A menos de dois dias da chegada do Papa a Cuba, a Casa de Pastoral João Paulo II da Arquidiocese de Santiago de Cuba está com muita atividade. Grupos de jovens católicos colaboram na preparação de cartazes de boas-vindas e organizam a distribuição das credenciais, das camisetas e bonés que identificarão centenas de voluntários para a acolhida.
"Estamos trabalhando nos aspectos logísticos da Missa papal em Santiago", explica o diácono Humberto Gonzalez, que lidera a Comissão Diocesana das Missões. Gonzalez ressalta que na praça Antonio Maceo, onde se terá a Eucaristia do dia 26, se repartirão 41.320 folhetos e o mesmo número de programas para a liturgia, com as orações e com os cantos.
O folheto é o mesmo que circulou por todas as comunidades católicas de Cuba desde a quarta-feira de cinzas com o título “Dê a mão ao seu irmão”. Nele se convida ao povo para viver e realizar gestos de misericórdia durante o tempo da Quaresma.
Centenas de voluntários, identificados com uma camiseta e boné branco formarão os cordões de ordem durante a celebração.
As camisetas mostram o logótipo com a imagem da Virgem em azul e o lema "A caridade nos une" e a mensagem “Peregrino da caridade”.
No sábado 24, na Casa de Pastoral, Julita Soler recortava as credenciais com um grupo de jovens. Pertence a vários grupos da pastoral diocesana e diz que é algo que "nos enriquece." Com poucos anos de casamento, pensa que pertencer a um grupo de casais é muito importante. "A vida em torno de nós muitas vezes não está de acordo com os nossos ideais de matrimônio mas o grupo sim. Há casais com mais experiência que te ajudam".
A religiosa claretiana Beatriz Cecilia Medina passa o dia com os jovens voluntários. É Coordenadora da Pastoral Juvenil na Diocese e observou que no sábado, 24, deviam terminar esta tarefa, porque a partir do 25 os jovens se dedicarão a receber aqueles que vão chegando de trêm e nos comboios, que chegam antes para cuidar que a Missa esteja bonita”.
O jovem Luis Javier Mediaceja não pode colaborar tão diretamente nos preparativos quando João Paulo II visitou Cuba: "Eu era muito jovem, mas agora tenho mais senso de responsabilidade", comentou. Batizado desde pequeno e membro da paróquia Santa Teresinha, em Santiago, diz que é importante para os jovens participarem assim porque nos motiva como cristãos e como católicos para que nos integremos mais na nossa igreja”. Ele acredita que a visita do Papa mudará as expectativas dos jovens.
Camilo Fabra trabalhou por dez anos com a pastoral da juventude e agora trabalha na formação e na cultura com os Irmãos de La Salle. Em 1998, trabalhou na comissão de acolhida de João Paulo II e agora repete para acolher a Bento XVI. Diz que se vive a mesma alegria e motivação daquela vez, ao receber o Santo padre. “Desejamos que o povo expresse a sua fé e que nós possamos brindar um pouquinho da fé que temos com todos aqueles que queiram”.
Fonte: Zenit.
Nenhum comentário:
Postar um comentário