Hoje é o dia da luta em defesa dos povos indígenas no Brasil. “Precisamos sensibilizar a sociedade, pois só envolvendo as pessoas com os sofrimentos desse povo vamos conseguir conscientizar que temos uma grande dívida com os povos indígenas”, afirmou o bispo da Prelazia do Xingu (PA) e presidente do Conselho Indiginista Missionário (CIMI), Dom Erwin Krautler, em notícia divulgada pela CNBB.
O Cimi é um organismo vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que, em sua atuação missionária, conferiu um novo sentido ao trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas.
“Acredito que não exista uma pastoral que tenha gerado tantos mártires quanto esta. O sangue derramado dos mártires é a semente dessa luta pela ressurreição dos povos indígenas”, prossegue a notícia divulgada pela CNBB.
Os princípios que fundamentam a ação do Cimi são: o respeito a alteridade indígena em sua pluralidade étnico-cultural e histórica e a valorização dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas; o protagonismo dos povos indígenas sendo o Cimi um aliado nas lutas pela garantia dos direitos históricos e a opção e o compromisso com a causa indígena dentro de uma perspectiva mais ampla de uma sociedade democrática, justa, solidária, pluriétnica e pluricultural.
O Cimi Regional Maranhão lembrou neste dia as contribuições e proposições dos povos indígenas no estado, dentre elas: a criação de um Grupo de Trabalho sobre educação escolar indígena, visando a implementação e o fortalecimento de uma Política Estadual de Educação Indígena no Maranhão.
Dom Erwin afirmou ainda que “a política indigenista oficial não é favorável aos povos indígenas. Lamentamos que embora os índios estejam ancorados pela lei, ela não seja respeitada”.
Fonte: Zenit.
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