O Papa lembrou hoje os cristãos perseguidos no mundo, durante um encontro no Vaticano com os secretários da organização mundial das Comunhões Cristãs, um organismo de cariz ecumênico.
Na sua intervenção, publicada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, Francisco lembrou a estes responsáveis que os cristãos perseguidos pelo terrorismo ou pelo poder “já estão unidos num ecumenismo de sangue”.
Numa abordagem ao significado de ecumenismo, o Papa argentino referiu ainda que ele pode ser “simplesmente um caminho feito lado a lado com outros cristãos” ou pode ser algo mais, “um ecumenismo ativo em prol de todos quantos são atualmente vítimas de injustiça, da guerra”.
Isto porque hoje muitas comunidades estão a ser alvo de perseguição, de violência, de discriminação, independentemente da fé cristã que professam.
“Quando os terroristas perseguem os cristãos ou as minorias cristãs, eles não perguntam: São luteranos? São ortodoxos? São católicos? São cristãos da reforma? São cristãos pentecostais? Não! Eles apenas têm como alvo os cristãos. O inimigo sabe muito bem como reconhecer a face de Cristo. E este é um ecumenismo de sangue”, salientou.
Durante o encontro, Francisco recordou o caso dos 29 cristãos coptas ortodoxos que foram capturados e mortos pelo Estado Islâmico na costa da Líbia.
“Eles são nossos irmãos pois eles também deram testemunho de Jesus nas suas vidas e com a sua morte”, concluiu.
JCP - Agência Ecclesia.
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