O Brasil é um dos países com maior número de participantes na JMJ. São 13.500 inscritos oficialmente, mas os organizadores do evento lembram que o número total de jovens costuma ser o triplo dos dados oficiais.
ZENIT conversou com alguns dos brasileiros que participam do evento e constatou o entusiasmo presente em seus corações.
Para Ana Carolina Mendes, de Brasília, a JMJ significa “a possibilidade de estar diante de milhares de jovens que compartilham a mesma fé, que buscam as mesmas coisas, e ver que não estamos sozinhos na caminhada”. A jovem arquiteta confessa esperar “encontrar o Papa e escutar suas palavras encorajadoras. E espero também que seja muito motivador pra ele, para toda a Igreja, ver a juventude unida por Cristo”.
Já para Carolina Valadão, da mesma cidade, a maior motivação para ir ao evento “é ver tanta gente, principalmente jovens, reunidos por um motivo maior e não uma festa qualquer”. E acrescenta: “É bom pensar que você aumenta o número de jovens católicos, para que o mundo nos veja e veja que ainda há muitos de nós”.
O catarinense Tiago Torresane recorda que a JMJ é “ir ao encontro do Sucessor de Pedro, o que na terra nos mostra o caminho”. E Bruna Arruda, de Curitiba, completa afirmando ser “um momento de unidade da Igreja: ver que os jovens estão vivos e que sua fé está forte”. Assim como estes jovens, muitos dos participantes têm como principal objetivo o encontro com Cristo e com o Papa, na esperança de que este seja “minha motivação para perseverar e voltar cheia de Deus para o meu dia-a-dia aqui no Brasil”, como explica Carla Rivas, de Brasília.
Por outro lado, os participantes da JMJ também esperam “um grande testemunho público de fé diante de uma Europa laicista, a troca de testemunhos entre pessoas que vêm dos quatro cantos do mundo, o conforto ao identificar aquilo que nos une, entre tantas pessoas de tão variados povos e culturas: a fé católica e apostólica que todos guardam e de cuja importância se esforçam por não descuidar”, comenta Jorge Ferraz, de Recife.
A esperança de voltar ao Brasil renovados interiormente pulsa no coração desses jovens: “Espero uma renovação e fortalecimento da fé em mim e, por consequência, naqueles com quem convivo. Tenho certeza de que não serei a mesma após esta experiência da universalidade da Igreja, da grandiosidade e generosidade divinas”, confessa a brasiliense Adriana Rocha.
Alguns jovens viajam a Madri sozinhos, outros vão com grupos de amigos e alguns participam também como representantes de suas paróquias ou movimentos, como no caso de Helder Silveira, escolhido para representar o Conselho Metropolitano de Barbacena, da Sociedade de São Vicente de Paulo; o jovem contou a ZENIT que deseja viver uma experiência de fé viva e verdadeira, bem como “estar entre pessoas de todo o mundo, num encontro de culturas, etnias, religiões, partilhando de momentos de reflexão, fé, comunhão, diversão e aventura, todos com uma única certeza: viver e anunciar o Cristo ressuscitado no meio de nós”.
Fonte: Zenit.
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