Na mensagem final de sua Assembleia Ordinária, os bispos da América Central pedem às pessoas que vivem na região não obscurecerem nem enfraquecerem seu compromisso cristão. Os prelados dos países centro-americanos, que se reuniram de 21 a 25 de novembro em Valle de Ángeles, Honduras, também observam com alegria que o povo da América Central "não perde a esperança", mesmo na dificuldade e na dor.
A primeira parte do texto foca a parábola do trigo e do joio, destacando que "Jesus nos ensina que o Reino de Deus encontra o seu caminho na história através do pecado e do mal do homem".
Eles reconhecem como "semente boa, sinal do Reino, o amor pela vida, enraizado no coração dos nossos povos e próprio da nossa cultura, mesmo se vivido em meio às ervas daninhas de uma violência alarmante, que assume muitas formas e tem diversos agentes: o crime organizado, o tráfico de drogas, a crescente violência social".
Além de soluções sócio-econômicas que os Estados e a sociedade têm que implementar para conter e reprimir o crescimento desse flagelo, “nós, cristãos”, dizem os bispos, “temos que nos esforçar para seguir o Cristo Redentor”.
“Sabendo que a boa semente do Reino de Deus continua a crescer entre as ervas daninhas, não permitamos que o nosso compromisso cristão de viver e proclamar os valores do Evangelho seja obscurecido ou enfraquecido”, exortam.
Em segundo lugar, os bispos da América Central relembram a parábola do grão de mostarda, “com a qual Jesus nos ensina que o Reino de Deus não vem necessariamente através de gestos ou de ações grandiosas, mas em silêncio, com as realizações humanas, inicialmente pequenas ou limitadas”.
Os bispos reconhecem com alegria “alguns sinais de vida da Igreja, que, como um grão de mostarda, podem parecer pequenos, mas já dão muitos frutos nas nossas comunidades”.
Entre eles, os bispos apontam “a espiritualidade profunda do nosso povo americano, que se agarra ao amor de Deus e não perde a esperança, mesmo enfrentando situações dramáticas de dificuldade e dor", bem como a dedicação de tantos sacerdotes, religiosos e leigos generosos, que dão testemunho de Cristo e servem à Igreja em meio a muitas limitações e sacrifícios.
Além disso, eles citam "o caminho da renovação de muitas das nossas paróquias, que está ganhando força apesar de alguma resistência pessoal e estrutural".
Outro sinal "extremamente encorajador é a fé entusiasta de muitos jovens", amigos e discípulos de Cristo, que certamente são e continuarão a ser o fermento de renovação da nossa sociedade à luz do Evangelho".
Finalmente, os bispos recordam a parábola do semeador, "com a qual Jesus anuncia com otimismo o Reino dos Céus, com suas palavras e atos, sem excluir ninguém do plano de Deus".
“É o nosso maior desejo, como bispos da América Central, o de que a nossa Igreja não cesse de semear o Evangelho com zelo missionário, tornando-se uma poderosa fonte de radiação de vida em Cristo (Aparecida, 362), comprometida com uma vida melhor e mais digna para todos, especialmente para os pobres e marginalizados da sociedade”.
“Faremos o possível para viver a nossa fé como uma forma de discipulado missionário, fruto de um encontro continuamente renovado e profundo com Jesus Cristo, vivido em comunhão e em participação ativa dentro da comunidade cristã e manifestado profeticamente no testemunho significativo e eficaz dos valores do Evangelho na sociedade”.
Os bispos da América Central também expressaram sua profunda gratidão ao Adveniat, organismo da Conferência Episcopal Alemã que completa seu quinquagésimo ano de fundação, e a todo o povo católico da Alemanha. Criado pelos bispos alemães para apoiar o caminho de evangelização da Igreja na América Latina, o Adveniat "tem-se mostrado sempre próximo e generoso diante das necessidades das nossas igrejas na América Central".
O texto completo da mensagem está disponível em espanhol em http://www.zenit.org/article-40996?l=spanish
Fonte: Zenit.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Líbano, crucial para a paz no mundo
O território libanês é um elemento crucial para a paz no Oriente Médio e no resto do mundo. Este foi um dos aspectos mais importantes abordados no encontro entre o papa Bento XVI e o primeiro-ministro do país, Najib Mikati. O encontro aconteceu na manhã desta segunda, no Palácio Apostólico, onde o Santo Padre recebeu em audiência o Presidente do Conselho de Ministros do Líbano.
Mais tarde, Najib Mikati visitou o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, acompanhado do Secretário para as Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti. Durante as conversas, em clima cordial, foi destacado o papel que o Líbano tem na região e no mundo, bem como a sua vocação a oferecer uma mensagem de liberdade e de convivência respeitosa entre as diferentes comunidades cristãs e muçulmanas que o compõem.
A reunião mencionou ainda os meios para a estabilidade política e para uma cooperação mais frutífera entre os responsáveis pela vida social e institucional, com o objetivo de encarar eficazmente os desafios que o país precisa vencer nacional e internacionalmente.
O papa e o primeiro-ministro libanês deram particular atenção à situação do Oriente Médio, mencionando o delicado momento na Síria. Pediram que todos se comprometam com a coexistência pacífica baseada na justiça, na reconciliação e no respeito pela dignidade da pessoa humana e pelos seus direitos inalienáveis. Ambos reafirmaram, visando este objetivo, a contribuição que pode ser oferecida pelos cristãos, chamados a ser construtores de paz e de harmonia, e cuja permanência no país é essencial para o bem da região.
Fonte: Zenit.
Mais tarde, Najib Mikati visitou o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, acompanhado do Secretário para as Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti. Durante as conversas, em clima cordial, foi destacado o papel que o Líbano tem na região e no mundo, bem como a sua vocação a oferecer uma mensagem de liberdade e de convivência respeitosa entre as diferentes comunidades cristãs e muçulmanas que o compõem.
A reunião mencionou ainda os meios para a estabilidade política e para uma cooperação mais frutífera entre os responsáveis pela vida social e institucional, com o objetivo de encarar eficazmente os desafios que o país precisa vencer nacional e internacionalmente.
O papa e o primeiro-ministro libanês deram particular atenção à situação do Oriente Médio, mencionando o delicado momento na Síria. Pediram que todos se comprometam com a coexistência pacífica baseada na justiça, na reconciliação e no respeito pela dignidade da pessoa humana e pelos seus direitos inalienáveis. Ambos reafirmaram, visando este objetivo, a contribuição que pode ser oferecida pelos cristãos, chamados a ser construtores de paz e de harmonia, e cuja permanência no país é essencial para o bem da região.
Fonte: Zenit.
O presépio, convite ao otimismo
A tradicional exposição natalina dos "100 presépios", organizada todos os anos em Roma desde 1975, foi inaugurada nesta sexta-feira pelo cardeal Angelo Comastri, vigário geral do papa para a Cidade do Vaticano, na Sala Bramante, Piazza del Popolo.
Aberta à visitação até 8 de janeiro, a exposição reúne cerca de 180 presépios feitos com diferentes técnicas e estilos, em diversas formas e materiais, destinados a "reafirmar uma tradição tipicamente italiana" e "promover a paz e a fraternidade" neste momento especial do ano, enfatizam os organizadores.
Durante a cerimônia, as crianças de uma creche de Roma formaram um presépio vivo, com o tema “Itália unida”, em homenagem aos 150 anos da unificação do país.
“Numa sociedade caracterizada pelo consumismo, como é a nossa, este apelo à tradição, ao mistério de Belém, é de uma atualidade impressionante", disse o cardeal Comastri em entrevista à Rádio Vaticano.
"Não há dúvida de que valorizar as tradições para enfrentar os problemas atuais, parar para pensar sobre o que é importante de verdade, pode ser um bom ponto de partida. Se Deus está conosco, podemos ter esperança. Se Deus não estivesse conosco, deveríamos realmente nos desesperar".
"O Natal nos dá motivo para ser otimistas", disse o cardeal, “porque ele anuncia que Deus se fez homem, fez história, e, portanto, que uma nova humanidade é possível, que podem existir pessoas corajosas como Francisco de Assis, a Madre Teresa de Calcutá ou João Paulo II".
Fonte: Zenit.
Aberta à visitação até 8 de janeiro, a exposição reúne cerca de 180 presépios feitos com diferentes técnicas e estilos, em diversas formas e materiais, destinados a "reafirmar uma tradição tipicamente italiana" e "promover a paz e a fraternidade" neste momento especial do ano, enfatizam os organizadores.
Durante a cerimônia, as crianças de uma creche de Roma formaram um presépio vivo, com o tema “Itália unida”, em homenagem aos 150 anos da unificação do país.
“Numa sociedade caracterizada pelo consumismo, como é a nossa, este apelo à tradição, ao mistério de Belém, é de uma atualidade impressionante", disse o cardeal Comastri em entrevista à Rádio Vaticano.
"Não há dúvida de que valorizar as tradições para enfrentar os problemas atuais, parar para pensar sobre o que é importante de verdade, pode ser um bom ponto de partida. Se Deus está conosco, podemos ter esperança. Se Deus não estivesse conosco, deveríamos realmente nos desesperar".
"O Natal nos dá motivo para ser otimistas", disse o cardeal, “porque ele anuncia que Deus se fez homem, fez história, e, portanto, que uma nova humanidade é possível, que podem existir pessoas corajosas como Francisco de Assis, a Madre Teresa de Calcutá ou João Paulo II".
Fonte: Zenit.
A Evangelização da Vida Consagrada -Pe. Amedeo Cencini fala às religiosas
O Congresso “A Vida Consagrada e a Nova Evangelização- A imprescindível Complementariedade”, reuniu cerca de 150 religiosas de mais de 20 Congregações diversas. O Evento acontece todos os anos, com temas relevantes para a vida consagrada feminina, organizado pelo Ateneo Regina Apostolorum em Roma. “Como evangeliza a vida consagrada” foi o tema apresentado por Pe. Amedeo Cencini.
***
Pe. Amedeo Cencini é religioso canossiano, mestre em ciências da educação pela Universidade Salesiana de Roma e doutor em psicologia pela Universidade Gregoriana da mesma cidade. Especializou-se em psicologia no Instituto Superior de Psicoterapia Analítica. Escritor de vários livros, entre eles: “A árvore da vida”; “Virgindade e celibato hoje”.
“A vida consagrada é evangelização em si mesma, é uma bela e boa notícia”, com essas palavras, Cencini, iniciou sua participação no Evento. “A vida consagrada manifesta a Caritas do Eterno”, especialmente pelas obras de caridade direcionadas àquelas pessoas que vivem a “tentação de não se sentirem amadas”.
Pe. Amedeo utilizou a imagem da escada de Jacó, que está no livro do Gênesis, para explicar a dinâmica entre o céu e os homens, sendo os Consagrados responsáveis por este dinamismo e “os Institutos de Vida Contemplativa e os Institutos de Vida Ativa são complementares” nesta ação.
O movimento descendente seriam as ações caritativas, de assistência social, de educação realizada por estes Institutos, que revelam a face de Cristo. “O único desejo do homem é ver a face de Cristo e a vida consagrada responde a esse desejo”, afirmou Cencini.
Neste tempo histórico, a “Igreja pede para entrarmos na Nova Evangelização”. E sobre como a vida consagrada é chamada a evangelizar hoje, Pe. Amedeo disse: - “Devemos recuperar a transparência interior” e prosseguiu indagando às participantes: “Vocês têm certeza de que o serviço executado por vocês revela a face do Pai?”.
“Os Institutos de Vida Consagrada devem continuar no serviço caritativo e sacramental”, mas é preciso “mostrar as raízes, de onde deriva a inspiração destes gestos de amor, onde está apoiada a escada”. E continuou: “Não basta apenas ser competente e cumprir os serviços caritativos”. “Existe o risco de que a caridade não seja evangelizadora”.
Pe. Amedeo falou dos serviços prestados, especialmente na área da educação, pelos Institutos Religiosos. “As pessoas gostam, mas os serviços são desfrutados e as questões fundamentais como a vida e a morte, são buscadas fora”. Não existe mais aquela “relação automática entre obra e evangelização”.
“Uma obra é evangélica quando provoca no coração de quem recebeu a ação o mesmo desejo de servir”, afirmou Cencini. Ele continuou sua reflexão falando sobre a importância de ser transparente e de mostrar a estrada que leva ao encontro com Cristo, através dos diversos Carismas. “Cada carisma propõe uma via autêntica, uma estrada para ver Deus, e indicar a estrada significa evangelizar”- e continuou - “os Carismas são culturas que devem penetrar nas outras culturas”.
Pe Amedeo falou sobre a Espiritualidade dos Institutos , como um dom de Deus, ou seja, é universal. A Espiritualidade foi inspirada pelo Espírito Santo e promove relação, “não é somente a oração, ou falar de oração como prática a ser executada”, mas promover e estabelecer relação.
No final do Evento Pe.Amedeo respondeu ao ZENIT - Como seria, na prática, entrar nas outras culturas?
É um grande projeto. Primeiro, é necessário entender a própria cultura, a própria língua, e ser apaixonado por ela. É preciso estar atento à realidade que se evangeliza,entender a linguagem atual, os meios utilizados pelos jovens, por exemplo, a internet; compreender a sensibilidade da sociedade, que tem perspectivas, desejos. Não estar fechado em si mesmo por medo; se tem medo do homem, tem medo de Deus. Nada que é humano é estranho.
O Congresso contou com a participação do Prof. German Sánches, leigo consagrado do Regnum Christi, diretor do Instituto Superior de Ciências Religiosas do Regina Apostolorum de Roma, que explicou a origem da expressão Nova Evangelização; do bispo de Palestrina, Mons. Domenico Sigalini, apresentando o cenário da nova evangelização para a vida consagrada na Itália; e de Pe Fábio Ciardi, membro da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada, que falou sobre a força do Carisma na Nova Evangelização.
O evento prosseguiu com a celebração da Santa Missa e a participação do Prefeito da Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom João Braz de Aviz, que celebrava 39 anos de sua ordenação sacerdotal naquele dia.
A Ata do Congresso será publicada e entregue ao novo Dicastério para Promoção da Nova Evangelização, na pessoa do Monsenhor Rino Fisichella.
Fonte: Zenit.
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Pe. Amedeo Cencini é religioso canossiano, mestre em ciências da educação pela Universidade Salesiana de Roma e doutor em psicologia pela Universidade Gregoriana da mesma cidade. Especializou-se em psicologia no Instituto Superior de Psicoterapia Analítica. Escritor de vários livros, entre eles: “A árvore da vida”; “Virgindade e celibato hoje”.
“A vida consagrada é evangelização em si mesma, é uma bela e boa notícia”, com essas palavras, Cencini, iniciou sua participação no Evento. “A vida consagrada manifesta a Caritas do Eterno”, especialmente pelas obras de caridade direcionadas àquelas pessoas que vivem a “tentação de não se sentirem amadas”.
Pe. Amedeo utilizou a imagem da escada de Jacó, que está no livro do Gênesis, para explicar a dinâmica entre o céu e os homens, sendo os Consagrados responsáveis por este dinamismo e “os Institutos de Vida Contemplativa e os Institutos de Vida Ativa são complementares” nesta ação.
O movimento descendente seriam as ações caritativas, de assistência social, de educação realizada por estes Institutos, que revelam a face de Cristo. “O único desejo do homem é ver a face de Cristo e a vida consagrada responde a esse desejo”, afirmou Cencini.
Neste tempo histórico, a “Igreja pede para entrarmos na Nova Evangelização”. E sobre como a vida consagrada é chamada a evangelizar hoje, Pe. Amedeo disse: - “Devemos recuperar a transparência interior” e prosseguiu indagando às participantes: “Vocês têm certeza de que o serviço executado por vocês revela a face do Pai?”.
“Os Institutos de Vida Consagrada devem continuar no serviço caritativo e sacramental”, mas é preciso “mostrar as raízes, de onde deriva a inspiração destes gestos de amor, onde está apoiada a escada”. E continuou: “Não basta apenas ser competente e cumprir os serviços caritativos”. “Existe o risco de que a caridade não seja evangelizadora”.
Pe. Amedeo falou dos serviços prestados, especialmente na área da educação, pelos Institutos Religiosos. “As pessoas gostam, mas os serviços são desfrutados e as questões fundamentais como a vida e a morte, são buscadas fora”. Não existe mais aquela “relação automática entre obra e evangelização”.
“Uma obra é evangélica quando provoca no coração de quem recebeu a ação o mesmo desejo de servir”, afirmou Cencini. Ele continuou sua reflexão falando sobre a importância de ser transparente e de mostrar a estrada que leva ao encontro com Cristo, através dos diversos Carismas. “Cada carisma propõe uma via autêntica, uma estrada para ver Deus, e indicar a estrada significa evangelizar”- e continuou - “os Carismas são culturas que devem penetrar nas outras culturas”.
Pe Amedeo falou sobre a Espiritualidade dos Institutos , como um dom de Deus, ou seja, é universal. A Espiritualidade foi inspirada pelo Espírito Santo e promove relação, “não é somente a oração, ou falar de oração como prática a ser executada”, mas promover e estabelecer relação.
No final do Evento Pe.Amedeo respondeu ao ZENIT - Como seria, na prática, entrar nas outras culturas?
É um grande projeto. Primeiro, é necessário entender a própria cultura, a própria língua, e ser apaixonado por ela. É preciso estar atento à realidade que se evangeliza,entender a linguagem atual, os meios utilizados pelos jovens, por exemplo, a internet; compreender a sensibilidade da sociedade, que tem perspectivas, desejos. Não estar fechado em si mesmo por medo; se tem medo do homem, tem medo de Deus. Nada que é humano é estranho.
O Congresso contou com a participação do Prof. German Sánches, leigo consagrado do Regnum Christi, diretor do Instituto Superior de Ciências Religiosas do Regina Apostolorum de Roma, que explicou a origem da expressão Nova Evangelização; do bispo de Palestrina, Mons. Domenico Sigalini, apresentando o cenário da nova evangelização para a vida consagrada na Itália; e de Pe Fábio Ciardi, membro da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada, que falou sobre a força do Carisma na Nova Evangelização.
O evento prosseguiu com a celebração da Santa Missa e a participação do Prefeito da Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom João Braz de Aviz, que celebrava 39 anos de sua ordenação sacerdotal naquele dia.
A Ata do Congresso será publicada e entregue ao novo Dicastério para Promoção da Nova Evangelização, na pessoa do Monsenhor Rino Fisichella.
Fonte: Zenit.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Enfrentar a dor e a doença no espírito do evangelho
O XXVI Congresso Internacional do Pontifício Conselho da Pastoral da Saúde culminou sábado de manhã, 26 de Novembro, com a audiência que os participantes tiveram com o Papa Bento XVI. O tema do Congresso é “A pastoral sanitária à serviço da vida à luz do magistério do Beato João Paulo II. Na audiência também estavam presentes os prelados encarregados pela Pastoral da Saúde nas respectivas Conferências episcopais. O discurso do Santo Padre foi precedido pela homenagem de monsenhor Zygmut Zimowski.
Bento XVI recordou a contribuição indelével que o seu predecessor, o beato João Paulo II deu à pastoral sanitária, especialmente através da fundação, em 1985, do Pontifício Conselho dos Profissionais Sanitários, a instituição, há vinte anos atrás, do dia Mundial do Doente e, mais recentemente, com a Fundação "O bom Samaritano".
O Papa João Paulo II", proclamou que o serviço à pessoa doente no corpo e no espírito constitui um constante esforço de atenção e de evangelização de toda a comunidade eclesial, segundo o mandato de Jesus aos Doze, de curar os enfermos (cf. Lc 9,2)" , disse seu sucessor.
Em uma passagem, citada ontem pelo Papa Raztinger, da Carta Apostólica Salvifici Doloris, João Paulo II escreveu: "O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem: esse é um daqueles pontos nos quais o homem está, em certo sentido, ‘destinado’ a superar a si mesmo, e é chamado a isso de uma maneira misteriosa "(No. 2).
Com a sua encarnação, Deus, explicou Bento XVI, "não eliminou a dor", mas em Cristo crucificado, revelou que "o seu amor desce também no abismo mais profundo do homem para dar-lhe esperança."
Portanto, o serviço de acompanhamento que se realiza aos "irmãos doentes, solitários, provados muitas vezes por feridas não só físicas, mas também espirituais e morais" põem em “uma posição privilegiada para testemunhar a ação salvífica de Deus, o seu amor pelo homem e pelo mundo, que abraça as situações mais dolorosas e terríveis ", disse o Papa.
"A Face do Salvador morrendo na cruz", acrescentou, nos ensina a "preservar e a promover a vida, em qualquer fase e qualquer que seja sua condição, reconhecendo a dignidade e o valor de cada ser humano."
A dor e o sofrimento "iluminados pela morte e ressurreição de Cristo" tiveram um reflexo vivente nos últimos anos da vida terrena de João Paulo II, cuja "fé inabalável e segura invadiu sua fraqueza física, tornando a sua doença, vivida pelo amor à Deus, à Igreja e ao mundo, uma participação concreta no caminho de Cristo ao Calvário ", disse Bento XVI.
Em conclusão, o Santo Padre desejou que os participantes da Audiência sejam capazes de "descobrir na árvore gloriosa da Cruz de Cristo", conclusão e Revelação plena de todo o Evangelho da vida "(Evangelium Vitae, 50)", seguindo os passos do "testamento vivido pelo beato João Paulo II em sua própria carne".
Fonte: Zenit.
Bento XVI recordou a contribuição indelével que o seu predecessor, o beato João Paulo II deu à pastoral sanitária, especialmente através da fundação, em 1985, do Pontifício Conselho dos Profissionais Sanitários, a instituição, há vinte anos atrás, do dia Mundial do Doente e, mais recentemente, com a Fundação "O bom Samaritano".
O Papa João Paulo II", proclamou que o serviço à pessoa doente no corpo e no espírito constitui um constante esforço de atenção e de evangelização de toda a comunidade eclesial, segundo o mandato de Jesus aos Doze, de curar os enfermos (cf. Lc 9,2)" , disse seu sucessor.
Em uma passagem, citada ontem pelo Papa Raztinger, da Carta Apostólica Salvifici Doloris, João Paulo II escreveu: "O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem: esse é um daqueles pontos nos quais o homem está, em certo sentido, ‘destinado’ a superar a si mesmo, e é chamado a isso de uma maneira misteriosa "(No. 2).
Com a sua encarnação, Deus, explicou Bento XVI, "não eliminou a dor", mas em Cristo crucificado, revelou que "o seu amor desce também no abismo mais profundo do homem para dar-lhe esperança."
Portanto, o serviço de acompanhamento que se realiza aos "irmãos doentes, solitários, provados muitas vezes por feridas não só físicas, mas também espirituais e morais" põem em “uma posição privilegiada para testemunhar a ação salvífica de Deus, o seu amor pelo homem e pelo mundo, que abraça as situações mais dolorosas e terríveis ", disse o Papa.
"A Face do Salvador morrendo na cruz", acrescentou, nos ensina a "preservar e a promover a vida, em qualquer fase e qualquer que seja sua condição, reconhecendo a dignidade e o valor de cada ser humano."
A dor e o sofrimento "iluminados pela morte e ressurreição de Cristo" tiveram um reflexo vivente nos últimos anos da vida terrena de João Paulo II, cuja "fé inabalável e segura invadiu sua fraqueza física, tornando a sua doença, vivida pelo amor à Deus, à Igreja e ao mundo, uma participação concreta no caminho de Cristo ao Calvário ", disse Bento XVI.
Em conclusão, o Santo Padre desejou que os participantes da Audiência sejam capazes de "descobrir na árvore gloriosa da Cruz de Cristo", conclusão e Revelação plena de todo o Evangelho da vida "(Evangelium Vitae, 50)", seguindo os passos do "testamento vivido pelo beato João Paulo II em sua própria carne".
Fonte: Zenit.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Um novo humanismo além do secularismo e do integrismo
Um diálogo de alto nível intelectual aconteceu entre o novo ministro italiano da cultura, Lorenzo Ornaghi, e a escritora Julia Kristeva, no encontro "Sobre religião e laicidade na Europa", promovido pelo Festival Bíblico no Salão da Cultura Europeia, em Veneza, neste sábado (26), por iniciativa do Corriere della Sera e da Nordesteuropa.it.
"Sem o humanismo não podemos enfrentar os desafios futuros", afirmou Ornaghi, em sua primeira fala pública após a nomeação para o Ministério do Patrimônio Cultural.
"A presença da religião no âmbito público me parece hoje essencial para reforçar as características constitutivas da vida social, a qualidade do sistema democrático, o seu funcionamento normal, em vez de ser entendida como uma ameaça ao espaço secular da coisa pública. É possível conceber a participação dos crentes no debate público e a manifestação pública da sua fé como articulações diferentes de racionalidade, como expressões - para usar a fórmula de Habermas – de um ‘desacordo razoavelmente previsível’”.
Segundo o ministro, "o papel público da religião numa sociedade" pós-secular "não consiste na substituição da cada vez menos eficaz transcendência política. Pelo contrário, ela tem um papel "corretivo", um papel que se mostra ainda mais interessante quanto mais a fé e a razão estiverem num diálogo constante".
Por sua vez, Julia Kristeva falou em "ousar o humanismo " num novo diálogo entre a tradição secular e a religiosa: "O nosso encontro de hoje acontece depois de um evento de importância histórica considerável: o convite do papa Bento XVI a uma delegação de não-crentes, à qual eu pertencia, para o encontro ecumênico de Assis. Muito mais do que a nossa presença, foi o discurso do Papa na conclusão do encontro o que eu acho que foi um evento importante".
A escritora destacou a harmonia incomum entre crentes e não crentes que pode caracterizar a época atual “sem estigmatizar no humanismo secularizado um motivo de niilismo, ou uma ameaça para a civilização, como facilmente é feito por algumas correntes religiosas. Este papa filósofo convida os crentes a apreciar ‘o caminho para a verdade’ que é trilhado por essas ‘pessoas à procura’, que são os humanistas, em vez de considerar a verdade como uma ‘propriedade que lhes pertence’. Essa verdade como ‘luta interna’ e como ‘interrogação’, evocada por Bento XVI, é precisamente o que o humanismo cristão nos transmite, esse humanismo do Renascimento e do Iluminismo. Um humanismo produzido na Europa, interrompendo o fio da tradição religiosa (nas palavras de Tocqueville e Arendt). Um humanismo cuja refundação devemos constantemente empreender: não esquecendo os abusos do obscurantismo, mas esclarecendo a complexidade e a profundidade do legado que nos precede".
"Estamos conscientes de que não é possível uma economia sem uma robusta inventividade cultural e moral”, sublinhou, no discurso de abertura, Dom Roberto Tommasi, presidente do Festival Bíblico. “A experiência do nosso festival, na sua redescoberta da mensagem das Escrituras judaico-cristãs para a humanidade, é uma variação feliz no diálogo entre o humanismo cristão e secular".
Roberto Righetto, editor de cultura do periódico Avvenire, destacou, por sua vez, que o diálogo Kristeva-Ornaghi é um passo no caminho para "delinear um novo humanismo para hoje. Os totalitarismos revelaram que o progresso humano não se desenvolve num caminho linear, mas diante desta situação não se deve ceder à paixão de anulação. Lembrem-se de Albert Camus, definido por alguns como ‘um santo sem Deus’, que incitou os fiéis a não ceder ao mal, às pragas antigas e novas, sempre à procura de um renovado ‘exercício de piedade’".
O encontro entre o novo ministro e a pensadora francesa foi frutífero e útil na estratégia de "reestabelecimento do espírito europeu, duramente testado nesses tempos difíceis em que nos encontramos", concluiu Zovic Filiberto, editor da Nordesteuropa.it e promotor do Salão da Cultura Europeia.
Fonte: Zenit.
"Sem o humanismo não podemos enfrentar os desafios futuros", afirmou Ornaghi, em sua primeira fala pública após a nomeação para o Ministério do Patrimônio Cultural.
"A presença da religião no âmbito público me parece hoje essencial para reforçar as características constitutivas da vida social, a qualidade do sistema democrático, o seu funcionamento normal, em vez de ser entendida como uma ameaça ao espaço secular da coisa pública. É possível conceber a participação dos crentes no debate público e a manifestação pública da sua fé como articulações diferentes de racionalidade, como expressões - para usar a fórmula de Habermas – de um ‘desacordo razoavelmente previsível’”.
Segundo o ministro, "o papel público da religião numa sociedade" pós-secular "não consiste na substituição da cada vez menos eficaz transcendência política. Pelo contrário, ela tem um papel "corretivo", um papel que se mostra ainda mais interessante quanto mais a fé e a razão estiverem num diálogo constante".
Por sua vez, Julia Kristeva falou em "ousar o humanismo " num novo diálogo entre a tradição secular e a religiosa: "O nosso encontro de hoje acontece depois de um evento de importância histórica considerável: o convite do papa Bento XVI a uma delegação de não-crentes, à qual eu pertencia, para o encontro ecumênico de Assis. Muito mais do que a nossa presença, foi o discurso do Papa na conclusão do encontro o que eu acho que foi um evento importante".
A escritora destacou a harmonia incomum entre crentes e não crentes que pode caracterizar a época atual “sem estigmatizar no humanismo secularizado um motivo de niilismo, ou uma ameaça para a civilização, como facilmente é feito por algumas correntes religiosas. Este papa filósofo convida os crentes a apreciar ‘o caminho para a verdade’ que é trilhado por essas ‘pessoas à procura’, que são os humanistas, em vez de considerar a verdade como uma ‘propriedade que lhes pertence’. Essa verdade como ‘luta interna’ e como ‘interrogação’, evocada por Bento XVI, é precisamente o que o humanismo cristão nos transmite, esse humanismo do Renascimento e do Iluminismo. Um humanismo produzido na Europa, interrompendo o fio da tradição religiosa (nas palavras de Tocqueville e Arendt). Um humanismo cuja refundação devemos constantemente empreender: não esquecendo os abusos do obscurantismo, mas esclarecendo a complexidade e a profundidade do legado que nos precede".
"Estamos conscientes de que não é possível uma economia sem uma robusta inventividade cultural e moral”, sublinhou, no discurso de abertura, Dom Roberto Tommasi, presidente do Festival Bíblico. “A experiência do nosso festival, na sua redescoberta da mensagem das Escrituras judaico-cristãs para a humanidade, é uma variação feliz no diálogo entre o humanismo cristão e secular".
Roberto Righetto, editor de cultura do periódico Avvenire, destacou, por sua vez, que o diálogo Kristeva-Ornaghi é um passo no caminho para "delinear um novo humanismo para hoje. Os totalitarismos revelaram que o progresso humano não se desenvolve num caminho linear, mas diante desta situação não se deve ceder à paixão de anulação. Lembrem-se de Albert Camus, definido por alguns como ‘um santo sem Deus’, que incitou os fiéis a não ceder ao mal, às pragas antigas e novas, sempre à procura de um renovado ‘exercício de piedade’".
O encontro entre o novo ministro e a pensadora francesa foi frutífero e útil na estratégia de "reestabelecimento do espírito europeu, duramente testado nesses tempos difíceis em que nos encontramos", concluiu Zovic Filiberto, editor da Nordesteuropa.it e promotor do Salão da Cultura Europeia.
Fonte: Zenit.
Por que os jovens abandonam a Igreja?
É sabido que muitos jovens deixam de ser frequentadores ativos da Igreja.
O livro You Lost Me: Why Young Christians are Leaving the Church... and Rethinking Faith [“Fui! - Por que jovens cristãos estão abandonando a Igreja... e repensando a fé”], da Baker Books, analisa uma vasta pesquisa estatística do Grupo Barna para descobrir quais são as razões que levam os jovens para longe da Igreja.
Os autores David Kinnaman e Aly Hawkins analisaram uma enorme gama de estatísticas e apontaram três realidades particularmente importantes sobre a situação dos jovens.
1. As igrejas têm um envolvimento ativo com os adolescentes, mas depois da crisma, muitos deles param de ir à igreja. Poucos se tornam adulto seguidores de Cristo.
2. As razões pelas quais as pessoas abandonam a Igreja são diversificadas: é importante não generalizar sobre as novas gerações.
3. As igrejas têm dificuldade para formar a próxima geração a seguir a Cristo por causa de uma cultura em constante mudança.
Kinnaman explicou que não se trata de uma diferença de gerações. Não é verdade que os adolescentes de hoje sejam menos ativos na Igreja do que os de épocas anteriores. Aliás, quatro em cada cinco adolescentes na América do Norte, por exemplo, ainda passam parte da infância ou da adolescência numa congregação cristã ou numa paróquia. O que acontece é que a formação que eles recebem não é profunda o suficiente, e desaparece quando os jovens chegam à casa dos 20 anos de idade.
Para católicos e protestantes, a faixa etária dos vinte é a de menos compromisso cristão, independentemente da experiência religiosa vivida.
O principal problema é o da relação com a Igreja. Não necessariamente os jovens perdem a fé em Cristo; o que eles abandonam é a participação institucional.
Um fator importante que influencia a juventude é o contexto cultural em que ela vive. Nenhuma outra geração de cristãos, disse Kinnaman, sofreu transformações culturais tão profundas e rápidas.
Nas últimas décadas houve grandes mudanças na mídia, na tecnologia, na sexualidade e na economia. Isto levou a um grau muito maior de transitoriedade, complexidade e incerteza na sociedade.
Kinnaman usa três conceitos para descrever a evolução dessas mudanças: acesso, alienação e autoridade.
Em relação ao acesso, ele salienta que o surgimento do mundo digital revolucionou a forma como os jovens se comunicam entre si e obtêm informações, o que gerou mudanças significativas na forma de se relacionarem, trabalharem e pensarem.
Há nisso um lado positivo, porque a internet e as ferramentas digitais abriram imensas oportunidades para difundir a mensagem cristã. No entanto, também há mais acesso a outros pontos de vista e outros valores culturais, mas com redução da capacidade de avaliação crítica.
Sobre a alienação, Kinnaman observa que muitos adolescentes e jovens adultos sofrem de isolamento em suas próprias famílias, comunidades e instituições. O elevado índice de separações, divórcios e nascimentos fora do casamento significa que um número crescente de pessoas crescem em contextos não-tradicionais, ou seja, onde a estrutura familiar é carente.
De acordo com Kinnaman, muitas igrejas não têm soluções pastorais para ajudar efetivamente aqueles que não seguem a rota tradicional rumo à vida adulta.
Além disso, muitos jovens adultos são céticos quanto às instituições que moldaram a sociedade no passado. Este ceticismo se transforma em desconfiança na autoridade.
A tendência ao pluralismo e à polêmica entre idéias conflitantes tem precedência sobre a aceitação das Escrituras e das normas morais.
Kinnaman observa que a tensão entre fé e cultura e um intenso debate também podem ter um resultado positivo, mas requerem novas abordagens pelas igrejas.
Ao analisar as causas do afastamento dos jovens das igrejas, Kinnaman admite que esperava encontrar uma ou duas razões principais, mas descobriu uma grande variedade de frustrações que levam as pessoas a esse abandono.
Alguns vêem a igreja como um obstáculo à criatividade e à auto-expressão. Outros se cansam de ensinamentos superficiais e da repetição de lugares-comuns.
Os mais intelectuais percebem uma incompatibilidade entre fé e ciência.
Por último, mas não menos importante, tem-se a percepção de que a Igreja impõe regras repressivas quanto à moralidade sexual. Além disso, as tendências atuais a enfatizar a tolerância e a aceitação de outras opiniões e valores colidem com a afirmação do cristianismo de possuir verdades universais.
Outros jovens cristãos dizem que sua igreja não permite que eles expressem dúvidas, e que as eventuais respostas a essas dúvidas não são convincentes.
Kinnaman também descobriu que, em muitos casos, as igrejas não conseguem educar os jovens em profundidade suficiente. Uma fé superficial deixa adolescentes e jovens adultos com uma lista de crenças vagas e uma desconexão entre a fé e a vida diária. Como resultado, muitos jovens consideram o cristianismo chato e irrelevante.
No final do livro, Kinnaman fornece recomendações para conter a perda de tantos jovens. É necessária, segundo ele, uma mudança na maneira como as gerações mais velhas encaram as gerações mais jovens.
Kinnaman pede ainda a redescoberta do conceito teológico de vocação, para se promover nos jovens uma consideração mais profunda sobre o que Deus quer deles.
Finalmente, o autor destaca a necessidade de enfatizar mais a sabedoria do que a informação. "A sabedoria significa a capacidade de se relacionar bem com Deus, com os outros e com a cultura".
Fonte: Zenit.
O livro You Lost Me: Why Young Christians are Leaving the Church... and Rethinking Faith [“Fui! - Por que jovens cristãos estão abandonando a Igreja... e repensando a fé”], da Baker Books, analisa uma vasta pesquisa estatística do Grupo Barna para descobrir quais são as razões que levam os jovens para longe da Igreja.
Os autores David Kinnaman e Aly Hawkins analisaram uma enorme gama de estatísticas e apontaram três realidades particularmente importantes sobre a situação dos jovens.
1. As igrejas têm um envolvimento ativo com os adolescentes, mas depois da crisma, muitos deles param de ir à igreja. Poucos se tornam adulto seguidores de Cristo.
2. As razões pelas quais as pessoas abandonam a Igreja são diversificadas: é importante não generalizar sobre as novas gerações.
3. As igrejas têm dificuldade para formar a próxima geração a seguir a Cristo por causa de uma cultura em constante mudança.
Kinnaman explicou que não se trata de uma diferença de gerações. Não é verdade que os adolescentes de hoje sejam menos ativos na Igreja do que os de épocas anteriores. Aliás, quatro em cada cinco adolescentes na América do Norte, por exemplo, ainda passam parte da infância ou da adolescência numa congregação cristã ou numa paróquia. O que acontece é que a formação que eles recebem não é profunda o suficiente, e desaparece quando os jovens chegam à casa dos 20 anos de idade.
Para católicos e protestantes, a faixa etária dos vinte é a de menos compromisso cristão, independentemente da experiência religiosa vivida.
O principal problema é o da relação com a Igreja. Não necessariamente os jovens perdem a fé em Cristo; o que eles abandonam é a participação institucional.
Um fator importante que influencia a juventude é o contexto cultural em que ela vive. Nenhuma outra geração de cristãos, disse Kinnaman, sofreu transformações culturais tão profundas e rápidas.
Nas últimas décadas houve grandes mudanças na mídia, na tecnologia, na sexualidade e na economia. Isto levou a um grau muito maior de transitoriedade, complexidade e incerteza na sociedade.
Kinnaman usa três conceitos para descrever a evolução dessas mudanças: acesso, alienação e autoridade.
Em relação ao acesso, ele salienta que o surgimento do mundo digital revolucionou a forma como os jovens se comunicam entre si e obtêm informações, o que gerou mudanças significativas na forma de se relacionarem, trabalharem e pensarem.
Há nisso um lado positivo, porque a internet e as ferramentas digitais abriram imensas oportunidades para difundir a mensagem cristã. No entanto, também há mais acesso a outros pontos de vista e outros valores culturais, mas com redução da capacidade de avaliação crítica.
Sobre a alienação, Kinnaman observa que muitos adolescentes e jovens adultos sofrem de isolamento em suas próprias famílias, comunidades e instituições. O elevado índice de separações, divórcios e nascimentos fora do casamento significa que um número crescente de pessoas crescem em contextos não-tradicionais, ou seja, onde a estrutura familiar é carente.
De acordo com Kinnaman, muitas igrejas não têm soluções pastorais para ajudar efetivamente aqueles que não seguem a rota tradicional rumo à vida adulta.
Além disso, muitos jovens adultos são céticos quanto às instituições que moldaram a sociedade no passado. Este ceticismo se transforma em desconfiança na autoridade.
A tendência ao pluralismo e à polêmica entre idéias conflitantes tem precedência sobre a aceitação das Escrituras e das normas morais.
Kinnaman observa que a tensão entre fé e cultura e um intenso debate também podem ter um resultado positivo, mas requerem novas abordagens pelas igrejas.
Ao analisar as causas do afastamento dos jovens das igrejas, Kinnaman admite que esperava encontrar uma ou duas razões principais, mas descobriu uma grande variedade de frustrações que levam as pessoas a esse abandono.
Alguns vêem a igreja como um obstáculo à criatividade e à auto-expressão. Outros se cansam de ensinamentos superficiais e da repetição de lugares-comuns.
Os mais intelectuais percebem uma incompatibilidade entre fé e ciência.
Por último, mas não menos importante, tem-se a percepção de que a Igreja impõe regras repressivas quanto à moralidade sexual. Além disso, as tendências atuais a enfatizar a tolerância e a aceitação de outras opiniões e valores colidem com a afirmação do cristianismo de possuir verdades universais.
Outros jovens cristãos dizem que sua igreja não permite que eles expressem dúvidas, e que as eventuais respostas a essas dúvidas não são convincentes.
Kinnaman também descobriu que, em muitos casos, as igrejas não conseguem educar os jovens em profundidade suficiente. Uma fé superficial deixa adolescentes e jovens adultos com uma lista de crenças vagas e uma desconexão entre a fé e a vida diária. Como resultado, muitos jovens consideram o cristianismo chato e irrelevante.
No final do livro, Kinnaman fornece recomendações para conter a perda de tantos jovens. É necessária, segundo ele, uma mudança na maneira como as gerações mais velhas encaram as gerações mais jovens.
Kinnaman pede ainda a redescoberta do conceito teológico de vocação, para se promover nos jovens uma consideração mais profunda sobre o que Deus quer deles.
Finalmente, o autor destaca a necessidade de enfatizar mais a sabedoria do que a informação. "A sabedoria significa a capacidade de se relacionar bem com Deus, com os outros e com a cultura".
Fonte: Zenit.
"A música é uma linguagem universal que nos eleva à Deus"
No sábado à tarde, 26 de novembro, a jornada do Santo Padre foi animada por um concerto em sua honra, oferecido pelo Governo do Principado das Astúrias e realizado na Sala Paulo VI.
A Orquestra Sinfônica do Principado das Astúrias, dirigida pelo maestro Maximiano Valdés interpretou músicas de Manuel de Falla (1876-1946), Isaac Albeniz (1860-1909), Jesús Rueda (1961), Richard Strauss (1864-1949), Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908).
A organizadora do evento foi a Fundação Maria Cristina Masaveu Peterson, cujo presidente, Fernando Masaveu, dirigiu as palavras de abertura em homenagem à Bento XVI.
Após a execução, o Papa agradeceu aos organizadores e músicos pelo “maravilhoso concerto” e pela possibilidade que teve, por meio dele, de fazer uma "viagem interior" através do "folclore, dos sentimentos e do mesmo coração da Espanha".
O Santo Padre - que, como é conhecido, toca o piano e é um grande apaixonado pela música clássica - sublinhou a "característica de fundo" das razões ouvidas na noite passada: "a capacidade de comunicar musicalmente sentimentos, emoções, e mais, eu diria quase o tecido da vida cotidiana".
O concerto oferecido pelo Principado das Astúrias, fundindo elementos da música popular e da música clássica, transmitiu, em muitos dos seus passos, uma verdadeira "alegria de viver, de clima de festa", disse o Papa.
Das composições ouvidas ontem, no entanto, de acordo com o Papa, emerge também um elemento "mais hispânico" que é "aquele religioso que está profundamente impregnado no povo Espanhol”.
Na passagem de Rimsky-Korstakov, por exemplo, aparecem "uma antiga invocação das Astúrias com a qual pede a proteção da Virgem Maria e de São Pedro" e "um hino cigano à Nossa Senhora ", disse Bento XVI.
"São as maravilhas que obram a música, esta linguagem universal que nos permite superar qualquer barreira e entrar no mundo do outro, de uma Nação, de uma cultura, e nos permite também dirigir a mente e o coração para o Outro com “O” maiúsculo, de elevar-nos ao mundo de Deus", continuou o Santo Padre, antes dos agradecimentos e da bênção final.
Fonte: Zenit.
A Orquestra Sinfônica do Principado das Astúrias, dirigida pelo maestro Maximiano Valdés interpretou músicas de Manuel de Falla (1876-1946), Isaac Albeniz (1860-1909), Jesús Rueda (1961), Richard Strauss (1864-1949), Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908).
A organizadora do evento foi a Fundação Maria Cristina Masaveu Peterson, cujo presidente, Fernando Masaveu, dirigiu as palavras de abertura em homenagem à Bento XVI.
Após a execução, o Papa agradeceu aos organizadores e músicos pelo “maravilhoso concerto” e pela possibilidade que teve, por meio dele, de fazer uma "viagem interior" através do "folclore, dos sentimentos e do mesmo coração da Espanha".
O Santo Padre - que, como é conhecido, toca o piano e é um grande apaixonado pela música clássica - sublinhou a "característica de fundo" das razões ouvidas na noite passada: "a capacidade de comunicar musicalmente sentimentos, emoções, e mais, eu diria quase o tecido da vida cotidiana".
O concerto oferecido pelo Principado das Astúrias, fundindo elementos da música popular e da música clássica, transmitiu, em muitos dos seus passos, uma verdadeira "alegria de viver, de clima de festa", disse o Papa.
Das composições ouvidas ontem, no entanto, de acordo com o Papa, emerge também um elemento "mais hispânico" que é "aquele religioso que está profundamente impregnado no povo Espanhol”.
Na passagem de Rimsky-Korstakov, por exemplo, aparecem "uma antiga invocação das Astúrias com a qual pede a proteção da Virgem Maria e de São Pedro" e "um hino cigano à Nossa Senhora ", disse Bento XVI.
"São as maravilhas que obram a música, esta linguagem universal que nos permite superar qualquer barreira e entrar no mundo do outro, de uma Nação, de uma cultura, e nos permite também dirigir a mente e o coração para o Outro com “O” maiúsculo, de elevar-nos ao mundo de Deus", continuou o Santo Padre, antes dos agradecimentos e da bênção final.
Fonte: Zenit.
domingo, 27 de novembro de 2011
O PRESÉPIO HOJE
São Francisco e a história de uma tradição natalina
Quem inventou o presépio?, Por que o fez? O que tem a ver São Francisco com a história do presépio? Qual é o significado? Por que esta tradição resiste ao longo do tempo?
Para conhecer e aprofundar a história do presépio e a sua atualidade também no mundo moderno de hoje, ZENIT entrevistou o padre Pietro Messa, diretor da Escola Superior de Estudos Medievais e Franciscanos da Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.
Qual a relação entre São Francisco e o presépio?
Em 1223, exatamente no dia 29 de novembro, o Papa Honório III com a Bula Solet annuere aprovou definitivamente a Regra dos Frades Menores. Nas semanas seguintes Francisco de Assis dirigiu-se para o eremitério de Greccio, onde expressou seu desejo de celebrar o Natal naquele lugar.
Para uma pessoa do local ele disse que queria ver com os "olhos do corpo" como o menino Jesus, na sua escolha de humilhação, foi deitado numa manjedoura. Portanto, determinou que fossem levados para um lugar estabelecido um burro e um boi – que de acordo com a tradição dos Evangelhos apócrifos estavam junto do Menino - e sobre um altar portátil colocado na manjedoura foi celebrada a Eucaristia. Para Francisco, como os apóstolos viram com os olhos corporais a humanidade de Jesus e acreditaram com os olhos do espírito na sua divindade, assim a cada dia quando vemos o pão e o vinho consagrados sobre o altar, acreditamos na presenção do Senhor no meio de nós.
Na véspera de Natal em Greccio não haviam nem estátuas e nem pinturas, mas apenas uma celebração Eucaristica numa manjedoura, entre o boi e o jumento. Só mais tarde é que este evento inspirou a representação do Natal através de imagens, ou seja, por meio do presépio, no sentido moderno.
Por que fez isso?
Francisco era um homem muito concreto e para ele era muito importante a encarnação, ou seja, o fato de que o Senhor fosse tangível por meio de sinais e de gestos, antes de mais nada, pelos sacramentos. A celebração de Greccio se coloca justamente neste contexto.
Como você explica a popularidade e a disseminação dos presépios?
Francisco morreu em 1226 e em 1228 foi canonizado pelo Papa Gregório IX; desde aquele momento a sua história foi contada, evidenciando a novidade e, graças também à obra dos Frades Menores, a devoção à São Francisco de Assis se espalhou sempre mais em um modo capilar. Como conseqüência também o acontecimento de Greccio foi conhecido por muitas pessoas que desejavam retratá-lo e replicá-lo, passando a apresentar e promover o presépio. Desta forma se tornou patrimônio da cultura e da fé popular.
Qual é o significado e por que a Igreja convida os fiéis a representar, construir, ter presépios em casa e em lugares públicos?
A Igreja sempre deu importância aos sinais, especialmente litúrgico sacramentais, tendo sempre o cuidado de que não terminassem numa espécie de superstição. Alguns gestos foram encorajados porque eram considerados adequados para a propagação do Evangelho e entre esses está justamente o presépio que sua simplicidade dirige toda a atenção à Jesus.
Qual é a relação entre o presépio e a arte? Por que tantos artistas o têm pintado, esculpido, narrado, ....?
Devido à sua plasticidade o presépio presta-se às representações na qual o particular pode se tornar o sinal da realidade quotidiana da vida. E justo esses detalhes da vida humana - os vestidos dos pastores, as ovelhas pastando, o menino preso à saia da mãe, etc - foram representados também como indícios ulteriores do realismo cristão que emana da Encarnação.
O que você acha da devoção popular pelo presépio ainda muito difundida entre o povo? Deve ser estimulada ou limitada?
Como São Francisco cada homem e mulher precisa de sinais; alguns já são incompreensíveis enquanto que outros pela sua simplicidade e imediatismo têm ainda uma eficácia. Entre estes podemos colocar o presépio e, portanto seja sempre bem vinda a sua propagação.
Tendo em conta este debate, sexta-feira, 18 novembro, foi realizada uma reunião na Pontifícia Universidade Antonianum (Hall Jacopone da Todi), com Fortunato lozzelli e Alessandra Bartolomei Romagnoli justamente sobre os lugares de Francisco de Assis na região do Lácio, com particular atenção para o santuário franciscano de Greccio.
Fonte: Zenit.
Quem inventou o presépio?, Por que o fez? O que tem a ver São Francisco com a história do presépio? Qual é o significado? Por que esta tradição resiste ao longo do tempo?
Para conhecer e aprofundar a história do presépio e a sua atualidade também no mundo moderno de hoje, ZENIT entrevistou o padre Pietro Messa, diretor da Escola Superior de Estudos Medievais e Franciscanos da Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.
Qual a relação entre São Francisco e o presépio?
Em 1223, exatamente no dia 29 de novembro, o Papa Honório III com a Bula Solet annuere aprovou definitivamente a Regra dos Frades Menores. Nas semanas seguintes Francisco de Assis dirigiu-se para o eremitério de Greccio, onde expressou seu desejo de celebrar o Natal naquele lugar.
Para uma pessoa do local ele disse que queria ver com os "olhos do corpo" como o menino Jesus, na sua escolha de humilhação, foi deitado numa manjedoura. Portanto, determinou que fossem levados para um lugar estabelecido um burro e um boi – que de acordo com a tradição dos Evangelhos apócrifos estavam junto do Menino - e sobre um altar portátil colocado na manjedoura foi celebrada a Eucaristia. Para Francisco, como os apóstolos viram com os olhos corporais a humanidade de Jesus e acreditaram com os olhos do espírito na sua divindade, assim a cada dia quando vemos o pão e o vinho consagrados sobre o altar, acreditamos na presenção do Senhor no meio de nós.
Na véspera de Natal em Greccio não haviam nem estátuas e nem pinturas, mas apenas uma celebração Eucaristica numa manjedoura, entre o boi e o jumento. Só mais tarde é que este evento inspirou a representação do Natal através de imagens, ou seja, por meio do presépio, no sentido moderno.
Por que fez isso?
Francisco era um homem muito concreto e para ele era muito importante a encarnação, ou seja, o fato de que o Senhor fosse tangível por meio de sinais e de gestos, antes de mais nada, pelos sacramentos. A celebração de Greccio se coloca justamente neste contexto.
Como você explica a popularidade e a disseminação dos presépios?
Francisco morreu em 1226 e em 1228 foi canonizado pelo Papa Gregório IX; desde aquele momento a sua história foi contada, evidenciando a novidade e, graças também à obra dos Frades Menores, a devoção à São Francisco de Assis se espalhou sempre mais em um modo capilar. Como conseqüência também o acontecimento de Greccio foi conhecido por muitas pessoas que desejavam retratá-lo e replicá-lo, passando a apresentar e promover o presépio. Desta forma se tornou patrimônio da cultura e da fé popular.
Qual é o significado e por que a Igreja convida os fiéis a representar, construir, ter presépios em casa e em lugares públicos?
A Igreja sempre deu importância aos sinais, especialmente litúrgico sacramentais, tendo sempre o cuidado de que não terminassem numa espécie de superstição. Alguns gestos foram encorajados porque eram considerados adequados para a propagação do Evangelho e entre esses está justamente o presépio que sua simplicidade dirige toda a atenção à Jesus.
Qual é a relação entre o presépio e a arte? Por que tantos artistas o têm pintado, esculpido, narrado, ....?
Devido à sua plasticidade o presépio presta-se às representações na qual o particular pode se tornar o sinal da realidade quotidiana da vida. E justo esses detalhes da vida humana - os vestidos dos pastores, as ovelhas pastando, o menino preso à saia da mãe, etc - foram representados também como indícios ulteriores do realismo cristão que emana da Encarnação.
O que você acha da devoção popular pelo presépio ainda muito difundida entre o povo? Deve ser estimulada ou limitada?
Como São Francisco cada homem e mulher precisa de sinais; alguns já são incompreensíveis enquanto que outros pela sua simplicidade e imediatismo têm ainda uma eficácia. Entre estes podemos colocar o presépio e, portanto seja sempre bem vinda a sua propagação.
Tendo em conta este debate, sexta-feira, 18 novembro, foi realizada uma reunião na Pontifícia Universidade Antonianum (Hall Jacopone da Todi), com Fortunato lozzelli e Alessandra Bartolomei Romagnoli justamente sobre os lugares de Francisco de Assis na região do Lácio, com particular atenção para o santuário franciscano de Greccio.
Fonte: Zenit.
sábado, 26 de novembro de 2011
Os católicos precisam desenvolver uma cultura política de verdade
Por uma nova geração de católicos na política é o título do novo livro de Luca Diotallevi, professor de Sociologia na Universidade Roma Tre e Vice-Presidente do Comitê Científico das Semanas Sociais da Igreja. O livro foi apresentado em Roma nesta quarta-feira, 23 de novembro, no Centro Ecumênico Russo.
É um livro-guia, à venda a partir de 30 de novembro, que pretende responder a perguntas sobre a atual situação política que, nesta fase de transição, são mais urgentes do que nunca.
Em primeiro lugar, o livro pergunta se “existem as condições necessárias para os católicos desenvolverem uma verdadeira cultura política". E “a resposta é positiva", disse Diotallevi durante a apresentação do livro, diante de jornalistas, cientistas políticos e professores universitários.
“Precisamos de reformas importantes, mas faltam os reformadores”, disse o autor. “A Itália está enfrentando um déficit de reformas reais. Há uma necessidade urgente de reformas para acolher não uma política dos valores, mas uma política que traduza esses valores em cultura”.
Um toque de despertar para os católicos italianos, chamados a responsabilidades específicas diante “do que eles pedem da política e do que eles dão, ou não dão, ao desenvolvimento e à ação política”.
Nas últimas décadas, de acordo com o cientista político, os católicos têm sido mais relevantes e incisivos como eleitores, e, portanto, têm estado mais do lado da demanda política do que da oferta política: “A oferta política está completamente ausente do mundo católico. A atual presença católica no parlamento é quase inútil”.
A este respeito, ele afirma: “Nós temos que reforçar a presença dos católicos nos partidos políticos, apontando para a auto-organização, para competir pelo comando deles”.
No prefácio do livro há palavras fortes de Bento XVI e de vários bispos italianos: “Eu gostaria que esta época ajudasse a criar uma nova geração de italianos e de católicos que percebam a responsabilidade perante Deus como decisiva para a ação política”. Palavras que se intensificam na grave situação que a sociedade italiana está atravessando hoje.
O livro se desenrola em três capítulos. Neles, o autor aborda alguns "problemas" que tenta solucionar, ou pelo menos encaminhar.
"Como é que os católicos deram tanto espaço ao estatismo?" é o tema analisado no primeiro capítulo, que reflete sobre algumas oportunidades que "poderiam ter sido aproveitadas, mas ainda não foram", de acordo com Diotallevi.
No segundo capítulo ele aborda o mesmo problema, mas da perspectiva inversa: “Por que não aproveitamos, e muitas vezes nem sequer reconhecemos, algumas dessas oportunidades?”. Uma questão que, apesar de inconveniente, obriga a uma reflexão sobre a relação "estranha" entre o catolicismo italiano e a Lega Nord.
Finalmente, no terceiro capítulo, o professor Diotallevi pergunta: "Além das oportunidades, há ou não há condições para uma nova temporada de compromisso político dos católicos italianos?".
Ele opta pela resposta afirmativa. "O fato de que na Itália de hoje seja necessária uma nova geração de católicos envolvidos na política não significa que ela de fato vá manifestar-se. O resultado da reflexão é que uma nova geração de católicos envolvidos na política é algo realista e possível. Essa possibilidade concreta torna este caso moralmente relevante".
O livro faz reflexões, portanto, sobre as condições políticas favoráveis que os católicos encontram na Itália de hoje, e propõe, com base na catequese do Santo Padre, de Joana D'Arc e de Thomas Moro, que eles sejam testemunhas do compromisso cristão e eclesial.
Fonte: Zenit.
É um livro-guia, à venda a partir de 30 de novembro, que pretende responder a perguntas sobre a atual situação política que, nesta fase de transição, são mais urgentes do que nunca.
Em primeiro lugar, o livro pergunta se “existem as condições necessárias para os católicos desenvolverem uma verdadeira cultura política". E “a resposta é positiva", disse Diotallevi durante a apresentação do livro, diante de jornalistas, cientistas políticos e professores universitários.
“Precisamos de reformas importantes, mas faltam os reformadores”, disse o autor. “A Itália está enfrentando um déficit de reformas reais. Há uma necessidade urgente de reformas para acolher não uma política dos valores, mas uma política que traduza esses valores em cultura”.
Um toque de despertar para os católicos italianos, chamados a responsabilidades específicas diante “do que eles pedem da política e do que eles dão, ou não dão, ao desenvolvimento e à ação política”.
Nas últimas décadas, de acordo com o cientista político, os católicos têm sido mais relevantes e incisivos como eleitores, e, portanto, têm estado mais do lado da demanda política do que da oferta política: “A oferta política está completamente ausente do mundo católico. A atual presença católica no parlamento é quase inútil”.
A este respeito, ele afirma: “Nós temos que reforçar a presença dos católicos nos partidos políticos, apontando para a auto-organização, para competir pelo comando deles”.
No prefácio do livro há palavras fortes de Bento XVI e de vários bispos italianos: “Eu gostaria que esta época ajudasse a criar uma nova geração de italianos e de católicos que percebam a responsabilidade perante Deus como decisiva para a ação política”. Palavras que se intensificam na grave situação que a sociedade italiana está atravessando hoje.
O livro se desenrola em três capítulos. Neles, o autor aborda alguns "problemas" que tenta solucionar, ou pelo menos encaminhar.
"Como é que os católicos deram tanto espaço ao estatismo?" é o tema analisado no primeiro capítulo, que reflete sobre algumas oportunidades que "poderiam ter sido aproveitadas, mas ainda não foram", de acordo com Diotallevi.
No segundo capítulo ele aborda o mesmo problema, mas da perspectiva inversa: “Por que não aproveitamos, e muitas vezes nem sequer reconhecemos, algumas dessas oportunidades?”. Uma questão que, apesar de inconveniente, obriga a uma reflexão sobre a relação "estranha" entre o catolicismo italiano e a Lega Nord.
Finalmente, no terceiro capítulo, o professor Diotallevi pergunta: "Além das oportunidades, há ou não há condições para uma nova temporada de compromisso político dos católicos italianos?".
Ele opta pela resposta afirmativa. "O fato de que na Itália de hoje seja necessária uma nova geração de católicos envolvidos na política não significa que ela de fato vá manifestar-se. O resultado da reflexão é que uma nova geração de católicos envolvidos na política é algo realista e possível. Essa possibilidade concreta torna este caso moralmente relevante".
O livro faz reflexões, portanto, sobre as condições políticas favoráveis que os católicos encontram na Itália de hoje, e propõe, com base na catequese do Santo Padre, de Joana D'Arc e de Thomas Moro, que eles sejam testemunhas do compromisso cristão e eclesial.
Fonte: Zenit.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
EUA: Igreja Católica financia 174 projetos na América Latina
O Subcomitê para a Igreja na América Latina, da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), aprovou o financiamento de 174 projetos, no valor de aproximadamente 2,7 milhõesdólares levantados com doações, para apoiar o trabalho pastoral da Igreja em 19 países do continente. A seleção de projetos foi feita neste 12 de novembro.
"Decidir como usar o dinheiro doado pelos paroquianos nas coletas para ajudar a Igreja é um trabalho sério e importante. Discutimos bem todos os projetos pastorais mais importantes, que devem ser financiados para sustentar a Igreja na América Latina”, disse o arcebispo de Los Angeles e presidente da subcomissão, Dom José Gomez.
"Também trabalhamos diligentemente para apoiar a Igreja no Haiti e no Chile, que estão começando a reconstruir a infraestrutura das comunidades afetadas pelos terremotos do ano passado", acrescentou.
Durante a reunião, foram aprovadas as primeiras subvenções para os projetos de reconstrução no Haiti. Entre eles estão o trabalho de consolidação estrutural de uma escola diocesana de ensino médio em Jacmel e a reforma da co-catedral de Miragoanes, com custo total de quase 100.000 dólares.
A subcomissão está ajudando os bispos haitianos na reconstrução pós-terremoto das estruturas necessárias para garantir a sua segurança e funcionalidade. Todos os auxílios da USCCB para a reconstrução do Haiti serão geridos através da Parceria para a Reconstrução da Igreja no Haiti, um órgão criado para esse fim pela Conferência Episcopal do Haiti.
A subcomissão também aprovou o financiamento de vários projetos pastorais, da formação de ministros e de projetos extraordinários.Por exemplo, um subsídio de 95.000 dólares foi doado para a Prelazia de Yauyos, Peru, para a reconstrução das igrejas danificadas pelo terramoto de 2007. Foram também aprovadas ajudas de mais de meio milhão de dólares para ajudar a Igreja em Cuba. O financiamento para a formação de religiosos, seminaristas, sacerdotes e diáconos permanentes atingiu a soma de 1,8 milhões de dólares neste ano.
Mais informações (em inglês):http://www.usccb.org/catholic-giving/opportunities-for-giving/latin-america/
Fonte: Zenit.
"Decidir como usar o dinheiro doado pelos paroquianos nas coletas para ajudar a Igreja é um trabalho sério e importante. Discutimos bem todos os projetos pastorais mais importantes, que devem ser financiados para sustentar a Igreja na América Latina”, disse o arcebispo de Los Angeles e presidente da subcomissão, Dom José Gomez.
"Também trabalhamos diligentemente para apoiar a Igreja no Haiti e no Chile, que estão começando a reconstruir a infraestrutura das comunidades afetadas pelos terremotos do ano passado", acrescentou.
Durante a reunião, foram aprovadas as primeiras subvenções para os projetos de reconstrução no Haiti. Entre eles estão o trabalho de consolidação estrutural de uma escola diocesana de ensino médio em Jacmel e a reforma da co-catedral de Miragoanes, com custo total de quase 100.000 dólares.
A subcomissão está ajudando os bispos haitianos na reconstrução pós-terremoto das estruturas necessárias para garantir a sua segurança e funcionalidade. Todos os auxílios da USCCB para a reconstrução do Haiti serão geridos através da Parceria para a Reconstrução da Igreja no Haiti, um órgão criado para esse fim pela Conferência Episcopal do Haiti.
A subcomissão também aprovou o financiamento de vários projetos pastorais, da formação de ministros e de projetos extraordinários.Por exemplo, um subsídio de 95.000 dólares foi doado para a Prelazia de Yauyos, Peru, para a reconstrução das igrejas danificadas pelo terramoto de 2007. Foram também aprovadas ajudas de mais de meio milhão de dólares para ajudar a Igreja em Cuba. O financiamento para a formação de religiosos, seminaristas, sacerdotes e diáconos permanentes atingiu a soma de 1,8 milhões de dólares neste ano.
Mais informações (em inglês):http://www.usccb.org/catholic-giving/opportunities-for-giving/latin-america/
Fonte: Zenit.
Quem é Satanás realmente?
Quem é o diabo? Qual é seu nome real? Quão poderoso é? Como se manifesta a sua obra destruidora nas vidas dos homens?
Estas e outras perguntas semelhantes foram respondidas pelo Padre Gabriel Amorth, célebre exorcista italiano, em uma vídeo-intrevista projetada ontem à tarde durante o Umbria International Film Fest, pouco antes da projeção do filme O rito de Mikael Hafstrom, cujo objeto é precisamente o exorcismo.
O diabo, disse o padre Amorth, é essencialmente "um espírito puro criado por Deus como um anjo". Como os homens, também os anjos foram submetidos à uma prova de obediência, que Satanás – que era o mais brilhante dos espíritos celestes - se rebelou.
Satanás é, portanto, o primeiro diabo da história sagrada, e o mais poderoso de todos. Assim como no céu, com os santos e anjos, nas suas várias categorias, também no inferno há uma hierarquia. Enquanto o Reino de Deus é governado pelo amor, o reino de Satanás é dominado pelo ódio. "Os demônios se odeiam entre si e a sua hierarquia é baseada no terror", disse o padre Amorth.
"Um dia - disse o exorcista - eu estava quase liberando uma pessoa possuída por um demônio que não era nem mesmo um dos mais fortes. Por que você não vai embora?, perguntei-lhe. Porque – me respondeu - se eu sair Satanás me punirá ". A finalidade da existência dos demônios é "arrastar o homem ao pecado e trazê-lo para o inferno", disse Amorth.
O que é, então, que impulsiona o homem a esta louca obra de auto-destruição e condenação? Segundo o padre Amorth, o homem é sempre impulsionado pela "curiosidade", uma inclinação que pode ser "positiva ou negativa dependendo das circunstâncias”.
O verdadeiro 'triunfo' do demônio, porém, é que ele está "sempre escondido" e a coisa que mais deseja é que não se "acredite na sua existência". Ele "estuda a cada um de nós, nas suas tendências para o bem e para o mal, e depois suscita as tentações", aproveitando-se das nossas fraquezas.
A época contemporânea, afinal de contas, é representada precisamente pelo total esquecimento da figura do diabo que, assim, consegue os seus mais importantes sucessos. Se a humanidade perde o sentido do pecado, é quase automático que entrem ideias de que "o aborto e o divórcio sejam uma conquista da civilização e não um pecado mortal", disse Amorth.
É óbvio que o diabo está por trás de práticas como o ocultismo e a magia, e até aqui, “aproveitando a nossa curiosidade". Quem quiser "conhecer o próprio futuro ou falar com os mortos", por exemplo, vai, ainda sem querer, encontrar-se com o demônio.
O padre Amorth não descarta nem sequer o filme Harry Potter: o ídolo literário e cinematográfico de tantas crianças ao redor do mundo é, de fato, de acordo com o exorcista, uma mensagem publicitária da “magia” apesar de ser vendido “até mesmo em livrarias católicas".
Perigosas e desonestas, para Amorth, são também as práticas orientais aparentemente inócuas como o Yoga: "Você acha que está fazendo para relaxar, mas leva ao Hinduísmo - explicou o exorcista - Todas as religiões orientais são baseadas na falsa crença da reencarnação ".
Perguntado se Satanás atormenta mais as almas dos ateus ou aquelas dos crentes, o padre Amorth disse que o mundo pagão é mais vulnerável ao diabo do que o mundo cristão ou crente, no entanto, "um ateu é mais difícil que venha visitar um sacerdote".
Amorth, que disse ter exorcizado também "muçulmanos e hindus", salientou: "Se viesse comigo um ateu eu diria para mim mesmo que, de todos modos, estou agindo em nome de Jesus Cristo e lhe recomendaria que se informasse sobre quem fosse Cristo ".
Um aspecto curioso e nem por isso secundário do trabalho de um exorcista está ligado aos nomes dos demônios. "A primeira coisa que eu pergunto ao possuído é qual seja o seu nome - disse o padre Amorth -. Se ele me responde com o nome verdadeiro para o diabo já é uma derrota: foi forçado a dizer a verdade, a sair do esconderijo".
Caso contrário, o diabo vai responder cada vez com um nome diferente. "Os demônios na realidade, como os anjos, não têm nomes - disse Amorth - mas se atribuem apelidos até mesmo bobos, como Isbò: este era um diabo com um nome estúpido, mas poderosíssimo, ao ponto de ter conseguido matar um exorcista e um bispo ".
O padre Amorth também afirmou que a pessoa possuída não está necessariamente em pecado mortal, porque "Satanás pode tomar o corpo, mas não a alma", e advertiu que o demônio não só atua com a possessão, mas também com o assédio, a obsessão e a infestação (esta última referida principalmente a locais físicos).
O malefícios associados à práticas ocultas (feitiços, vudú, macumba, faturas, etc.), são "muito raros", disse o exorcista.
Aqueles que rezam e que confiam constantemente em Deus "não devem ter medo" do demônio. Além disso, o padre Amorth disse que nunca teve medo do diabo durante os exorcismos. "Às vezes - deixou claro - eu estive com medo de machucar fisicamente alguém porque, por exemplo, é arriscado exorcizar uma pessoa doente do coração".
Amorth concluiu a entrevista confirmando que muitas pessoas, de fato, vendem sua alma ao diabo, mas, ironicamente, ele acrescentou, "Eu tenho queimado muitos contratos ...."
Fonte: Zenit.
Estas e outras perguntas semelhantes foram respondidas pelo Padre Gabriel Amorth, célebre exorcista italiano, em uma vídeo-intrevista projetada ontem à tarde durante o Umbria International Film Fest, pouco antes da projeção do filme O rito de Mikael Hafstrom, cujo objeto é precisamente o exorcismo.
O diabo, disse o padre Amorth, é essencialmente "um espírito puro criado por Deus como um anjo". Como os homens, também os anjos foram submetidos à uma prova de obediência, que Satanás – que era o mais brilhante dos espíritos celestes - se rebelou.
Satanás é, portanto, o primeiro diabo da história sagrada, e o mais poderoso de todos. Assim como no céu, com os santos e anjos, nas suas várias categorias, também no inferno há uma hierarquia. Enquanto o Reino de Deus é governado pelo amor, o reino de Satanás é dominado pelo ódio. "Os demônios se odeiam entre si e a sua hierarquia é baseada no terror", disse o padre Amorth.
"Um dia - disse o exorcista - eu estava quase liberando uma pessoa possuída por um demônio que não era nem mesmo um dos mais fortes. Por que você não vai embora?, perguntei-lhe. Porque – me respondeu - se eu sair Satanás me punirá ". A finalidade da existência dos demônios é "arrastar o homem ao pecado e trazê-lo para o inferno", disse Amorth.
O que é, então, que impulsiona o homem a esta louca obra de auto-destruição e condenação? Segundo o padre Amorth, o homem é sempre impulsionado pela "curiosidade", uma inclinação que pode ser "positiva ou negativa dependendo das circunstâncias”.
O verdadeiro 'triunfo' do demônio, porém, é que ele está "sempre escondido" e a coisa que mais deseja é que não se "acredite na sua existência". Ele "estuda a cada um de nós, nas suas tendências para o bem e para o mal, e depois suscita as tentações", aproveitando-se das nossas fraquezas.
A época contemporânea, afinal de contas, é representada precisamente pelo total esquecimento da figura do diabo que, assim, consegue os seus mais importantes sucessos. Se a humanidade perde o sentido do pecado, é quase automático que entrem ideias de que "o aborto e o divórcio sejam uma conquista da civilização e não um pecado mortal", disse Amorth.
É óbvio que o diabo está por trás de práticas como o ocultismo e a magia, e até aqui, “aproveitando a nossa curiosidade". Quem quiser "conhecer o próprio futuro ou falar com os mortos", por exemplo, vai, ainda sem querer, encontrar-se com o demônio.
O padre Amorth não descarta nem sequer o filme Harry Potter: o ídolo literário e cinematográfico de tantas crianças ao redor do mundo é, de fato, de acordo com o exorcista, uma mensagem publicitária da “magia” apesar de ser vendido “até mesmo em livrarias católicas".
Perigosas e desonestas, para Amorth, são também as práticas orientais aparentemente inócuas como o Yoga: "Você acha que está fazendo para relaxar, mas leva ao Hinduísmo - explicou o exorcista - Todas as religiões orientais são baseadas na falsa crença da reencarnação ".
Perguntado se Satanás atormenta mais as almas dos ateus ou aquelas dos crentes, o padre Amorth disse que o mundo pagão é mais vulnerável ao diabo do que o mundo cristão ou crente, no entanto, "um ateu é mais difícil que venha visitar um sacerdote".
Amorth, que disse ter exorcizado também "muçulmanos e hindus", salientou: "Se viesse comigo um ateu eu diria para mim mesmo que, de todos modos, estou agindo em nome de Jesus Cristo e lhe recomendaria que se informasse sobre quem fosse Cristo ".
Um aspecto curioso e nem por isso secundário do trabalho de um exorcista está ligado aos nomes dos demônios. "A primeira coisa que eu pergunto ao possuído é qual seja o seu nome - disse o padre Amorth -. Se ele me responde com o nome verdadeiro para o diabo já é uma derrota: foi forçado a dizer a verdade, a sair do esconderijo".
Caso contrário, o diabo vai responder cada vez com um nome diferente. "Os demônios na realidade, como os anjos, não têm nomes - disse Amorth - mas se atribuem apelidos até mesmo bobos, como Isbò: este era um diabo com um nome estúpido, mas poderosíssimo, ao ponto de ter conseguido matar um exorcista e um bispo ".
O padre Amorth também afirmou que a pessoa possuída não está necessariamente em pecado mortal, porque "Satanás pode tomar o corpo, mas não a alma", e advertiu que o demônio não só atua com a possessão, mas também com o assédio, a obsessão e a infestação (esta última referida principalmente a locais físicos).
O malefícios associados à práticas ocultas (feitiços, vudú, macumba, faturas, etc.), são "muito raros", disse o exorcista.
Aqueles que rezam e que confiam constantemente em Deus "não devem ter medo" do demônio. Além disso, o padre Amorth disse que nunca teve medo do diabo durante os exorcismos. "Às vezes - deixou claro - eu estive com medo de machucar fisicamente alguém porque, por exemplo, é arriscado exorcizar uma pessoa doente do coração".
Amorth concluiu a entrevista confirmando que muitas pessoas, de fato, vendem sua alma ao diabo, mas, ironicamente, ele acrescentou, "Eu tenho queimado muitos contratos ...."
Fonte: Zenit.
Cristãos egípcios condenam repressão militar
Dezenas de milhares de manifestantes egípcios continuam reunidos na praça Tahrir, no Cairo, para protestar contra a lentidão das reformas esperadas após a queda do ex-presidente Hosni Mubarak, há nove meses.
As forças militares tomaram medidas drásticas contra os protestos. Estima-se que o número de mortes esteja entre 25 e 40. Mais de 1.500 pessoas ficaram gravemente feridas.
Dom Antonios Aziz Mina, bispo copta-católico, defendeu os manifestantes e condenou energicamente a ação militar. "As autoridades não têm o direito de atirar em pessoas pacíficas".
Bispo copta de Gizé, maior cidade das proximidades do Cairo, Aziz foi entrevistado pela Ajuda à Igreja que Sofre, e explicou que tanto os cristãos quanto os muçulmanos estão unidos na Praça Tahrir em defesa dos direitos humanos. "As pessoas têm o direito de expressar seu ponto de vista. A única maneira de fazer isso é ir para as ruas". Os protestos se espalharam da capital para cidades como Alexandria, Suez e Damietta.
O padre Rafic Greiche, porta-voz da Igreja Católica, afirmou à agência Asia News que muitos manifestantes passaram mal por causa do gás lacrimogêneo usado pela polícia. Outros saíram feridos e se queixam da presença de maus policiais nas forças de ordem pública.
Segundo as últimas notícias, o marechal Mohamed Hussein Tantawi, chefe do conselho militar que vem governando o Egito desde a renúncia de Mubarak, em 11 de fevereiro, prometeu que as eleições serão realizadas em junho de 2012, e que os militares cederão opoder a um presidente civil em julho.
As eleições parlamentares foram agendadas para segunda-feira que vem, mas agora surgem dúvidas sobre a sua realização e sobre a sua aceitação legítima.
As relações entre a Igreja copta e os líderes militares estão particularmente tensas, em especial depois dos ataques contra os manifestantes cristãos no Cairo, em outubro, que causaram a morte de ao menos 25 pessoas, a maioria cristãos, além de centenas de feridos.
Na quinta-feira, centenas de cristãos coptas marcharam para exigir justiça para as vítimas de outubro. Durante os protestos, os manifestantes foram atacados por pessoas que atiravam pedras e garrafas: cerca de 25 ficaram feridos.
Na entrevista para a Ajuda à Igreja que Sofre, o bispo Aziz disse que o regime deixou de responder às exigências dos manifestantes, que querem se livrar das restrições ao culto cristão e à construção de igrejas.
Fonte: Zenit.
As forças militares tomaram medidas drásticas contra os protestos. Estima-se que o número de mortes esteja entre 25 e 40. Mais de 1.500 pessoas ficaram gravemente feridas.
Dom Antonios Aziz Mina, bispo copta-católico, defendeu os manifestantes e condenou energicamente a ação militar. "As autoridades não têm o direito de atirar em pessoas pacíficas".
Bispo copta de Gizé, maior cidade das proximidades do Cairo, Aziz foi entrevistado pela Ajuda à Igreja que Sofre, e explicou que tanto os cristãos quanto os muçulmanos estão unidos na Praça Tahrir em defesa dos direitos humanos. "As pessoas têm o direito de expressar seu ponto de vista. A única maneira de fazer isso é ir para as ruas". Os protestos se espalharam da capital para cidades como Alexandria, Suez e Damietta.
O padre Rafic Greiche, porta-voz da Igreja Católica, afirmou à agência Asia News que muitos manifestantes passaram mal por causa do gás lacrimogêneo usado pela polícia. Outros saíram feridos e se queixam da presença de maus policiais nas forças de ordem pública.
Segundo as últimas notícias, o marechal Mohamed Hussein Tantawi, chefe do conselho militar que vem governando o Egito desde a renúncia de Mubarak, em 11 de fevereiro, prometeu que as eleições serão realizadas em junho de 2012, e que os militares cederão opoder a um presidente civil em julho.
As eleições parlamentares foram agendadas para segunda-feira que vem, mas agora surgem dúvidas sobre a sua realização e sobre a sua aceitação legítima.
As relações entre a Igreja copta e os líderes militares estão particularmente tensas, em especial depois dos ataques contra os manifestantes cristãos no Cairo, em outubro, que causaram a morte de ao menos 25 pessoas, a maioria cristãos, além de centenas de feridos.
Na quinta-feira, centenas de cristãos coptas marcharam para exigir justiça para as vítimas de outubro. Durante os protestos, os manifestantes foram atacados por pessoas que atiravam pedras e garrafas: cerca de 25 ficaram feridos.
Na entrevista para a Ajuda à Igreja que Sofre, o bispo Aziz disse que o regime deixou de responder às exigências dos manifestantes, que querem se livrar das restrições ao culto cristão e à construção de igrejas.
Fonte: Zenit.
Pelo fim da violência contra os cristãos no Vietnã
Um basta à violência e à intimidação contra os cristãos no Vietnã. É o que pedem os redentoristas e os fiéis da paróquia de Thai Ha, em Hanói.
Em 10 de novembro, a Federação da Imprensa Católica Vietnamita denunciou a situação à comunidade internacional e condenou a propaganda anti-cristã do governo, bem como as frequentes agressões da polícia e de gangues contra as comunidades cristãs no país asiático.
A agressão mais clamorosa aconteceu em 3 de novembro naquela paróquia da capital, quando um grupo de cerca de cem pessoas a atacaram com gritos hostis, amplificados por dois megafones. Os padres, religiosos e leigos ativos na paróquia foram agredidos e assistiram impotentes ao ataque que danificou o edifício da paróquia.
Os agressores só fugiram quando, atraídos pelo toque dos sinos, outros fiéis correram até a paróquia para prestar socorro.
Conforme o comunicado da imprensa católica vietnamita, tanto o mosteiro quanto a paróquia são agora constantemente monitorados e vigiados por agentes da polícia secreta, à paisana. Também foram instaladas câmeras que monitoram os movimentos em torno dos dois lugares sagrados.
Três anos atrás, em setembro de 2008, a capela do mosteiro já tinha sido invadida. Livros e estátuas no seu interior foram destruídos.Na ocasião, os agressores gritavam ameaças de morte contra toda a comunidade cristã, contra os redentoristas e até contra o arcebispo.
Após o ataque deste 11 de novembro, o governo comunista de Hanói negou qualquer responsabilidade, mesmo indireta, e falou em "gestos espontâneos do povo", mas justificados pelo próprio governo como resultantes do "caos social" que os católicos , segundo o regime, estariam provocando.
O arcebispo de Hanói e o bispo de Kontum expressaram sua solidariedade aos redentoristas e à paróquia. Mensagens de apoio foram enviadas através da internet por cidadãos vietnamitas, inclusive não-católicos. Missas e vigílias de oração foram celebradas em todo o país em solidariedade à comunidade de Thai Ha.
A agressividade contra os redentoristas tem relação com uma longa batalha judicial em torno de posses da congregação confiscadas há muitos anos.
Em 1928, a comunidade redentorista comprou um terreno em que, anos mais tarde, construiu seu mosteiro e depois a paróquia. Com a ocupação comunista, o governo reduziu a propriedade redentorista de 61.455 para 2.700 metros quadrados.
No início de 2008, o governo declarou a intenção de vender a propriedade inteira a empresas privadas, o que provocou protestos dos paroquianos, muitos dos quais foram presos e processados. Para encerrar o litígio, o governo finalmente transformou o terreno todo em propriedade pública.
A comunidade católica, no entanto, não se rendeu, afirmando a ilegalidade da apreensão, que violaria "a convenção internacional sobre os direitos de propriedade privada", e considerando que o governo vietnamita não seria capaz "de produzir qualquer documento legal para apoiar a sua reivindicação ilegítima da área disputada".
Ao denunciar a opressão à comunidade internacional, a Federação da Imprensa Católica Vietnamita está pedindo formalmente ao governo o fim dos "atos terroristas contra o mosteiro e contra a paróquia de Thai Ha", o término da "perseguição contra a Igreja Católica e as outras religiões" e o fortalecimento da segurança em todos os lugares de culto.
A Imprensa Católica Vietnamita pediu ainda o respeito à lei promulgada pelo próprio governo e a restituição de "todos os bens que foram confiscados da Igreja Católica e das outras religiões no Vietnã", juntamente com o "absoluto" respeito dos direitos humanos e da liberdade religiosa, afirmados na Declaração das Nações Unidas.
"Com a nossa completa fé em Deus, ficaremos em comunhão e acompanharemos a paróquia de Thai Ha no seu caminho de sofrimento", disse o comunicado.
Fonte: Zenit.
Em 10 de novembro, a Federação da Imprensa Católica Vietnamita denunciou a situação à comunidade internacional e condenou a propaganda anti-cristã do governo, bem como as frequentes agressões da polícia e de gangues contra as comunidades cristãs no país asiático.
A agressão mais clamorosa aconteceu em 3 de novembro naquela paróquia da capital, quando um grupo de cerca de cem pessoas a atacaram com gritos hostis, amplificados por dois megafones. Os padres, religiosos e leigos ativos na paróquia foram agredidos e assistiram impotentes ao ataque que danificou o edifício da paróquia.
Os agressores só fugiram quando, atraídos pelo toque dos sinos, outros fiéis correram até a paróquia para prestar socorro.
Conforme o comunicado da imprensa católica vietnamita, tanto o mosteiro quanto a paróquia são agora constantemente monitorados e vigiados por agentes da polícia secreta, à paisana. Também foram instaladas câmeras que monitoram os movimentos em torno dos dois lugares sagrados.
Três anos atrás, em setembro de 2008, a capela do mosteiro já tinha sido invadida. Livros e estátuas no seu interior foram destruídos.Na ocasião, os agressores gritavam ameaças de morte contra toda a comunidade cristã, contra os redentoristas e até contra o arcebispo.
Após o ataque deste 11 de novembro, o governo comunista de Hanói negou qualquer responsabilidade, mesmo indireta, e falou em "gestos espontâneos do povo", mas justificados pelo próprio governo como resultantes do "caos social" que os católicos , segundo o regime, estariam provocando.
O arcebispo de Hanói e o bispo de Kontum expressaram sua solidariedade aos redentoristas e à paróquia. Mensagens de apoio foram enviadas através da internet por cidadãos vietnamitas, inclusive não-católicos. Missas e vigílias de oração foram celebradas em todo o país em solidariedade à comunidade de Thai Ha.
A agressividade contra os redentoristas tem relação com uma longa batalha judicial em torno de posses da congregação confiscadas há muitos anos.
Em 1928, a comunidade redentorista comprou um terreno em que, anos mais tarde, construiu seu mosteiro e depois a paróquia. Com a ocupação comunista, o governo reduziu a propriedade redentorista de 61.455 para 2.700 metros quadrados.
No início de 2008, o governo declarou a intenção de vender a propriedade inteira a empresas privadas, o que provocou protestos dos paroquianos, muitos dos quais foram presos e processados. Para encerrar o litígio, o governo finalmente transformou o terreno todo em propriedade pública.
A comunidade católica, no entanto, não se rendeu, afirmando a ilegalidade da apreensão, que violaria "a convenção internacional sobre os direitos de propriedade privada", e considerando que o governo vietnamita não seria capaz "de produzir qualquer documento legal para apoiar a sua reivindicação ilegítima da área disputada".
Ao denunciar a opressão à comunidade internacional, a Federação da Imprensa Católica Vietnamita está pedindo formalmente ao governo o fim dos "atos terroristas contra o mosteiro e contra a paróquia de Thai Ha", o término da "perseguição contra a Igreja Católica e as outras religiões" e o fortalecimento da segurança em todos os lugares de culto.
A Imprensa Católica Vietnamita pediu ainda o respeito à lei promulgada pelo próprio governo e a restituição de "todos os bens que foram confiscados da Igreja Católica e das outras religiões no Vietnã", juntamente com o "absoluto" respeito dos direitos humanos e da liberdade religiosa, afirmados na Declaração das Nações Unidas.
"Com a nossa completa fé em Deus, ficaremos em comunhão e acompanharemos a paróquia de Thai Ha no seu caminho de sofrimento", disse o comunicado.
Fonte: Zenit.
Evangelidigitalização
Neste 16 de novembro foi inaugurado oEvangelidigitalización, primeiro blog em língua castelhana especializado no estudo e na divulgação da relação entre a fé católica e a internet, no contexto da nova evangelização.
Um ano depois da instituição do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, uma de cujas tarefas específicas é “estudar e favorecer o uso das formas modernas de comunicação como instrumentos para a nova evangelização” (cf. motu proprio “Ubiqumque et Semper”, art. 3, nº 4), este espaço se apresenta como um projeto não institucional de apoio.
O neologismo evangelidigitalização quer indicar o “lugar” de ação, a atividade a ser realizada, a meta a ser atingida e a dinâmica metodológica a ser seguida, própria das redes sociais, de acordo com as informações dos seus criadores.
O blog Evangelidigitalización (http://evangelidigitalizacion.blogspot.com) desenvolverá um trabalho em duas linhas de ação: aprofundará teoricamente e divulgará projetos de sucesso no âmbito confessional católico, evidenciando os pontos positivos das iniciativas estudadas, para que o resultado sirva de apoio para outros projetos.
Tanto na pesquisa como na difusão, há três eixos: ajudar a “entender”, “falar” e “explicar” a relação entre o pensamento digital, a internet em geral e a fé católica.
O Evangelidigitalización conta com vários canais de apoio nas redes sociais, como o Twitter(http://twitter.com/web_pastor), o Facebook(http://www.facebook.com/evangelidigitalizacion), oFlickr (http://www.flickr.com/mujicalc), com ênfase nas imagens de fé e pró-vida, o Paper.Li (http://paper.li/web_pastor/1317588643), um jornal com seleção de temas relacionados com o projeto, e o Tumblr (http://evangelidigitalizacion.tumblr.com/), focado especialmente na reprodução de vídeos.
Duas ferramentas de especial valor são os links para blogs afins em língua inglesa, espanhola e italiana, e a série de links temáticos em sintonia com a idéia original do projeto.
Fonte: Zenit.
Um ano depois da instituição do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, uma de cujas tarefas específicas é “estudar e favorecer o uso das formas modernas de comunicação como instrumentos para a nova evangelização” (cf. motu proprio “Ubiqumque et Semper”, art. 3, nº 4), este espaço se apresenta como um projeto não institucional de apoio.
O neologismo evangelidigitalização quer indicar o “lugar” de ação, a atividade a ser realizada, a meta a ser atingida e a dinâmica metodológica a ser seguida, própria das redes sociais, de acordo com as informações dos seus criadores.
O blog Evangelidigitalización (http://evangelidigitalizacion.blogspot.com) desenvolverá um trabalho em duas linhas de ação: aprofundará teoricamente e divulgará projetos de sucesso no âmbito confessional católico, evidenciando os pontos positivos das iniciativas estudadas, para que o resultado sirva de apoio para outros projetos.
Tanto na pesquisa como na difusão, há três eixos: ajudar a “entender”, “falar” e “explicar” a relação entre o pensamento digital, a internet em geral e a fé católica.
O Evangelidigitalización conta com vários canais de apoio nas redes sociais, como o Twitter(http://twitter.com/web_pastor), o Facebook(http://www.facebook.com/evangelidigitalizacion), oFlickr (http://www.flickr.com/mujicalc), com ênfase nas imagens de fé e pró-vida, o Paper.Li (http://paper.li/web_pastor/1317588643), um jornal com seleção de temas relacionados com o projeto, e o Tumblr (http://evangelidigitalizacion.tumblr.com/), focado especialmente na reprodução de vídeos.
Duas ferramentas de especial valor são os links para blogs afins em língua inglesa, espanhola e italiana, e a série de links temáticos em sintonia com a idéia original do projeto.
Fonte: Zenit.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Nova evangelização remédio para o mundo
"A nova evangelização não é apenas da Europa, mas é uma questão que afeta o mundo inteiro”, afirmou monsenhor Rino Fisichella, na conclusão do Seminário sobre a Europa e a Nova Evangelização que se realizou em Roma na terça-feira 22 de Novembro.
A reunião teve a participação de um número significativo de cardeais, arcebispos, bispos, representando as dioceses européias, de Presidentes, Secretários e subsecretários da Cúria vaticana, de embaixadores junto à Santa Sé, e foi organizado pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), em conjunto com o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, com a intenção de comemorar os 40 anos de atividade à serviço da comunhão dos bispos na Europa.
Monsenhor Fisichella lembrou que a Nova Evangelização é necessária para responder à crise antropológica, ética e social causadas pela exclusão de Deus no mundo dos homens.
Segundo o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, o entusiasmo de uma fé razoável é a chave para fazer renascer em verdade e liberdade o mundo inteiro.
A este respeito, o cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado salientou que "aos batizados cuja fé foi extinta e que já não são praticantes, o evangelho deve ser pregado com novo ardor, novos métodos e novas expressões".
"A nova evangelização - disse o cardeal – não é apenas uma 'corrida para os reparos', mas uma" nova primavera ", um meio para valorizar os novos rebentos que brotam em uma antiga floresta".
Para o secretário de Estado é tempo para redescobrir o "primeiro amor" aquele "reflexo do amor imenso que Deus Pai tem demonstrado por nós, dando-nos o seu Filho", porque aquele "primeiro amor" é a força que move o coração e os passos de tantos novos evangelizadores: pessoas, famílias, comunidades, movimentos eclesiais, como constatado também no encontro do 15 de Outubro no Vaticano.
O cardeal Péter Erdő, presidente da CCEE, observou que, embora a secularização pareça prevalecer "através de seu ensino, arte e liturgia, a Igreja oferece ao mundo um olhar do mistério de Deus capaz de abrir o coração e a razão humana".
E acrescentou: "A evangelização passa sempre e necessariamente pela caridade vivida na vida diária", porque a caridade "é um sinal da presença e do amor de Cristo".
O presidente da CCEE concluiu afirmando que "os cristãos, no chamado para a Nova Evangelização, são desafiados por Jesus e pela Igreja e também pelo grito das pessoas que buscam um significado para as suas vidas, a se esforçarem para trazer alívio para aqueles que sofrem na ' alma ou no corpo. "
O prof Philippe Capelle-Dumont da Faculdade de Filosofia, do Institut Catholique de Paris, realizou uma longa e douta palestra sobre o tema: "O contexto cultural da Europa de hoje e o Evangelho", explicando como tudo se move na busca de Deus.
Neste sentido o digníssimo Sr. Luca Volontè, parlamentar junto ao Conselho da Europa explicou que "neste longo período de crise geral devemos aproveitar as grandes oportunidades da Europa."
À Europa em crise de identidade e aos nossos concidadãos - disse - nós devemos dizer que é a urgência de Cristo que transforma as batalhas nacionais e européias da política e da sociedade. É necessário um grande apelo para a mobilização sábia para o crescimento do "neo-humanismo" que a Europa precisa urgentemente".
Fonte: Zenit.
A reunião teve a participação de um número significativo de cardeais, arcebispos, bispos, representando as dioceses européias, de Presidentes, Secretários e subsecretários da Cúria vaticana, de embaixadores junto à Santa Sé, e foi organizado pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), em conjunto com o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, com a intenção de comemorar os 40 anos de atividade à serviço da comunhão dos bispos na Europa.
Monsenhor Fisichella lembrou que a Nova Evangelização é necessária para responder à crise antropológica, ética e social causadas pela exclusão de Deus no mundo dos homens.
Segundo o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, o entusiasmo de uma fé razoável é a chave para fazer renascer em verdade e liberdade o mundo inteiro.
A este respeito, o cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado salientou que "aos batizados cuja fé foi extinta e que já não são praticantes, o evangelho deve ser pregado com novo ardor, novos métodos e novas expressões".
"A nova evangelização - disse o cardeal – não é apenas uma 'corrida para os reparos', mas uma" nova primavera ", um meio para valorizar os novos rebentos que brotam em uma antiga floresta".
Para o secretário de Estado é tempo para redescobrir o "primeiro amor" aquele "reflexo do amor imenso que Deus Pai tem demonstrado por nós, dando-nos o seu Filho", porque aquele "primeiro amor" é a força que move o coração e os passos de tantos novos evangelizadores: pessoas, famílias, comunidades, movimentos eclesiais, como constatado também no encontro do 15 de Outubro no Vaticano.
O cardeal Péter Erdő, presidente da CCEE, observou que, embora a secularização pareça prevalecer "através de seu ensino, arte e liturgia, a Igreja oferece ao mundo um olhar do mistério de Deus capaz de abrir o coração e a razão humana".
E acrescentou: "A evangelização passa sempre e necessariamente pela caridade vivida na vida diária", porque a caridade "é um sinal da presença e do amor de Cristo".
O presidente da CCEE concluiu afirmando que "os cristãos, no chamado para a Nova Evangelização, são desafiados por Jesus e pela Igreja e também pelo grito das pessoas que buscam um significado para as suas vidas, a se esforçarem para trazer alívio para aqueles que sofrem na ' alma ou no corpo. "
O prof Philippe Capelle-Dumont da Faculdade de Filosofia, do Institut Catholique de Paris, realizou uma longa e douta palestra sobre o tema: "O contexto cultural da Europa de hoje e o Evangelho", explicando como tudo se move na busca de Deus.
Neste sentido o digníssimo Sr. Luca Volontè, parlamentar junto ao Conselho da Europa explicou que "neste longo período de crise geral devemos aproveitar as grandes oportunidades da Europa."
À Europa em crise de identidade e aos nossos concidadãos - disse - nós devemos dizer que é a urgência de Cristo que transforma as batalhas nacionais e européias da política e da sociedade. É necessário um grande apelo para a mobilização sábia para o crescimento do "neo-humanismo" que a Europa precisa urgentemente".
Fonte: Zenit.
A Pastoral da Saúde à luz dos ensinamentos de João Paulo II
Bispos de todo o mundo estão reunidos em Roma para tratar da pastoral da saúde à luz do magistério do beato João Paulo II. Entre eles, o espanhol Rafael Palmero, que vai coordenar um painel de discussão. Espera-se também a presença do papa Bento XVI em alguns momentos do evento.
Os bispos responsáveis pela Pastoral da Saúde nos vários países participarão de quinta-feira, 24, a sábado, 26 de novembro, na XXVI Conferência Internacional organizada pelo Conselho Pontifício para a Saúde.
Além de participar no evento, Dom Palmero, que é bispo da diocese de Orihuela-Alicante (na Comunidade Autônoma de Valência, Espanha) e responsável pastoral daquela região, vai moderar um painel de discussão no dia 24 de novembro sobre Os profissionais da saúde na escola de Cristo Médico e do testemunho do beato João Paulo II.
A mesa redonda contará com a presença de vários especialistas internacionais, incluindo o doutor Kuo-Inn Tsou, decano da Faculdade de Medicina da Universidade Católica Jen Fu de Taipei (Taiwan) e consultor do dicastério; a enfermeira mexicana María de Jesús Vilchez, vice- presidente do Comitê Internacional Católico de Enfermeiros e Assistentes Médico-Sociais das Américas; o espanhol José María Rubio, presidente da Associação de profissionais cristãos (Prosac), e a psicóloga e psicoterapeuta italiana Rosa Merola, consultora do Ministério da Justiça, em Roma.
Conforme relatado a Zenit pela diocese de Orihuela-Alicante, Dom Palmero, que está em Roma de 21 a 27 de novembro, não terá somente a tarefa de apresentar a ação da Igreja espanhola na área da pastoral da saúde, mas também desempenhará várias tarefas dentro do dicastério.
O bispo de Orihuela-Alicante é membro há cinco anos do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde e para os Agentes da Saúde, criado em 1985 pelo beato João Paulo II.
Fonte: Zenit.
Os bispos responsáveis pela Pastoral da Saúde nos vários países participarão de quinta-feira, 24, a sábado, 26 de novembro, na XXVI Conferência Internacional organizada pelo Conselho Pontifício para a Saúde.
Além de participar no evento, Dom Palmero, que é bispo da diocese de Orihuela-Alicante (na Comunidade Autônoma de Valência, Espanha) e responsável pastoral daquela região, vai moderar um painel de discussão no dia 24 de novembro sobre Os profissionais da saúde na escola de Cristo Médico e do testemunho do beato João Paulo II.
A mesa redonda contará com a presença de vários especialistas internacionais, incluindo o doutor Kuo-Inn Tsou, decano da Faculdade de Medicina da Universidade Católica Jen Fu de Taipei (Taiwan) e consultor do dicastério; a enfermeira mexicana María de Jesús Vilchez, vice- presidente do Comitê Internacional Católico de Enfermeiros e Assistentes Médico-Sociais das Américas; o espanhol José María Rubio, presidente da Associação de profissionais cristãos (Prosac), e a psicóloga e psicoterapeuta italiana Rosa Merola, consultora do Ministério da Justiça, em Roma.
Conforme relatado a Zenit pela diocese de Orihuela-Alicante, Dom Palmero, que está em Roma de 21 a 27 de novembro, não terá somente a tarefa de apresentar a ação da Igreja espanhola na área da pastoral da saúde, mas também desempenhará várias tarefas dentro do dicastério.
O bispo de Orihuela-Alicante é membro há cinco anos do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde e para os Agentes da Saúde, criado em 1985 pelo beato João Paulo II.
Fonte: Zenit.
O evangelho da vida na pauta da Conferência para a Pastoral da Saúde
Na manhã de 22, aconteceu na Sala João Paulo II da assessoria de imprensa da Santa Sé a coletiva de apresentação da 26ª Conferência Internacional do Pontifício Conselho para Agentes da Saúde, que ocorre de 24 a 26 de novembro, na Sala Nova do Sínodo, com o tema "A pastoral da saúde a serviço da vida e à luz do magistério do beato João Paulo II".
Também foram apresentados o primeiro Encontro dos Bispos encarregados dessa pastoral, que ocorre hoje na Sala São Pio X, e o concerto beneficente em prol da Fundação Bom Samaritano, neste dia 25, às 18 horas, na Sala Paulo VI.
Aos jornalistas, o presidente do dicastério organizador, Dom Zygmunt Zimowski, destacou o esforço do beato João Paulo II na pastoral da saúde e em favor dos doentes. Em 1985, ele instituiu a Comissão para os Agentes da Saúde e, em 1992, a Jornada Mundial dos Enfermos. Poucos meses antes de falecer, em setembro de 2004, ele criou também a Fundação Bom Samaritano.
Mas o maior legado de João Paulo II é o imenso testemunho do próprio caminho de sofrimento. Dom Zimowski, a este respeito, citou as palavras de Bento XVI no discurso à Cúria romana em 22 de dezembro de 2005. João Paulo II, “com palavras e obras, nos deu grandes coisas; mas não menos importante é a lição que ele deu mediante o sofrimento e o silêncio”. “Ele mostrou ao vivo o Redentor, a Redenção, e nos deu a certeza de que o mal não tem a última palavra no mundo”, continuou o papa.
“É das palavras do Santo Padre, Bento XVI, e do profundo sentimento de veneração, autenticamente filial, deste dicastério e dos agentes da saúde pelo papa Wojtyła, que nós tiramos a inspiração para esta 26ª Conferência Internacional”, explicou o presidente do dicastério organizador.
Para o bispo, a série de eventos, incluindo o concerto, “constitui um ato de dedicação, e uma nova ocasião para refletir e aprofundar na busca de um novo impulso intelectual e operativo em favor da vida humana, praticando o fecundo magistério e os ensinamentos de Karol Wojtyła”.
“Haverá relatos, depoimentos e experiências teológico-pastorais inspiradas no ensinamento do beato sobre o valor cristão do sofrimento e sobre o evangelho da vida, numa ótica interdisciplinar, para chegarmos aos matizes das disciplinas afins às temáticas do plano de trabalhos”.
No primeiro dia da conferência, está previsto um ato solene em homenagem ao pontífice polonês, do qual participará o Cardeal Stanisław Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e ex-secretário particular de Karol Wojtyła.
De acordo com Dom Zimowski, participarão não só representantes das instituições, associações e organizações dos fiéis envolvidos na pastoral da saúde, mas também de outras igrejas e confissões religiosas, como o reverendo Stavros Kofinas, coordenador da Rede para a Pastoral da Saúde do Patriarcado Ecumênico da Grécia, e o doutor Khaled al-Bassel, médico do Hospital Italiano do Cairo. Mais de 685 pessoas de mais de setenta países se inscreveram. Seis embaixadores junto à Santa Sé se pronunciarão.
Durante a coletiva, o subsecretário do Pontifício Conselho para os Agentes da Saúde, padre Augusto Chendi, M.I., afirmou: “A bagagem doutrinal que a Igreja herdou de João Paulo II, em especial sobre o evangelho da vida, que é objeto específico da próxima Conferência Internacional, junto com o magistério do atual Sumo Pontífice, precisa ser usada numa obra de formação dos agentes da saúde, no sentido amplo do termo. Ou seja, com a cooperação das diversas figuras profissionais que tomam conta diretamente das pessoas doentes ou afetadas por patologias que reduzem as suas capacidades, sem excluir aqueles que são chamados a fazer escolhas eticamente corretas também no âmbito político ou na gestão econômica e financeira do mundo da saúde”.
Um dos objetivos do encontro é atualizar a Carta dos Agentes da Saúde, redigida em 1994. “Precisamos acrescentar coisas, considerando o avanço das ciências médicas e as possibilidades de interferir na vida humana, além dos pronunciamentos magisteriais que foram feitos desde aquela data, durante o pontificado de João Paulo II”, prosseguiu Chendi.
O camiliano italiano mencionou neste ponto a encíclica Evangelium vitae, de 25 de março de 1995, e a “Nota doutrinal sobre algumas questões referentes ao compromisso e ao comportamento dos católicos na vida política”, de 24 de novembro de 2002. Outro texto a ser agregado à Carta é a instrução “Dignitas personae”, de 8 de setembro de 2008.
Além de Dom Zimowski e do padre Chendi, manifestaram-se durante a entrevista coletiva Dom Valentin Pozaić, S.I., bispo auxiliar de Zagreb, na Croácia; Dom Jean-Marie Mate Musivi Mupendawatu, secretário do Pontifício Conselho para os Agentes da Saúde; Dom Jacques Suaudeau, da Pontifícia Academia para a Vida e consultor do dicastério, e a irmã Myriam Castelli, da congregação das Paulinas e jornalista da RAI Internacional.
Fonte: Zenit.
Também foram apresentados o primeiro Encontro dos Bispos encarregados dessa pastoral, que ocorre hoje na Sala São Pio X, e o concerto beneficente em prol da Fundação Bom Samaritano, neste dia 25, às 18 horas, na Sala Paulo VI.
Aos jornalistas, o presidente do dicastério organizador, Dom Zygmunt Zimowski, destacou o esforço do beato João Paulo II na pastoral da saúde e em favor dos doentes. Em 1985, ele instituiu a Comissão para os Agentes da Saúde e, em 1992, a Jornada Mundial dos Enfermos. Poucos meses antes de falecer, em setembro de 2004, ele criou também a Fundação Bom Samaritano.
Mas o maior legado de João Paulo II é o imenso testemunho do próprio caminho de sofrimento. Dom Zimowski, a este respeito, citou as palavras de Bento XVI no discurso à Cúria romana em 22 de dezembro de 2005. João Paulo II, “com palavras e obras, nos deu grandes coisas; mas não menos importante é a lição que ele deu mediante o sofrimento e o silêncio”. “Ele mostrou ao vivo o Redentor, a Redenção, e nos deu a certeza de que o mal não tem a última palavra no mundo”, continuou o papa.
“É das palavras do Santo Padre, Bento XVI, e do profundo sentimento de veneração, autenticamente filial, deste dicastério e dos agentes da saúde pelo papa Wojtyła, que nós tiramos a inspiração para esta 26ª Conferência Internacional”, explicou o presidente do dicastério organizador.
Para o bispo, a série de eventos, incluindo o concerto, “constitui um ato de dedicação, e uma nova ocasião para refletir e aprofundar na busca de um novo impulso intelectual e operativo em favor da vida humana, praticando o fecundo magistério e os ensinamentos de Karol Wojtyła”.
“Haverá relatos, depoimentos e experiências teológico-pastorais inspiradas no ensinamento do beato sobre o valor cristão do sofrimento e sobre o evangelho da vida, numa ótica interdisciplinar, para chegarmos aos matizes das disciplinas afins às temáticas do plano de trabalhos”.
No primeiro dia da conferência, está previsto um ato solene em homenagem ao pontífice polonês, do qual participará o Cardeal Stanisław Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e ex-secretário particular de Karol Wojtyła.
De acordo com Dom Zimowski, participarão não só representantes das instituições, associações e organizações dos fiéis envolvidos na pastoral da saúde, mas também de outras igrejas e confissões religiosas, como o reverendo Stavros Kofinas, coordenador da Rede para a Pastoral da Saúde do Patriarcado Ecumênico da Grécia, e o doutor Khaled al-Bassel, médico do Hospital Italiano do Cairo. Mais de 685 pessoas de mais de setenta países se inscreveram. Seis embaixadores junto à Santa Sé se pronunciarão.
Durante a coletiva, o subsecretário do Pontifício Conselho para os Agentes da Saúde, padre Augusto Chendi, M.I., afirmou: “A bagagem doutrinal que a Igreja herdou de João Paulo II, em especial sobre o evangelho da vida, que é objeto específico da próxima Conferência Internacional, junto com o magistério do atual Sumo Pontífice, precisa ser usada numa obra de formação dos agentes da saúde, no sentido amplo do termo. Ou seja, com a cooperação das diversas figuras profissionais que tomam conta diretamente das pessoas doentes ou afetadas por patologias que reduzem as suas capacidades, sem excluir aqueles que são chamados a fazer escolhas eticamente corretas também no âmbito político ou na gestão econômica e financeira do mundo da saúde”.
Um dos objetivos do encontro é atualizar a Carta dos Agentes da Saúde, redigida em 1994. “Precisamos acrescentar coisas, considerando o avanço das ciências médicas e as possibilidades de interferir na vida humana, além dos pronunciamentos magisteriais que foram feitos desde aquela data, durante o pontificado de João Paulo II”, prosseguiu Chendi.
O camiliano italiano mencionou neste ponto a encíclica Evangelium vitae, de 25 de março de 1995, e a “Nota doutrinal sobre algumas questões referentes ao compromisso e ao comportamento dos católicos na vida política”, de 24 de novembro de 2002. Outro texto a ser agregado à Carta é a instrução “Dignitas personae”, de 8 de setembro de 2008.
Além de Dom Zimowski e do padre Chendi, manifestaram-se durante a entrevista coletiva Dom Valentin Pozaić, S.I., bispo auxiliar de Zagreb, na Croácia; Dom Jean-Marie Mate Musivi Mupendawatu, secretário do Pontifício Conselho para os Agentes da Saúde; Dom Jacques Suaudeau, da Pontifícia Academia para a Vida e consultor do dicastério, e a irmã Myriam Castelli, da congregação das Paulinas e jornalista da RAI Internacional.
Fonte: Zenit.
Espanha: haverá uma reviravolta legislativa a favor dos valores cristãos?
O entrevistado professor Rafael Navarro-Valls ofereceu uma visão geral sobre o atual panorama moral da Espanha e sobre uma possível mudança legislativa sobre questões relativas aos valores cristãos.
Rafael Navarro-Valls, professor na Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madrid e secretário-geral da Real Academia Espanhola de Jurisprudência e Legislação, colabora regularmente com ZENIT no que diz respeito à questões de direitos humanos e da relação com a "Antropologia e a fé cristã, de acordo com a Doutrina Social da Igreja.
Nesta entrevista o advogado enfrenta concretamente as novas perspectivas jurídicas em matéria de tutela dos nascituros, o assim chamado "matrimônio entre pessoas do mesmo sexo," a queda de governos no mundo por causa da crise econômica sem recorrer às urnas, o possível déficit da democracia, e a questão de como remediar a erosão do sistema ecológico moral de um país.
O senhor acredita que temos que lidar com uma reforma da Constituição para questões como a defesa do nascituro? Ou seria suficiente uma reforma das leis em questão?
- Rafael Navarro-Valls: Em termos de tutela da vida humana há um movimento constitucional orientado a acolhê-la de um modo ou de outro. Assim, 18 estados mexicanos em um período relativamente curto de tempo mudaram suas constituições para proteger a vida desde a concepção até a morte natural. Algo semelhante aconteceu na Europa com a constituição da Hungria, que define o matrimônio como "união entre um homem e uma mulher," protege a vida do nascituro desde a concepção até a morte natural, e proíbe a eugenética. Na Espanha, a mudança da Constituição exige uma mudança no processo legislativo tão complexa, que parece mais apropriado reformar a legislação ordinária, começando de uma visão sobre os direitos humanos muito mais rigorosa, que impeça que o aborto seja concebido como um direito. Deve-se evitar que devam ser financiadas pelos contribuintes e também que seja acessível à qualquer menor sem o consentimento dos parentes.
Embora seja uma realidade muito pequena no nosso país, como se poderia resolver a questão do assim chamado "matrimônio entre pessoas do mesmo sexo"?
- Rafael Navarro-Valls: "É minoritário, não apenas no sentido sugerido pela pergunta (um número relativamente pequeno de matrimônios entre pessoas do mesmo sexo), mas também no cenário mundial. Atualmente, existem exatamente 193 países membros da ONU. Destes, somente 10 o contemplam. É natural que seja assim, porque a própria noção jurídica de matrimônio (união destinada, entre os outros, à procriação) o exige. Na Espanha, os órgãos jurídicos mais qualificados (Conselho do Estado, Conselho do poder Judicial, Real academia de jurisprudência, etc.) Rejeitaram por unanimidade o conceito de matrimônio da união entre pessoas do mesmo sexo. Até mesmo um conhecido homossexual espanhol (grande escritor e político), no debate antes das eleições recentes, disse que compartilhava esta idéia. Por esta razão, a maioria das legislações se orientaram à uma união civil de escopo amplo, que inclui a convivência entre pessoas do mesmo sexo. Provavelmente o modelo francês é o mais adequado e eu acho que é transferível no contexto espanhol. A lei francesa prevê um "pacto civil de solidariedade", ou seja, um contrato realizado entre duas pessoas maiores de idade, de sexo oposto ou do mesmo sexo, com o objetivo de organizar sua vida comum.
O senhor acha que os recentes desenvolvimentos, com poderes econômicos que fazem cair governos, são na realidade uma redução da soberania dos povos e pressupõem uma democracia deficitária, sujeita aos ditames do mercado supranacional?
Rafael Navarro-Valls: A criação da União Europeia tornou muito mais estreito os laços entre as Nações e ampliou o conceito de "mercado comum". Isso cria uma série de benefícios econômicos para os países membros e, portanto, uma ênfase da globalidade entre eles. Mas o "mercado" não sendo a panacéia de todos os bens, organiza de tal modo que as consequências negativas da crise sejam transmitidas com maior intensidade no interior do "mercado". Este déficit democrático não é uma necessidade, mas é uma das possíveis regras do jogo. Desde que seja transitória, deve ser considerada como uma “emergência”, não como um deficit. Algo similar às medidas tomadas por Roosevelt nos Estados Unidos para limitar o desastre do 'crack' de 1929.
O senhor acredita que as medidas legislativas para solucionar a erosão do sistema ecológico moral de um país sejam suficientes?
- Rafael Navarro-Valls - Os advogados sabem que, em matéria de valores sociais, o Direito tem uma influência maior por meio daquilo que poderíamos chamar de sua atividade negativa. Isto é, por exemplo, podem ajudar a corroer o ecossistema familiar de forma mais eficaz do que restaurá-lo. Em outras palavras, as legislações têm sido muitas vezes mais eficazes contribuindo na consolidação das tendências desintegrantes da família do que em integrá-la. Às vezes, essas leis se consolidam em uma espécie de "experiências de não retorno", uma vez que tenham penetrado no tecido social. É uma tarefa difícil restaurar o tecido social corroído por Estados intervencionistas com uma conceituação da lei como um instrumento concebido para impor do alto uma moral ou uma "filosofia de vida." Sem uma atividade legal mais ou menos positiva. É necessária a ação conjunta de todos aqueles que estão implicados na ordem social (Igreja, sociedade civil, partidos políticos, indivíduos, etc.) para restaurar o equilíbrio perdido. Neste sentido, Dante Alighieri tinha razão quando disse que: "os lugares mais quentes do inferno estão reservados para aqueles que em tempos de grandes crises morais mantêm a sua neutralidade."
Fonte: Zenit.
Rafael Navarro-Valls, professor na Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madrid e secretário-geral da Real Academia Espanhola de Jurisprudência e Legislação, colabora regularmente com ZENIT no que diz respeito à questões de direitos humanos e da relação com a "Antropologia e a fé cristã, de acordo com a Doutrina Social da Igreja.
Nesta entrevista o advogado enfrenta concretamente as novas perspectivas jurídicas em matéria de tutela dos nascituros, o assim chamado "matrimônio entre pessoas do mesmo sexo," a queda de governos no mundo por causa da crise econômica sem recorrer às urnas, o possível déficit da democracia, e a questão de como remediar a erosão do sistema ecológico moral de um país.
O senhor acredita que temos que lidar com uma reforma da Constituição para questões como a defesa do nascituro? Ou seria suficiente uma reforma das leis em questão?
- Rafael Navarro-Valls: Em termos de tutela da vida humana há um movimento constitucional orientado a acolhê-la de um modo ou de outro. Assim, 18 estados mexicanos em um período relativamente curto de tempo mudaram suas constituições para proteger a vida desde a concepção até a morte natural. Algo semelhante aconteceu na Europa com a constituição da Hungria, que define o matrimônio como "união entre um homem e uma mulher," protege a vida do nascituro desde a concepção até a morte natural, e proíbe a eugenética. Na Espanha, a mudança da Constituição exige uma mudança no processo legislativo tão complexa, que parece mais apropriado reformar a legislação ordinária, começando de uma visão sobre os direitos humanos muito mais rigorosa, que impeça que o aborto seja concebido como um direito. Deve-se evitar que devam ser financiadas pelos contribuintes e também que seja acessível à qualquer menor sem o consentimento dos parentes.
Embora seja uma realidade muito pequena no nosso país, como se poderia resolver a questão do assim chamado "matrimônio entre pessoas do mesmo sexo"?
- Rafael Navarro-Valls: "É minoritário, não apenas no sentido sugerido pela pergunta (um número relativamente pequeno de matrimônios entre pessoas do mesmo sexo), mas também no cenário mundial. Atualmente, existem exatamente 193 países membros da ONU. Destes, somente 10 o contemplam. É natural que seja assim, porque a própria noção jurídica de matrimônio (união destinada, entre os outros, à procriação) o exige. Na Espanha, os órgãos jurídicos mais qualificados (Conselho do Estado, Conselho do poder Judicial, Real academia de jurisprudência, etc.) Rejeitaram por unanimidade o conceito de matrimônio da união entre pessoas do mesmo sexo. Até mesmo um conhecido homossexual espanhol (grande escritor e político), no debate antes das eleições recentes, disse que compartilhava esta idéia. Por esta razão, a maioria das legislações se orientaram à uma união civil de escopo amplo, que inclui a convivência entre pessoas do mesmo sexo. Provavelmente o modelo francês é o mais adequado e eu acho que é transferível no contexto espanhol. A lei francesa prevê um "pacto civil de solidariedade", ou seja, um contrato realizado entre duas pessoas maiores de idade, de sexo oposto ou do mesmo sexo, com o objetivo de organizar sua vida comum.
O senhor acha que os recentes desenvolvimentos, com poderes econômicos que fazem cair governos, são na realidade uma redução da soberania dos povos e pressupõem uma democracia deficitária, sujeita aos ditames do mercado supranacional?
Rafael Navarro-Valls: A criação da União Europeia tornou muito mais estreito os laços entre as Nações e ampliou o conceito de "mercado comum". Isso cria uma série de benefícios econômicos para os países membros e, portanto, uma ênfase da globalidade entre eles. Mas o "mercado" não sendo a panacéia de todos os bens, organiza de tal modo que as consequências negativas da crise sejam transmitidas com maior intensidade no interior do "mercado". Este déficit democrático não é uma necessidade, mas é uma das possíveis regras do jogo. Desde que seja transitória, deve ser considerada como uma “emergência”, não como um deficit. Algo similar às medidas tomadas por Roosevelt nos Estados Unidos para limitar o desastre do 'crack' de 1929.
O senhor acredita que as medidas legislativas para solucionar a erosão do sistema ecológico moral de um país sejam suficientes?
- Rafael Navarro-Valls - Os advogados sabem que, em matéria de valores sociais, o Direito tem uma influência maior por meio daquilo que poderíamos chamar de sua atividade negativa. Isto é, por exemplo, podem ajudar a corroer o ecossistema familiar de forma mais eficaz do que restaurá-lo. Em outras palavras, as legislações têm sido muitas vezes mais eficazes contribuindo na consolidação das tendências desintegrantes da família do que em integrá-la. Às vezes, essas leis se consolidam em uma espécie de "experiências de não retorno", uma vez que tenham penetrado no tecido social. É uma tarefa difícil restaurar o tecido social corroído por Estados intervencionistas com uma conceituação da lei como um instrumento concebido para impor do alto uma moral ou uma "filosofia de vida." Sem uma atividade legal mais ou menos positiva. É necessária a ação conjunta de todos aqueles que estão implicados na ordem social (Igreja, sociedade civil, partidos políticos, indivíduos, etc.) para restaurar o equilíbrio perdido. Neste sentido, Dante Alighieri tinha razão quando disse que: "os lugares mais quentes do inferno estão reservados para aqueles que em tempos de grandes crises morais mantêm a sua neutralidade."
Fonte: Zenit.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
34.000 católicos a mais por dia
Segundo o relatório anual da "Situação da missão global", feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de fiéis em todo o mundo e todos os dias mais 34 000 pessoas se tornam parte.
***
Segundo o relatório anual da "Situação da Missão Global", feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de adeptos em todo o mundo e todos os dias aderem mais 34 000 pessoas. Os dados do estudo, divulgado pela agência Analisis Digirtal, afirma que no mundo hoje, existem dois bilhões de pessoas, de um total de sete bilhões, que nunca foram alcançados pela mensagem do Evangelho. Outros dois bilhões e 680 milhões ouviram algumas vezes, ou conhece vagamente, mas não são cristãos.
“Apesar do fato de que Jesus Cristo fundou uma só Igreja, e pouco antes de morrer, rezava para que -todos fossem um- hoje existem muitas denominações cristãs: eram 1600 no início do séc.XX, e são 42 000 em 2011”, afirma o estudo. Os protestantes carismáticos são 612 milhões e crescem 37 mil ao dia. Os protestantes "clássicos" são 426 milhões e aumentam 20 mil por dia.
As Igrejas Ortodoxas somam 271 milhões de batizados e ganham cinco mil por dia. Anglicanos, reunidos principalmente na África e na Ásia, 87 milhões, e três mil a mais por dia. Aqueles que o estudo define "cristãos marginais" (Testemunhas de Jeová, mórmons, aqueles que não reconhecem a divindade de Jesus ou da Trindade) são 35 milhões e crescem dois mil ao dia.
“A forma mais comum de crescimento é ter muitos filhos e fazê-los aderir à sua tradição religiosa. A conversão é mais rara, no entanto, acontece para milhões de pessoas todos os anos, o mais comum é a de um cônjuge para a fé do outro”. Em 2011, os cristãos de todas as denominações farão circular mais de 71 milhões a mais de Bíblias no mundo (já há 1 bilhão e 741 milhões, algumas de forma clandestina). A cada ano 409 mil cristãos partem para evangelizar um país que não é o seu de origem, distribuídos em 4.800 organizações missionárias diversas.
Fonte: Zenit.
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Segundo o relatório anual da "Situação da Missão Global", feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de adeptos em todo o mundo e todos os dias aderem mais 34 000 pessoas. Os dados do estudo, divulgado pela agência Analisis Digirtal, afirma que no mundo hoje, existem dois bilhões de pessoas, de um total de sete bilhões, que nunca foram alcançados pela mensagem do Evangelho. Outros dois bilhões e 680 milhões ouviram algumas vezes, ou conhece vagamente, mas não são cristãos.
“Apesar do fato de que Jesus Cristo fundou uma só Igreja, e pouco antes de morrer, rezava para que -todos fossem um- hoje existem muitas denominações cristãs: eram 1600 no início do séc.XX, e são 42 000 em 2011”, afirma o estudo. Os protestantes carismáticos são 612 milhões e crescem 37 mil ao dia. Os protestantes "clássicos" são 426 milhões e aumentam 20 mil por dia.
As Igrejas Ortodoxas somam 271 milhões de batizados e ganham cinco mil por dia. Anglicanos, reunidos principalmente na África e na Ásia, 87 milhões, e três mil a mais por dia. Aqueles que o estudo define "cristãos marginais" (Testemunhas de Jeová, mórmons, aqueles que não reconhecem a divindade de Jesus ou da Trindade) são 35 milhões e crescem dois mil ao dia.
“A forma mais comum de crescimento é ter muitos filhos e fazê-los aderir à sua tradição religiosa. A conversão é mais rara, no entanto, acontece para milhões de pessoas todos os anos, o mais comum é a de um cônjuge para a fé do outro”. Em 2011, os cristãos de todas as denominações farão circular mais de 71 milhões a mais de Bíblias no mundo (já há 1 bilhão e 741 milhões, algumas de forma clandestina). A cada ano 409 mil cristãos partem para evangelizar um país que não é o seu de origem, distribuídos em 4.800 organizações missionárias diversas.
Fonte: Zenit.
Para uma formação à imagem da humanidade de Cristo
O reconhecimento, também por parte do Magistério Pontifício, do fenômeno amplo e perturbador de uma profunda crise da formação humana no caminho sacerdotal e da vida consagrada torna cada vez mais fascinante e urgente a proposta de um curso que permita o aprofundamento da dignidade humana e dos caminhos a seguir para trazer para fora os extraordinários recursos da pessoa, a fim de ajudar a identificar as melhores respostas para a "emergência educativa" atual e reconhecer a natureza multidimensional da existência humana em uma perspectiva clara, tanto pessoal como pastoral.
A iniciativa tomada pela Fundação "Ut vitam habeant", cujo presidente é o cardeal Elio Sgreccia, e ativada em colaboração com o Instituto Internacional de Teologia Pastoral da Saúde "Camillianum", começou segunda-feira, 21 de novembro, com uma lectio magistralis do Cardeal Mauro Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero, que reconheceu que "o deficit de formação humana não se trata obviamente só da realidade eclesial; e mais, que para ser sinceros, esse é muito mais amplo, enraizado, promovido no mundo, e os seus efeitos, visíveis a todos, que têm e terão graves consequências antropológicas, sociais, e até mesmo teológicas, de importância considerável".
São diversas as raízes históricas e filosóficas de uma tal crise de formação humana: um primeiro elemento foi identificado pelo Cardeal Piacenza no "movimento iluminista, que determinou uma hipertrofia da razão, em conseqüência da qual o homem e a sua capacidade de conhecimento se transformaram de "contempladores, conhecedores e cantores” da realidade à "limitados medidores" do real".
E não diversamente deve ser enfatizado o idealismo segundo o qual, “se o homem não conhece mais a realidade por aquilo que ela é, mas tenta medí-la (racionalismo) ou só pensá-la (idealismo), ele se auto limita em uma objetiva possibilidade de relacionar-se com outro além de si mesmo e tal atitude têm evidentes consequências antropológicas”. E como se isso não bastasse, também devemos reconhecer que "a crise do positivismo do século XIX, determinada pelas duas guerras mundiais do século passado, levou a uma espécie de ‘rendição da razão’, fazendo o homem passar do mito infundado do super homem para a situação atual, também infundada, do mais radical relativismo".
A conseqüência de uma "errada e injustificada desconfiança na capacidade real de cada um de conhecer a si mesmo, o mundo e a Deus" é vista pelo Cardeal Piacenza como uma tradução da “explosão do hedonismo, narcisismo, pansexualismo, nos quais se perdem os homens do nosso tempo e dos quais é necessário, com todos os meios, ajudá-los a escapar" para evitar que se reforce a terrível fuga da humana espiritualidade e da fé cristã.
Eis porque se evidenciou no homem em quanto tal e no Homem-Deus Jesus de Nazaré os dois pólos, os protagonistas e os lugares teológicos que devem ser individualizados e aprofundados para encontrar a justa resposta à crise existencial que caracteriza a formação humana contemporânea.
"Todo homem, qualquer que seja seu status e independentemente da época em que vive, se auto-percebe e é percebido pelos outros como "necessidade" e como "questão". E se toda a cultura dominante conjura para abafar as questões fundamentais que compõem o homem, não é porque eles não estão prenhes de significado e não requerem uma resposta, mas simplesmente porque, incapazes de fornecer respostas humanamente perceptíveis e satisfatórias, a cultura dominante não tem outra opção, não tem outra "rota de fuga", mais do que aquela de abafar as perguntas".
Isto significa reconhecer que a justiça, a verdade, a beleza, a razão e a liberdade "são valores humanos universais, e não-confessionais, porque são anteriormente, seja do ponto de vista ontológico que pedagógico, exigências fundamentais do homem". Assim como é indispensável aceitar que o sentido religioso humano é “uma característica antropológica universal e insuperável”, que permite à pessoa individualizar o senso último da totalidade, portanto de si mesma e do real. E porque na atividade pastoral os sacerdotes e os religiosos se encontram continuamente em contato com homens e mulheres que advertem vibrantemente o sentido da vida, é necessário que nos seus caminhos de formação aprofundem a modalidade existêncial para compartilhá-la plenamente e para ajudar a individualizar uma resposta que, ainda que caracterizada pelo horizonte teológico, seja sobretudo “revitalizada, reforçada e atuada por uma autêntica paixão pelo homem".
Aprofundando como segundo pólo da formação humana o Evento-Cristo na sua própria e irredutível dimensão histórica, o Cardeal Piacenza reiterou que "a fidelidade ao dado histórico exclui qualquer auto-referencialidade subjetiva, intimística ou auto-projetiva na relação com Cristo e se torna radicalmente incompatível com toda concepção idealista e relativista, que afirme a impossibilidade do homem de conhecer a realidade”, pelo qual pode-se “afirmar que a resposta ao que o homem é, que não esteja dentro dele, fez-se alcancável, veio-nos ao encontro, revelou-se naquilo que era o âmbito mais próximo do homem: o mesmo homem”.
Especificamente, isso significa reconhecer e afirmar, por um lado, que o senso religioso autenticamente vivido representa e constitui um fator fundamental de formação humana e, por outro, que o encontro com Cristo, determinando o despertar da humanidade, torna-se “o primeiro fator educativo do humano, justo porque o educa a estar naquela posição de agradecida admiração, típica do senso religioso, que constitui a essência do homem diante de Deus”.
E porque tal percepção consente reconhecer como original e autêntica a vocação de ser imagem e semelhança de Deus, para o Card. Piacenza aqueles que são “chamados a viver o carisma da castidade pelo Reino dos Céus, seja na vida consagrada, seja no ministério sacerdotal, precisam colocar-se, de maneira autêntica, à escuta do que o carisma recebido diz ao caminho pessoal de formação humana”, o que quer dizer que “a distinção entre formação humana, profissão de fé e vida sacerdotal e religiosa, ainda que didaticamente fundada, é existencialmente algo sempre integrável”.
A recepção do carisma do celibato é colocada, portanto, na ótica da viva questão existencial e da vivificante resposta encontrada em Jesus de Nazaré, Senhor e Cristo e traz consigo o testemunho, também em vista de uma renovada ação evangelizadora e de uma autêntica pastoral vocacional, que, “junto com o dom da vocação, o Senhor doa uma renovada humanidade, nos chama, nos molda, nos torna capazes de acolher um novo dom. Trabalhar para a própria formação humana, então, não é uma premissa para depois poder trabalhar sobre a fé, sobre a vocação e sobre a fidelidade à ela, (também na dimensão do celibato e da castidade consagrada), mas é obra de Deus, feita pela seu graça, na nossa humanidade, que gradualmente se expande, na medida em que a liberdade acolhe o dom da chamada e vive na presença do Mistério.
E lendo uma citação de Santo Tomás de Aquino, segundo à qual "quando de duas coisas uma é a razão da outra, a atenção da alma por uma não impede e nem reduz a sua atenção pela outra. [...] E porque Deus é contemplado pelo Santos como a razão de tudo o que eles fazem e conhecem, o seu interesse pelas coisas sensíveis ou pelas outras coisas que se devem considerar ou levar a cabo, de modo nenhum lhes impede a contemplação de Deus, nem vice-versa". O Cardeal Piacenza convidou os participantes para o curso bienal, que é distribuído em três semanas intensivas durante o ano, de 50 horas cada uma, e assim apreciar a contribuição que é oferecida para eles, de tal forma que interiorizem e amadureçam um sadio e permanente equilíbrio graças ao qual reconhecer “a verdadeira relação entre formação humana e formação ao Sacerdócio e à Vida consagrada”, na plena e realísta consciência de que “a formação humana não impede e nem reduz a atenção à Cristo, que de fato, é a causa dessa formação!”
[Tradução aos cuidados de Thácio Siqueira]
Fonte: Zenit.
A iniciativa tomada pela Fundação "Ut vitam habeant", cujo presidente é o cardeal Elio Sgreccia, e ativada em colaboração com o Instituto Internacional de Teologia Pastoral da Saúde "Camillianum", começou segunda-feira, 21 de novembro, com uma lectio magistralis do Cardeal Mauro Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero, que reconheceu que "o deficit de formação humana não se trata obviamente só da realidade eclesial; e mais, que para ser sinceros, esse é muito mais amplo, enraizado, promovido no mundo, e os seus efeitos, visíveis a todos, que têm e terão graves consequências antropológicas, sociais, e até mesmo teológicas, de importância considerável".
São diversas as raízes históricas e filosóficas de uma tal crise de formação humana: um primeiro elemento foi identificado pelo Cardeal Piacenza no "movimento iluminista, que determinou uma hipertrofia da razão, em conseqüência da qual o homem e a sua capacidade de conhecimento se transformaram de "contempladores, conhecedores e cantores” da realidade à "limitados medidores" do real".
E não diversamente deve ser enfatizado o idealismo segundo o qual, “se o homem não conhece mais a realidade por aquilo que ela é, mas tenta medí-la (racionalismo) ou só pensá-la (idealismo), ele se auto limita em uma objetiva possibilidade de relacionar-se com outro além de si mesmo e tal atitude têm evidentes consequências antropológicas”. E como se isso não bastasse, também devemos reconhecer que "a crise do positivismo do século XIX, determinada pelas duas guerras mundiais do século passado, levou a uma espécie de ‘rendição da razão’, fazendo o homem passar do mito infundado do super homem para a situação atual, também infundada, do mais radical relativismo".
A conseqüência de uma "errada e injustificada desconfiança na capacidade real de cada um de conhecer a si mesmo, o mundo e a Deus" é vista pelo Cardeal Piacenza como uma tradução da “explosão do hedonismo, narcisismo, pansexualismo, nos quais se perdem os homens do nosso tempo e dos quais é necessário, com todos os meios, ajudá-los a escapar" para evitar que se reforce a terrível fuga da humana espiritualidade e da fé cristã.
Eis porque se evidenciou no homem em quanto tal e no Homem-Deus Jesus de Nazaré os dois pólos, os protagonistas e os lugares teológicos que devem ser individualizados e aprofundados para encontrar a justa resposta à crise existencial que caracteriza a formação humana contemporânea.
"Todo homem, qualquer que seja seu status e independentemente da época em que vive, se auto-percebe e é percebido pelos outros como "necessidade" e como "questão". E se toda a cultura dominante conjura para abafar as questões fundamentais que compõem o homem, não é porque eles não estão prenhes de significado e não requerem uma resposta, mas simplesmente porque, incapazes de fornecer respostas humanamente perceptíveis e satisfatórias, a cultura dominante não tem outra opção, não tem outra "rota de fuga", mais do que aquela de abafar as perguntas".
Isto significa reconhecer que a justiça, a verdade, a beleza, a razão e a liberdade "são valores humanos universais, e não-confessionais, porque são anteriormente, seja do ponto de vista ontológico que pedagógico, exigências fundamentais do homem". Assim como é indispensável aceitar que o sentido religioso humano é “uma característica antropológica universal e insuperável”, que permite à pessoa individualizar o senso último da totalidade, portanto de si mesma e do real. E porque na atividade pastoral os sacerdotes e os religiosos se encontram continuamente em contato com homens e mulheres que advertem vibrantemente o sentido da vida, é necessário que nos seus caminhos de formação aprofundem a modalidade existêncial para compartilhá-la plenamente e para ajudar a individualizar uma resposta que, ainda que caracterizada pelo horizonte teológico, seja sobretudo “revitalizada, reforçada e atuada por uma autêntica paixão pelo homem".
Aprofundando como segundo pólo da formação humana o Evento-Cristo na sua própria e irredutível dimensão histórica, o Cardeal Piacenza reiterou que "a fidelidade ao dado histórico exclui qualquer auto-referencialidade subjetiva, intimística ou auto-projetiva na relação com Cristo e se torna radicalmente incompatível com toda concepção idealista e relativista, que afirme a impossibilidade do homem de conhecer a realidade”, pelo qual pode-se “afirmar que a resposta ao que o homem é, que não esteja dentro dele, fez-se alcancável, veio-nos ao encontro, revelou-se naquilo que era o âmbito mais próximo do homem: o mesmo homem”.
Especificamente, isso significa reconhecer e afirmar, por um lado, que o senso religioso autenticamente vivido representa e constitui um fator fundamental de formação humana e, por outro, que o encontro com Cristo, determinando o despertar da humanidade, torna-se “o primeiro fator educativo do humano, justo porque o educa a estar naquela posição de agradecida admiração, típica do senso religioso, que constitui a essência do homem diante de Deus”.
E porque tal percepção consente reconhecer como original e autêntica a vocação de ser imagem e semelhança de Deus, para o Card. Piacenza aqueles que são “chamados a viver o carisma da castidade pelo Reino dos Céus, seja na vida consagrada, seja no ministério sacerdotal, precisam colocar-se, de maneira autêntica, à escuta do que o carisma recebido diz ao caminho pessoal de formação humana”, o que quer dizer que “a distinção entre formação humana, profissão de fé e vida sacerdotal e religiosa, ainda que didaticamente fundada, é existencialmente algo sempre integrável”.
A recepção do carisma do celibato é colocada, portanto, na ótica da viva questão existencial e da vivificante resposta encontrada em Jesus de Nazaré, Senhor e Cristo e traz consigo o testemunho, também em vista de uma renovada ação evangelizadora e de uma autêntica pastoral vocacional, que, “junto com o dom da vocação, o Senhor doa uma renovada humanidade, nos chama, nos molda, nos torna capazes de acolher um novo dom. Trabalhar para a própria formação humana, então, não é uma premissa para depois poder trabalhar sobre a fé, sobre a vocação e sobre a fidelidade à ela, (também na dimensão do celibato e da castidade consagrada), mas é obra de Deus, feita pela seu graça, na nossa humanidade, que gradualmente se expande, na medida em que a liberdade acolhe o dom da chamada e vive na presença do Mistério.
E lendo uma citação de Santo Tomás de Aquino, segundo à qual "quando de duas coisas uma é a razão da outra, a atenção da alma por uma não impede e nem reduz a sua atenção pela outra. [...] E porque Deus é contemplado pelo Santos como a razão de tudo o que eles fazem e conhecem, o seu interesse pelas coisas sensíveis ou pelas outras coisas que se devem considerar ou levar a cabo, de modo nenhum lhes impede a contemplação de Deus, nem vice-versa". O Cardeal Piacenza convidou os participantes para o curso bienal, que é distribuído em três semanas intensivas durante o ano, de 50 horas cada uma, e assim apreciar a contribuição que é oferecida para eles, de tal forma que interiorizem e amadureçam um sadio e permanente equilíbrio graças ao qual reconhecer “a verdadeira relação entre formação humana e formação ao Sacerdócio e à Vida consagrada”, na plena e realísta consciência de que “a formação humana não impede e nem reduz a atenção à Cristo, que de fato, é a causa dessa formação!”
[Tradução aos cuidados de Thácio Siqueira]
Fonte: Zenit.
Uma segunda chance para o matrimônio
As consequências negativas de casamentos destruídos são bem conhecidas. A recente publicação do Institute for American Values forneceu algumas sugestões de como reduzir este pesado fardo.
“Segunda chance: Uma proposta para reduzir divórcios desnecessários”, escrito por William J.Doherty, professor da Family Social Science at the Univesity of Minnesota, e Leah Ward Searas, ex-chefe de justiça do Supremo Tribunal da Geórgia.
Na investigação, foi descoberto que existe uma forte evidência para a teoria de que muitos casais divorciados são bastante similares àqueles que permanecem juntos. O que contradiz o senso comum de que a maioria dos divórcios ocorre somente após muitos anos de conflito. Eles também descobriram que não é verdade a idéia de que, uma vez feita a petição de divórcio, os casais desconsiderem a possibilidade de reconciliação.
Os autores citaram algumas pesquisas realizadas nas últimas décadas, mostrando que, entre 50% e 60% dos divórcios ocorrem com casais que eram relativamente felizes e tinham baixo nível de conflito no ano precedente ao divórcio.
O relatório não se opunha a todos os divórcios e admitiu que em alguns casos pudesse até ser necessário.
Em muitas situações o número de divórcios poderia ser reduzido e isso seria um excelente benefício para as crianças.
- Existem evidências claras de que os pais são menos propensos a ter relacionamentos de alta qualidade com seus filhos.
- Crianças com pais divorciados ou não casados são mais susceptíveis a serem pobres.
- A mortalidade infantil é maior e, em média, as crianças têm pior estado de saúde em comparação aos colegas que têm pais casados.
- Adolescentes de famílias com pais divorciados são mais propensos ao abuso de drogas ou álcool, de entrar em conflito com a lei, e viver uma gravidez na adolescência.
- Crianças que vivem em lares com homens sem laços familiares correm maior risco de abuso físico ou sexual.
- Divórcios aumentam o risco de fracasso escolar e diminui a possibilidade de obter um bom emprego.
-Filhos de pais divorciados têm 50% a mais de chance de um dia terem seus casamentos fracassados.
-Nenhuma estabilidade.
Além disso, a expectativa de que após o divórcio o ex-cônjuge será livre para casar com outra pessoa, com quem será feliz, proporcionando aos seus filhos maior estabilidade, não é um resultado comum, apontou o relatório. A taxa de divórcios no primeiro casamento é de 40% a 50%, e para a segunda união é de 60%. Isso significa que as crianças passam por muitas transições familiares, aumentando cada vez mais as consequências negativas.
Os autores também demostraram que o matrimônio é mais do que apenas um assunto privado e que a estabilidade familiar, ou a falta dela, tem importantes consequências econômicas. Em recente estudo tendo por base um modelo econômico muito cauteloso, foi estimado que divórcios e gravidez fora do casamento custa aos contribuintes dos Estados Unidos no mínimo $12 bilhões por ano.
Analisando como este imenso dano social e econômico pode ser reduzido, o relatório alegou que é errado supor, que uma vez feita a petição de divórcio pelos casais, não há como voltar atrás. Em recente pesquisa foi demonstrado que 40% dos casais americanos já decididos pelo divórcio dizem que, um ou ambos, estão interessados na possibilidade de uma reconciliação.Infelizmente, afirmam os autores, os juízes e advogados de divórcios, normalmente, não fazem qualquer tentativa para promover a reconciliação, concentrando-se em uma resolução rápida para o processo.
Entre as evidências contidas no relatório, estava o resultado de uma amostra de 2.484 pais divorciados. A mesma demonstrava que cerca de um em cada quatro pais acredita que seu casamento ainda poderia ser salvo. O processo de divórcio dos pais envolvidos estava quase no final. Para casais que procuram o divórcio o percentual de abertura à reconciliação poderia ser bem maior, adicionaram os autores.
Recomendações
O relatório prosseguiu fazendo uma série de recomendações que poderiam ajudar a reduzir o número de divórcios.
O período de espera para o divórcio varia de estado para estado. Nos Estados Unidos, dez estados não tem prazo de espera, 29 tem prazo menor que seis meses, sete estados seis meses, e em cinco estados a espera é de um ano ou mais. O relatório sugeriu um período mínimo de um ano a partir da data de apresentação do divórcio até que ele entre em vigor.
Este adiamento poderia dar tempo ao casal para reconsiderar a decisão de se separar. Afinal de contas, muitos estados têm um período de espera para se casar, a fim de desencorajar as decisões impulsivas. Além disso, às vezes, a decisão de divorciar é feita em um momento de crise emocional, e uma pessoa em tal estado não pode pensar sobre as consequências do divórcio a longo prazo.
Junto com um período de espera é fundamental oferecer serviços para promover a reconciliação. Atualmente, afirmaram os autores do relatório, a qualidade dos aconselhamentos matrimoniais disponíveis em muitas comunidades é insuficiente.
Em muitos casos, os conselheiros matrimoniais não são adequadamente formados. Além disso, muitos conselheiros sentem que devem manter a neutralidade quanto à possibilidade do casamento terminar em divórcio ou não, o que não estimula a esperança para um casal à beira do divórcio.
Programas de educação para o aprimoramento do matrimônio, especialmente para aqueles em maior risco de divórcio, foi outra recomendação. Avaliações de alguns dos melhores programas têm mostrado que estes são bastante eficazes.
Estas e outras recomendações sugeridas no relatório se forem implementadas, devem ajudar a reduzir o número de divórcios, um resultado que seria benéfico para muitas pessoas e para a sociedade como um todo.
Por Pe. John Flynn, LC
Fonte: Zenit.
“Segunda chance: Uma proposta para reduzir divórcios desnecessários”, escrito por William J.Doherty, professor da Family Social Science at the Univesity of Minnesota, e Leah Ward Searas, ex-chefe de justiça do Supremo Tribunal da Geórgia.
Na investigação, foi descoberto que existe uma forte evidência para a teoria de que muitos casais divorciados são bastante similares àqueles que permanecem juntos. O que contradiz o senso comum de que a maioria dos divórcios ocorre somente após muitos anos de conflito. Eles também descobriram que não é verdade a idéia de que, uma vez feita a petição de divórcio, os casais desconsiderem a possibilidade de reconciliação.
Os autores citaram algumas pesquisas realizadas nas últimas décadas, mostrando que, entre 50% e 60% dos divórcios ocorrem com casais que eram relativamente felizes e tinham baixo nível de conflito no ano precedente ao divórcio.
O relatório não se opunha a todos os divórcios e admitiu que em alguns casos pudesse até ser necessário.
Em muitas situações o número de divórcios poderia ser reduzido e isso seria um excelente benefício para as crianças.
- Existem evidências claras de que os pais são menos propensos a ter relacionamentos de alta qualidade com seus filhos.
- Crianças com pais divorciados ou não casados são mais susceptíveis a serem pobres.
- A mortalidade infantil é maior e, em média, as crianças têm pior estado de saúde em comparação aos colegas que têm pais casados.
- Adolescentes de famílias com pais divorciados são mais propensos ao abuso de drogas ou álcool, de entrar em conflito com a lei, e viver uma gravidez na adolescência.
- Crianças que vivem em lares com homens sem laços familiares correm maior risco de abuso físico ou sexual.
- Divórcios aumentam o risco de fracasso escolar e diminui a possibilidade de obter um bom emprego.
-Filhos de pais divorciados têm 50% a mais de chance de um dia terem seus casamentos fracassados.
-Nenhuma estabilidade.
Além disso, a expectativa de que após o divórcio o ex-cônjuge será livre para casar com outra pessoa, com quem será feliz, proporcionando aos seus filhos maior estabilidade, não é um resultado comum, apontou o relatório. A taxa de divórcios no primeiro casamento é de 40% a 50%, e para a segunda união é de 60%. Isso significa que as crianças passam por muitas transições familiares, aumentando cada vez mais as consequências negativas.
Os autores também demostraram que o matrimônio é mais do que apenas um assunto privado e que a estabilidade familiar, ou a falta dela, tem importantes consequências econômicas. Em recente estudo tendo por base um modelo econômico muito cauteloso, foi estimado que divórcios e gravidez fora do casamento custa aos contribuintes dos Estados Unidos no mínimo $12 bilhões por ano.
Analisando como este imenso dano social e econômico pode ser reduzido, o relatório alegou que é errado supor, que uma vez feita a petição de divórcio pelos casais, não há como voltar atrás. Em recente pesquisa foi demonstrado que 40% dos casais americanos já decididos pelo divórcio dizem que, um ou ambos, estão interessados na possibilidade de uma reconciliação.Infelizmente, afirmam os autores, os juízes e advogados de divórcios, normalmente, não fazem qualquer tentativa para promover a reconciliação, concentrando-se em uma resolução rápida para o processo.
Entre as evidências contidas no relatório, estava o resultado de uma amostra de 2.484 pais divorciados. A mesma demonstrava que cerca de um em cada quatro pais acredita que seu casamento ainda poderia ser salvo. O processo de divórcio dos pais envolvidos estava quase no final. Para casais que procuram o divórcio o percentual de abertura à reconciliação poderia ser bem maior, adicionaram os autores.
Recomendações
O relatório prosseguiu fazendo uma série de recomendações que poderiam ajudar a reduzir o número de divórcios.
O período de espera para o divórcio varia de estado para estado. Nos Estados Unidos, dez estados não tem prazo de espera, 29 tem prazo menor que seis meses, sete estados seis meses, e em cinco estados a espera é de um ano ou mais. O relatório sugeriu um período mínimo de um ano a partir da data de apresentação do divórcio até que ele entre em vigor.
Este adiamento poderia dar tempo ao casal para reconsiderar a decisão de se separar. Afinal de contas, muitos estados têm um período de espera para se casar, a fim de desencorajar as decisões impulsivas. Além disso, às vezes, a decisão de divorciar é feita em um momento de crise emocional, e uma pessoa em tal estado não pode pensar sobre as consequências do divórcio a longo prazo.
Junto com um período de espera é fundamental oferecer serviços para promover a reconciliação. Atualmente, afirmaram os autores do relatório, a qualidade dos aconselhamentos matrimoniais disponíveis em muitas comunidades é insuficiente.
Em muitos casos, os conselheiros matrimoniais não são adequadamente formados. Além disso, muitos conselheiros sentem que devem manter a neutralidade quanto à possibilidade do casamento terminar em divórcio ou não, o que não estimula a esperança para um casal à beira do divórcio.
Programas de educação para o aprimoramento do matrimônio, especialmente para aqueles em maior risco de divórcio, foi outra recomendação. Avaliações de alguns dos melhores programas têm mostrado que estes são bastante eficazes.
Estas e outras recomendações sugeridas no relatório se forem implementadas, devem ajudar a reduzir o número de divórcios, um resultado que seria benéfico para muitas pessoas e para a sociedade como um todo.
Por Pe. John Flynn, LC
Fonte: Zenit.
Arquidiocese do RJ apresenta festival em preparação para JMJ-RIO 2013
Em preparação para a Jornada Mundial da Juventude- Rio2013 a Arquidiocese do Rio de Janeiro realiza nos dias 26 e 27 de novembro o Festival Halleluya.
Na programação do evento em preparação para JMJ-Rio2013, serão apresentados shows musicais, performances artísticas de dança e teatro, e atividades de promoção humana, que serão realizadas em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. Haverá, também, um espaço temático para crianças e a Tenda da Misericórdia, lugar reservado para confissões, aconselhamentos e orações.
“O objetivo do Halleluya é ser um grande sinal de paz para a cidade do Rio. Queremos que sejam dois dias de muita festa e alegria, nos quais os jovens poderão experimentar a verdadeira felicidade, de maneira sadia, segura, descontraída, na ‘Festa que Nunca Acaba’”, afirmou Roneide Monteiro, coordenadora do evento.
O Halleluya surgiu na cidade de Fortaleza, em 1997, e já na sua primeira edição atraiu um público de 40 mil pessoas. Este ano reuniu 900 mil pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo na capital do Ceará.
Atualmente o fetival acontece também em outras capitais do Brasil e em alguns países como Inglaterra, Israel, França e Itália.
Este é o primeiro grande evento de massa em preparação para a chegada de Bento XVI no Brasil em ocasião da JMJ-RIO 2013 e são esperadas mais de 20 mil pessoas, informou a assessoria de imprensa.
Fonte: Zenit.
Na programação do evento em preparação para JMJ-Rio2013, serão apresentados shows musicais, performances artísticas de dança e teatro, e atividades de promoção humana, que serão realizadas em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. Haverá, também, um espaço temático para crianças e a Tenda da Misericórdia, lugar reservado para confissões, aconselhamentos e orações.
“O objetivo do Halleluya é ser um grande sinal de paz para a cidade do Rio. Queremos que sejam dois dias de muita festa e alegria, nos quais os jovens poderão experimentar a verdadeira felicidade, de maneira sadia, segura, descontraída, na ‘Festa que Nunca Acaba’”, afirmou Roneide Monteiro, coordenadora do evento.
O Halleluya surgiu na cidade de Fortaleza, em 1997, e já na sua primeira edição atraiu um público de 40 mil pessoas. Este ano reuniu 900 mil pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo na capital do Ceará.
Atualmente o fetival acontece também em outras capitais do Brasil e em alguns países como Inglaterra, Israel, França e Itália.
Este é o primeiro grande evento de massa em preparação para a chegada de Bento XVI no Brasil em ocasião da JMJ-RIO 2013 e são esperadas mais de 20 mil pessoas, informou a assessoria de imprensa.
Fonte: Zenit.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
O Grito da Coruja
Uma coruja encontrou uma codorniz que lhe perguntou: - Aonde vai? Vejo que está de mala e cuia.
- Estou viajando para o oriente – respondeu a coruja.
- E por quê? Se pode saber? A senhora não está se dando bem por aqui?
- O povo da vila odeia o meu grito agudo. Por isso resolvi ir embora.
Então a codorniz observou: - O que você deveria fazer era mudar o seu grito agudo. Se não consegue- fazê-lo será indesejada em qualquer lugar.
Pertinente a observação da codorniz. Poderá a coruja mudar o seu grito estridente? Provavelmente nunca, porque o grito dela faz parte da sua natureza. Mas nós, seres humanos, podemos nos indagar sobre o que está ao nosso alcance mudar e o que carregaremos a vida inteira como parte de nós mesmos. Talvez seja essa a pergunta fundamental que nos fazemos todas as vezes que ouvimos a Palavra de Deus nos falar de “conversão”. Assim gritava João Batista no deserto convidando os contemporâneos dele a mudar de vida, a preparar-se, porque o Reino dos céus estava próximo. A pregação dele era uma advertência e um convite à mudança. Nós também somos convidados sempre a nos convertermos, a melhorar a nossa vida.
Não estou falando evidentemente de cirurgias plásticas. Hoje, com o dinheiro, é possível mudar quase tudo do nosso corpo. Ao menos o que se vê por fora. Não existe, porém, cirurgia para mudar os sentimentos, as idéias, as emoções e as convicções de uma pessoa. Somente cada um de nós pode mudar algo da própria vida, mas é necessário que a pessoa queira e assim decida. Já entendemos; existem mudanças que os outros podem fazer em nós, no entanto as mais profundas, as que poderíamos chamar de espirituais, as que norteiam o nosso agir, lutar e amar, as que dão mais sentido e mais gosto a nossa vida, dependem exclusivamente de nós. Ninguém pode nos substituir, a não ser que abramos mão da nossa consciência e da nossa liberdade.
Para mudar algo da nossa vida precisamos ter uma motivação. Em geral queremos mudar quando estamos insatisfeitos ou, ao menos, achamos que tenha algo de errado em nós. Nesse caso, podemos mudar por ambição, por interesse ou por cálculo. Isso acontece muito nos nossos relacionamentos. Infelizmente, nesta sociedade tão competitiva, a vida está se tornando um jogo de esperteza, onde as palavras e as atitudes são condicionadas pela opinião dos outros, mais ainda pela impressão que oferecemos aos chefes, aos poderosos de turno, àqueles cuja intimidade nos gratifica. Nesse caso é muito difícil distinguir a sinceridade do oportunismo. Se a motivação é interesseira, mudaremos continuamente, mas só as aparências, conduzidos pelos ventos do momento. Melhor desconfiar dessas conversões.
O segundo passo da mudança é esclarecer a nós mesmos o que queremos mudar. É nesta busca que entram em cena os modelos de vida que temos na cabeça e no coração e as pessoas que nos convidam à mudança. Por exemplo, um conselho dado na hora certa, pela pessoa certa e na maneira certa, pode mudar o rumo da vida de outra pessoa. No entanto o contrário também é verdadeiro. Alguém pode nos iludir e nos conduzir por caminhos dos quais, mais à frente, teremos que nos arrepender. Todos os dias, temos bons e maus exemplos. Precisamos discernir, saber até onde nós podemos ir, para construir o nosso caráter, a nossa personalidade. Em todos os casos a verdadeira conversão exige empenho, vontade e metas claras. De outra maneira, desistiremos de mudar, cansaremos de lutar para mudar, perderemos de vista as razões que justificam a nossa conversão.
Neste tempo de Advento, antes do Natal, podemos nos questionar sobre o que estamos aguardando de verdade na nossa vida. Se for apenas mais dinheiro ou uma mais ambiciosa posição social, a nossa conversão será para aproveitar mais das oportunidades da vida. No entanto se queremos algo mais profundo como a unidade da nossa família, relacionamentos mais amigáveis e sinceros, a nossa conversão exigirá mais humanidade, afabilidade e compreensão. Se, enfim, queremos encontrar a Deus com mais confiança e alegria a nossa conversão nos levará a refletir mais e de dar mais atenção à sua Palavra; a saber reconhecê-lo nos gestos simples e fraternos. Teremos que aprender a olhar a vida e as pessoas com o olhar de Deus. Aprender a amar sempre, a perdoar pelo bem não feito e pelo mal recebido. Como Jesus nos deu o exemplo.
Fonte: Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá - AP
- Estou viajando para o oriente – respondeu a coruja.
- E por quê? Se pode saber? A senhora não está se dando bem por aqui?
- O povo da vila odeia o meu grito agudo. Por isso resolvi ir embora.
Então a codorniz observou: - O que você deveria fazer era mudar o seu grito agudo. Se não consegue- fazê-lo será indesejada em qualquer lugar.
Pertinente a observação da codorniz. Poderá a coruja mudar o seu grito estridente? Provavelmente nunca, porque o grito dela faz parte da sua natureza. Mas nós, seres humanos, podemos nos indagar sobre o que está ao nosso alcance mudar e o que carregaremos a vida inteira como parte de nós mesmos. Talvez seja essa a pergunta fundamental que nos fazemos todas as vezes que ouvimos a Palavra de Deus nos falar de “conversão”. Assim gritava João Batista no deserto convidando os contemporâneos dele a mudar de vida, a preparar-se, porque o Reino dos céus estava próximo. A pregação dele era uma advertência e um convite à mudança. Nós também somos convidados sempre a nos convertermos, a melhorar a nossa vida.
Não estou falando evidentemente de cirurgias plásticas. Hoje, com o dinheiro, é possível mudar quase tudo do nosso corpo. Ao menos o que se vê por fora. Não existe, porém, cirurgia para mudar os sentimentos, as idéias, as emoções e as convicções de uma pessoa. Somente cada um de nós pode mudar algo da própria vida, mas é necessário que a pessoa queira e assim decida. Já entendemos; existem mudanças que os outros podem fazer em nós, no entanto as mais profundas, as que poderíamos chamar de espirituais, as que norteiam o nosso agir, lutar e amar, as que dão mais sentido e mais gosto a nossa vida, dependem exclusivamente de nós. Ninguém pode nos substituir, a não ser que abramos mão da nossa consciência e da nossa liberdade.
Para mudar algo da nossa vida precisamos ter uma motivação. Em geral queremos mudar quando estamos insatisfeitos ou, ao menos, achamos que tenha algo de errado em nós. Nesse caso, podemos mudar por ambição, por interesse ou por cálculo. Isso acontece muito nos nossos relacionamentos. Infelizmente, nesta sociedade tão competitiva, a vida está se tornando um jogo de esperteza, onde as palavras e as atitudes são condicionadas pela opinião dos outros, mais ainda pela impressão que oferecemos aos chefes, aos poderosos de turno, àqueles cuja intimidade nos gratifica. Nesse caso é muito difícil distinguir a sinceridade do oportunismo. Se a motivação é interesseira, mudaremos continuamente, mas só as aparências, conduzidos pelos ventos do momento. Melhor desconfiar dessas conversões.
O segundo passo da mudança é esclarecer a nós mesmos o que queremos mudar. É nesta busca que entram em cena os modelos de vida que temos na cabeça e no coração e as pessoas que nos convidam à mudança. Por exemplo, um conselho dado na hora certa, pela pessoa certa e na maneira certa, pode mudar o rumo da vida de outra pessoa. No entanto o contrário também é verdadeiro. Alguém pode nos iludir e nos conduzir por caminhos dos quais, mais à frente, teremos que nos arrepender. Todos os dias, temos bons e maus exemplos. Precisamos discernir, saber até onde nós podemos ir, para construir o nosso caráter, a nossa personalidade. Em todos os casos a verdadeira conversão exige empenho, vontade e metas claras. De outra maneira, desistiremos de mudar, cansaremos de lutar para mudar, perderemos de vista as razões que justificam a nossa conversão.
Neste tempo de Advento, antes do Natal, podemos nos questionar sobre o que estamos aguardando de verdade na nossa vida. Se for apenas mais dinheiro ou uma mais ambiciosa posição social, a nossa conversão será para aproveitar mais das oportunidades da vida. No entanto se queremos algo mais profundo como a unidade da nossa família, relacionamentos mais amigáveis e sinceros, a nossa conversão exigirá mais humanidade, afabilidade e compreensão. Se, enfim, queremos encontrar a Deus com mais confiança e alegria a nossa conversão nos levará a refletir mais e de dar mais atenção à sua Palavra; a saber reconhecê-lo nos gestos simples e fraternos. Teremos que aprender a olhar a vida e as pessoas com o olhar de Deus. Aprender a amar sempre, a perdoar pelo bem não feito e pelo mal recebido. Como Jesus nos deu o exemplo.
Fonte: Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá - AP
A África é terra de "um novo pentecostes"
O terceiro compromisso de Bento XVI no domingo foi a assinatura da exortação pós-sinodal Africae munus.
O ato solene aconteceu no começo da tarde na Basílica da Imaculada Conceição de Maria em Ouidah, diante dos membros do Conselho Especial do Sínodo dos Bispos para a África, que ocorreu em Roma em outubro de 2009 com o tema A Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz. “Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo” (Mt 5, 13.14).
Estavam presentes na basílica os bispos do Benim e os prelados convidados, além de numerosos fiéis de Ouidah. Dom Nikola Eterovic, Secretário Geral do Sínodo, abriu a cerimônia e passou a palavra ao papa.
O discurso do Santo Padre, em inglês, francês e português, começou com um agradecimento a Dom Eterovic e a todos os membros do Conselho Especial para a África, “que contribuíram para reunir os resultados da Assembleia Sinodal e permitir a publicação da exortação apostólica pós-sinodal”.
“O sínodo impulsionou a Igreja católica na África, que rezou, refletiu e discutiu a reconciliação, a justiça e a paz”, explicou Bento XVI.
No documento, prosseguiu, “retomam-se as reflexões dos padres sinodais, apresentadas em visão sintética, como parte de uma ampla visão pastoral”.
A Segunda Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a África recordou a exortação apostólica pós-sinodalEcclesia in Africa, do beato João Paulo II, “que sublinha com ênfase a urgência da evangelização do continente, a qual não pode se dissociar da promoção humana”, agregou Bento XVI.
O sínodo “deu muitos frutos espirituais para a Igreja católica e para a sua ação de evangelização e de promoção humana no conjunto da sociedade africana”.
O papa destacou ainda a abertura da Igreja “à colaboração com todos os âmbitos da sociedade, em particular com os representantes das Igrejas e das Comunidades eclesiais que não estão ainda em plena comunhão com a Igreja católica, bem como com os representantes das religiões não cristãs, em especial as tradicionais africanas e o islã”.
Quanto à reconciliação, principal objetivo do sínodo, Bento XVI auspiciou una “Igreja reconciliada consigo mesma e entre os seus membros”, capaz de “se tornar sinal profético de reconciliação da sociedade, de cada país e do continente inteiro”.
“A Igreja na África é chamada a promover a paz e a justiça. La Porte du Non-Retour (a Porta do Nao-Retorno) nos convoca a esse dever e nos encoraja a denunciar e combater toda forma de escravidão”.
Para conseguir a paz, “precisamos da coragem da reconciliação que vem do perdão, da vontade de recomeçar a vida comunitária, de una visão solidária do futuro, da perseverança para superar as dificuldades”.
Já a justiça, segundo o Evangelho, consiste antes de tudo em “cumprir a vontade de Deus”, observou o papa. “Desta opção de base derivam inumeráveis iniciativas para promover a justiça na África e o bem de todos os habitantes do continente, principalmente dos mais necessitados, que precisam de trabalho, de escolas e de hospitais”.
O Santo Padre encerrou definindo a África como “terra de um novo Pentecostes” e exortou: “África, Boa Nova para a Igreja, torna-te Boa Nova para o mundo inteiro!”.
Fonte: Zenit.
O ato solene aconteceu no começo da tarde na Basílica da Imaculada Conceição de Maria em Ouidah, diante dos membros do Conselho Especial do Sínodo dos Bispos para a África, que ocorreu em Roma em outubro de 2009 com o tema A Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz. “Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo” (Mt 5, 13.14).
Estavam presentes na basílica os bispos do Benim e os prelados convidados, além de numerosos fiéis de Ouidah. Dom Nikola Eterovic, Secretário Geral do Sínodo, abriu a cerimônia e passou a palavra ao papa.
O discurso do Santo Padre, em inglês, francês e português, começou com um agradecimento a Dom Eterovic e a todos os membros do Conselho Especial para a África, “que contribuíram para reunir os resultados da Assembleia Sinodal e permitir a publicação da exortação apostólica pós-sinodal”.
“O sínodo impulsionou a Igreja católica na África, que rezou, refletiu e discutiu a reconciliação, a justiça e a paz”, explicou Bento XVI.
No documento, prosseguiu, “retomam-se as reflexões dos padres sinodais, apresentadas em visão sintética, como parte de uma ampla visão pastoral”.
A Segunda Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a África recordou a exortação apostólica pós-sinodalEcclesia in Africa, do beato João Paulo II, “que sublinha com ênfase a urgência da evangelização do continente, a qual não pode se dissociar da promoção humana”, agregou Bento XVI.
O sínodo “deu muitos frutos espirituais para a Igreja católica e para a sua ação de evangelização e de promoção humana no conjunto da sociedade africana”.
O papa destacou ainda a abertura da Igreja “à colaboração com todos os âmbitos da sociedade, em particular com os representantes das Igrejas e das Comunidades eclesiais que não estão ainda em plena comunhão com a Igreja católica, bem como com os representantes das religiões não cristãs, em especial as tradicionais africanas e o islã”.
Quanto à reconciliação, principal objetivo do sínodo, Bento XVI auspiciou una “Igreja reconciliada consigo mesma e entre os seus membros”, capaz de “se tornar sinal profético de reconciliação da sociedade, de cada país e do continente inteiro”.
“A Igreja na África é chamada a promover a paz e a justiça. La Porte du Non-Retour (a Porta do Nao-Retorno) nos convoca a esse dever e nos encoraja a denunciar e combater toda forma de escravidão”.
Para conseguir a paz, “precisamos da coragem da reconciliação que vem do perdão, da vontade de recomeçar a vida comunitária, de una visão solidária do futuro, da perseverança para superar as dificuldades”.
Já a justiça, segundo o Evangelho, consiste antes de tudo em “cumprir a vontade de Deus”, observou o papa. “Desta opção de base derivam inumeráveis iniciativas para promover a justiça na África e o bem de todos os habitantes do continente, principalmente dos mais necessitados, que precisam de trabalho, de escolas e de hospitais”.
O Santo Padre encerrou definindo a África como “terra de um novo Pentecostes” e exortou: “África, Boa Nova para a Igreja, torna-te Boa Nova para o mundo inteiro!”.
Fonte: Zenit.
Paz, justiça e reconciliação para a África
Terminada a visita ao presidente da República do Benim, o papa Bento XVI viajou de carro até Ouidah, sede do seminário de São Galo, onde estudam mais de 140 futuros sacerdotes do Benim e de Togo.
O Santo Padre foi recebido pelo reitor, às 11h15 da manhã, na frente da capela de Santa Teresa do Menino Jesus, padroeira das missões. Após a adoração do Santíssimo Sacramento, o papa ficou rezando junto ao túmulo de Dom Louis Parisot, S.M.A., e do cardeal Bernardin Gantin.
Dom Parisot foi vigário apostólico de Daomé e de Ouidah, de 1935 a 1955, e primeiro bispo de Cotonou (1955-1960). O cardeal Gantin foi seu sucessor como bispo de Cotonou, antes de ser chamado por Paulo VI a trabalhar na Cúria Vaticana.
Gantin foi o primeiro purpurado africano a cargo de um dicastério: o Pontifício Conselho Iustitia et Pax. Presidiu depois o Cor Unum e a Congregação para os Bispos.
Depois de saudar o reitor, os seminaristas e todo o clero presente, Bento XVI elogiou a figura de Dom Parisot, recordando-o como “apóstolo infatigável dos pobres e promotor do clero local”, e o cardeal Gantin, “filho eminente desta terra e humilde servidor da Igreja”.
O Santo Padre lembrou a iminência da assinatura da exortação apostólica pós-sinodal Africae munus, que “trata de paz, de justiça e de reconciliação. Estes três valores se impõem como ideal evangélico fundamental à vida batismal e demandam uma sadia aceitação da identidade de vocês como sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos”.
Aos padres presentes, o papa recomendou ser “homens de comunhão”. E usou a seguinte metáfora: “Como o cristal não detém a luz, mas a reflete e a doa, o sacerdote deve deixar transparecer o que celebra e o que recebe”.
Convidando-os a “deixar Cristo transparecer” nas suas vidas, o Santo Padre exortou os presbíteros a se deixarem “modelar por Cristo”, para jamais substituir “a beleza do ser sacerdotal por realidades efêmeras e às vezes daninhas, que a mentalidade contemporânea tenta impor a todas as culturas”.
Aos religiosos e religiosas “de vida ativa ou contemplativa”, o papa afirmou: “Que a escolha incondicional de vocês por Cristo os leve a um amor sem fronteiras pelo próximo!”. E os exortou a respeitar sempre a “pobreza, obediência e castidade” que os “tornam verdadeiramente livres” e reforçam “a sede de Deus”.
Voltando-se então aos seminaristas, o Santo Padre os encorajou a entrar “na escola de Cristo” para conquistar as virtudes que os levarão à santificação através do sacerdócio ministerial. “A qualidade da sua vida futura depende da qualidade da sua relação pessoal com Deus em Jesus Cristo”.
A recomendação de Bento XVI aos fiéis leigos foi, em primeiro lugar, “fé na família construída conforme o desígnio de Deus”, ser fiéis “à essência do casamento cristão” e transformar as famílias em verdadeiras “igrejas domésticas”.
O papa incentivou os pais “a ter um profundo respeito pela vida e a testemunhar perante os filhos os valores humanos e espirituais”. Aos catequistas, “valorosos missionários no coração das realidades mais humildes”, aconselhou oferecerem sempre a sua “ajuda peculiar e absolutamente necessária para expandir a fé com fidelidade ao ensinamento da Igreja”.
Bento XVI alertou, finalmente, para os “sincretismos” e para o “ocultismo”, tão difundidos no continente africano, cujo antídoto principal é “o amor pelo Deus revelado e pela sua Palavra, o amor pelos sacramentos e pela Igreja”, sempre vitorioso contra os “espíritos maléficos”.
Fonte: Zenit.
O Santo Padre foi recebido pelo reitor, às 11h15 da manhã, na frente da capela de Santa Teresa do Menino Jesus, padroeira das missões. Após a adoração do Santíssimo Sacramento, o papa ficou rezando junto ao túmulo de Dom Louis Parisot, S.M.A., e do cardeal Bernardin Gantin.
Dom Parisot foi vigário apostólico de Daomé e de Ouidah, de 1935 a 1955, e primeiro bispo de Cotonou (1955-1960). O cardeal Gantin foi seu sucessor como bispo de Cotonou, antes de ser chamado por Paulo VI a trabalhar na Cúria Vaticana.
Gantin foi o primeiro purpurado africano a cargo de um dicastério: o Pontifício Conselho Iustitia et Pax. Presidiu depois o Cor Unum e a Congregação para os Bispos.
Depois de saudar o reitor, os seminaristas e todo o clero presente, Bento XVI elogiou a figura de Dom Parisot, recordando-o como “apóstolo infatigável dos pobres e promotor do clero local”, e o cardeal Gantin, “filho eminente desta terra e humilde servidor da Igreja”.
O Santo Padre lembrou a iminência da assinatura da exortação apostólica pós-sinodal Africae munus, que “trata de paz, de justiça e de reconciliação. Estes três valores se impõem como ideal evangélico fundamental à vida batismal e demandam uma sadia aceitação da identidade de vocês como sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos”.
Aos padres presentes, o papa recomendou ser “homens de comunhão”. E usou a seguinte metáfora: “Como o cristal não detém a luz, mas a reflete e a doa, o sacerdote deve deixar transparecer o que celebra e o que recebe”.
Convidando-os a “deixar Cristo transparecer” nas suas vidas, o Santo Padre exortou os presbíteros a se deixarem “modelar por Cristo”, para jamais substituir “a beleza do ser sacerdotal por realidades efêmeras e às vezes daninhas, que a mentalidade contemporânea tenta impor a todas as culturas”.
Aos religiosos e religiosas “de vida ativa ou contemplativa”, o papa afirmou: “Que a escolha incondicional de vocês por Cristo os leve a um amor sem fronteiras pelo próximo!”. E os exortou a respeitar sempre a “pobreza, obediência e castidade” que os “tornam verdadeiramente livres” e reforçam “a sede de Deus”.
Voltando-se então aos seminaristas, o Santo Padre os encorajou a entrar “na escola de Cristo” para conquistar as virtudes que os levarão à santificação através do sacerdócio ministerial. “A qualidade da sua vida futura depende da qualidade da sua relação pessoal com Deus em Jesus Cristo”.
A recomendação de Bento XVI aos fiéis leigos foi, em primeiro lugar, “fé na família construída conforme o desígnio de Deus”, ser fiéis “à essência do casamento cristão” e transformar as famílias em verdadeiras “igrejas domésticas”.
O papa incentivou os pais “a ter um profundo respeito pela vida e a testemunhar perante os filhos os valores humanos e espirituais”. Aos catequistas, “valorosos missionários no coração das realidades mais humildes”, aconselhou oferecerem sempre a sua “ajuda peculiar e absolutamente necessária para expandir a fé com fidelidade ao ensinamento da Igreja”.
Bento XVI alertou, finalmente, para os “sincretismos” e para o “ocultismo”, tão difundidos no continente africano, cujo antídoto principal é “o amor pelo Deus revelado e pela sua Palavra, o amor pelos sacramentos e pela Igreja”, sempre vitorioso contra os “espíritos maléficos”.
Fonte: Zenit.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
"Jesus nos apresenta um mundo novo, um mundo de liberdade e de felicidade"
Às 8:15 desta manhã, Bento XVI deixou a Nunciatura Apostólica de Cotonou e se dirigiu em carro aberto para o estádio L`Amitié, onde às 9:00 teve início a celebração da Santa Missa em ocasião da publicação da Exortação Apostólica pós-sinodal Africae Munus da II Assembléia Especial pela África do Sínodo dos Bispos.
A celebração presidida pelo Santo Padre foi concelebrada por mais duzentos bispos da África e mil sacerdotes do Benim. Participaram da missa fiéis de todas as nações e grupos de peregrinos da Nigéria, Tongo, Ghana e de Burkina Faso. Estava presente o Presidente da República do Benim, Thomas Boni Yayi, e outras personalidades institucionais.
A celebração eucarística pela solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo teve iniciou com as saudações do S.E. Mons. Antonie Ganyé, Arcebispo Metropolitano de Cotonou e Presidente da Conferência Episcopal do Benin.
“Jesus, o Filho do homem, o juiz das nossas vidas, quis possuir a face daqueles que tem fome e sede, dos estrangeiros, dos que estão nus, doentes ou presos, ou seja, de todas as pessoas que sofrem ou são desprezadas”, disse o Santo Padre durante a homilia, comentando as leituras da Solenidade de Cristo Rei.
“Ainda hoje, como ha 2000 anos atrás – prosseguiu o Papa – acostumados a ver os sinais da realeza no sucesso, na potência, no dinheiro e no poder, temos dificuldade em aceitar um rei semelhante, um rei que se faz servo dos menores, dos mais humildes, um rei cujo trono é uma cruz”.
No entanto, Cristo, com sua ressurreição, “nos apresenta um mundo novo, um mundo de liberdade e de felicidade”. Então, exortou Bento XVI, “deixemos que Cristo nos liberte deste mundo velho”!
O evangelho de hoje é “uma palavra de esperança, porque o Rei do universo se fez próximo de nós, servo dos menores e mais humildes”.
O Santo Padre então se dirigiu “com afeto a todas as pessoas que sofrem aos doentes, a todos que são afetados pelo vírus da AIDS ou de outras doenças, a todos os esquecidos pela sociedade”, dirigindo a eles palavras de presença e orações.
“Jesus quis se identificar com os pequenos, com os doentes; quis partilhar o vosso sofrimento e se reconhecer em vós, irmãos e irmãs, para liberar-vos de todos os males, de qualquer sofrimento!”, disse o Papa.
Mencionando o 150° aniversário da evangelização do Benin, Bento XVI rendeu “graças a Deus pela obra realizada pelos missionários, dos “operários apostólicos” originários da vossa casa ou vindos de outros países, bispos, sacerdotes, religiosos, catequistas” e todos que durante os anos contribuíram para a evangelização do continente africano.
Depois de um século e meio, contudo, são ainda muitos “aqueles que não ouviram a mensagem de salvação de Cristo” e por eles o anúncio da Boa Nova é sempre “urgente”.
Existem também aqueles que “resistem em abrir o próprio coração à Palavra de Deus” e que acredita que “a procura de um bem-estar egoísta, do dinheiro fácil ou do poder seja o escopo último da vida humana”.
Diante dos que não conhecem Cristo ou permanecem céticos, é necessário ser “testemunha ardente da fé”, que se recebe e faz “resplandecer em qualquer lugar a face amorosa do Salvador”.
A Igreja do Benin que “recebeu muito dos missionários” precisa, portanto, ter a “preocupação” pela evangelização do País, de todo o Continente Africano e do mundo inteiro.
Como recorda o recente Sínodo dos Bispos pela África “o cristão não pode ter desinteresse pelos irmãos e irmãs”, caso contrário, “estaria em contradição com o comportamento de Jesus”.
Saudando os fiéis de língua inglesa provenientes de Ghana, da Nigéria e dos países vizinhos, o Santo Padre recordou que “Cristo reina da Cruz e com seus braços abertos abraça a todos os povos da terra e os conduz em direção à unidade. Diante da Cruz, rompe os muros da divisão, nos reconcilia uns aos outros e com o Pai”.
E por último o Papa saudou em português os fiéis da “África Lusófona”, recordando que “por Cristo, vários homens e mulheres vitoriosamente se opuseram às tentações do mundo para viver fielmente a própria fé, às vezes até o martírio”.
“Caríssimos pastores e fiéis sejam, pelo exemplo destes, sal e luz de Cristo na terra africana!”, conclui o Santo Padre.
Fonte: Zenit.
A celebração presidida pelo Santo Padre foi concelebrada por mais duzentos bispos da África e mil sacerdotes do Benim. Participaram da missa fiéis de todas as nações e grupos de peregrinos da Nigéria, Tongo, Ghana e de Burkina Faso. Estava presente o Presidente da República do Benim, Thomas Boni Yayi, e outras personalidades institucionais.
A celebração eucarística pela solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo teve iniciou com as saudações do S.E. Mons. Antonie Ganyé, Arcebispo Metropolitano de Cotonou e Presidente da Conferência Episcopal do Benin.
“Jesus, o Filho do homem, o juiz das nossas vidas, quis possuir a face daqueles que tem fome e sede, dos estrangeiros, dos que estão nus, doentes ou presos, ou seja, de todas as pessoas que sofrem ou são desprezadas”, disse o Santo Padre durante a homilia, comentando as leituras da Solenidade de Cristo Rei.
“Ainda hoje, como ha 2000 anos atrás – prosseguiu o Papa – acostumados a ver os sinais da realeza no sucesso, na potência, no dinheiro e no poder, temos dificuldade em aceitar um rei semelhante, um rei que se faz servo dos menores, dos mais humildes, um rei cujo trono é uma cruz”.
No entanto, Cristo, com sua ressurreição, “nos apresenta um mundo novo, um mundo de liberdade e de felicidade”. Então, exortou Bento XVI, “deixemos que Cristo nos liberte deste mundo velho”!
O evangelho de hoje é “uma palavra de esperança, porque o Rei do universo se fez próximo de nós, servo dos menores e mais humildes”.
O Santo Padre então se dirigiu “com afeto a todas as pessoas que sofrem aos doentes, a todos que são afetados pelo vírus da AIDS ou de outras doenças, a todos os esquecidos pela sociedade”, dirigindo a eles palavras de presença e orações.
“Jesus quis se identificar com os pequenos, com os doentes; quis partilhar o vosso sofrimento e se reconhecer em vós, irmãos e irmãs, para liberar-vos de todos os males, de qualquer sofrimento!”, disse o Papa.
Mencionando o 150° aniversário da evangelização do Benin, Bento XVI rendeu “graças a Deus pela obra realizada pelos missionários, dos “operários apostólicos” originários da vossa casa ou vindos de outros países, bispos, sacerdotes, religiosos, catequistas” e todos que durante os anos contribuíram para a evangelização do continente africano.
Depois de um século e meio, contudo, são ainda muitos “aqueles que não ouviram a mensagem de salvação de Cristo” e por eles o anúncio da Boa Nova é sempre “urgente”.
Existem também aqueles que “resistem em abrir o próprio coração à Palavra de Deus” e que acredita que “a procura de um bem-estar egoísta, do dinheiro fácil ou do poder seja o escopo último da vida humana”.
Diante dos que não conhecem Cristo ou permanecem céticos, é necessário ser “testemunha ardente da fé”, que se recebe e faz “resplandecer em qualquer lugar a face amorosa do Salvador”.
A Igreja do Benin que “recebeu muito dos missionários” precisa, portanto, ter a “preocupação” pela evangelização do País, de todo o Continente Africano e do mundo inteiro.
Como recorda o recente Sínodo dos Bispos pela África “o cristão não pode ter desinteresse pelos irmãos e irmãs”, caso contrário, “estaria em contradição com o comportamento de Jesus”.
Saudando os fiéis de língua inglesa provenientes de Ghana, da Nigéria e dos países vizinhos, o Santo Padre recordou que “Cristo reina da Cruz e com seus braços abertos abraça a todos os povos da terra e os conduz em direção à unidade. Diante da Cruz, rompe os muros da divisão, nos reconcilia uns aos outros e com o Pai”.
E por último o Papa saudou em português os fiéis da “África Lusófona”, recordando que “por Cristo, vários homens e mulheres vitoriosamente se opuseram às tentações do mundo para viver fielmente a própria fé, às vezes até o martírio”.
“Caríssimos pastores e fiéis sejam, pelo exemplo destes, sal e luz de Cristo na terra africana!”, conclui o Santo Padre.
Fonte: Zenit.
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