O Papa Francisco afirmou hoje que a misericórdia de Deus está sempre “aberta” a acolher todos, apesar dos erros de cada um.
“A porta da misericórdia de Deus está sempre aberta de par em par para todos! Deus não faz diferença, mas acolhe sempre todos, sem distinção”, sublinhou, perante milhares de peregrinos e turistas reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, para a recitação da oração do ângelus.
A intervenção dominical partiu da alegoria da “porta estreita” com que Jesus Cristo se refere ao caminho da salvação dos seres humanos.
“É uma porta estreita, não porque seja opressiva, mas porque nos pede para restringirmos e contermos o nosso orgulho e o nosso medo, para nos abrirmos com coração humilde e cheio de confiança a Ele [Deus], reconhecendo-nos como pecadores, necessitados do seu perdão”, precisou o Papa.
Francisco observou que esta salvação de Deus é um “fluxo incessante” de misericórdia que “derruba todas as barreiras e abre surpreendentes perspetivas de luz e de paz”.
“É o amor que salva, o amor que já aqui na terra é fonte de beatitude de quantos, na humildade, na paciência e na justiça se esquecem de si e se doam aos outros, especialmente aos mais fracos", afirmou.
O pontífice argentino assinalou que o convite deixado por Jesus para que todos vão ao seu encontro, rumo a uma vida “plena, reconciliada e feliz” se destina a todos, “independentemente do pecado” que possam ter cometido.
“Quando há o contacto com o amor e a misericórdia de Deus, há uma mudança autêntica. E a nossa vida é iluminada pela luz do Espírito Santo: uma luz inextinguível”, prosseguiu.
Depois de rezar o ângelus, Francisco saudou diversos grupos de peregrinos, incluindo os portugueses de Gondomar.
OC - Agência Ecclesia.
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