A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) notícia que a demolição de um edifício da Igreja em Tianjin, na Diocese de Anyang, na China, provocou manifestações que originaram confrontos entre a comunidade cristã e a polícia.
Na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA, a AIS explica que as manifestações de protesto reuniram cerca de “quatro dezenas de pessoas” onde se contavam “alguns sacerdotes e religiosas” contra a demolição de um edifício da Igreja em Tianjin, na Diocese de Anyang.
A fundação pontifícia considera que o incidente “ganha algum destaque” uma vez que acontece num período de “alguma tensão” por causa da campanha de demolição de cruzes e de outros símbolos cristãos, em diversas regiões da República Popular China.
O secretariado português da AIS refere que “sinal diametralmente oposto” a este acontecimento pode estar, “para breve, o entendimento” entre a Santa Sé e o governo em Pequim “sobre a delicada questão da nomeação dos bispos que “abrirá as portas a um acordo mais vasto”.
A fundação recorda ainda que na China existe uma comunidade cristã “muito ativa apesar de «clandestina»” por ser fiel ao Papa e que “tem sofrido, desde o advento do regime comunista, a perseguição das autoridades”, que criaram a ‘Associação Patriótica Católica’, em 1957, suspendendo assim qualquer comunicação com a Santa Sé.
CB - Agência Ecclesia.
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