Extremistas muçulmanos assassinaram sete cristãos no sábado
Bento XVI manifestou hoje sua consternação com a morte de sete cristãos por extremistas muçulmanos no sábado na cidade de Gojra, província de Punjab (Paquistão).
Um telegrama ao bispo de Faisalabad, Dom Joseph Coutts, enviado pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado vaticano, afirma que “o Santo Padre ficou consternado ao tomar conhecimento do insensato ataque à comunidade cristã da cidade de Gojra, que resultou no trágico assassinato de homens, mulheres e crianças inocentes, além de imensas destruições”.
O Papa pede que o bispo transmita suas “sinceras condolências às famílias das vítimas e expresse sua solidariedade àqueles que vivenciaram este ato injustificado”.
“Ao mesmo tempo, Sua Santidade o chama a encorajar fortemente toda comunidade diocesana e todos os cristãos paquistaneses a não abandonarem os esforços para construir uma sociedade que, com profundo senso de confiança nos valores humanos e cristãos, seja marcada pelo respeito mútuo de todos os seus membros.”
Bento XVI apela “a que todos renunciem o caminho da violência, que causa tanto sofrimento, para tomar o caminho da paz”.
“Às famílias e a todos que choram por seus mortos na fé e na esperança que brotam da certeza da ressurreição, o Santo Padre cordialmente transmite sua bênção apostólica como garantia de consolo e força no Senhor”, afirma o texto assinado pelo cardeal Bertone.
Além dos sete cristãos mortos nos distúrbios de sábado, outros 18 ficaram feridos nos incêndios de cerca de 60 casas em Gojra. Os ataques começaram após um grande grupo de muçulmanos iniciar um protesto contra uma suposta profanação de uma cópia do Corão, uma acusação negada pela comunidade cristã.
Em declarações ao jornal italiano Corriere della Sera, o frade franciscano Hussein Younis, testemunha dos ataques, afirmou que "todos foram massacrados e queimados vivos por uma única culpa: ser cristão, uma pequena minoria que não supera 2% dos cerca de 170 milhões de paquistaneses".
O religioso acredita que os ataques às minorias cristãs têm o objetivo de desestabilizar a região. Ele explicou que uma acusação comum é que os cristãos têm a mesma religião dos soldados norte-americanos, sendo, portanto, inimigos.
As autoridades de Punjab prenderam dezenas de pessoas supostamente ligadas ao ataque e iniciaram as investigações. As escolas locais permaneceram fechadas nesta segunda-feira e as ruas de Gojra estão sendo patrulhadas por militares e policiais.
Um telegrama ao bispo de Faisalabad, Dom Joseph Coutts, enviado pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado vaticano, afirma que “o Santo Padre ficou consternado ao tomar conhecimento do insensato ataque à comunidade cristã da cidade de Gojra, que resultou no trágico assassinato de homens, mulheres e crianças inocentes, além de imensas destruições”.
O Papa pede que o bispo transmita suas “sinceras condolências às famílias das vítimas e expresse sua solidariedade àqueles que vivenciaram este ato injustificado”.
“Ao mesmo tempo, Sua Santidade o chama a encorajar fortemente toda comunidade diocesana e todos os cristãos paquistaneses a não abandonarem os esforços para construir uma sociedade que, com profundo senso de confiança nos valores humanos e cristãos, seja marcada pelo respeito mútuo de todos os seus membros.”
Bento XVI apela “a que todos renunciem o caminho da violência, que causa tanto sofrimento, para tomar o caminho da paz”.
“Às famílias e a todos que choram por seus mortos na fé e na esperança que brotam da certeza da ressurreição, o Santo Padre cordialmente transmite sua bênção apostólica como garantia de consolo e força no Senhor”, afirma o texto assinado pelo cardeal Bertone.
Além dos sete cristãos mortos nos distúrbios de sábado, outros 18 ficaram feridos nos incêndios de cerca de 60 casas em Gojra. Os ataques começaram após um grande grupo de muçulmanos iniciar um protesto contra uma suposta profanação de uma cópia do Corão, uma acusação negada pela comunidade cristã.
Em declarações ao jornal italiano Corriere della Sera, o frade franciscano Hussein Younis, testemunha dos ataques, afirmou que "todos foram massacrados e queimados vivos por uma única culpa: ser cristão, uma pequena minoria que não supera 2% dos cerca de 170 milhões de paquistaneses".
O religioso acredita que os ataques às minorias cristãs têm o objetivo de desestabilizar a região. Ele explicou que uma acusação comum é que os cristãos têm a mesma religião dos soldados norte-americanos, sendo, portanto, inimigos.
As autoridades de Punjab prenderam dezenas de pessoas supostamente ligadas ao ataque e iniciaram as investigações. As escolas locais permaneceram fechadas nesta segunda-feira e as ruas de Gojra estão sendo patrulhadas por militares e policiais.
Fonte: Zenit.
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