinerantes; Dom Joseph Kalathiparambil e o Pe. Gabriele Ferdinando Bentoglio, C.S., secretário e subsecretário, respectivamente, do citado Conselho.
Dom Vegliò recordou, há alguns anos, que a mensagem se dirige a três coletivos muito diferentes: trabalhadores migrantes, refugiados e estudantes internacionais.
Cada uma das três intervenções dos máximos representantes do Conselho Pontifício pretendia conjugar a nova evangelização com estes três âmbitos das migrações.
Dom Vegliò recordou que evangelizar é a missão essencial da Igreja. Segundo ele, nós nos encontramos diante de uma realidade caracterizada pela finalidade dos deslocamentos. Em consequência, “o mundo inteiro se tornou terra de anúncio evangélico”.
Citando os dados fornecidos em sua intervenção, afirmou que “é evidente que a mistura de nacionalidades e de religiões aumenta de modo exponencial. Nos países de antiga cristandade, observamos a penetração do secularismo e a crescente insensibilidade com relação à fé cristã, enquanto em alguns países de maioria não-cristã há uma influência emergente do cristianismo. Em todos os lugares aparecem os novos movimentos sectários, com a tentativa de 'eliminar toda visibilidade social e simbólica da fé cristã' (cf. Mensagem 2012, § 3), como se Deus e a Igreja não existissem”.
Concluiu afirmando que há campo aberto para “o otimismo cristão, que traça novos caminhos à 'corrida da Palavra' (2Ts 3,1), não no sentido de um vago espiritualismo, mas na certeza de que o tempo que estamos vivendo está enriquecido pela valiosa oportunidade dos movimentos migratórios”.
E acrescentou: “Estes, obviamente, devem ser legitimamente regulados, libertando-nos das pragas da pobreza, da exploração, do tráfico de órgãos e de pessoas. Na legalidade, com atenção a proteger a dignidade de cada pessoa humana, promovendo seu autêntico progresso, também as migrações contemporâneas podem se tornar uma bênção para o diálogo entre os povos, a convivência na justiça e na paz, o anúncio evangélico da salvação em Jesus Cristo”.
Por outro lado, Dom Joseph Kalathiparambil afirmou que “a sociedade em que vivemos está tornando-se cada vez mais multiétnica e intercultural, como mostra também a presença de demandantes de asilo e refugiados”.
A atenção a este grupo, na segunda parte da mensagem do Papa, disse, assume um destaque especial, porque este ano recordamos o 60º aniversário da convenção internacional sobre os refugiados, assinada em Genebra em 1951.
o Alto Comissionado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em seu informe anual, difundido no Dia Mundial do Refugiado do último mês de junho, denunciou “profundos desequilíbrios no apoio internacional recebido pelas pessoas desenraizadas da sua terra”. Segundo o informe, 4 de cada 5 refugiados do mundo são acolhidos por países em vias de desenvolvimento, tanto em termos absolutos como em proporção aos seus sistemas econômicos.
O maior número de refugiados está hoje sediado no Paquistão (1.900.000), Irã (1.100.000) e Síria (1 milhão). O ACNUR adverte que “isso ocorre em um período caracterizado por crescentes sentimentos de hostilidade com relação aos refugiados em muitos países industrializados”.
Cita Bento XVI quando afirma que “os refugiados que pedem asilo, fugindo de perseguições, violências e situações que põem em perigo a sua vida, têm necessidade da nossa compreensão e acolhimento, do respeito pela sua dignidade humana e seus direitos, assim como da consciência dos seus deveres. O seu sofrimento reclama dos diversos Estados e da comunidade internacional que haja atitudes de mútuo acolhimento, superando temores e evitando formas de discriminação e que se procure tornar concreta a solidariedade também mediante adequadas estruturas de hospitalidade e programas de reinserção”.
Por outro lado, o Pe.Gabriele Ferdinando Bentoglio, C.S., enfatizou a parte final da mensagem papal, dedicada aos jovens que saem do seu país por razões de estudo ou formação profissional., Bento Xvi afirma que “enfrentam problemas de inserção, dificuldades burocráticas, aflições na busca de alojamento e de estruturas de acolhimento”.
No final do primeiro decênio deste século, o número de estudantes no estrangeiro superou os três milhões e se prevê que chegue a sete milhões em 2025. Os principais países que os acolhem são Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França. No decênio que acada de terminar, no entanto, os mais bruscos aumentos percentuais se deram em Nova Zelândia e Coreia, seguidos da Austrália, Canadá e Japão. Mais de 50% dos fluxos totais de estudantes internacionais em 2008 procediam de vinte países, entre os que, nos primeiros lugares, figuravam China, Polônia, Índia e México.
Nos anos precedentes, os maiores incrementos eram da Colômbia, China, Romênia e Marrocos. Diminuíram os procedentes das Filipinas e da Federação Russa.
O Pe. Bentoglio sublinhou que, se a mobilidade dos estudantes internacionais aumenta, cresce também a urgência de que “os lugares de educação e formação, sobretudo no âmbito universitário, adquiram e valorizem a relação necessária e estratégica entre a profunda sede de verdade e o desejo de encontrar Deus”, como recomenda o Papa, referindo-se às comunidades cristãs, para que “mostrem-se sensíveis com tantos jovens que, além do crescimento cultural, têm necessidade – precisamente devido à sua tenra idade – de pontos de referência”.
Com o fim de concretizar estas reflexões, o Conselho Pontifício realizará o 3º Congresso Mundial de Pastoral para os Estudantes Internacionais, em Roma, de 30 de novembro a 3 de dezembro deste ano, com o tema “Estudantes internacionais e encontro das culturas”.
Fonte: Zenit.
Europa: crise financeira e futuro da integração
De 26 a 28 de outubro, a Assembleia plenária de outono da Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE) reúne 23 bispos em Bruxelas para discutir a crise financeira e o futuro da integração do bloco.
A COMECE debate sobre o processo político da UE para informar à Igreja sobre os desenvolvimentos da legislação e das políticas do continente, além de incentivar a reflexão, baseada na Doutrina Social da Igreja, sobre os desafios da construção de uma Europa Unida.
Nesta reunião, os bispos analisarão as razões econômicas e políticas da crise da dívida na Europa, assim como os instrumentos para enfrentá-la.
Refletirão também sobre a “confiança” como fator crucial para resolver a crise num contexto político, econômico e societário.
Entre os expoentes do tema principal do encontro estão Peter Wagner, chefe da força-tarefada Comissão Europeia para a Grécia; Lans Bovenberg, da Universidade de Tilburg; Emmanuel van der Mensbrugghe, diretor da Secretaria do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Europa; e Jean-Pierre Jouyet, presidente da autoridade dos mercados financeiros da França.
A sessão de abertura, em 26 de outubro, apresenta o tema principal do encontro. Peter Wagner exporá a “Missão e primeiras experiências da nova força-tarefa para a Grécia”. As vésperas serão presididas por Dom Kratz.
Na quinta-feira, 27, após a eucaristia na capela da Ressurreição, o professor Lans Bovenberg falará das “Razões econômicas e políticas da crise da dívida na Europa”. O doutor Emmanuel van der Mensbrugghe falará sobre “Os instrumentos adotados para enfrentar a crise. Perspectiva do FMI”. Jean-Pierre Jouyet abordará “A confiança: fator crucial para resolver a crise? O fator psicológico no político, econômico e societário”.
Depois do debate, será estudado o tema “Economia social de mercado na Europa: uma declaração dos bispos da COMECE”. Dom Aldo Giordano, observador permanente da Santa Sé no Conselho da Europa, se pronunciará, falando também das iniciativas e atividades do Secretariado da COMECE.
Na sexta-feira, 28, após a eucaristia na capela de São Bento e Santa Teresa Benedita, da COMECE, seguirá o tema anterior e um informe das atividades do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, por parte de Dom Duarte da Cunha, secretário geral.
Seguirá encontro com Irma van Rompuy, presidente do Conselho Europeu.
Fonte: Zenit.
A COMECE debate sobre o processo político da UE para informar à Igreja sobre os desenvolvimentos da legislação e das políticas do continente, além de incentivar a reflexão, baseada na Doutrina Social da Igreja, sobre os desafios da construção de uma Europa Unida.
Nesta reunião, os bispos analisarão as razões econômicas e políticas da crise da dívida na Europa, assim como os instrumentos para enfrentá-la.
Refletirão também sobre a “confiança” como fator crucial para resolver a crise num contexto político, econômico e societário.
Entre os expoentes do tema principal do encontro estão Peter Wagner, chefe da força-tarefada Comissão Europeia para a Grécia; Lans Bovenberg, da Universidade de Tilburg; Emmanuel van der Mensbrugghe, diretor da Secretaria do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Europa; e Jean-Pierre Jouyet, presidente da autoridade dos mercados financeiros da França.
A sessão de abertura, em 26 de outubro, apresenta o tema principal do encontro. Peter Wagner exporá a “Missão e primeiras experiências da nova força-tarefa para a Grécia”. As vésperas serão presididas por Dom Kratz.
Na quinta-feira, 27, após a eucaristia na capela da Ressurreição, o professor Lans Bovenberg falará das “Razões econômicas e políticas da crise da dívida na Europa”. O doutor Emmanuel van der Mensbrugghe falará sobre “Os instrumentos adotados para enfrentar a crise. Perspectiva do FMI”. Jean-Pierre Jouyet abordará “A confiança: fator crucial para resolver a crise? O fator psicológico no político, econômico e societário”.
Depois do debate, será estudado o tema “Economia social de mercado na Europa: uma declaração dos bispos da COMECE”. Dom Aldo Giordano, observador permanente da Santa Sé no Conselho da Europa, se pronunciará, falando também das iniciativas e atividades do Secretariado da COMECE.
Na sexta-feira, 28, após a eucaristia na capela de São Bento e Santa Teresa Benedita, da COMECE, seguirá o tema anterior e um informe das atividades do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, por parte de Dom Duarte da Cunha, secretário geral.
Seguirá encontro com Irma van Rompuy, presidente do Conselho Europeu.
Fonte: Zenit.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Morre em Salvador irmã mais velha de Caetano e Bethânia
Morreu nesta quarta-feira, às 12h30, a irmã mais velha de Caetano Veloso e Maria Bethânia, Eunice Souza de Oliveira, mais conhecida como Nicinha. Ela tinha 83 anos. A causa da morte foi insuficiência respiratória.
Nicinha estava internada no hospital Português, em Salvador, desde o dia 28 de setembro, e sofreu complicações no final de semana.
Segundo Jorge Veloso, seu sobrinho, Nicinha ainda se recuperava de uma angina que sofreu anos atrás, e foi hospitalizada em decorrência de trombose e um princípio de AVC .
Nicinha era filha adotiva e a mais velha dos sete irmãos da família Viana Teles Veloso. Caetano dedicou à ela a canção "Nicinha", do álbum "Qualquer Coisa" (1975).
O Velório será realizado no Memorial Edith do Prato, no município de Santo Amaro da Purificação (BA). Às 10h, será feita a missa de corpo presente na igreja da Purificação. O sepultamento será às 11h, no Cemitério de Santo Amaro.
Fonte: UOL.
Nicinha estava internada no hospital Português, em Salvador, desde o dia 28 de setembro, e sofreu complicações no final de semana.
Segundo Jorge Veloso, seu sobrinho, Nicinha ainda se recuperava de uma angina que sofreu anos atrás, e foi hospitalizada em decorrência de trombose e um princípio de AVC .
Nicinha era filha adotiva e a mais velha dos sete irmãos da família Viana Teles Veloso. Caetano dedicou à ela a canção "Nicinha", do álbum "Qualquer Coisa" (1975).
O Velório será realizado no Memorial Edith do Prato, no município de Santo Amaro da Purificação (BA). Às 10h, será feita a missa de corpo presente na igreja da Purificação. O sepultamento será às 11h, no Cemitério de Santo Amaro.
Fonte: UOL.
Cáritas Brasileira envia ajuda à África
Lançada em agosto deste ano pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sob coordenação da Cáritas Brasileira, a Campanha SOS África mobilizou milhares de brasileiros e brasileiras que prestaram solidariedade aos povos da África por meio de doações financeiras. Ao todo, foi arrecadado e enviado, até o momento, 1 milhão e 300 mil reais.
O objetivo da campanha emergencial é arrecadar fundos que estão sendo destinados para a compra, principalmente, de alimentos e água potável para milhões de africanos que ainda sofrem com a pior seca já registrada nos últimos 60 anos. A catástrofe ambiental atinge o Chifre da África (região Nordeste do continente que compreende países como Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritreia), atinge 13 milhões de pessoas e já matou cerca de 30 mil crianças de fome.
Para ajudar a quebrar o ciclo da seca e da pobreza que atinge toda a região, membros da Cáritas Internationalis (CI) estão ajudando mais de um milhão de pessoas na África Oriental durante esta crise alimentar. Por meio do projeto de Togo Wuchale Pond, diversas ações estão sendo realizadas.
Dentre elas, membros da CI ajudam a cavar um lago de 75 mil metros cúbicos de água que irá fornecer água durante um ano inteiro para uma das vilas afetadas. Além disso, também como parte do projeto, uma equipe treina comunidades inteiras a cultivar árvores frutíferas e mudas, por meio de uma formação adequada para os beneficiários na utilização de pequenas áreas exclusivamente desenhadas para atrair água. O sistema, conhecido como micro bacias, permite que o manejo das mudas plantadas possa absorver mais água e prevenir a erosão do solo.
O projeto ainda mantém sessões de formação na reabilitação de florestas e do meio ambiente, a fim de educar os moradores sobre a importância e a necessidade de conservar o crescimento de plantas ao redor dos poços de água existentes. De acordo com a diretora executiva nacional da Cáritas Brasileira, Maria Cristina dos Anjos, em conjunto com a Cáritas Somália e a Catholique Release Services (CRS), está em fase de definição um plano de trabalho apoiado pela Igreja do Brasil que será desenvolvido na Somália. “Segundo eles a garantia de água potável para as famílias e o enfrentamento da desnutrição são as prioridades para este momento”, comentou Maria Cristina.
“Estamos felizes com os primeiros resultados da campanha que possibilita o primeiro envio de recursos para a Somália. A sociedade brasileira, de modo especial comunidade católica, tem respondido muito bem aos apelos de solidariedade lançados pela CNBB, integrando assim a essa grande Rede de Solidariedade. Só temos que agradecer a estes gestos concretos de solidariedade e anima aqueles e aquelas que ainda não doaram a fazê-lo. A África Oriental, principalmente a Somália, precisa do nosso apoio”, destacou a diretora.
As doações, em qualquer valor, ainda podem ser realizadas nas seguintes contas:
Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.116-5
Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6
Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6
*para DOC e TED, o CNPJ é: 33.654.419/0001-16
Ajuda Humanitária
A Caritas Internationalis (CI), por meio da distribuição de alimentos às famílias, água potável e ações de formação que favorecerão a sobrevivencia das populações atingidas pela seca no futuro, desenvolve e implementa programas na África Oriental no valor superior a 30 bilhões de dólares.
"Os membros da Caritas de todo o mundo se moveram rapidamente para ajudar a evitar o sofrimento na África Oriental. Vamos continuar a prestar assistência aos mais famintos e vulneráveis. A seca causou a crise atual, porém, são tantos desastres naturais e artificiais que há a necessidade de resolver o problema do subdesenvolvimento, ajudando as comunidades a se adaptarem às mudanças climáticas na região. Devemos procurar por fim ao conflito na Somália”, afirmou Alistair Dutton, Chefe do Serviço de Ajuda Humanitária da Cáritas Internationalis. Na Etiópia, a Cáritas já distribuiu alimentos para cerca de 500 mil pessoas e fornece água potável para 250 mil. No Quênia e na Etiópia, as organizações diocesanas gerenciam centros de alimentação para crianças desnutridas e para ajudar populações que fogem da Somália, os membros da Cáritas trabalham nos campos de refugiados na construção de instalações de saneamento como chuveiros e banheiros.
Para os agricultores que perderam suas colheitas e criações de gado, a Cáritas distribui sementes resistentes a seca e mais de 10 mil animais já foram destinados aos camponeses mais necessitados. Além disso, programas que já estão em andamento irão reforçar sistemas de água e formar os agricultores em técnicas de conservação, de modo que as comunidades africanas possam resistir melhor a condições climáticas extremas.
(Com CNBB)
O objetivo da campanha emergencial é arrecadar fundos que estão sendo destinados para a compra, principalmente, de alimentos e água potável para milhões de africanos que ainda sofrem com a pior seca já registrada nos últimos 60 anos. A catástrofe ambiental atinge o Chifre da África (região Nordeste do continente que compreende países como Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritreia), atinge 13 milhões de pessoas e já matou cerca de 30 mil crianças de fome.
Para ajudar a quebrar o ciclo da seca e da pobreza que atinge toda a região, membros da Cáritas Internationalis (CI) estão ajudando mais de um milhão de pessoas na África Oriental durante esta crise alimentar. Por meio do projeto de Togo Wuchale Pond, diversas ações estão sendo realizadas.
Dentre elas, membros da CI ajudam a cavar um lago de 75 mil metros cúbicos de água que irá fornecer água durante um ano inteiro para uma das vilas afetadas. Além disso, também como parte do projeto, uma equipe treina comunidades inteiras a cultivar árvores frutíferas e mudas, por meio de uma formação adequada para os beneficiários na utilização de pequenas áreas exclusivamente desenhadas para atrair água. O sistema, conhecido como micro bacias, permite que o manejo das mudas plantadas possa absorver mais água e prevenir a erosão do solo.
O projeto ainda mantém sessões de formação na reabilitação de florestas e do meio ambiente, a fim de educar os moradores sobre a importância e a necessidade de conservar o crescimento de plantas ao redor dos poços de água existentes. De acordo com a diretora executiva nacional da Cáritas Brasileira, Maria Cristina dos Anjos, em conjunto com a Cáritas Somália e a Catholique Release Services (CRS), está em fase de definição um plano de trabalho apoiado pela Igreja do Brasil que será desenvolvido na Somália. “Segundo eles a garantia de água potável para as famílias e o enfrentamento da desnutrição são as prioridades para este momento”, comentou Maria Cristina.
“Estamos felizes com os primeiros resultados da campanha que possibilita o primeiro envio de recursos para a Somália. A sociedade brasileira, de modo especial comunidade católica, tem respondido muito bem aos apelos de solidariedade lançados pela CNBB, integrando assim a essa grande Rede de Solidariedade. Só temos que agradecer a estes gestos concretos de solidariedade e anima aqueles e aquelas que ainda não doaram a fazê-lo. A África Oriental, principalmente a Somália, precisa do nosso apoio”, destacou a diretora.
As doações, em qualquer valor, ainda podem ser realizadas nas seguintes contas:
Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.116-5
Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6
Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6
*para DOC e TED, o CNPJ é: 33.654.419/0001-16
Ajuda Humanitária
A Caritas Internationalis (CI), por meio da distribuição de alimentos às famílias, água potável e ações de formação que favorecerão a sobrevivencia das populações atingidas pela seca no futuro, desenvolve e implementa programas na África Oriental no valor superior a 30 bilhões de dólares.
"Os membros da Caritas de todo o mundo se moveram rapidamente para ajudar a evitar o sofrimento na África Oriental. Vamos continuar a prestar assistência aos mais famintos e vulneráveis. A seca causou a crise atual, porém, são tantos desastres naturais e artificiais que há a necessidade de resolver o problema do subdesenvolvimento, ajudando as comunidades a se adaptarem às mudanças climáticas na região. Devemos procurar por fim ao conflito na Somália”, afirmou Alistair Dutton, Chefe do Serviço de Ajuda Humanitária da Cáritas Internationalis. Na Etiópia, a Cáritas já distribuiu alimentos para cerca de 500 mil pessoas e fornece água potável para 250 mil. No Quênia e na Etiópia, as organizações diocesanas gerenciam centros de alimentação para crianças desnutridas e para ajudar populações que fogem da Somália, os membros da Cáritas trabalham nos campos de refugiados na construção de instalações de saneamento como chuveiros e banheiros.
Para os agricultores que perderam suas colheitas e criações de gado, a Cáritas distribui sementes resistentes a seca e mais de 10 mil animais já foram destinados aos camponeses mais necessitados. Além disso, programas que já estão em andamento irão reforçar sistemas de água e formar os agricultores em técnicas de conservação, de modo que as comunidades africanas possam resistir melhor a condições climáticas extremas.
(Com CNBB)
Honduras: mensagem aos danificados
O cardeal Óscar Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa e presidente da Cáritas Internacional, dirigiu uma mensagem aos hondurenhos, solidarizando-se com os danificados pelas últimas chuvas torrenciais e convidando à generosidade com os irmãos afetados.
“Muitos dos nossos compatriotas estão vivendo momentos difíceis, devido à inclemência do tempo, que deixou muitas chuvas e, com isso, foram geradas inundações e desmoronamentos de pontes e moradias, deixando milhares de pessoas incomunicadas”, constata o cardeal Maradiaga.
“Neste momento de incerteza, que pode chegar ao desespero, quero recordar-lhes que, se perderem o material, de alguma forma podem recuperá-lo, mas se perderem a fé em Deus, isso pode ocasionar maior tristeza e dificuldades”, acrescenta.
Oferece um texto das Sagradas Escrituras que sempre o ajudou a manter-se firme, “apesar das dificuldades”. Da carta do apóstolo Paulo aos Romanos (8, 35-39): “Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada? Pois está escrito: 'Por tua causa somos entregues à morte, o dia todo; fomos tidos como ovelhas destinadas ao matadouro'. Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou. Tenho certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potências, nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus, que está no Cristo Jesus, nosso Senhor”.
“Vocês não estão sozinhos – sublinha o arcebispo de Tegucigalpa –, não forma abandonados por Deus. Tenham a certeza de que Ele os acompanha e anima.”
Convida todos a que continuem demonstrando sua generosidade sendo solidários: “Todas as Cáritas estão ativas e nas nossas paróquias podem levar suas doações para compartilhar com os nossos irmãos danificados”.
Afirma que São Mateus (25, 45), recorda que “o que fazemos aos nossos irmãos, é a Jesus que o fazemos”.
Invocando o auxílio de Nossa Senhora de Suyapa, para que “seja nosso auxílio e seja ela o modelo, para que todos compartilhemos com alegria com os que sofrem”, incentiva todos à solidariedade.
Fonte: Zenit.
“Muitos dos nossos compatriotas estão vivendo momentos difíceis, devido à inclemência do tempo, que deixou muitas chuvas e, com isso, foram geradas inundações e desmoronamentos de pontes e moradias, deixando milhares de pessoas incomunicadas”, constata o cardeal Maradiaga.
“Neste momento de incerteza, que pode chegar ao desespero, quero recordar-lhes que, se perderem o material, de alguma forma podem recuperá-lo, mas se perderem a fé em Deus, isso pode ocasionar maior tristeza e dificuldades”, acrescenta.
Oferece um texto das Sagradas Escrituras que sempre o ajudou a manter-se firme, “apesar das dificuldades”. Da carta do apóstolo Paulo aos Romanos (8, 35-39): “Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada? Pois está escrito: 'Por tua causa somos entregues à morte, o dia todo; fomos tidos como ovelhas destinadas ao matadouro'. Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou. Tenho certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potências, nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus, que está no Cristo Jesus, nosso Senhor”.
“Vocês não estão sozinhos – sublinha o arcebispo de Tegucigalpa –, não forma abandonados por Deus. Tenham a certeza de que Ele os acompanha e anima.”
Convida todos a que continuem demonstrando sua generosidade sendo solidários: “Todas as Cáritas estão ativas e nas nossas paróquias podem levar suas doações para compartilhar com os nossos irmãos danificados”.
Afirma que São Mateus (25, 45), recorda que “o que fazemos aos nossos irmãos, é a Jesus que o fazemos”.
Invocando o auxílio de Nossa Senhora de Suyapa, para que “seja nosso auxílio e seja ela o modelo, para que todos compartilhemos com alegria com os que sofrem”, incentiva todos à solidariedade.
Fonte: Zenit.
Mercados livres e respeito à subsidiariedade
O Conselho Pontifício “Justiça e Paz” apresentou ontem o documento “Para uma reforma do sistema financeiro internacional na perspectiva de uma autoridade pública de competência universal”, que propõe a criação de um organismo internacional super partes, com uma constituição aceita por todos, capaz de regular as finanças internacionais, colocá-las ao serviço não da especulação, mas da economia real, da pessoa humana e respeitando o princípio de subsidiariedade.
Entre os expoentes, Dom Toso explicou que a nota é “uma releitura da grave crise econômica e financeira na qual ainda estamos mergulhados, indicando, entre outras coisas, não somente as éticas, mas especificamente as ideológicas”.
O secretário de Justiça e Paz falou das novas ideologias, “neoliberais, neoutilitárias e tecnocráticas que, enquanto reduzem o bem comum a dimensões econômicas, financeiras e técnicas absolutizadas, colocam em perigo o futuro das próprias instituições democráticas”.
O cardeal Turkson precisou que o documento será discutido no G20, em 3 e 4 de novembro, para que os reunidos possam imaginar “uma reforma do sistema financeiro e monetário internacional, na perspectiva de uma autoridade pública de competência mundial”.
Respondendo sobre algumas coincidências com as petições dos “indignados”, o prelado manteve as distâncias, recordando que “a base é a doutrina social da Igreja e seu centro é a dignidade da pessoa humana”.
Além disso, “não é um documento papal, nem sequer da Secretaria de Estado – esclareceu o porta-voz vaticano, Pe. Federico Lombardi SJ. É uma contribuição do Conselho Pontifício 'Justiça e Paz'. Portanto, não é de magistério papal, mas de um autorizado dicastério da Santa Sé”.
No momento de perguntas e respostas, Dom Toso sublinhou que “não se trata de criar um Moloch”, mas um governo aceito por todos, porque “hoje nosso problema é fugir do fato de que poucos decidam pelos outros”.
Portanto, favorecer “mercados livres e estáveis, disciplinados por um adequado marco jurídico, funcionais para o desenvolvimento sustentável e o progresso social de todos, inspirados nos valores da caridade na verdade”.
Sobre a dificuldade de tradução da palavra governanza, o cardeal Turkson recordou que não se pensa em um governo mundial, mas se entende como um ente com “uma boa capacidade de gestionar” e que “respeite a soberania de cada país”.
O presidente do conselho pontifício recordou a sintonia do atual documento com a Pacem in Terris, a Populorum progressio, a Caritas in Veritate, e concluiu com as palavras de Bento XVI: “A crise nos obriga a voltar a projetar o nosso caminho, a dar-nos novas regras e a encontrar novas formas de compromisso, que apontem a experiências positivas e a rejeitar as negativas”.
Fonte: Zenit.
Entre os expoentes, Dom Toso explicou que a nota é “uma releitura da grave crise econômica e financeira na qual ainda estamos mergulhados, indicando, entre outras coisas, não somente as éticas, mas especificamente as ideológicas”.
O secretário de Justiça e Paz falou das novas ideologias, “neoliberais, neoutilitárias e tecnocráticas que, enquanto reduzem o bem comum a dimensões econômicas, financeiras e técnicas absolutizadas, colocam em perigo o futuro das próprias instituições democráticas”.
O cardeal Turkson precisou que o documento será discutido no G20, em 3 e 4 de novembro, para que os reunidos possam imaginar “uma reforma do sistema financeiro e monetário internacional, na perspectiva de uma autoridade pública de competência mundial”.
Respondendo sobre algumas coincidências com as petições dos “indignados”, o prelado manteve as distâncias, recordando que “a base é a doutrina social da Igreja e seu centro é a dignidade da pessoa humana”.
Além disso, “não é um documento papal, nem sequer da Secretaria de Estado – esclareceu o porta-voz vaticano, Pe. Federico Lombardi SJ. É uma contribuição do Conselho Pontifício 'Justiça e Paz'. Portanto, não é de magistério papal, mas de um autorizado dicastério da Santa Sé”.
No momento de perguntas e respostas, Dom Toso sublinhou que “não se trata de criar um Moloch”, mas um governo aceito por todos, porque “hoje nosso problema é fugir do fato de que poucos decidam pelos outros”.
Portanto, favorecer “mercados livres e estáveis, disciplinados por um adequado marco jurídico, funcionais para o desenvolvimento sustentável e o progresso social de todos, inspirados nos valores da caridade na verdade”.
Sobre a dificuldade de tradução da palavra governanza, o cardeal Turkson recordou que não se pensa em um governo mundial, mas se entende como um ente com “uma boa capacidade de gestionar” e que “respeite a soberania de cada país”.
O presidente do conselho pontifício recordou a sintonia do atual documento com a Pacem in Terris, a Populorum progressio, a Caritas in Veritate, e concluiu com as palavras de Bento XVI: “A crise nos obriga a voltar a projetar o nosso caminho, a dar-nos novas regras e a encontrar novas formas de compromisso, que apontem a experiências positivas e a rejeitar as negativas”.
Fonte: Zenit.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Nicarágua: sacerdote denuncia perseguição à Igreja
O decano da imprensa nicaraguense, La Prensa de Manágua, recolheu as declarações de um sacerdote, Pe. Edwin Román, sobrinho-neto de Augusto C. Sandino, quem inspirou os sandinistas atualmente no poder, cujo presidente, Daniel Ortega, avança rumo à perpetuação em um cargo que a Constituição não lhe permite.
O sacerdote denuncia ameaças à Igreja Católica e a desvirtuação da mensagem revolucionária do seu antepassado Sandino, lançando o alerta sobre o que considera ser uma ditadura em nascimento. Exige também justiça no misterioso assassinato do sacerdote Marlon Pupiro, ocorrido no último dia 20 de agosto.
A firme atitude do sacerdote Román fez dele alvo de membros do Conselho de Poder Cidadão, que, segundo disse, lhe enviaram mensagens para que baixe o tom das suas homilias, afirmou o jornal La Prensa no dia 16 de outubro.
O presbítero recebeu ligações e mensagens de texto com ameaças e ofensas. Mas declara sentir-se chamado a defender a pátria: “Como sacerdote, sob a luz da Palavra de Deus, como fizeram os profetas, como fazem os sacerdotes e os bispos, às vezes somos a voz dos que não têm voz”.
“Os próprios profetas, em seu momento, denunciaram os atropelos, as injustiças que eram cometidas – sublinhou. Neste momento histórico, a conferência episcopal, nossos bispos, estão dando um grito de alarme diante do perigo. É um guiar as pessoas, sem cair na política.”
Em sua opinião, o triunfo de Daniel Ortega seria o início de uma ditadura: “É evidente, com tudo o que estamos vendo: todo o Estado e as instituições já estão ao serviço dele”.
“Já estão declaradas as ilegalidades; o próprio presidente, de maneira ilegal, está concorrendo – denuncia. Estamos sendo partícipes ou cúmplices de uma ilegalidade. Eu convidei a não votar por uma ilegalidade; que não contribuamos para que a Nicarágua vá pelo caminho ilegal, porque vamos nos arrepender, vamos nos envergonhar.”
O presbítero lança um apelo aos seus fiéis a “não agir com violência nestes tempos difíceis”, e pede que a justiça seja imposta no caso do assassinato do sacerdote Marlon Pupiro.
Como a morte do Pe. Pupiro afetou a Igreja? Ganhou ou perdeu?, perguntaram ao sacerdote. E ele respondeu: “A Igreja se fortalece com o sangue dos mártires, que nos deixaram sua mensagem de vida”.
“O sangue dos mártires foi um adubo para a Igreja; isso é palpável na comunidade de La Concha, que lamentou sua morte – comentou. O padre sempre estará presente nessa comunidade. Para os sacerdotes, ele foi um testemunho de vida.”
Fonte: Zenit.
O sacerdote denuncia ameaças à Igreja Católica e a desvirtuação da mensagem revolucionária do seu antepassado Sandino, lançando o alerta sobre o que considera ser uma ditadura em nascimento. Exige também justiça no misterioso assassinato do sacerdote Marlon Pupiro, ocorrido no último dia 20 de agosto.
A firme atitude do sacerdote Román fez dele alvo de membros do Conselho de Poder Cidadão, que, segundo disse, lhe enviaram mensagens para que baixe o tom das suas homilias, afirmou o jornal La Prensa no dia 16 de outubro.
O presbítero recebeu ligações e mensagens de texto com ameaças e ofensas. Mas declara sentir-se chamado a defender a pátria: “Como sacerdote, sob a luz da Palavra de Deus, como fizeram os profetas, como fazem os sacerdotes e os bispos, às vezes somos a voz dos que não têm voz”.
“Os próprios profetas, em seu momento, denunciaram os atropelos, as injustiças que eram cometidas – sublinhou. Neste momento histórico, a conferência episcopal, nossos bispos, estão dando um grito de alarme diante do perigo. É um guiar as pessoas, sem cair na política.”
Em sua opinião, o triunfo de Daniel Ortega seria o início de uma ditadura: “É evidente, com tudo o que estamos vendo: todo o Estado e as instituições já estão ao serviço dele”.
“Já estão declaradas as ilegalidades; o próprio presidente, de maneira ilegal, está concorrendo – denuncia. Estamos sendo partícipes ou cúmplices de uma ilegalidade. Eu convidei a não votar por uma ilegalidade; que não contribuamos para que a Nicarágua vá pelo caminho ilegal, porque vamos nos arrepender, vamos nos envergonhar.”
O presbítero lança um apelo aos seus fiéis a “não agir com violência nestes tempos difíceis”, e pede que a justiça seja imposta no caso do assassinato do sacerdote Marlon Pupiro.
Como a morte do Pe. Pupiro afetou a Igreja? Ganhou ou perdeu?, perguntaram ao sacerdote. E ele respondeu: “A Igreja se fortalece com o sangue dos mártires, que nos deixaram sua mensagem de vida”.
“O sangue dos mártires foi um adubo para a Igreja; isso é palpável na comunidade de La Concha, que lamentou sua morte – comentou. O padre sempre estará presente nessa comunidade. Para os sacerdotes, ele foi um testemunho de vida.”
Fonte: Zenit.
Brasil: construção de um mundo mais franciscano
Na mesma semana em que Bento XVI celebrará em Assis um encontro pela paz, acontece em São Paulo o Capítulo Geral da Ordem Franciscana Secular.
O Ordem Franciscana Secular (OFS), fundada por São Francisco de Assis – informa a ZENIT Eduardo Molino OFS, da Argentina – foi, durante os últimos 800 anos, expressão do carisma franciscano nos diversos modos de vida leiga no mundo.
Cada três anos, realiza um capítulo geral com representantes dos 5 continentes que animam a vida franciscana em 65 países.
Este ano, o Capítulo Geral está sendo realizado no Brasil, no Centro Pastoral Santa Sé, de São Paulo; começou no dia 22 e terminará no dia 29 de outubro.
Seu objetivo é examinar o que foi feito pela presidência do Conselho Internacional (CIOFS) em relação às conclusões do Capítulo Geral de 2008, celebrado na Hungria, particularmente no âmbito da formação, da comunicação, da Juventude Franciscana, da presença e do testemunho dos franciscanos leigos na sociedade e das ações dirigidas às novas presenças que emergem em mais de 40 países ao redor do mundo.
Os participantes estão refletindo sobre o tema central, “Evangelizados para evangelizar”, e sobre questões como “Vocação específica para uma missão particular”, “Construção de um mundo fraterno e evangélico”.
Haverá uma mesa redonda, com a participação de leigos franciscanos da Guatemala, Haiti, Ruanda, Brasil e Croácia, que darão seu testemunho particular nos campos onde desenvolvem sua vivência franciscana leiga.
Igualmente, haverá a participação de franciscanos leigos que levam a cabo a animação e guia da Missão na China, que se realiza nesse país com o apoio da Presidência do Conselho Internacional da OFS.
Os presentes ouvirão também a relação de um casal canadense que falará sobre sua experiência como casal no contexto da espiritualidade da OFS.
No Capítulo, será dado a conhecer o resultado da pesquisa demográfica enviada a todos os países; o desenvolvimento das Fraternidades Emergentes; determinarão as linhas e os critérios para as finanças do próximo triênio; e se dará a conhecer o documento que ajudará a compreender o papel dos animadores fraternos da OFS para aJuventude Franciscana (JuFra).
A JuFra está representada por 6 conselheiros internacionais que foram eleitos para representar as fraternidades da América Central, América do Sul, América do Norte, Europa, África e Ásia-Oceania.
O dia 27 de outubro será um dia em comunhão com o Papa, que, em Assis, se reunirá com os principais líderes religiosos do mundo, para continuar implorando pela paz, como há 25 anos fizera seu predecessor, o Beato João Paulo II.
Na Casa Santa Sé, em São Paulo, tudo foi preparado cuidadosamente para receber os conselheiros internacionais deste Capítulo, que, junto aos colaboradores, tradutores e alguns assistentes espirituais franciscanos, somam cerca de 130 participantes.
Para acompanhar as novidades deste evento eclesial, pode-se visitar os site www.ciofs.org.
Fonte: Zenit.
O Ordem Franciscana Secular (OFS), fundada por São Francisco de Assis – informa a ZENIT Eduardo Molino OFS, da Argentina – foi, durante os últimos 800 anos, expressão do carisma franciscano nos diversos modos de vida leiga no mundo.
Cada três anos, realiza um capítulo geral com representantes dos 5 continentes que animam a vida franciscana em 65 países.
Este ano, o Capítulo Geral está sendo realizado no Brasil, no Centro Pastoral Santa Sé, de São Paulo; começou no dia 22 e terminará no dia 29 de outubro.
Seu objetivo é examinar o que foi feito pela presidência do Conselho Internacional (CIOFS) em relação às conclusões do Capítulo Geral de 2008, celebrado na Hungria, particularmente no âmbito da formação, da comunicação, da Juventude Franciscana, da presença e do testemunho dos franciscanos leigos na sociedade e das ações dirigidas às novas presenças que emergem em mais de 40 países ao redor do mundo.
Os participantes estão refletindo sobre o tema central, “Evangelizados para evangelizar”, e sobre questões como “Vocação específica para uma missão particular”, “Construção de um mundo fraterno e evangélico”.
Haverá uma mesa redonda, com a participação de leigos franciscanos da Guatemala, Haiti, Ruanda, Brasil e Croácia, que darão seu testemunho particular nos campos onde desenvolvem sua vivência franciscana leiga.
Igualmente, haverá a participação de franciscanos leigos que levam a cabo a animação e guia da Missão na China, que se realiza nesse país com o apoio da Presidência do Conselho Internacional da OFS.
Os presentes ouvirão também a relação de um casal canadense que falará sobre sua experiência como casal no contexto da espiritualidade da OFS.
No Capítulo, será dado a conhecer o resultado da pesquisa demográfica enviada a todos os países; o desenvolvimento das Fraternidades Emergentes; determinarão as linhas e os critérios para as finanças do próximo triênio; e se dará a conhecer o documento que ajudará a compreender o papel dos animadores fraternos da OFS para aJuventude Franciscana (JuFra).
A JuFra está representada por 6 conselheiros internacionais que foram eleitos para representar as fraternidades da América Central, América do Sul, América do Norte, Europa, África e Ásia-Oceania.
O dia 27 de outubro será um dia em comunhão com o Papa, que, em Assis, se reunirá com os principais líderes religiosos do mundo, para continuar implorando pela paz, como há 25 anos fizera seu predecessor, o Beato João Paulo II.
Na Casa Santa Sé, em São Paulo, tudo foi preparado cuidadosamente para receber os conselheiros internacionais deste Capítulo, que, junto aos colaboradores, tradutores e alguns assistentes espirituais franciscanos, somam cerca de 130 participantes.
Para acompanhar as novidades deste evento eclesial, pode-se visitar os site www.ciofs.org.
Fonte: Zenit.
Igreja na Austrália: fé, honestidade e humildade
Fé, honestidade e humildade são os elementos-chave para a ação da Igreja na Austrália, afirmou o Papa ao receber os bispos do país em visita ad limina.
“A preocupação pastoral de vocês se tornou mais pesada por pecados passados e erros de outros, lamentavelmente incluídos sacerdotes e religiosos”, reconheceu Bento XVI.
“Mas a tarefa que recai agora sobre vocês consiste em reparar os erros do passado com honestidade e abertura, para construir, com humildade e determinação, um futuro melhor para os afetados”, destacou.
“Portanto, eu os animo a continuar sendo pastores de almas que, junto com os seus sacerdotes, estejam sempre preparados para dar um novo passo no amor e na verdade, pelo bem das consciências do rebanho confiado a vocês, preservando a sua santidade, ensinando humildemente e conduzindo-os pelos caminhos da fé católica”.
A importância da formação
O papa lembrou a canonização da primeira santa australiana, Mary MacKillop, em 2010, destacando que a resposta valente da santa às dificuldades da vida pode ser fonte de inspiração também para muitos católicos de hoje, que se dispõem “a colaborar com a Nova Evangelização e com a difusão do Evangelho na sociedade”.
“Todos os membros da Igreja têm que ser formados na fé, desde uma catequese de qualidade para os pequenos e uma educação religiosa nas escolas católicas até os muito necessários programas de catequese para adultos”, indicou.
“Os sacerdotes e religiosos devem ser assistidos por uma formação contínua, com uma profunda vida espiritual num mundo onde a rápida secularização nos rodeia”.
O papa destacou a urgência de “garantir que todos os que estão confiados à responsabilidade de vocês entendam, aceitem e proponham a fé católica de forma inteligente e voluntariosa aos outros”.
Liturgia
Os bispos devem preocupar-se com as celebrações da liturgia. O papa indicou que a nova tradução do Missal Romano “pretende enriquecer e aprofundar o sacrifício de louvor oferecido a Deus pelo seu povo”.
“Ajudem o clero a acolher e valorizar o foi conseguido, para ajudarem os fiéis com a nova tradução”.
“Façam tudo para ajudar os catequistas e músicos nas respectivas preparações para fazer da celebração do rito romano um momento de graça e de beleza, digno do Senhor e espiritualmente enriquecedor para todos”.
Fonte: Zenit.
“A preocupação pastoral de vocês se tornou mais pesada por pecados passados e erros de outros, lamentavelmente incluídos sacerdotes e religiosos”, reconheceu Bento XVI.
“Mas a tarefa que recai agora sobre vocês consiste em reparar os erros do passado com honestidade e abertura, para construir, com humildade e determinação, um futuro melhor para os afetados”, destacou.
“Portanto, eu os animo a continuar sendo pastores de almas que, junto com os seus sacerdotes, estejam sempre preparados para dar um novo passo no amor e na verdade, pelo bem das consciências do rebanho confiado a vocês, preservando a sua santidade, ensinando humildemente e conduzindo-os pelos caminhos da fé católica”.
A importância da formação
O papa lembrou a canonização da primeira santa australiana, Mary MacKillop, em 2010, destacando que a resposta valente da santa às dificuldades da vida pode ser fonte de inspiração também para muitos católicos de hoje, que se dispõem “a colaborar com a Nova Evangelização e com a difusão do Evangelho na sociedade”.
“Todos os membros da Igreja têm que ser formados na fé, desde uma catequese de qualidade para os pequenos e uma educação religiosa nas escolas católicas até os muito necessários programas de catequese para adultos”, indicou.
“Os sacerdotes e religiosos devem ser assistidos por uma formação contínua, com uma profunda vida espiritual num mundo onde a rápida secularização nos rodeia”.
O papa destacou a urgência de “garantir que todos os que estão confiados à responsabilidade de vocês entendam, aceitem e proponham a fé católica de forma inteligente e voluntariosa aos outros”.
Liturgia
Os bispos devem preocupar-se com as celebrações da liturgia. O papa indicou que a nova tradução do Missal Romano “pretende enriquecer e aprofundar o sacrifício de louvor oferecido a Deus pelo seu povo”.
“Ajudem o clero a acolher e valorizar o foi conseguido, para ajudarem os fiéis com a nova tradução”.
“Façam tudo para ajudar os catequistas e músicos nas respectivas preparações para fazer da celebração do rito romano um momento de graça e de beleza, digno do Senhor e espiritualmente enriquecedor para todos”.
Fonte: Zenit.
Meio século de missionárias combonianas na Espanha
Este final de semana marcou mais de meio século de presença das missionárias combonianas na Espanha.
No dia 22 de outubro de 1960, chegaram da Itália as três primeiras religiosas do Instituto de Missionárias Combonianas, fundadas por São Daniel Comboni em 1872.
Este italiano preclaro, designado bispo da África Central, considerou imprescindível o apostolado da mulher na obra da evangelização.
O instituto tem como finalidade específica a evangelização dos povos aos quais ainda não se anunciou o Evangelho, sobretudo aos mais pobres e necessitados.
Com a chegada do carisma de Comboni à Espanha, muitas jovens se uniram e continuam se unindo à congregação das missionárias combonianas.
Atualmente, a congregação conta com 1.400 religiosas, de 34 nacionalidades, 80 delas espanholas.
Seu trabalho evangelizador se desenvolve na África, América e Ásia. Nos países europeus, elas buscam incentivar a missão da Igreja local, compartilhando com a sociedade as riquezas e pobrezas desses povos e tentando, assim, ser uma ponte entre estas realidades tão diferentes.
Para saber mais: http://www.combonianas.com/.
Fonte: Zenit.
No dia 22 de outubro de 1960, chegaram da Itália as três primeiras religiosas do Instituto de Missionárias Combonianas, fundadas por São Daniel Comboni em 1872.
Este italiano preclaro, designado bispo da África Central, considerou imprescindível o apostolado da mulher na obra da evangelização.
O instituto tem como finalidade específica a evangelização dos povos aos quais ainda não se anunciou o Evangelho, sobretudo aos mais pobres e necessitados.
Com a chegada do carisma de Comboni à Espanha, muitas jovens se uniram e continuam se unindo à congregação das missionárias combonianas.
Atualmente, a congregação conta com 1.400 religiosas, de 34 nacionalidades, 80 delas espanholas.
Seu trabalho evangelizador se desenvolve na África, América e Ásia. Nos países europeus, elas buscam incentivar a missão da Igreja local, compartilhando com a sociedade as riquezas e pobrezas desses povos e tentando, assim, ser uma ponte entre estas realidades tão diferentes.
Para saber mais: http://www.combonianas.com/.
Fonte: Zenit.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Baixa fertilidade e baixo crescimento econômico
A redução do número de nascimentos e de casamentos terá impacto significativo na economia e na sustentabilidade das políticas assistenciais e de segurança social. Esta é a advertência de The Sustainable Demographic Dividend: What Do Marriage & Fertility Have To Do With the Economy? [O dividendo demográfico sustentável. O que o casamento e a fertilidade têm a ver com a economia?, n.d.t.], documento publicado pelo Social Trends Institute e financiado por organizações de famílias e universidades.
O Social Trends Institute é um organismo de pesquisas sem fins lucrativos, com sede em Barcelona e em Nova Iorque, que estuda quatro temáticas: família, bioética, cultura & estilos de vida e governo corporativo.
A prosperidade das economias aumentará ou diminuirá conforme o tratamento dado às famílias, diz o informe, indicando duas grandes tendências que preocupam:
Primeira: a população idosa e dependente está sofrendo um aumento brusco, enquanto a população em idade de trabalho está estancada ou diminui em muitos países desenvolvidos.
Segunda: o número de crianças em famílias de pais casados está se reduzindo com rapidez.
O termo demographic dividend, do título do informe, foi utilizado por alguns economistas para explicar a aceleração do crescimento econômico nos países asiáticos em que o aumento demográfico caiu bruscamente. O freio demográfico teria liberado recursos para estimular o crescimento econômico.
Este dividendo é, em realidade, um empréstimo, que precisa ser devolvido. O estancamento econômico do Japão nos últimos anos se deve em parte à baixa fertilidade registrada a partir dos anos 70, segundo o informe.
A experiência japonesa é uma advertência para a China, que viu sua taxa de natalidade cair abaixo do limite de substituição nos anos 90. Muito provavelmente, o gigante chinês terá uma redução do crescimento econômico nas próximas décadas, devida à redução da sua força de trabalho.
Qualidade
As economias estarão sob pressão não só por causa da redução dos trabalhadores, mas também devido à qualidade reduzida. O casamento está em declive em muitos países. O conjunto de divórcios, convivências e famílias de um só pai implica um grande número de crianças nascendo fora de famílias casadas. Isto acontece em muitos países europeus e na América do Norte, onde 40% ou mais nascem de pais não casados.
O informe destaca a Suécia, onde 55% das crianças nascem de pais não casados. Apesar da ampla aceitação social da convivência e do apoio jurídico e econômico que esses casais recebem, suas famílias são muito menos estáveis do que as casadas. Os filhos de casais não unidos em matrimônio têm probabilidade 75% maior de que seus pais se separem antes que eles cheguem aos 15 anos de idade.
As crianças criadas por um só dos pais também têm probabilidades 50% superiores de desenvolver problemas psicológicos, com drogas, alcoolismo, tentativas de suicídio ou suicídio consumado.
A pesquisa mostra que os filhos de famílias instáveis têm menos probabilidades de sucesso nos estudos e no trabalho, e que os homens casados que permanecem casados trabalham mais e ganham mais.
Segundo o informe, “os países que têm uma cultura matrimonial relativamente mais forte, como a China, a Índia e a Malásia, provavelmente terão dividendos de longo prazo”. Mas, infelizmente, muitos países não se encontram nesta posição afortunada.
Propostas
O informe não é de todo pessimista. Propõe:
- Maior apoio às empresas familiares, agrícolas ou não, que garantam mais estabilidade econômica às famílias.
- Ajudar os jovens a conseguir emprego seguro e duradouro, evitando o trabalho ocasional ou por contrato. Um trabalho seguro permite começar uma família e ter filhos.
- Habitação a custos razoáveis. Os elevados preços dos imóveis se associam a taxas de fertilidade baixas em todo o mundo.
- Flexibilidade para as mulheres que preferem combinar as responsabilidades familiares com o trabalho, para poderem fazê-lo sem deixar o emprego ou a jornada completa.
- Os governos deveriam apoiar o casamento e educar as pessoas sobre as suas vantagens, bem como sobre as desvantagens das uniões informais.
- Incentivar a poupança entre os jovens e dar mais apoio financeiro aos casais com filhos.
- Fazer um esforço para “polir” a cultura contemporânea contrária à família e promotora da promiscuidade.
- Os governos deveriam respeitar a contribuição positiva que a religião pode dar à família.
O papa Bento XVI falou recentemente da importância do casamento. Falando a um grupo de jovens noivos em Ancona, Itália, ele os encorajou a enfrentar os desafios que a cultura de hoje impõe à fidelidade matrimonial.
“A estabilidade da sua união no sacramento do matrimônio permitirá aos seus filhos crescerem confiados na bondade da vida”, afirmou o papa. “Fidelidade, indissolubilidade e transmissão da vida são os pilares de toda família, verdadeiro bem comum, patrimônio precioso para toda a sociedade”.
Um conselho não só religioso, mas também econômico.
Fonte: Zenit.
O Social Trends Institute é um organismo de pesquisas sem fins lucrativos, com sede em Barcelona e em Nova Iorque, que estuda quatro temáticas: família, bioética, cultura & estilos de vida e governo corporativo.
A prosperidade das economias aumentará ou diminuirá conforme o tratamento dado às famílias, diz o informe, indicando duas grandes tendências que preocupam:
Primeira: a população idosa e dependente está sofrendo um aumento brusco, enquanto a população em idade de trabalho está estancada ou diminui em muitos países desenvolvidos.
Segunda: o número de crianças em famílias de pais casados está se reduzindo com rapidez.
O termo demographic dividend, do título do informe, foi utilizado por alguns economistas para explicar a aceleração do crescimento econômico nos países asiáticos em que o aumento demográfico caiu bruscamente. O freio demográfico teria liberado recursos para estimular o crescimento econômico.
Este dividendo é, em realidade, um empréstimo, que precisa ser devolvido. O estancamento econômico do Japão nos últimos anos se deve em parte à baixa fertilidade registrada a partir dos anos 70, segundo o informe.
A experiência japonesa é uma advertência para a China, que viu sua taxa de natalidade cair abaixo do limite de substituição nos anos 90. Muito provavelmente, o gigante chinês terá uma redução do crescimento econômico nas próximas décadas, devida à redução da sua força de trabalho.
Qualidade
As economias estarão sob pressão não só por causa da redução dos trabalhadores, mas também devido à qualidade reduzida. O casamento está em declive em muitos países. O conjunto de divórcios, convivências e famílias de um só pai implica um grande número de crianças nascendo fora de famílias casadas. Isto acontece em muitos países europeus e na América do Norte, onde 40% ou mais nascem de pais não casados.
O informe destaca a Suécia, onde 55% das crianças nascem de pais não casados. Apesar da ampla aceitação social da convivência e do apoio jurídico e econômico que esses casais recebem, suas famílias são muito menos estáveis do que as casadas. Os filhos de casais não unidos em matrimônio têm probabilidade 75% maior de que seus pais se separem antes que eles cheguem aos 15 anos de idade.
As crianças criadas por um só dos pais também têm probabilidades 50% superiores de desenvolver problemas psicológicos, com drogas, alcoolismo, tentativas de suicídio ou suicídio consumado.
A pesquisa mostra que os filhos de famílias instáveis têm menos probabilidades de sucesso nos estudos e no trabalho, e que os homens casados que permanecem casados trabalham mais e ganham mais.
Segundo o informe, “os países que têm uma cultura matrimonial relativamente mais forte, como a China, a Índia e a Malásia, provavelmente terão dividendos de longo prazo”. Mas, infelizmente, muitos países não se encontram nesta posição afortunada.
Propostas
O informe não é de todo pessimista. Propõe:
- Maior apoio às empresas familiares, agrícolas ou não, que garantam mais estabilidade econômica às famílias.
- Ajudar os jovens a conseguir emprego seguro e duradouro, evitando o trabalho ocasional ou por contrato. Um trabalho seguro permite começar uma família e ter filhos.
- Habitação a custos razoáveis. Os elevados preços dos imóveis se associam a taxas de fertilidade baixas em todo o mundo.
- Flexibilidade para as mulheres que preferem combinar as responsabilidades familiares com o trabalho, para poderem fazê-lo sem deixar o emprego ou a jornada completa.
- Os governos deveriam apoiar o casamento e educar as pessoas sobre as suas vantagens, bem como sobre as desvantagens das uniões informais.
- Incentivar a poupança entre os jovens e dar mais apoio financeiro aos casais com filhos.
- Fazer um esforço para “polir” a cultura contemporânea contrária à família e promotora da promiscuidade.
- Os governos deveriam respeitar a contribuição positiva que a religião pode dar à família.
O papa Bento XVI falou recentemente da importância do casamento. Falando a um grupo de jovens noivos em Ancona, Itália, ele os encorajou a enfrentar os desafios que a cultura de hoje impõe à fidelidade matrimonial.
“A estabilidade da sua união no sacramento do matrimônio permitirá aos seus filhos crescerem confiados na bondade da vida”, afirmou o papa. “Fidelidade, indissolubilidade e transmissão da vida são os pilares de toda família, verdadeiro bem comum, patrimônio precioso para toda a sociedade”.
Um conselho não só religioso, mas também econômico.
Fonte: Zenit.
Igreja traz olhar humano à cultura digital
O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (CPCS) esteve em Portugal, a convite do Secretariado Nacional. Em entrevista à agência Ecclesia, diz que o Papa e a Igreja Católica se preocupam com o lado "humano" e não apenas tecnológico da nova "cultura digital".
– Quais são os principais desafios que se colocam à Igreja Católica numa nova era de comunicação?
Dom Celli: O primeiro desafio que temos de enfrentar como Igreja, hoje, é o diálogo com a cultura digital, originada pelas novas tecnologias. Penso que este é um dos pontos mais delicados de compreender: os meios de comunicação já não são um mero instrumento, por causa das novas tecnologias, pois estas mudaram o estilo de vida do homem e da mulher dos nossos dias.
Estas tecnologias já não são apenas instrumentos de comunicação, transformaram-se em ambientes de vida, favorecem a comunicação, um conhecimento de maior alcance, a relação entre as pessoas. Isso, inegavelmente, cria outra perspetiva de vida.
Estes instrumentos são caraterizados pela multimedialidade, enquanto leio o jornal posso ouvir música, posso ter videoconferências continuamente, e isso quer dizer que a minha vida mudou. A Igreja deve enfrentar este desafio com a cultura digital.
– O que é que a Igreja deve fazer, nesse sentido?
Dom Celli: O próprio Papa Bento XVI pediu, repetidamente, que desenvolva uma diaconia da cultura, ou seja, compete à Igreja fazer ressoar, no contexto das novas tecnologias, o anúncio daquela palavra de verdade de que o homem de hoje tem necessidade. Nesse sentido, surge o desafio da linguagem, porque as novas tecnologias têm uma linguagem própria, cada uma. Para anunciar o Evangelho – essa é a missão da Igreja – devemos conhecer profundamente essas linguagens próprias, para fazer com que a palavra de verdade ali possa ressoar abundantemente e com clareza.
Há depois uma problemática, da linguagem antropológica, porque o homem de hoje tem uma linguagem própria, ligada à sua realidade existencial. É facilmente imaginável que uma criança tenha problemáticas existenciais diferentes das de um adulto e a Igreja deve ter a consciência de falar a linguagem adequada para poder ser escutada e compreendida. Aqui, na verdade, existe um grande desafio para a Igreja, que é mãe e mestra, que se aproxima com respeito do ser humano e quer acompanhá-lo no seu caminho, consciente das problemáticas que ele transporta no seu coração.
– Basta pensar numa alteração de linguagem para abordar este tempo de mudanças?
Dom Celli: Nós comunicamos o que somos, é um estilo de vida. A Igreja deve ter consciência de ser possuída pela verdade e deve ajudar o homem nesta busca e acompanhá-lo, para comunicar os valores. Aí então teremos uma Igreja que compreende o homem, que o procura conhecer, estar ao seu lado, num serviço discreto e respeitoso, mas verdadeiro, do anúncio da palavra que não é dos homens, mas de Deus.
– O tema escolhido pelo Papa para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais parece sair do âmbito de preocupações com as novas tecnologias.
Dom Celli: É um tema desafiante: «Silêncio e Palavra, caminho de evangelização». Mas não sai desse âmbito: nas outras mensagens, o Papa tocou de forma atenta, precisa, o tema das novas tecnologias e da cultura digital, lembrando continuamente o tema humano, porque a comunicação é um homem que se dirige a outro homem ou então à comunidade de homens.
O Papa quer tocar um tema muito delicado, que é o da escuta, o silêncio que não é negação de vida, isolamento, abstração da realidade, mas uma atitude positiva, de disponibilidade, porque o diálogo tem necessidade não só de alguém que fala, mas também de alguém que escuta.
Há necessidade de que o homem volte a saborear o valor positivo do silêncio, porque hoje, na nossa sociedade, estamos submergidos por vozes e as pessoas não sabem discernir qual é a voz que conta, qual é a palavra que tem valor para elas. Assim, este silêncio é discernimento, criando critérios capazes de valorizar, exatamente, o que significa colocar-se à escuta do outro, do Outro [Deus].
Penso que o Papa escolheu este tema porque em outubro de 2012 vai haver um Sínodo de bispos dedicado ao grande tema da evangelização. Evangelizar é anunciar a palavra, no contexto de hoje, ao homem de hoje, o que exige escuta, não só de quem recebe a mensagem, mas também de quem a propõe, porque a Igreja deve estar continuamente à escuta do que o homem tem no seu coração, o que deseja. Diria que aqui entram os grandes temas da solidão, das dificuldades da vida, da inquietude, da falta de sentido para a vida, do afastamento dos grandes valores e, ao mesmo tempo, uma profunda nostalgia de Deus.
– No âmbito dos trabalhos do Conselho Pontifício, nota-se uma maior colaboração com os órgãos de informação do Vaticano.
Dom Celli: Sim, particularmente com a grande iniciativa que foi a abertura do portal «news.va», com o qual conseguimos um certo sucesso. Estamos satisfeitos.
Hoje o portal pode ser seguido em três línguas (italiano, inglês e espanhol), mas esperamos estar presentes, até final do ano, em francês e, no início do próximo ano, também em português. É um portal multimédia, que permite ver notícias que dizem respeito à vida da Santa Sé, a começar pelo que o Papa faz, bem como notícias do mundo e da Igreja no mundo, que muitas vezes não se encontram nos media laicos – usemos este termo para nos entendermos.
Penso que este portal pode ser, verdadeiramente, um instrumento de comunicação, que permite ter em tempo real notícias, imagens e sons dos acontecimentos que envolvem a pessoa do Santo Padre. Quem quiser ter uma informação, mesmo inicial, do que somos e do que fazemos, tem tudo à sua disposição neste novo site.
(Com agência Ecclesia)
– Quais são os principais desafios que se colocam à Igreja Católica numa nova era de comunicação?
Dom Celli: O primeiro desafio que temos de enfrentar como Igreja, hoje, é o diálogo com a cultura digital, originada pelas novas tecnologias. Penso que este é um dos pontos mais delicados de compreender: os meios de comunicação já não são um mero instrumento, por causa das novas tecnologias, pois estas mudaram o estilo de vida do homem e da mulher dos nossos dias.
Estas tecnologias já não são apenas instrumentos de comunicação, transformaram-se em ambientes de vida, favorecem a comunicação, um conhecimento de maior alcance, a relação entre as pessoas. Isso, inegavelmente, cria outra perspetiva de vida.
Estes instrumentos são caraterizados pela multimedialidade, enquanto leio o jornal posso ouvir música, posso ter videoconferências continuamente, e isso quer dizer que a minha vida mudou. A Igreja deve enfrentar este desafio com a cultura digital.
– O que é que a Igreja deve fazer, nesse sentido?
Dom Celli: O próprio Papa Bento XVI pediu, repetidamente, que desenvolva uma diaconia da cultura, ou seja, compete à Igreja fazer ressoar, no contexto das novas tecnologias, o anúncio daquela palavra de verdade de que o homem de hoje tem necessidade. Nesse sentido, surge o desafio da linguagem, porque as novas tecnologias têm uma linguagem própria, cada uma. Para anunciar o Evangelho – essa é a missão da Igreja – devemos conhecer profundamente essas linguagens próprias, para fazer com que a palavra de verdade ali possa ressoar abundantemente e com clareza.
Há depois uma problemática, da linguagem antropológica, porque o homem de hoje tem uma linguagem própria, ligada à sua realidade existencial. É facilmente imaginável que uma criança tenha problemáticas existenciais diferentes das de um adulto e a Igreja deve ter a consciência de falar a linguagem adequada para poder ser escutada e compreendida. Aqui, na verdade, existe um grande desafio para a Igreja, que é mãe e mestra, que se aproxima com respeito do ser humano e quer acompanhá-lo no seu caminho, consciente das problemáticas que ele transporta no seu coração.
– Basta pensar numa alteração de linguagem para abordar este tempo de mudanças?
Dom Celli: Nós comunicamos o que somos, é um estilo de vida. A Igreja deve ter consciência de ser possuída pela verdade e deve ajudar o homem nesta busca e acompanhá-lo, para comunicar os valores. Aí então teremos uma Igreja que compreende o homem, que o procura conhecer, estar ao seu lado, num serviço discreto e respeitoso, mas verdadeiro, do anúncio da palavra que não é dos homens, mas de Deus.
– O tema escolhido pelo Papa para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais parece sair do âmbito de preocupações com as novas tecnologias.
Dom Celli: É um tema desafiante: «Silêncio e Palavra, caminho de evangelização». Mas não sai desse âmbito: nas outras mensagens, o Papa tocou de forma atenta, precisa, o tema das novas tecnologias e da cultura digital, lembrando continuamente o tema humano, porque a comunicação é um homem que se dirige a outro homem ou então à comunidade de homens.
O Papa quer tocar um tema muito delicado, que é o da escuta, o silêncio que não é negação de vida, isolamento, abstração da realidade, mas uma atitude positiva, de disponibilidade, porque o diálogo tem necessidade não só de alguém que fala, mas também de alguém que escuta.
Há necessidade de que o homem volte a saborear o valor positivo do silêncio, porque hoje, na nossa sociedade, estamos submergidos por vozes e as pessoas não sabem discernir qual é a voz que conta, qual é a palavra que tem valor para elas. Assim, este silêncio é discernimento, criando critérios capazes de valorizar, exatamente, o que significa colocar-se à escuta do outro, do Outro [Deus].
Penso que o Papa escolheu este tema porque em outubro de 2012 vai haver um Sínodo de bispos dedicado ao grande tema da evangelização. Evangelizar é anunciar a palavra, no contexto de hoje, ao homem de hoje, o que exige escuta, não só de quem recebe a mensagem, mas também de quem a propõe, porque a Igreja deve estar continuamente à escuta do que o homem tem no seu coração, o que deseja. Diria que aqui entram os grandes temas da solidão, das dificuldades da vida, da inquietude, da falta de sentido para a vida, do afastamento dos grandes valores e, ao mesmo tempo, uma profunda nostalgia de Deus.
– No âmbito dos trabalhos do Conselho Pontifício, nota-se uma maior colaboração com os órgãos de informação do Vaticano.
Dom Celli: Sim, particularmente com a grande iniciativa que foi a abertura do portal «news.va», com o qual conseguimos um certo sucesso. Estamos satisfeitos.
Hoje o portal pode ser seguido em três línguas (italiano, inglês e espanhol), mas esperamos estar presentes, até final do ano, em francês e, no início do próximo ano, também em português. É um portal multimédia, que permite ver notícias que dizem respeito à vida da Santa Sé, a começar pelo que o Papa faz, bem como notícias do mundo e da Igreja no mundo, que muitas vezes não se encontram nos media laicos – usemos este termo para nos entendermos.
Penso que este portal pode ser, verdadeiramente, um instrumento de comunicação, que permite ter em tempo real notícias, imagens e sons dos acontecimentos que envolvem a pessoa do Santo Padre. Quem quiser ter uma informação, mesmo inicial, do que somos e do que fazemos, tem tudo à sua disposição neste novo site.
(Com agência Ecclesia)
domingo, 23 de outubro de 2011
Biografia dos novos santos
Apresentamos uma breve biografia, difundida por Rádio Vaticano, de cada um dos novos santos canonizados por Bento XVI na manhã deste domingo.
1 – Beato Guido Maria Conforti: nasceu em Ravadasc, diocese de Parma, no dia 30 de março de 1865 e foi batizado no mesmo dia com os nomes de Guido, José e Maria. Entrou no Seminário e foi ordenado sacerdote no dia 22 de setembro de 1888.
Como por questão de saúde, não pode seguir a vocação missionária à qual se sentia chamado, fundou a Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Exteriores (Missionários Xaverianos), a qual dirigiu por muitos anos e animou com fervor, enviando alguns de seus membros à China.
Feito Arcebispo de Ravena, conduziu a Diocese por um biênio, dando-lhe suas melhores energias, mas foi constrangido a renunciar por graves motivos de saúde. Curado, tempos depois, foi feito Bispo da Diocese de Parma, onde permaneceu por vinte e quatro anos, promovendo a instrução religiosa de seu povo.
Enfrentou inúmeros cansaços e dificuldades, realizou quatro vezes a visita pastoral e a quinta foi interrompida com sua morte. Convocou dois sínodos diocesanos, instituiu e promoveu a Ação Católica, cuidou de modo singular da formação do clero nos Seminários, contribuiu para a formação da União Missionária do Clero, da qual foi o primeiro Presidente, tornando-se assim um dos mais valorosos animadores da cooperação missionária na Itália e no mundo.
No dia 5 de novembro de 1931, sobrecarregado por cansaços e por atividades, cheio de virtudes e de méritos, adormeceu no Senhor, em odor de santidade. O Sumo Pontífice João Paulo II o inscreveu no número dos beatos em 1996.
2 – Beato Luís Guanella: nasceu em Frascio, distrito do município de Campodolcino, diocese de Como, no dia 19 de dezembro de 1824. Entrou adolescente no Seminário Diocesano e, completando a formação, foi ordenado sacerdote no dia 26 de maio de 1866.
Sempre se distinguiu no ministério pastoral pelo zêlo e caridade apostólicas. Feito pároco de Pianello Lario, herdou e valorizou a experiência de um grupo de moças congregadas para assistência aos necessitados. Foi o primeiro núcleo das Filhas de Santa Maria da Providência. Além da Congregação feminina, Padre Guanella reuniu também um grupo de sacerdotes que denominou “Servos da Caridade”.
Em Roma, construiu uma igreja, a qual quis ligar à Pia União do Trânsito de São José, na qual São Pio X desejou ser o primeiro inscrito.
Com a idade de setenta anos, Pe. Guanella embarcou para os Estados Unidos, com o objetivo de ajudar os imigrantes, e, em seguida, pessoalmente se prodigalizou na ajuda às vítimas do terremoto na região de Abruzzo.
A velhice, o ingresso da Itália na Primeira Guerra Mundial e a preocupação com alguns confrades no front militar minaram a saúde do Beato, que, no dia 27 de setembro de 1915, foi atingido por paralisia e, no 24 de outubro seguinte, adormeceu no Senhor. Toda a sua vida, generosamente dedicada ao serviço dos pequenos, foi um constante e glorioso anúncio da paternidade de Deus. O Sumo Pontífice Paulo VI o proclamou Beato em 1964.
3 – Beata Bonifácia Rodriguez de Castro: nasceu em Salamanca, na Espanha, no dia 6 de junho de 1837, em uma família profundamente cristã. Durante a juventude, fez trabalhos artesanais e deu início a uma atividade própria. Seu testemunho de vida simples e laboriosa exerceu uma forte atração sobre várias moças, que desejavam passar com ela os dias de festa.
Gradualmente, sua casa-laboratório se transformou em um incipiente centro de prevenção em prol da mulher trabalhadora. Este grupo de moças deu origem à Associação Josefina, na qual floresceram numerosas vocações à vida religiosa.
No dia 10 de janeiro de 1874, a Beata Bonifácia fundou, em Salamanca, a Congregação das Servas de São José, um projeto inédito de vida consagrada feminina inserida no mundo do trabalho, à luz da Família de Nazaré. Nos seus “Laboratórios de Nazaré”, as Servas de São José proporcionavam trabalho a numerosas mulheres pobres, evitando de tal modo os perigos de perder a própria dignidade no contexto difícil dos inícios da revolução industrial espanhola, quando a mulher começou a oferecer sua força de trabalho fora dos muros domésticos.
Em meio a muitas dificuldades, Bonifácia aceitou com admirável simplicidade e mansidão toda uma série de injustiças, humilhações e calúnias, sem jamais se lamentar, sem reivindicar nem protestar.
Cheia de fé e esperança em Deus, inspirou seu comportamento no de Jesus, em sua paixão, e perdoou todos com grande generosidade. Apagou-se piedosamente em Zamora, circundada por uma grande fama de santidade, no dia 8 de agosto de 1905. O Sumo Pontífice João Paulo II a beatificou em 2003.
Fonte: Zenit.
1 – Beato Guido Maria Conforti: nasceu em Ravadasc, diocese de Parma, no dia 30 de março de 1865 e foi batizado no mesmo dia com os nomes de Guido, José e Maria. Entrou no Seminário e foi ordenado sacerdote no dia 22 de setembro de 1888.
Como por questão de saúde, não pode seguir a vocação missionária à qual se sentia chamado, fundou a Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Exteriores (Missionários Xaverianos), a qual dirigiu por muitos anos e animou com fervor, enviando alguns de seus membros à China.
Feito Arcebispo de Ravena, conduziu a Diocese por um biênio, dando-lhe suas melhores energias, mas foi constrangido a renunciar por graves motivos de saúde. Curado, tempos depois, foi feito Bispo da Diocese de Parma, onde permaneceu por vinte e quatro anos, promovendo a instrução religiosa de seu povo.
Enfrentou inúmeros cansaços e dificuldades, realizou quatro vezes a visita pastoral e a quinta foi interrompida com sua morte. Convocou dois sínodos diocesanos, instituiu e promoveu a Ação Católica, cuidou de modo singular da formação do clero nos Seminários, contribuiu para a formação da União Missionária do Clero, da qual foi o primeiro Presidente, tornando-se assim um dos mais valorosos animadores da cooperação missionária na Itália e no mundo.
No dia 5 de novembro de 1931, sobrecarregado por cansaços e por atividades, cheio de virtudes e de méritos, adormeceu no Senhor, em odor de santidade. O Sumo Pontífice João Paulo II o inscreveu no número dos beatos em 1996.
2 – Beato Luís Guanella: nasceu em Frascio, distrito do município de Campodolcino, diocese de Como, no dia 19 de dezembro de 1824. Entrou adolescente no Seminário Diocesano e, completando a formação, foi ordenado sacerdote no dia 26 de maio de 1866.
Sempre se distinguiu no ministério pastoral pelo zêlo e caridade apostólicas. Feito pároco de Pianello Lario, herdou e valorizou a experiência de um grupo de moças congregadas para assistência aos necessitados. Foi o primeiro núcleo das Filhas de Santa Maria da Providência. Além da Congregação feminina, Padre Guanella reuniu também um grupo de sacerdotes que denominou “Servos da Caridade”.
Em Roma, construiu uma igreja, a qual quis ligar à Pia União do Trânsito de São José, na qual São Pio X desejou ser o primeiro inscrito.
Com a idade de setenta anos, Pe. Guanella embarcou para os Estados Unidos, com o objetivo de ajudar os imigrantes, e, em seguida, pessoalmente se prodigalizou na ajuda às vítimas do terremoto na região de Abruzzo.
A velhice, o ingresso da Itália na Primeira Guerra Mundial e a preocupação com alguns confrades no front militar minaram a saúde do Beato, que, no dia 27 de setembro de 1915, foi atingido por paralisia e, no 24 de outubro seguinte, adormeceu no Senhor. Toda a sua vida, generosamente dedicada ao serviço dos pequenos, foi um constante e glorioso anúncio da paternidade de Deus. O Sumo Pontífice Paulo VI o proclamou Beato em 1964.
3 – Beata Bonifácia Rodriguez de Castro: nasceu em Salamanca, na Espanha, no dia 6 de junho de 1837, em uma família profundamente cristã. Durante a juventude, fez trabalhos artesanais e deu início a uma atividade própria. Seu testemunho de vida simples e laboriosa exerceu uma forte atração sobre várias moças, que desejavam passar com ela os dias de festa.
Gradualmente, sua casa-laboratório se transformou em um incipiente centro de prevenção em prol da mulher trabalhadora. Este grupo de moças deu origem à Associação Josefina, na qual floresceram numerosas vocações à vida religiosa.
No dia 10 de janeiro de 1874, a Beata Bonifácia fundou, em Salamanca, a Congregação das Servas de São José, um projeto inédito de vida consagrada feminina inserida no mundo do trabalho, à luz da Família de Nazaré. Nos seus “Laboratórios de Nazaré”, as Servas de São José proporcionavam trabalho a numerosas mulheres pobres, evitando de tal modo os perigos de perder a própria dignidade no contexto difícil dos inícios da revolução industrial espanhola, quando a mulher começou a oferecer sua força de trabalho fora dos muros domésticos.
Em meio a muitas dificuldades, Bonifácia aceitou com admirável simplicidade e mansidão toda uma série de injustiças, humilhações e calúnias, sem jamais se lamentar, sem reivindicar nem protestar.
Cheia de fé e esperança em Deus, inspirou seu comportamento no de Jesus, em sua paixão, e perdoou todos com grande generosidade. Apagou-se piedosamente em Zamora, circundada por uma grande fama de santidade, no dia 8 de agosto de 1905. O Sumo Pontífice João Paulo II a beatificou em 2003.
Fonte: Zenit.
Papa canoniza dois italianos e uma espanhola
A Igreja Católica ganhou três novos santos na manhã deste domingo. Na Praça São Pedro, Bento XVI presidiu à Missa de canonização de Guido Maria Conforti (bispo), Luis Guanella (sacerdote, ambos italianos) e da religiosa Bonifácia Rodriguez de Castro (espanhola).
Em sua homilia – segundo refere Rádio Vaticano –, o Papa recordou que hoje celebramos, com toda a Igreja, o Dia Mundial das Missões, “celebração anual que se propõe a despertar o impulso e o compromisso com a missão”.
E “louvemos ao Senhor pelos três novos Santos”, prosseguiu, relembrando as palavras do Evangelista Mateus, na passagem em que os fariseus se reuniram para colocar Jesus à prova (cfr 22,34-35) e Ele foi questionado por um doutor da Lei.
"Mestre, na Lei, qual é o maior mandamentos?" (v. 36). Ao que Jesus responde: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Esse é o maior e o primeiro mandamento (VV. 37-38)”.
O Papa continua contando que, logo em seguida, Jesus acrescenta algo que, na verdade, não havia sido perguntado pelo doutor da lei: "O segundo (mandamento) é semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (v. 39).
Sobre esse trecho, o Santo Padre ressaltou que “Jesus dá a entender que a caridade para com o próximo é tão importante quanto o amor a Deus”. E esses três novos Santos, conforme destacou o Pontífice, “deixaram-se transformar pela caridade divina e nela caracterizaram toda a sua existência”.
“Em situações diferentes e com carismas diversos – disse –, eles amaram ao Senhor com todo o coração e ao próximo como a si mesmos ‘de modo a se tornarem modelo para todos os fiéis’ (1 Ts 1,7)”.
Bento XVI falou sobre a vida e a dedicação de cada um dos Santos. De São Guido Maria Conforti destacou a confiança com a qual se entregou ao Senhor, sua inspiração em São Francisco Xavier e seus feitos para com os irmãos.
De São Luís Guanella ressaltou “que o seu testemunho humano e espiritual é para toda a Igreja um dom particular de graça”. “Durante a sua existência terrena, ele viveu, com coragem e determinação, o Evangelho da Caridade”, disse o Papa, completando: “graças à profunda e contínua união com Cristo, na contemplação de seu amor, Pe. Guanella, conduzido pela Providência divina, tornou-se companheiro e mestre, conforto e alívio dos mais pobres e dos mais necessitados”.
Para descrever Santa Bonifácia, fez analogia com uma passagem da primeira Carta aos Tessalonicenses, “um texto que usa a metáfora do trabalho manual para descrever o trabalho evangelizador”. “A nova Santa se apresenta a nós – disse o Papa - como um modelo completo em que ressoa o trabalho de Deus, um eco que convida suas filhas, as Servas de São José, e também a todos nós, a acolhermos seu testemunho com a alegria do Espírito Santo, sem temer a contrariedade, difundindo em todas as partes a Boa Nova do Reino dos céus.
O Santo Padre ainda acrescentou: “Encomendamo-nos a sua intercessão, e pedimos a Deus por todos os trabalhadores, sobretudo pelos que desempenham tarefas mais modestas e em ocasiões não suficientemente valorizadas, para que, em meio a seu trabalho diário, descubram a mão amiga de Deus e dêem testemunho de seu amor, transformando seu cansaço em um canto de louvo ao Criador”.
Bento XVI concluiu sua homilia convidando-nos a seguir os exemplos desses três Santos, “a fim de que toda a nossa existência se torne testemunho de autêntico amor a Deus e ao próximo”.
Na seqüência da celebração da Missa de canonização, o Papa, como em todos os domingos, conduziu a oração mariana do Angelus. Dirigindo-se aos milhares de fieis e peregrinos presentes na Praça São Pedro, o saudou a todos, "principalmente aos peregrinos presentes para prestar homenagem aos novos Santos, com um pensamento de especial afeto aos membros dos institutos por eles fundados”.
Fonte: Zenit.
Em sua homilia – segundo refere Rádio Vaticano –, o Papa recordou que hoje celebramos, com toda a Igreja, o Dia Mundial das Missões, “celebração anual que se propõe a despertar o impulso e o compromisso com a missão”.
E “louvemos ao Senhor pelos três novos Santos”, prosseguiu, relembrando as palavras do Evangelista Mateus, na passagem em que os fariseus se reuniram para colocar Jesus à prova (cfr 22,34-35) e Ele foi questionado por um doutor da Lei.
"Mestre, na Lei, qual é o maior mandamentos?" (v. 36). Ao que Jesus responde: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Esse é o maior e o primeiro mandamento (VV. 37-38)”.
O Papa continua contando que, logo em seguida, Jesus acrescenta algo que, na verdade, não havia sido perguntado pelo doutor da lei: "O segundo (mandamento) é semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (v. 39).
Sobre esse trecho, o Santo Padre ressaltou que “Jesus dá a entender que a caridade para com o próximo é tão importante quanto o amor a Deus”. E esses três novos Santos, conforme destacou o Pontífice, “deixaram-se transformar pela caridade divina e nela caracterizaram toda a sua existência”.
“Em situações diferentes e com carismas diversos – disse –, eles amaram ao Senhor com todo o coração e ao próximo como a si mesmos ‘de modo a se tornarem modelo para todos os fiéis’ (1 Ts 1,7)”.
Bento XVI falou sobre a vida e a dedicação de cada um dos Santos. De São Guido Maria Conforti destacou a confiança com a qual se entregou ao Senhor, sua inspiração em São Francisco Xavier e seus feitos para com os irmãos.
De São Luís Guanella ressaltou “que o seu testemunho humano e espiritual é para toda a Igreja um dom particular de graça”. “Durante a sua existência terrena, ele viveu, com coragem e determinação, o Evangelho da Caridade”, disse o Papa, completando: “graças à profunda e contínua união com Cristo, na contemplação de seu amor, Pe. Guanella, conduzido pela Providência divina, tornou-se companheiro e mestre, conforto e alívio dos mais pobres e dos mais necessitados”.
Para descrever Santa Bonifácia, fez analogia com uma passagem da primeira Carta aos Tessalonicenses, “um texto que usa a metáfora do trabalho manual para descrever o trabalho evangelizador”. “A nova Santa se apresenta a nós – disse o Papa - como um modelo completo em que ressoa o trabalho de Deus, um eco que convida suas filhas, as Servas de São José, e também a todos nós, a acolhermos seu testemunho com a alegria do Espírito Santo, sem temer a contrariedade, difundindo em todas as partes a Boa Nova do Reino dos céus.
O Santo Padre ainda acrescentou: “Encomendamo-nos a sua intercessão, e pedimos a Deus por todos os trabalhadores, sobretudo pelos que desempenham tarefas mais modestas e em ocasiões não suficientemente valorizadas, para que, em meio a seu trabalho diário, descubram a mão amiga de Deus e dêem testemunho de seu amor, transformando seu cansaço em um canto de louvo ao Criador”.
Bento XVI concluiu sua homilia convidando-nos a seguir os exemplos desses três Santos, “a fim de que toda a nossa existência se torne testemunho de autêntico amor a Deus e ao próximo”.
Na seqüência da celebração da Missa de canonização, o Papa, como em todos os domingos, conduziu a oração mariana do Angelus. Dirigindo-se aos milhares de fieis e peregrinos presentes na Praça São Pedro, o saudou a todos, "principalmente aos peregrinos presentes para prestar homenagem aos novos Santos, com um pensamento de especial afeto aos membros dos institutos por eles fundados”.
Fonte: Zenit.
sábado, 22 de outubro de 2011
Santa Sé: governo atual, representante legítimo do povo líbio
A Santa Sé considera o Conselho Nacional de Transição (CNT) como o representante legítimo do povo líbio, de acordo com uma nota da Sala de Imprensa divulgada nesta quinta-feira, após a morte do coronel Kadafi.
"Desde que o CNT está agora estabelecido como um governo efetivo em Trípoli, a Santa Sé o considera o representante legítimo do povo líbio sob a lei internacional", afirma o texto.
"A este respeito, é oportuno lembrar que é a prática regular da Santa Sé, ao estabelecer relações diplomáticas, reconhecer os Estados, e não os governos", explica.
"Por isso, a Santa Sé não procedeu a um reconhecimento formal do Conselho Nacional de Transição como o governo da Líbia", acrescenta.
"A Santa Sé já teve vários contatos com as novas autoridades da Líbia", diz a nota.
"Primeiramente, a Secretaria de Estado, que é responsável pelas relações diplomáticas da Santa Sé, teve contatos com a embaixada da Líbia junto à Santa Sé, após a mudança política em Trípoli", explica.
"Durante sua recente participação na Assembleia Geral das Nações Unidas, o secretário para as Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, teve a oportunidade de ter uma conversa com o representante permanente da Líbia na ONU, Abdurrahman M. Shalgham”, continua.
"E, mais recentemente, o núncio apostólico na Líbia, Dom Tommaso Caputo, que reside em Malta, viajou para a Trípoli para uma visita de três dias (2 a 4 de outubro), durante os quais se reuniu com primeiro-ministro do CNT, Mahmoud Jibril. Dom Caputo – disse o comunicado – foi recebido também no Ministério de Assuntos Exteriores.”
"Por ocasião desses encontros, os dois lados enfatizaram a importância das relações diplomáticas entre a Santa Sé e a Líbia", acrescentou o comunicado.
Além disso, continua, "a Santa Sé teve a oportunidade de renovar o seu apoio ao povo líbio e à transição".
"A Santa Sé desejou às novas autoridades todo o sucesso na reconstrução do país”, acrescenta. Por seu lado, os responsáveis da nova Líbia comunicaram o apreço pelos apelos humanitários do Santo Padre e pelo compromisso da Igreja na Líbia, especialmente através de serviços em hospitais e centros de assistência de 13 comunidades de religiosas (6 em Tripolitania e 7 em Cirenaica).
O comunicado de reconhecimento da nova autoridade começa destacando que "a notícia da morte do coronel Muahammar Kadafi encerra uma fase muito longa e trágica da luta sangrenta pelo fim de um regime cruel e opressivo".
"Esta experiência dramática – continua o texto da Santa Sé – mais uma vez obriga a refletir sobre o preço do imenso sofrimento humano que acompanha a afirmação e a queda de qualquer sistema que não se baseia no respeito e na dignidade da pessoa, mas na prevalente afirmação do poder.”
A Santa Sé considera que "se deve agora esperar que, salvando o povo líbio de mais violência devido a um espírito de revanche ou de vingança, os novos governantes possam empreender, o mais rapidamente possível, o trabalho necessário de pacificação e reconstrução, num espírito de inclusão, sobre a base da justiça e do direito”.
Também faz votos por "que a comunidade internacional se empenhe em ajudar generosamente a reconstrução do país".
Quanto à "pequena comunidade católica" da Líbia, a Santa Sé afirma que "continuará oferecendo o seu testemunho e seu serviço desinteressado, particularmente no campo da caridade e da saúde".
Além disso, acrescenta a nota, "a Santa Sé se comprometerá a favor do povo líbio, com as ferramentas disponíveis no campo das relações internacionais, no espírito da promoção da justiça e da paz".
Fonte: Zenit.
"Desde que o CNT está agora estabelecido como um governo efetivo em Trípoli, a Santa Sé o considera o representante legítimo do povo líbio sob a lei internacional", afirma o texto.
"A este respeito, é oportuno lembrar que é a prática regular da Santa Sé, ao estabelecer relações diplomáticas, reconhecer os Estados, e não os governos", explica.
"Por isso, a Santa Sé não procedeu a um reconhecimento formal do Conselho Nacional de Transição como o governo da Líbia", acrescenta.
"A Santa Sé já teve vários contatos com as novas autoridades da Líbia", diz a nota.
"Primeiramente, a Secretaria de Estado, que é responsável pelas relações diplomáticas da Santa Sé, teve contatos com a embaixada da Líbia junto à Santa Sé, após a mudança política em Trípoli", explica.
"Durante sua recente participação na Assembleia Geral das Nações Unidas, o secretário para as Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, teve a oportunidade de ter uma conversa com o representante permanente da Líbia na ONU, Abdurrahman M. Shalgham”, continua.
"E, mais recentemente, o núncio apostólico na Líbia, Dom Tommaso Caputo, que reside em Malta, viajou para a Trípoli para uma visita de três dias (2 a 4 de outubro), durante os quais se reuniu com primeiro-ministro do CNT, Mahmoud Jibril. Dom Caputo – disse o comunicado – foi recebido também no Ministério de Assuntos Exteriores.”
"Por ocasião desses encontros, os dois lados enfatizaram a importância das relações diplomáticas entre a Santa Sé e a Líbia", acrescentou o comunicado.
Além disso, continua, "a Santa Sé teve a oportunidade de renovar o seu apoio ao povo líbio e à transição".
"A Santa Sé desejou às novas autoridades todo o sucesso na reconstrução do país”, acrescenta. Por seu lado, os responsáveis da nova Líbia comunicaram o apreço pelos apelos humanitários do Santo Padre e pelo compromisso da Igreja na Líbia, especialmente através de serviços em hospitais e centros de assistência de 13 comunidades de religiosas (6 em Tripolitania e 7 em Cirenaica).
O comunicado de reconhecimento da nova autoridade começa destacando que "a notícia da morte do coronel Muahammar Kadafi encerra uma fase muito longa e trágica da luta sangrenta pelo fim de um regime cruel e opressivo".
"Esta experiência dramática – continua o texto da Santa Sé – mais uma vez obriga a refletir sobre o preço do imenso sofrimento humano que acompanha a afirmação e a queda de qualquer sistema que não se baseia no respeito e na dignidade da pessoa, mas na prevalente afirmação do poder.”
A Santa Sé considera que "se deve agora esperar que, salvando o povo líbio de mais violência devido a um espírito de revanche ou de vingança, os novos governantes possam empreender, o mais rapidamente possível, o trabalho necessário de pacificação e reconstrução, num espírito de inclusão, sobre a base da justiça e do direito”.
Também faz votos por "que a comunidade internacional se empenhe em ajudar generosamente a reconstrução do país".
Quanto à "pequena comunidade católica" da Líbia, a Santa Sé afirma que "continuará oferecendo o seu testemunho e seu serviço desinteressado, particularmente no campo da caridade e da saúde".
Além disso, acrescenta a nota, "a Santa Sé se comprometerá a favor do povo líbio, com as ferramentas disponíveis no campo das relações internacionais, no espírito da promoção da justiça e da paz".
Fonte: Zenit.
Papa recebe tocha da corrida pela paz na Terra Santa
Bento XVI recebeu, na última quarta-feira, durante a audiência geral na Praça de São Pedro, a tocha que será carregada durante o percurso da 8ª edição dos JP Games.
A corrida para promover a paz na Terra Santa, organizada pelo Centro Esportivo Italiano e pela Obra Romana de Peregrinações, começa hoje e conclui no dia 25 de outubro, segundo informa o L’Osservatore Romano em sua edição de ontem.
Durante o percurso dos “Jogos João Paulo II – Peregrinos da Paz na Terra Santa”, várias pessoas carregarão a tocha, entre elas a campeã paralímpica Giusy Versace e o ex-jogador de futebol Demetrio Albertini.
A corrida dos JP Games 2011, de 12 quilômetros, sairá de Belém e se deterá no ponto de controle que divide os territórios israelense e palestino, para acabar no auditório do centro de Nossa Senhora de Jerusalém.
No checkpoint, um time israelense, um palestino, um da Associação Italiana de Jogadores de Futebol e outro composto por jovens da “Liga Pro” jogarão uma partida de futebol.
Um grupo de campeões se uniu à manifestação, prestando sua imagem e voz para convidar à participação nesta iniciativa em homenagem a João Paulo II.
Segundo os organizadores, unir a peregrinação ao esporte favorece o diálogo entre os povos e abre caminhos para uma possibilidade nova para aqueles que moram na Terra Santa.
O acontecimento é patrocinado pelo Conselho Pontifício para os Leigos, pelo CONI e pelo Departamento de Pastoral do Tempo Livre, Turismo e Esporte da Conferência Episcopal Italiana.
Os jogos terão seu cume no dia 22 de outubro, memória litúrgica do Beato João Paulo II e aniversário do início do seu ministério como vigário de Cristo.
Desde 2010, os JPII Games incluem, além da histórica corrida Belém-Jerusalém, também outras disciplinas esportivas.
Nesta iniciativa de paz estão envolvidas instituições internacionais e europeias, como o Quarteto para o Oriente Médio, o Parlamento Europeu e os Sport Makers italianos.
O Papa João Paulo II, ele mesmo um esportista, encontrou-se frequentemente com o mundo do esporte durante seu ministério apostólico.
Durante o Jubileu dos Esportistas do ano 2000, o Pontífice polonês sublinhou a “grande importância da prática esportiva, porque pode favorecer a afirmação de valores importantes nos jovens, como a lealdade, a perseverança, a amizade, a partilha e a solidariedade”.
A lógica do esporte, recordava em 1984, é também a lógica da vida: “Sem sacrifícios, não se pode obter resultados importantes nem tampouco autênticas satisfações”.
“Todo cristão está chamado a ser um válido atleta de Cristo, isto é, uma testemunha fiel e valente do seu Evangelho – afirmou. Mas, para conseguir isso, é necessário perseverar na oração, treinar a virtude e seguir, em todo momento, o divino Mestre.”
Para mais informações: www.jpiigames.com.
Fonte: Zenit.
A corrida para promover a paz na Terra Santa, organizada pelo Centro Esportivo Italiano e pela Obra Romana de Peregrinações, começa hoje e conclui no dia 25 de outubro, segundo informa o L’Osservatore Romano em sua edição de ontem.
Durante o percurso dos “Jogos João Paulo II – Peregrinos da Paz na Terra Santa”, várias pessoas carregarão a tocha, entre elas a campeã paralímpica Giusy Versace e o ex-jogador de futebol Demetrio Albertini.
A corrida dos JP Games 2011, de 12 quilômetros, sairá de Belém e se deterá no ponto de controle que divide os territórios israelense e palestino, para acabar no auditório do centro de Nossa Senhora de Jerusalém.
No checkpoint, um time israelense, um palestino, um da Associação Italiana de Jogadores de Futebol e outro composto por jovens da “Liga Pro” jogarão uma partida de futebol.
Um grupo de campeões se uniu à manifestação, prestando sua imagem e voz para convidar à participação nesta iniciativa em homenagem a João Paulo II.
Segundo os organizadores, unir a peregrinação ao esporte favorece o diálogo entre os povos e abre caminhos para uma possibilidade nova para aqueles que moram na Terra Santa.
O acontecimento é patrocinado pelo Conselho Pontifício para os Leigos, pelo CONI e pelo Departamento de Pastoral do Tempo Livre, Turismo e Esporte da Conferência Episcopal Italiana.
Os jogos terão seu cume no dia 22 de outubro, memória litúrgica do Beato João Paulo II e aniversário do início do seu ministério como vigário de Cristo.
Desde 2010, os JPII Games incluem, além da histórica corrida Belém-Jerusalém, também outras disciplinas esportivas.
Nesta iniciativa de paz estão envolvidas instituições internacionais e europeias, como o Quarteto para o Oriente Médio, o Parlamento Europeu e os Sport Makers italianos.
O Papa João Paulo II, ele mesmo um esportista, encontrou-se frequentemente com o mundo do esporte durante seu ministério apostólico.
Durante o Jubileu dos Esportistas do ano 2000, o Pontífice polonês sublinhou a “grande importância da prática esportiva, porque pode favorecer a afirmação de valores importantes nos jovens, como a lealdade, a perseverança, a amizade, a partilha e a solidariedade”.
A lógica do esporte, recordava em 1984, é também a lógica da vida: “Sem sacrifícios, não se pode obter resultados importantes nem tampouco autênticas satisfações”.
“Todo cristão está chamado a ser um válido atleta de Cristo, isto é, uma testemunha fiel e valente do seu Evangelho – afirmou. Mas, para conseguir isso, é necessário perseverar na oração, treinar a virtude e seguir, em todo momento, o divino Mestre.”
Para mais informações: www.jpiigames.com.
Fonte: Zenit.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Virtudes da família, exemplo para resolver crise
Bento XVI propôs as virtudes da família como exemplo para resolver a crise econômica, ao receber os participantes da jornada "Família, empresa: superar a crise com novas formas de solidariedade", organizada pela Fundação Centesimus Annus.
Durante a audiência, o papa destacou que o mundo do trabalho, da economia e da empresa têm que se guiar pela cáritas, pelo amor, porque “o modelo familiar da lógica do amor, da gratuidade e da doação tem uma dimensão universal”.
O pontífice explicou que a justiça comutativa e a distributiva não são suficientes na convivência social.
“Para a verdadeira justiça, é necessária a gratuidade e a solidariedade”.
“A solidariedade é todos se sentirem responsáveis por todos; por isso ela não pode ser deixada só nas mãos do Estado”.
“Antes, pensava-se que a justiça vinha primeiro e a gratuidade depois, como um complemento, mas hoje é necessário dizer que sem a gratuidade não se consegue nem sequer a justiça”.
O papa indicou que “não é dever da Igreja definir as vias para encarar a crise atual”. “Porém”, prosseguiu, “os cristãos têm o dever de denunciar os males, testemunhar e manter vivos os valores em que se fundamenta a dignidade da pessoa, e promover as formas de solidariedade que favorecem o bem comum, para que a humanidade se torne a família de Deus”.
O presidente da Fundação Centesimus Annus, Domingo Sugranyes, explicou que “mesmo nas gravíssimas tensões e incertezas que enfrentamos em nosso trabalho empresarial”, a Fundação tenta contribuir com a “nova evangelização de que o mundo moderno precisa urgentemente”.
Por isso, anunciou o lançamento de um curso virtual de doutrina social da Igreja, organizado em estreita colaboração com a Universidade Pontifícia Lateranense.
Na segunda jornada da conferência de dois dias, em 14 de outubro, os debates se desenvolveram de maneira especialmente viva, com experiências pessoais sobre temas como o assistencialismo, benefícios sociais, mercado, produtividade, solidariedade, empresas sociais, sempre cotejados com a doutrina social da Igreja.
O reitor de Ciências Políticas da Universidade Católica de Milão, Alberto Quadrio Curzio, explicou a ZENIT que “às vezes há equívocos porque cada um de nós tem uma experiência pessoal de vida concreta”. “O aluno tende a exagerar o que faz, e nem sempre se dá conta de que a vida cotidiana é mais complexa. O empresário, por sua vez, insiste no seu próprio negócio”.
Devem-se focar “os valores comuns, que devemos não só viver, mas aprender a comunicar partindo da nossa experiência”.
Para o reconhecido economista, o ápice do congresso foi “a natureza polivalente da solidariedade: dentro da família, também quando ela se enfraquece, podemos reconstruí-la participando em comunidades mais amplas de solidariedade, em formas associativas”.
O congresso destacou a Centesimus Annus, que vê a empresa como uma comunidade e a comunidade familiar como modelo para a empresa.
Os participantes apontaram que os bens econômicos devem ficar em função do trabalho e da pessoa, visão que a encíclica Caritas in veritate aprofunda, propondo a lógica da gratuidade e do dom, não como filantropia, mas como relação de responsabilidade e solidariedade em que todos devem sentir-se responsáveis por todos.
Fonte: Zenit.
Durante a audiência, o papa destacou que o mundo do trabalho, da economia e da empresa têm que se guiar pela cáritas, pelo amor, porque “o modelo familiar da lógica do amor, da gratuidade e da doação tem uma dimensão universal”.
O pontífice explicou que a justiça comutativa e a distributiva não são suficientes na convivência social.
“Para a verdadeira justiça, é necessária a gratuidade e a solidariedade”.
“A solidariedade é todos se sentirem responsáveis por todos; por isso ela não pode ser deixada só nas mãos do Estado”.
“Antes, pensava-se que a justiça vinha primeiro e a gratuidade depois, como um complemento, mas hoje é necessário dizer que sem a gratuidade não se consegue nem sequer a justiça”.
O papa indicou que “não é dever da Igreja definir as vias para encarar a crise atual”. “Porém”, prosseguiu, “os cristãos têm o dever de denunciar os males, testemunhar e manter vivos os valores em que se fundamenta a dignidade da pessoa, e promover as formas de solidariedade que favorecem o bem comum, para que a humanidade se torne a família de Deus”.
O presidente da Fundação Centesimus Annus, Domingo Sugranyes, explicou que “mesmo nas gravíssimas tensões e incertezas que enfrentamos em nosso trabalho empresarial”, a Fundação tenta contribuir com a “nova evangelização de que o mundo moderno precisa urgentemente”.
Por isso, anunciou o lançamento de um curso virtual de doutrina social da Igreja, organizado em estreita colaboração com a Universidade Pontifícia Lateranense.
Na segunda jornada da conferência de dois dias, em 14 de outubro, os debates se desenvolveram de maneira especialmente viva, com experiências pessoais sobre temas como o assistencialismo, benefícios sociais, mercado, produtividade, solidariedade, empresas sociais, sempre cotejados com a doutrina social da Igreja.
O reitor de Ciências Políticas da Universidade Católica de Milão, Alberto Quadrio Curzio, explicou a ZENIT que “às vezes há equívocos porque cada um de nós tem uma experiência pessoal de vida concreta”. “O aluno tende a exagerar o que faz, e nem sempre se dá conta de que a vida cotidiana é mais complexa. O empresário, por sua vez, insiste no seu próprio negócio”.
Devem-se focar “os valores comuns, que devemos não só viver, mas aprender a comunicar partindo da nossa experiência”.
Para o reconhecido economista, o ápice do congresso foi “a natureza polivalente da solidariedade: dentro da família, também quando ela se enfraquece, podemos reconstruí-la participando em comunidades mais amplas de solidariedade, em formas associativas”.
O congresso destacou a Centesimus Annus, que vê a empresa como uma comunidade e a comunidade familiar como modelo para a empresa.
Os participantes apontaram que os bens econômicos devem ficar em função do trabalho e da pessoa, visão que a encíclica Caritas in veritate aprofunda, propondo a lógica da gratuidade e do dom, não como filantropia, mas como relação de responsabilidade e solidariedade em que todos devem sentir-se responsáveis por todos.
Fonte: Zenit.
Reta final do concurso para criação de logo JMJ RIO2013
Termina dia 31 de outubro o prazo para quem deseja participar do concurso que irá escolher o logotipo oficial da JMJ RIO2013. Os primeiros trabalhos já chegaram ao Comitê Organizador Local (COL/Rio), com as artes que irão concorrer ao símbolo oficial do encontro dos jovens com o Papa Bento XVI em 2013 no Rio de Janeiro.
Do interior do Ceará à Itália, pessoas de todos os cantos do mundo aderiram à campanha. Em uma nota enviada a ZENIT, os organizadores da JMJ recordam: “Não é preciso ser um profissional da área (publicitário, designer) para entrar na disputa; o único pré-requisito é uma boa ideia na cabeça e o desejo de participar”.
Para quem tem dúvidas quanto aos trâmites do concurso, o setor de Comunicação da JMJ RIO2013 responde às principais perguntas enviadas ao setor. Para mais informações sobre o edital, basta acessar o site oficial da Jornada (www.rio2013.com) ou enviar um e-mail para comunic@rio2013.com.
Os organizadores recordam os principais critérios para a confecção do logotipo: desenho original e inédito; incluir as siglas JMJ RIO2013; refletir a identidade cristã do evento; conter uma cruz ou uma referência clara e inequívoca ao símbolo; ser representativa do Rio de Janeiro; não poderão ser utilizadas fotos na composição da logomarca proposta; o lema da JMJ RIO2013 deverá servir de inspiração: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19).
Podem participar do concurso pessoas acima de 18 anos, ou menores expressamente autorizados por seu(s) representantes(s) legais. O concurso é aberto para todas as pessoas de qualquer país do mundo.
Fonte: Zenit.
Do interior do Ceará à Itália, pessoas de todos os cantos do mundo aderiram à campanha. Em uma nota enviada a ZENIT, os organizadores da JMJ recordam: “Não é preciso ser um profissional da área (publicitário, designer) para entrar na disputa; o único pré-requisito é uma boa ideia na cabeça e o desejo de participar”.
Para quem tem dúvidas quanto aos trâmites do concurso, o setor de Comunicação da JMJ RIO2013 responde às principais perguntas enviadas ao setor. Para mais informações sobre o edital, basta acessar o site oficial da Jornada (www.rio2013.com) ou enviar um e-mail para comunic@rio2013.com.
Os organizadores recordam os principais critérios para a confecção do logotipo: desenho original e inédito; incluir as siglas JMJ RIO2013; refletir a identidade cristã do evento; conter uma cruz ou uma referência clara e inequívoca ao símbolo; ser representativa do Rio de Janeiro; não poderão ser utilizadas fotos na composição da logomarca proposta; o lema da JMJ RIO2013 deverá servir de inspiração: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19).
Podem participar do concurso pessoas acima de 18 anos, ou menores expressamente autorizados por seu(s) representantes(s) legais. O concurso é aberto para todas as pessoas de qualquer país do mundo.
Fonte: Zenit.
Você tem vocação? Aplicativo para ajudar a descobri-la
Responder ao “chamado” está se tornando mais fácil atualmente, e de maneira surpreendente. Aqueles que desejam receber mais informação sobre o sacerdócio católico não precisam fazer nada além de olhar para o seu smartphone.
A Conferência Episcopal da Irlanda está promovendo seu novo Vocations App.
O aplicativo foi apresentado na segunda-feira pelo bispo auxiliar Donal McKeown, da diocese de Down e Connor, presidente da Comissão da Conferência Episcopal para as Vocações.
Este novo aplicativo, o primeiro deste tipo no mundo, está disponível para downloa gratuito na Apple Store.
O propósito deste aplicativo é “ajudar as gerações atuais e futuras que pretendem pesquisar e encontrar informação sobre vocações ao sacerdócio diocesano na Irlanda”, anunciou a conferência episcopal, em um comunicado de imprensa.
O aplicativo foi desenvolvido por uma companhia de Dublin, Magic Time Apps, e criado pelo Pe. Paddy Rushe, da arquidiocese de Armagh.
O aplicativo inclui dados de contatos e estatísticas das 26 dioceses da Irlanda e as perguntas mais frequentes, para ajudar uma pessoa a discernir sua vocação, incluindo perguntas como “o que um sacerdote faz cada dia?” e “quanto tempo é preciso estudar?”.
Também oferece notícias do site das vocações nacionais e “testes” que ajudam o usuário a refletir sobre sua possível vocação.
As atualizações previstas para o aplicativo incluem “um contador de orações” para aqueles que desejam oferecer suas orações pelas vocações, além de uma galeria de fotos que supõe uma janela aberta para a vida no seminário.
Fonte: Zenit.
A Conferência Episcopal da Irlanda está promovendo seu novo Vocations App.
O aplicativo foi apresentado na segunda-feira pelo bispo auxiliar Donal McKeown, da diocese de Down e Connor, presidente da Comissão da Conferência Episcopal para as Vocações.
Este novo aplicativo, o primeiro deste tipo no mundo, está disponível para downloa gratuito na Apple Store.
O propósito deste aplicativo é “ajudar as gerações atuais e futuras que pretendem pesquisar e encontrar informação sobre vocações ao sacerdócio diocesano na Irlanda”, anunciou a conferência episcopal, em um comunicado de imprensa.
O aplicativo foi desenvolvido por uma companhia de Dublin, Magic Time Apps, e criado pelo Pe. Paddy Rushe, da arquidiocese de Armagh.
O aplicativo inclui dados de contatos e estatísticas das 26 dioceses da Irlanda e as perguntas mais frequentes, para ajudar uma pessoa a discernir sua vocação, incluindo perguntas como “o que um sacerdote faz cada dia?” e “quanto tempo é preciso estudar?”.
Também oferece notícias do site das vocações nacionais e “testes” que ajudam o usuário a refletir sobre sua possível vocação.
As atualizações previstas para o aplicativo incluem “um contador de orações” para aqueles que desejam oferecer suas orações pelas vocações, além de uma galeria de fotos que supõe uma janela aberta para a vida no seminário.
Fonte: Zenit.
Direitos humanos e solidariedade: eixos da educação
A cidade de Zaragoza (Espanha) está sediando o 17º Congresso Mundial de Educação Católica, que começou na terça feira e terminará amanhã. Participam dele mais de 600 especialistas, de 102 países.
O programa de conferências abrange as bases de trabalho para os próximos quatro anos do Escritório Internacional da Educação católica (OIEC), organizadora do evento. A meta é enfrentar a crise de valores atual incentivando um sentimento de esperança nas escolas.
Os especialistas, secretários regionais e representantes permanentes do OIEC nas Nações Unidas, Unesco, Conselho da Europa, UNICEF e Vaticano estão expondo suas ideias, alternativas e experiências, com o objetivo de avançar no desenvolvimento de uma educação baseada na ética.
O congresso, que centra os principais temas no respeito e na defesa dos direito humanos, pretende encontrar uma resposta para a crise atual de valores, que marcou uma brecha no desenvolvimento geracional.
O foco é voltar a enraizar, nas crianças de hoje, os melhores caminhos para ser os homens e as mulheres que, no futuro, guiarão a humanidade.
A presidente da comunidade aragonesa, Luisa Fernanda Rudi, afirmou, em suas palavras da saudação aos participantes, que “é precisamente o enfoque de formação da pessoa em todos os âmbitos que, além de gerar mais benefícios individuais, acrescenta um valor substancial ao papel futuro que a pessoa deve desempenhar na sociedade”.
Luisa Fernanda Rudi disse também que a educação católica é “uma educação de qualidade, da escola à universidade, porque é uma educação na liberdade, afastada da imposição de dirigismos a partir de qualquer administração”.
Por sua vez, o secretário-geral do OIEC, Pe. Ángel Astorgano, afirmou que “o direito a uma vida digna para todos deve ser o ideal de força que leve a esmerar-se na educação das novas gerações”.
Da mesma forma, declarou que, na época atual, existe um sentimento de desmotivação e de pouca confiança no futuro.
Por isso, considerou que a escola pode e deve ser um lugar onde, “plantando sementes de esperança no futuro, colhemos frutos de emoção, de entusiasmo e de confiança, sem dúvida valores que agora estão pouco estendidos na população”.
Após a mesa inaugural, o especialista em liderança e escritos de livros de autoajuda Sean Covey pronunciou a conferência The Leader In Me, na qual expôs os segredos para que toda escola, seja qual for o estado emocional, estrutural e de desenvolvimento em que se encontre, possa chegar a ter êxito.
Para mais informações: www.infoiec.info.
Fonte: Zenit.
O programa de conferências abrange as bases de trabalho para os próximos quatro anos do Escritório Internacional da Educação católica (OIEC), organizadora do evento. A meta é enfrentar a crise de valores atual incentivando um sentimento de esperança nas escolas.
Os especialistas, secretários regionais e representantes permanentes do OIEC nas Nações Unidas, Unesco, Conselho da Europa, UNICEF e Vaticano estão expondo suas ideias, alternativas e experiências, com o objetivo de avançar no desenvolvimento de uma educação baseada na ética.
O congresso, que centra os principais temas no respeito e na defesa dos direito humanos, pretende encontrar uma resposta para a crise atual de valores, que marcou uma brecha no desenvolvimento geracional.
O foco é voltar a enraizar, nas crianças de hoje, os melhores caminhos para ser os homens e as mulheres que, no futuro, guiarão a humanidade.
A presidente da comunidade aragonesa, Luisa Fernanda Rudi, afirmou, em suas palavras da saudação aos participantes, que “é precisamente o enfoque de formação da pessoa em todos os âmbitos que, além de gerar mais benefícios individuais, acrescenta um valor substancial ao papel futuro que a pessoa deve desempenhar na sociedade”.
Luisa Fernanda Rudi disse também que a educação católica é “uma educação de qualidade, da escola à universidade, porque é uma educação na liberdade, afastada da imposição de dirigismos a partir de qualquer administração”.
Por sua vez, o secretário-geral do OIEC, Pe. Ángel Astorgano, afirmou que “o direito a uma vida digna para todos deve ser o ideal de força que leve a esmerar-se na educação das novas gerações”.
Da mesma forma, declarou que, na época atual, existe um sentimento de desmotivação e de pouca confiança no futuro.
Por isso, considerou que a escola pode e deve ser um lugar onde, “plantando sementes de esperança no futuro, colhemos frutos de emoção, de entusiasmo e de confiança, sem dúvida valores que agora estão pouco estendidos na população”.
Após a mesa inaugural, o especialista em liderança e escritos de livros de autoajuda Sean Covey pronunciou a conferência The Leader In Me, na qual expôs os segredos para que toda escola, seja qual for o estado emocional, estrutural e de desenvolvimento em que se encontre, possa chegar a ter êxito.
Para mais informações: www.infoiec.info.
Fonte: Zenit.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
CONHEÇA SÃO GUIDO
Canonização de São Guido Maria Conforti dia 23 de outubro de 2011
Um pouco de sua história.
O fundador dos Missionários Xaverianos nasce em Parma, na Itália, aos 30 de março de 1865. Faz seus primeiros estudos junto aos Irmãos das Escolas Cristãs. No breve trajeto rumo à escola, o pequeno Guido pára freqüentemente numa igrejinha para olhar o Crucifixo que domina o altar. Aos pés daquele crucifixo brota a vocação missionária.
Entra no seminário com 10 anos de idade. Logo se apaixona pela vida e pela obra de São Francisco Xavier e planeja continuar-lhe a missão: ir para a China. Sua saúde muito frágil, porém, não permite realizar seu sonho. Somente uma graça de Nossa Senhora possibilita a sua ordenação sacerdotal, em 1888.
Então, em 1895, Conforti, com apenas 30 anos de idade, decide fundar os xaverianos. Com a herança recebida após a morte do pai, compra uma casa onde reúne um grupo de 17 seminaristas. Para o bom êxito do projeto, que ele mesmo julga temerário, Guido está disposto a dar o melhor de si mesmo.
Em 1902, é nomeado arcebispo de Ravenna e, em seguida, bispo de Parma. Conforti torna-se pastor de dois rebanhos: a diocese e a congregação xaveriana. Ele é um guia exemplar e incansável de sua igreja, mas nunca esquece de ser bispo para o mundo todo. Dedica-se com todas as forças à formação de seus missionários, ao envio deles para a China e ao crescimento da consciência missionária além-fronteiras no clero de toda Itália.
Com o Pe. Paulo Manna funda a União Missionária do Clero. Em 1928, vai à China visitar os seus missionários. Peregrina por todos os postos mais avançados onde os seus filhos trabalham. Depois de uma vida dedicada inteiramente à missão, Conforti é chamado à Casa do Pai em 5 de novembro de 1931. Aos 17 de março de 1996, o Papa João Paulo II o proclama bem-aventurado. O milagre por intercessão de São Guido Maria Conforti para que ele fosse canonizado aconteceu na cidade de Santa Luzia (MG).
No próximo dia 23 de outubro São Guido será canonizado, um santo para a igreja de Cristo. São Guido rogue por nós!
Que religiões colaborem para favorecer a harmonia
Bento XVI destacou a importância da colaboração entre as religiões para favorecer a paz e a harmonia na sociedade.
Ele o fez ao receber os membros do Sínodo Permanente da Igreja Sírio-Malabar da Índia no Vaticano, nesta segunda-feira.
O Pontífice recordou, em primeiro lugar, o respeito de que desfruta a Igreja Sírio-Malabar no estado indiano de Kerala, alcançado “por sua obra na educação e pelas suas instituições sociais e caritativas ao serviço de toda a comunidade”. .
“Sei que a vida, para os cristãos, foi complicada por uma desconfiança de cunho sectário e inclusive pela violência”, reconheceu.
“Quero exortar-lhes a continuar trabalhando com pessoas de boa vontade, de todas as religiões na região, para manter a paz e a harmonia da área, pelo bem da Igreja e de todos os cidadãos”, acrescentou.
Apesar das dificuldades, a Igreja Sírio-Malabar tem grandes motivos de esperança.
Neste sentido, o Pontífice citou, em primeiro lugar, os “sinais alentadores de vocações ao sacerdócio e à vida religiosa” e convidou a continuar promovendo as vocações entre os jovens.
Ao mesmo tempo, exortou a dedicar especial atenção à “formação do clero e dos religiosos”, à “vida familiar cristã” e à “solicitude pastoral dos fiéis”, apreciando “a qualidade da educação católica e da catequese em todos os níveis”, assim como “a obra pastoral entre os jovens” da Igreja Sírio-Malabar.
O Papa elogiou especialmente os assistentes pelas iniciativas pastorais “a favor dos católicos sírio-malabares espalhados pelo mundo inteiro”.
E os animou “nesta tarefa importante”, pedindo que responsam sempre “à necessidade essencial de cooperação com os bispos católicos e os pastores de outros ritos”.
Finalmente, Bento XVI propôs a todos o exemplo dos santos padroeiros da Igreja Sírio-Malabar, Santa Alfonsa Muttathupadathu e o beato Kuriakose Elias Chavara.
Fonte: Zenit.
Ele o fez ao receber os membros do Sínodo Permanente da Igreja Sírio-Malabar da Índia no Vaticano, nesta segunda-feira.
O Pontífice recordou, em primeiro lugar, o respeito de que desfruta a Igreja Sírio-Malabar no estado indiano de Kerala, alcançado “por sua obra na educação e pelas suas instituições sociais e caritativas ao serviço de toda a comunidade”. .
“Sei que a vida, para os cristãos, foi complicada por uma desconfiança de cunho sectário e inclusive pela violência”, reconheceu.
“Quero exortar-lhes a continuar trabalhando com pessoas de boa vontade, de todas as religiões na região, para manter a paz e a harmonia da área, pelo bem da Igreja e de todos os cidadãos”, acrescentou.
Apesar das dificuldades, a Igreja Sírio-Malabar tem grandes motivos de esperança.
Neste sentido, o Pontífice citou, em primeiro lugar, os “sinais alentadores de vocações ao sacerdócio e à vida religiosa” e convidou a continuar promovendo as vocações entre os jovens.
Ao mesmo tempo, exortou a dedicar especial atenção à “formação do clero e dos religiosos”, à “vida familiar cristã” e à “solicitude pastoral dos fiéis”, apreciando “a qualidade da educação católica e da catequese em todos os níveis”, assim como “a obra pastoral entre os jovens” da Igreja Sírio-Malabar.
O Papa elogiou especialmente os assistentes pelas iniciativas pastorais “a favor dos católicos sírio-malabares espalhados pelo mundo inteiro”.
E os animou “nesta tarefa importante”, pedindo que responsam sempre “à necessidade essencial de cooperação com os bispos católicos e os pastores de outros ritos”.
Finalmente, Bento XVI propôs a todos o exemplo dos santos padroeiros da Igreja Sírio-Malabar, Santa Alfonsa Muttathupadathu e o beato Kuriakose Elias Chavara.
Fonte: Zenit.
Argentina: luz verde pontifícia ao Instituto Cristífero
O Instituto Cristífero, com sede na cidade argentina de Azul, cujos fundadores são Beatriz Abadía e Dom Miguel Esteban Hesayne, acolheu e compartilhou com alegria a aprovação pontifícia desta família espiritual nascida no país latino-americano.
Em uma breve nota enviada a ZENIT, o Instituto Cristífero expressa que deseja “compartilhar com profunda alegria a notícia recebida da Santa Sé, na qual, por meio de um decreto, comunicou-se a aprovação pontifícia do Instituto Secular Cristífero”.
Este instituto, com a prévia autorização da cúria romana, havia recebido a aprovação dos primeiros estatutos em 16 de dezembro de 1957, de Dom Manuel Marengo, bispo de Azul; e em 22 de junho de 1964, erigiu a Pia União Cristífera.
Desde os primeiros anos, a prioridade do Instituto é – informa a nota – “aprofundar na secularidade consagrada”.
“As cristíferas são mulheres consagradas vivendo no mundo, desenvolvendo cada uma sua profissão: docentes, donas de casa, estudantes, bioquímicas, empregadas etc., nos diferentes âmbitos da sua atividade, sempre como portadoras de Cristo”, explica.
O Congresso da Congregação para Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, reunido em 21 de junho de 2011, reconheceu o Instituto Secular Cristífero merecedor de ser contado entre os institutos seculares de direito pontifício.
“Somos mulheres simples, de coração ardente, enamoradas de Jesus Cristo, que pretendemos levar o amor de Deus aos cantos do mundo que nos corresponde viver”, afirma o site desta família religiosa.
E acrescenta: “Queremos viver descobrindo o Deus-Amor em nossa vida, manifestando-o ao nosso redor, para que outros possam encontrar o amor do Pai por Jesus Cristo, no Espírito Santo”.
“Nosso modelo de mulher consagrada a Deus, para consagrar-lhe a criação inteira, é Maria da Visitação, que leva a alegria da Salvação à Família de Ain Karem”, destacam.
Dom Hesayne foi bispo de Viedma durante 20 anos, até 1995, quando renunciou por idade.
Desempenhou um papel episcopal intenso durante o regime ditatorial do autodenominado Proceso de Reorganización Nacional, entre 1976 e 1983.
Foi um dos poucos membros da hierarquia da Igreja Católica da Argentina em criticar abertamente seus abusos e crimes contra os direitos humanos, tais como o assassinato (mascarado como um acidente automobilístico) do bispo Enrique Angelelli por uma “força de tarefas militar”, em 1976.
Após retirar-se do governo pastoral, dedicou-se à promoção deste instituto secular, cofundado junto a Beatriz Abadía, centrado na formação integral do laicado.
O bispo argentino é titular da Cátedra de Direitos Humanos da Universidade Nacional do Centro da Província de Buenos Aires e, em 2001, recebeu o doutorado Honoris Causa da Universidade Nacional de Río Cuarto.
Fonte: Zenit.
Em uma breve nota enviada a ZENIT, o Instituto Cristífero expressa que deseja “compartilhar com profunda alegria a notícia recebida da Santa Sé, na qual, por meio de um decreto, comunicou-se a aprovação pontifícia do Instituto Secular Cristífero”.
Este instituto, com a prévia autorização da cúria romana, havia recebido a aprovação dos primeiros estatutos em 16 de dezembro de 1957, de Dom Manuel Marengo, bispo de Azul; e em 22 de junho de 1964, erigiu a Pia União Cristífera.
Desde os primeiros anos, a prioridade do Instituto é – informa a nota – “aprofundar na secularidade consagrada”.
“As cristíferas são mulheres consagradas vivendo no mundo, desenvolvendo cada uma sua profissão: docentes, donas de casa, estudantes, bioquímicas, empregadas etc., nos diferentes âmbitos da sua atividade, sempre como portadoras de Cristo”, explica.
O Congresso da Congregação para Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, reunido em 21 de junho de 2011, reconheceu o Instituto Secular Cristífero merecedor de ser contado entre os institutos seculares de direito pontifício.
“Somos mulheres simples, de coração ardente, enamoradas de Jesus Cristo, que pretendemos levar o amor de Deus aos cantos do mundo que nos corresponde viver”, afirma o site desta família religiosa.
E acrescenta: “Queremos viver descobrindo o Deus-Amor em nossa vida, manifestando-o ao nosso redor, para que outros possam encontrar o amor do Pai por Jesus Cristo, no Espírito Santo”.
“Nosso modelo de mulher consagrada a Deus, para consagrar-lhe a criação inteira, é Maria da Visitação, que leva a alegria da Salvação à Família de Ain Karem”, destacam.
Dom Hesayne foi bispo de Viedma durante 20 anos, até 1995, quando renunciou por idade.
Desempenhou um papel episcopal intenso durante o regime ditatorial do autodenominado Proceso de Reorganización Nacional, entre 1976 e 1983.
Foi um dos poucos membros da hierarquia da Igreja Católica da Argentina em criticar abertamente seus abusos e crimes contra os direitos humanos, tais como o assassinato (mascarado como um acidente automobilístico) do bispo Enrique Angelelli por uma “força de tarefas militar”, em 1976.
Após retirar-se do governo pastoral, dedicou-se à promoção deste instituto secular, cofundado junto a Beatriz Abadía, centrado na formação integral do laicado.
O bispo argentino é titular da Cátedra de Direitos Humanos da Universidade Nacional do Centro da Província de Buenos Aires e, em 2001, recebeu o doutorado Honoris Causa da Universidade Nacional de Río Cuarto.
Fonte: Zenit.
"Se hoje estamos na noite escura, amanhã Ele nos liberta"
Na catequese de hoje, o Papa Bento XVI meditou sobre o Salmo 136, “um solene hino de louvor que celebra as inúmeras manifestações de bondade do Senhor para com os homens”.
Partindo das tradições judaicas, o Pontífice explicou que “solene oração de ação de graças, conhecida como o 'Grande Hallel', este Salmo é cantado tradicionalmente no final da ceia pascal judaica e foi, provavelmente, também rezado por Jesus na última Páscoa celebrada com seus discípulos”.
“Ao longo do poema, são enumeradas as muitas maravilhas de Deus na história humana e as suas intervenções em curso em favor de seu povo; e a cada proclamação da ação salvífica do Senhor responde a antífona coma motivação fundamental do louvor: o amor eterno de Deus”, afirmou.
Este salmo celebra o Senhor como aquele que faz “grandes maravilhas”, entre elas, a criação: “O mundo criado é sintetizado em seus principais elementos, com particular ênfase nos astros, no sol, na lua, nas estrelas, criaturas magníficas que governam o dia e a noite. Não se fala aqui da criação do ser humano, mas ele está sempre presente; o sol e a lua existem para ele – para o homem –, para marcar o tempo do homem, colocando-o em relação com o Criador, sobretudo através da indicação dos tempos litúrgicos”.
O texto recorda também “o longo peregrinar de Israel até a terra prometida: 'Conduziu seu povo no deserto, porque o seu amor é para sempre' (v. 16). Essas poucas palavras contêm uma experiência de quarenta anos, um tempo decisivo para Israel, que, deixando-se guiar pelo Senhor, aprende a viver na fé, na obediência e na docilidade à lei de Deus”.
Ao longo das grandes maravilhas que o salmo menciona, chega-se ao cume “no cumprimento da promessa divina feita aos Padres: 'Deu a sua terra por herança, porque o seu amor é para sempre; em herança a Israel, seu servo, porque o seu amor é para sempre' (vv. 21-22)”.
O Papa, aplicando o salmo à realidade atual, explicou: “Naturalmente, nós podemos dizer: essa libertação do Egito, o tempo do deserto, a entrada na Terra Santa e, em seguida, os outros problemas, que estão muito longe de nós, não são a nossa história”.
E acrescentou: “A estrutura fundamental é que Israel recorda-se da bondade do Senhor (...).E isso é importante também para nós: ter uma memória da bondade do Senhor. A memória torna-se uma força de esperança. A memória nos diz: Deus existe, Deus é bom, eterna é a sua misericórdia. E assim a memória abre, mesmo na escuridão de um dia, de um período, a estrada para o futuro: é luz e estrela que nos guia”.
“Também nós temos uma memória do bem, do amor misericordioso, eterno de Deus. A história de Israel já é uma memória também para nós, como Deus se mostrou e criou seu próprio povo. Depois, Deus se fez homem, um de nós: viveu conosco, sofreu conosco, morreu por nós. Permanece conosco no Sacramento e na Palavra. É uma história, uma memória da bondade de Deus, que nos assegura a sua bondade: o seu amor é eterno”, afirmou o Santo Padre.
“E, depois, também nestes dois mil anos da história da Igreja, existe sempre, de novo, a bondade do Senhor. Após o período obscuro da perseguição nazista e comunista, Deus libertou-nos, mostrou-nos que é bom, que tem força, que a sua misericórdia é para sempre”, acrescentou.
E aconselhou: “Devemos realmente valorizar essa história, ter sempre a memória das grandes coisas que Ele fez na nossa vida, para ter confiança: a sua misericórdia é eterna. E se, hoje, estamos na noite escura, amanhã Ele nos liberta, porque a sua misericórdia é eterna”.
O Papa concluiu sua catequese citando as palavras que São João escreve em sua Primeira Carta “e que deveremos sempre manter presentes na nossa oração: 'Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato'”.
Fonte: Zenit.
Partindo das tradições judaicas, o Pontífice explicou que “solene oração de ação de graças, conhecida como o 'Grande Hallel', este Salmo é cantado tradicionalmente no final da ceia pascal judaica e foi, provavelmente, também rezado por Jesus na última Páscoa celebrada com seus discípulos”.
“Ao longo do poema, são enumeradas as muitas maravilhas de Deus na história humana e as suas intervenções em curso em favor de seu povo; e a cada proclamação da ação salvífica do Senhor responde a antífona coma motivação fundamental do louvor: o amor eterno de Deus”, afirmou.
Este salmo celebra o Senhor como aquele que faz “grandes maravilhas”, entre elas, a criação: “O mundo criado é sintetizado em seus principais elementos, com particular ênfase nos astros, no sol, na lua, nas estrelas, criaturas magníficas que governam o dia e a noite. Não se fala aqui da criação do ser humano, mas ele está sempre presente; o sol e a lua existem para ele – para o homem –, para marcar o tempo do homem, colocando-o em relação com o Criador, sobretudo através da indicação dos tempos litúrgicos”.
O texto recorda também “o longo peregrinar de Israel até a terra prometida: 'Conduziu seu povo no deserto, porque o seu amor é para sempre' (v. 16). Essas poucas palavras contêm uma experiência de quarenta anos, um tempo decisivo para Israel, que, deixando-se guiar pelo Senhor, aprende a viver na fé, na obediência e na docilidade à lei de Deus”.
Ao longo das grandes maravilhas que o salmo menciona, chega-se ao cume “no cumprimento da promessa divina feita aos Padres: 'Deu a sua terra por herança, porque o seu amor é para sempre; em herança a Israel, seu servo, porque o seu amor é para sempre' (vv. 21-22)”.
O Papa, aplicando o salmo à realidade atual, explicou: “Naturalmente, nós podemos dizer: essa libertação do Egito, o tempo do deserto, a entrada na Terra Santa e, em seguida, os outros problemas, que estão muito longe de nós, não são a nossa história”.
E acrescentou: “A estrutura fundamental é que Israel recorda-se da bondade do Senhor (...).E isso é importante também para nós: ter uma memória da bondade do Senhor. A memória torna-se uma força de esperança. A memória nos diz: Deus existe, Deus é bom, eterna é a sua misericórdia. E assim a memória abre, mesmo na escuridão de um dia, de um período, a estrada para o futuro: é luz e estrela que nos guia”.
“Também nós temos uma memória do bem, do amor misericordioso, eterno de Deus. A história de Israel já é uma memória também para nós, como Deus se mostrou e criou seu próprio povo. Depois, Deus se fez homem, um de nós: viveu conosco, sofreu conosco, morreu por nós. Permanece conosco no Sacramento e na Palavra. É uma história, uma memória da bondade de Deus, que nos assegura a sua bondade: o seu amor é eterno”, afirmou o Santo Padre.
“E, depois, também nestes dois mil anos da história da Igreja, existe sempre, de novo, a bondade do Senhor. Após o período obscuro da perseguição nazista e comunista, Deus libertou-nos, mostrou-nos que é bom, que tem força, que a sua misericórdia é para sempre”, acrescentou.
E aconselhou: “Devemos realmente valorizar essa história, ter sempre a memória das grandes coisas que Ele fez na nossa vida, para ter confiança: a sua misericórdia é eterna. E se, hoje, estamos na noite escura, amanhã Ele nos liberta, porque a sua misericórdia é eterna”.
O Papa concluiu sua catequese citando as palavras que São João escreve em sua Primeira Carta “e que deveremos sempre manter presentes na nossa oração: 'Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato'”.
Fonte: Zenit.
Papa destaca dimensão espiritual da obra social católica
“A colaboração com o Reino de Deus tem uma dimensão essencialmente espiritual”, destacou Bento XVI em uma carta de agradecimento a Adveniat por ocasião do 50º aniversário desta obra alemã que ajuda a América Latina.
“No Pai Nosso, Cristo nos ensina a rezar pela vinda do Reino; não o podemos fazer sem sentido, porque é sobretudo um dom, indica a mensagem, dirigida ao presidente da obra caritativa e bispo de Essen, Dom Franz-Josef Overbeck.
Segundo o Pontífice, “o Reino de Deus e a obra de Cristo caminham juntos. E avançam onde, através do anúncio da Boa Notícia e a celebração dos sacramentos, verifica-se o encontro com Ele, o Redentor e Salvador dos homens”.
“Ele mesmo é a fonte de paz e o dador de salvação – acrescenta, em referência a Cristo. Ele não permite que o nosso esforço social permaneça materialmente, de forma exterior e vazia, mas o cumula com espírito e vida.”
Precisamente Adveniat (em latim, “venha”) deve seu nome à súplica do Pai Nosso “venha a nós o vosso Reino” e mostra o objeto e finalidade da obra: “uma evangelização liberadora em solidariedade dos católicos alemães com os povos e a Igreja na América latina e no Caribe”.
Bento XVI quis agradecer vivamente à Ação Episcopal Adveniat, que ajuda as populações desfavorecidas dessa região americana há 50 anos.
Na missiva, datada de 4 de outubro, Bento XVI recorda a fundação desta obra: “Durante o tempo do Advento de 1961, os bispos alemães destinaram, pela primeira vez, a coleta de Natal, realizada no território nacional, aos projetos pastorais da Igreja na América Latina”.
“Desta fiel relação entre a Igreja alemã e os irmãos e irmãs do sul e da América Central, nasceu a Obra de Ajuda Adveniat”, recordou. Segundo o Pontífice, “Adveniat permite que o rosto de Cristo, humano e divino, resplandeça cada vez mais na América Latina e coopera decididamente no desenvolvimento de uma sociedade vital e digna de ser vivida na justiça e na paz”.
E acrescentou que, “por meio de inúmeros projetos socioeducativos e de programas de formação, as pessoas pobres e sem recursos receberam um grande apoio”.
Fonte: Zenit.
“No Pai Nosso, Cristo nos ensina a rezar pela vinda do Reino; não o podemos fazer sem sentido, porque é sobretudo um dom, indica a mensagem, dirigida ao presidente da obra caritativa e bispo de Essen, Dom Franz-Josef Overbeck.
Segundo o Pontífice, “o Reino de Deus e a obra de Cristo caminham juntos. E avançam onde, através do anúncio da Boa Notícia e a celebração dos sacramentos, verifica-se o encontro com Ele, o Redentor e Salvador dos homens”.
“Ele mesmo é a fonte de paz e o dador de salvação – acrescenta, em referência a Cristo. Ele não permite que o nosso esforço social permaneça materialmente, de forma exterior e vazia, mas o cumula com espírito e vida.”
Precisamente Adveniat (em latim, “venha”) deve seu nome à súplica do Pai Nosso “venha a nós o vosso Reino” e mostra o objeto e finalidade da obra: “uma evangelização liberadora em solidariedade dos católicos alemães com os povos e a Igreja na América latina e no Caribe”.
Bento XVI quis agradecer vivamente à Ação Episcopal Adveniat, que ajuda as populações desfavorecidas dessa região americana há 50 anos.
Na missiva, datada de 4 de outubro, Bento XVI recorda a fundação desta obra: “Durante o tempo do Advento de 1961, os bispos alemães destinaram, pela primeira vez, a coleta de Natal, realizada no território nacional, aos projetos pastorais da Igreja na América Latina”.
“Desta fiel relação entre a Igreja alemã e os irmãos e irmãs do sul e da América Central, nasceu a Obra de Ajuda Adveniat”, recordou. Segundo o Pontífice, “Adveniat permite que o rosto de Cristo, humano e divino, resplandeça cada vez mais na América Latina e coopera decididamente no desenvolvimento de uma sociedade vital e digna de ser vivida na justiça e na paz”.
E acrescentou que, “por meio de inúmeros projetos socioeducativos e de programas de formação, as pessoas pobres e sem recursos receberam um grande apoio”.
Fonte: Zenit.
A JMJ Rio 2013 já começou!
Um dos maiores legados de uma Jornada Mundial da Juventude é a unidade. Quem participa de uma JMJ pode ver e sentir no coração o povo de Deus falando uma só linguagem: a do amor.
Durante o encontro as diversas culturas e espiritualidades convivem e se entendem. Alguém que observa do ‘lado de fora’ pode questionar como tantas línguas e raças não se tornam uma ‘babel’. Ao contrário, a juventude reunida ao redor do Papa dá um testemunho vivo de fé e de esperança em um mundo diferente, melhor.
A próxima Jornada, que acontecerá no Rio de Janeiro em 2013, já começou a dar esses frutos no Brasil. E isso pode ser comprovado dia a dia desde a chegada dos símbolos da JMJ ao país, em setembro. Todas as dioceses do Brasil já estão mobilizadas para viver esse tempo de graça.
A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora têm sido carregados, literalmente, por milhares de jovens. A chegada, na capital de São Paulo, no Bote Fé, reuniu mais de 100 mil pessoas no local, e outros tantos milhões, que acompanharam pelos meios de comunicação, todos no desejo de estar ao redor da cruz de Cristo.
A entrega da Cruz, de uma diocese a outra, vai muito além de uma cerimônia formal ou obrigatória. A Cruz é passada de mão em mão, de ombro a ombro, entregando vidas e sonhos.
O Setor Juventude da CNBB, responsável pela peregrinação dos símbolos da Jornada, tem sido um grande incentivador da unidade nesse caminho. Em cada cidade e regional é preparada uma verdadeira festa, um ato de comunhão. E tudo isso pode ser acompanhado através da cobertura feita pelos jovens, que conseguiram plantar ao longo desse percurso uma grande rede de partilha, através do site dos jovens conectados.
Quantas vezes temos nos emocionado ao ler os relatos da peregrinação. Quem ama a Jornada ou mesmo quem ainda está começando nesse amor gostaria de estar presente em todos esses momentos. Se isso não é possível fisicamente, se torna viável virtualmente, graças à dedicação desses jovens.
Pode-se sentir no ar, a soprar pelo Brasil, um tempo novo de avivamento. Não deixemos escapar essa graça, essa chance de evangelizar através da vida nova que conhecemos em Cristo.
Os símbolos da JMJ ainda têm um longo caminho a percorrer em todos os cantos do país. Acompanhemos atentos e de coração aberto tudo que o que ainda está por acontecer. A Arquidiocese do Rio de Janeiro se une em oração a todas as dioceses e se coloca disponível para acolher os jovens de todo o mundo.
A Jornada de 2013 já começou. Deus seja louvado pelos frutos que já experimentamos e pelo melhor que ainda está guardado.
--- --- ---
O Pe. Márcio Queiroz é diretor de Comunicação da JMJ Rio 2013 e assessor da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese do Rio de Janeiro
Durante o encontro as diversas culturas e espiritualidades convivem e se entendem. Alguém que observa do ‘lado de fora’ pode questionar como tantas línguas e raças não se tornam uma ‘babel’. Ao contrário, a juventude reunida ao redor do Papa dá um testemunho vivo de fé e de esperança em um mundo diferente, melhor.
A próxima Jornada, que acontecerá no Rio de Janeiro em 2013, já começou a dar esses frutos no Brasil. E isso pode ser comprovado dia a dia desde a chegada dos símbolos da JMJ ao país, em setembro. Todas as dioceses do Brasil já estão mobilizadas para viver esse tempo de graça.
A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora têm sido carregados, literalmente, por milhares de jovens. A chegada, na capital de São Paulo, no Bote Fé, reuniu mais de 100 mil pessoas no local, e outros tantos milhões, que acompanharam pelos meios de comunicação, todos no desejo de estar ao redor da cruz de Cristo.
A entrega da Cruz, de uma diocese a outra, vai muito além de uma cerimônia formal ou obrigatória. A Cruz é passada de mão em mão, de ombro a ombro, entregando vidas e sonhos.
O Setor Juventude da CNBB, responsável pela peregrinação dos símbolos da Jornada, tem sido um grande incentivador da unidade nesse caminho. Em cada cidade e regional é preparada uma verdadeira festa, um ato de comunhão. E tudo isso pode ser acompanhado através da cobertura feita pelos jovens, que conseguiram plantar ao longo desse percurso uma grande rede de partilha, através do site dos jovens conectados.
Quantas vezes temos nos emocionado ao ler os relatos da peregrinação. Quem ama a Jornada ou mesmo quem ainda está começando nesse amor gostaria de estar presente em todos esses momentos. Se isso não é possível fisicamente, se torna viável virtualmente, graças à dedicação desses jovens.
Pode-se sentir no ar, a soprar pelo Brasil, um tempo novo de avivamento. Não deixemos escapar essa graça, essa chance de evangelizar através da vida nova que conhecemos em Cristo.
Os símbolos da JMJ ainda têm um longo caminho a percorrer em todos os cantos do país. Acompanhemos atentos e de coração aberto tudo que o que ainda está por acontecer. A Arquidiocese do Rio de Janeiro se une em oração a todas as dioceses e se coloca disponível para acolher os jovens de todo o mundo.
A Jornada de 2013 já começou. Deus seja louvado pelos frutos que já experimentamos e pelo melhor que ainda está guardado.
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O Pe. Márcio Queiroz é diretor de Comunicação da JMJ Rio 2013 e assessor da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese do Rio de Janeiro
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Missionário é assassinado nas Filipinas
A vida do Pe. Fausto Tentorio, missionário de origem italiana assassinado nesta segunda-feira nas Filipinas, foi um “dom total”, afirmou o Pe. Bernardo Cervellera, missionário do Instituto Pontifício de Missões Exteriores (PIME) e diretor de AsiaNews.
O Pe. Fausto, pároco de Akaran (província de Cotabato, na ilha de Mindanau), foi assassinado pouco depois de ter celebrado a Missa e antes de ir a Kidapawan para encontrar-se com os demais sacerdotes da diocese.
O assassino, com o rosto coberto por um capacete, aproximou-se dele e golpeou-lhe a cabeça e as costas, afastando-se depois em uma motocicleta, com um cúmplice.
O sacerdote foi transladado ao hospital, mas os médicos não puderam fazer nada além de constatar o falecimento.
Cervellera destacou da vida do Pe. Fausto as “longas visitas pastorais de moto, de carro ou a cavalo, para encontrar-se com os grupos tribais mais perdidos; dormir sobre uma esteira no chão; comer as pobres coisas dos indígenas para construir uma igreja na qual ser estrangeiro ou local não cria marginalização ou diferenças injustas; comprometer-se na educação de crianças e adultos”.
“O Pe. Tentorio era um homem de poucas palavras e de quem nos restam poucos escritos – afirmou. Mas permanece forte o carinho que os indígenas tinham por ele, vivo e morto.”
O sacerdote assassinado tinha 50 anos e se encontrava nas Filipinas há mais de 32.
“Carinhosamente, nós colocamos nele o apelido de 'o tribal', por como se identificava com os lumad, os indígenas dos quais durante 30 anos foi o defensor contra todo tipo de discriminações”, referiu a MISNA o seu irmão, Pe.Giulio Mariani, diretor do Centro Missionário Euntes, em Zamboanga.
“Ele se vestia como eles, falava a sua língua, conhecia a sua cultura – acrescentou. Os missionários do PIME perderam um amigo; os lumad perderam um pai, um irmão. Sabiam que ele teria feito qualquer coisa por eles.”
Em 2003, o Pe. Fausto escapou de um atentado. De certa forma, seu assassino “pegou todos de surpresa”, explicou à agência vaticana Fides o Pe. Giovanni Vettorello, também do PIME.
“Não vivemos uma fase de especial tensão, como no passado. Certamente, o trabalho missionário comporta sempre riscos, mas o Pe. Tentorio não tinha inimigos, nem me disse jamais que havia recebido ameaças, nem houve nenhum episódio detonante para motivar o delito. Também era uma pessoa muito astuta e prudente”, disse Vettorello.
O sacerdote continuou explicando que o Pe. Tentorio “dedicou toda a sua vida ao serviço da alfabetização e do desenvolvimento dos indígenas chamados lumads, em particular da tribo dos manobo”.
Nesta obra, às vezes “podem surgir problemas relativos à prioridade de terras, aos conflitos entre agricultores, às disputas entre tribos diversas, mas ninguém esperava um acontecimento trágico assim”.
“Tenho certeza de que o sangue do Pe. Fausto é o sangue de um mártir, que dará bons frutos para a missão nas Filipinas”, destacou o Pe. Giovani.
Por outro lado, o bispo, Dom Romulo de la Cruz, mostrou-se “comovido e sem palavras” pela tragédia.
O corpo do Pe. Fausto foi levado à sua paróquia, onde os fiéis o velaram, rezando sem cessar.
O Pe. Tentorio é o terceiro missionário italiano do PIME assassinado na ilha de Mindanau. Em 1985, o Pe. Tullio Favali foi assassinado em Tulunan por um grupo de guardas privados armados, enquanto, em 1992, foi assassinado em Zamboanga City o Pe. Salvatore Carzedda, comprometido no diálogo com os muçulmanos.
Fonte: Zenit.
O Pe. Fausto, pároco de Akaran (província de Cotabato, na ilha de Mindanau), foi assassinado pouco depois de ter celebrado a Missa e antes de ir a Kidapawan para encontrar-se com os demais sacerdotes da diocese.
O assassino, com o rosto coberto por um capacete, aproximou-se dele e golpeou-lhe a cabeça e as costas, afastando-se depois em uma motocicleta, com um cúmplice.
O sacerdote foi transladado ao hospital, mas os médicos não puderam fazer nada além de constatar o falecimento.
Cervellera destacou da vida do Pe. Fausto as “longas visitas pastorais de moto, de carro ou a cavalo, para encontrar-se com os grupos tribais mais perdidos; dormir sobre uma esteira no chão; comer as pobres coisas dos indígenas para construir uma igreja na qual ser estrangeiro ou local não cria marginalização ou diferenças injustas; comprometer-se na educação de crianças e adultos”.
“O Pe. Tentorio era um homem de poucas palavras e de quem nos restam poucos escritos – afirmou. Mas permanece forte o carinho que os indígenas tinham por ele, vivo e morto.”
O sacerdote assassinado tinha 50 anos e se encontrava nas Filipinas há mais de 32.
“Carinhosamente, nós colocamos nele o apelido de 'o tribal', por como se identificava com os lumad, os indígenas dos quais durante 30 anos foi o defensor contra todo tipo de discriminações”, referiu a MISNA o seu irmão, Pe.Giulio Mariani, diretor do Centro Missionário Euntes, em Zamboanga.
“Ele se vestia como eles, falava a sua língua, conhecia a sua cultura – acrescentou. Os missionários do PIME perderam um amigo; os lumad perderam um pai, um irmão. Sabiam que ele teria feito qualquer coisa por eles.”
Em 2003, o Pe. Fausto escapou de um atentado. De certa forma, seu assassino “pegou todos de surpresa”, explicou à agência vaticana Fides o Pe. Giovanni Vettorello, também do PIME.
“Não vivemos uma fase de especial tensão, como no passado. Certamente, o trabalho missionário comporta sempre riscos, mas o Pe. Tentorio não tinha inimigos, nem me disse jamais que havia recebido ameaças, nem houve nenhum episódio detonante para motivar o delito. Também era uma pessoa muito astuta e prudente”, disse Vettorello.
O sacerdote continuou explicando que o Pe. Tentorio “dedicou toda a sua vida ao serviço da alfabetização e do desenvolvimento dos indígenas chamados lumads, em particular da tribo dos manobo”.
Nesta obra, às vezes “podem surgir problemas relativos à prioridade de terras, aos conflitos entre agricultores, às disputas entre tribos diversas, mas ninguém esperava um acontecimento trágico assim”.
“Tenho certeza de que o sangue do Pe. Fausto é o sangue de um mártir, que dará bons frutos para a missão nas Filipinas”, destacou o Pe. Giovani.
Por outro lado, o bispo, Dom Romulo de la Cruz, mostrou-se “comovido e sem palavras” pela tragédia.
O corpo do Pe. Fausto foi levado à sua paróquia, onde os fiéis o velaram, rezando sem cessar.
O Pe. Tentorio é o terceiro missionário italiano do PIME assassinado na ilha de Mindanau. Em 1985, o Pe. Tullio Favali foi assassinado em Tulunan por um grupo de guardas privados armados, enquanto, em 1992, foi assassinado em Zamboanga City o Pe. Salvatore Carzedda, comprometido no diálogo com os muçulmanos.
Fonte: Zenit.
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