sábado, 21 de abril de 2012
EUA: A Igreja convida o governo a eliminar o embargo a Cuba
A Igreja Católica nos Estados Unidos pediu, numa carta enviada ao Secretário de Estado Hillary Clinton, para revogar o embargo a Cuba e restabelecer as relações diplomáticas entre Washington e a Havana.
Numa carta enviada ao Secretário de Estado Hillary Clinton, monsenhor Richard E. Pates, bispo de Des Moines (Estado de Iowa) e presidente da Comissão para a Justiça Internacional e Paz da Conferência Episcopal, disse que com estas duas medidas, os EUA vai apoiar o povo cubano para conseguir mais liberdade, direitos humanos e liberdade religiosa.
Na carta, enviada terça-feira e divulgada ontem pela Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB), mons. Pates elogia um possível relaxamento das restrições de viagens impostas no ano passado pela administração Obama. O prelado declara na carta que após participar da visita do Papa Bento XVI na ilha, do 26 ao 28 de março deste ano, testemunhou em primeira mão como continuar esta tendência de abertura "irá melhorar a vida das pessoas em ambos os países."
As organizações beneficentes, incluindo aquelas da Igreja Católica, prestam serviços essenciais aos cubanos mais pobres e marginalizados, escreveu Pates na carta. O prelado acrescenta que durante a sua visita à ilha, sejam os membros das organizações em causa que os membros da Igreja Católica em Cuba disseram-lhe "repetidamente" que o seu trabalho é prejudicado pela incapacidade de obter produtos dos Estados Unidos por causa do embargo.
Mons Pates reiterou a posição da Igreja Católica, segundo a qual só uma aproximação com Cuba levará a uma mudança positiva no país caribenho. "Esperamos e rezamos por medidas rápidas e adequadas para estabelecer plenas relações diplomáticas com Cuba e levantar todas as restrições de viagens para Cuba e para dar mais assistência interpessoal ao povo cubano", escreve Mons. Pates.
"Desta forma, vamos apoiar o povo cubano, os nossos vizinhos com apenas 90 milhas de distância, a atingir uma maior liberdade, direitos humanos e liberdade religiosa, bem como envolver um parceiro comercial que irá beneficiar o comércio americano", concluiu o bispo.
Fonte: Zenit.
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