"A migração é um problema que atinge toda a sociedade e cada comunidade humana. É a esperança e o sofrimento dos novos tempos. O sofrimento porque cada destacamento é amargo. A esperança porque após o tempo de provação e abandono, o sol ainda sorri sobre as nuvens e dá um sinal de paz para um novo futuro, para um novo humanismo, mais verdadeiro, mais fecundo, porque na esperança se encontra sempre a certeza além do sentido transitório da vida."
Disse monsenhor Bruno Schettino, bispo de Capua e presidente da Comissão Episcopal para as Migrações (CEMI) da Conferência Episcopal Italiana (CEI), em intervenção feita sábado,05 de novembro, no Congresso Nacional dos Centros de Ajuda para a Vida que se realizou em Florença. Assunto em discussão: Nenhuma vida é estrangeira.
O bispo de Capua explicou que as pessoas conhecem o medo e os problemas das questões de ordem pública relacionados com a imigração, mas ao contrário, se trata de prática humanitária.
Em específico, dom Schettino afirmou que a Itália é juntamente com a Espanha o país com o maior crescimento migratório, cerca de 4 milhões de imigrantes nos últimos três anos. A maioria dos imigrantes que chegam na Itália vêm do Marrocos, Tunísia, Egito e nações da área Subsaariano.
Em termos demográficos, os imigrantes são mais jovens e a taxa de fecundidade é cerca de 2,4 filhos por mulher. Nos últimos 10 anos o nascimento de crianças estrangeiras mostraram um forte aumento de pouco mais de 9 000 nascimentos em 1995 para 57 000 em 2006, com as crianças estrangeiras que são atualmente 586 000, equivale a um quinto da população estrangeira.
As famílias de estrangeiros são relativamente estáveis, com apenas 2,5 divorciados, 0,4% separados e 2,9% viúvos. É preocupante no entanto, o valor relativo ao aborto e à prostituição.Os 30% das gestações interrompidas dizem respeito às mulheres imigrantes e estima-se que cerca de 50.000 mulheres estrangeiras se prostituem.
Sobre a interrupção voluntária da gravidez, a presidente da comunidade peruana na Itália, Sra.Lina Beatrix Callupe Limay, destacou que o aborto é proibido no Peru, enquanto na Itália é livre, mas isso "não é um passo a frente, porque também entre as mulheres peruanas a prática do aborto é disseminada. "A senhora Callupe Limay, explicou que o mais difícil para as mulheres imigrantes é o parto e o retorno para casa. Elas são muitas vezes privadas de trabalhar e vivem em casas precárias, não têm pais ou parentes que as ajudem. A falta de conhecimento da língua e das leis torna difícil para elas também, a relação com as pessoas dos serviços de saúde e instituições.
O prof. Bruno Mozzanega, pesquisador do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade de Pádua, explicou claramente todas as mentiras que são contadas sobre a "elleone", uma pílula, que segundo seus próprios defensores é abortiva.
O prof. Mozzanega citou um artigo escrito em conjunto com Erik Cosmi publicado pelo italiano Journal of Gynecology and Obstetrics em que mostra a evidência científica do efeito abortivo da Ellaone.
Fonte: Zenit.
Nenhum comentário:
Postar um comentário