“Os discípulos do Senhor devem fazer crescer a alegria de ser cristãos, a alegria de pertencer à sua Igreja. Desta alegria nascem também as energias para servir a Cristo nas situações difíceis e de sofrimento”.
Afirmou na Praça de São Pedro em Roma, hoje, 4 de Abril, o Pontífice Bento XVI, durante a Audiência Geral.
O Papa narrou a sua recente viagem ao México e Cuba afirmando “Foram dias inesquecíveis de alegria e esperança, que permanecerão impressos no meu coração!”
Relembrando as filas intermináveis de pessoas nas ruas, que acompanharam com entusiasmo o Bispo de Roma, Bento XVI revelou: “naqueles rostos alegres, naqueles gritos de alegria captei a forte esperança dos cristãos mexicanos, esperança que permanece acessa nos corações ainda nos momentos difíceis de violência, que não deixei de deplorar e às quais vítimas dirigi um triste pensamento, podendo confortar pessoalmente algumas”.
O Santo Padre falou do encontro com as inúmeras crianças e adolescentes, que são “o futuro da Nação e da Igreja”.
“A sua inesgotável alegria, - disse – expressada com estrondosos cantos e músicas, como também o seu olhar e gestos, exprimiam o forte desejo de todos os jovens do México, da América Latina e do Caribe de poder viver em paz, com serenidade e harmonia, numa sociedade mais justa e reconciliada”.
“Exortei todos a confiarem na bondade de Deus Onipontente que pode mudar de dentro, a partir do coração, as situações insuportáveis e obscuras”, sublinhou Bento XVI, e acrescentou “Os mexicanos responderam com a sua ardente fé e, na sua adesão convicta do Evangelho, reconheci mais uma vez sinais consoladores de esperança para o Continente”.
Aos católicos cubanos que, juntamente com toda a população, esperam um futuro sempre melhor, o Santo Padre dirigiu o convite de “dar novo vigor à sua fé e contribuir, com a coragem do perdão e da compreensão, na construção de uma sociedade aberta e renovada, onde haja sempre mais espaço para Deus, porque quando Deus está fora, o mundo se transforma num lugar inóspito para o homem”.
Para todos os cubanos o Pontífice lembrou que Cuba e o mundo “têm necessidade de mudanças”, mas estas só existirão se “cada um se abrir à verdade integral sobre o homem, pressuposto imprescindível para alcançar a liberdade, e decide semear em torno a si reconciliação e fraternidade, fundando a própria vida em Jesus Cristo”.
Porque só Cristo “pode dissipar as trevas do erro, ajudando-nos a afastar o mal e tudo aquilo que nos oprime”.
O Santo Padre concluiu a Audiência geral com uma invocação “Possam o povo Mexicano e aquele cubano tirar frutos abundantes para construir na comunhão eclesial e com coragem evangélica um futuro de paz e de fraternidade”.
Fonte: Zenit.
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