O Papa Francisco visitou hoje a Comunidade Papa João XXIII onde conversou com 20 mulheres de várias nacionalidades que foram “libertadas de redes de prostituição, revelou a Sala de Imprensa do Vaticano.
Segundo o comunicado divulgado esta tarde pela Santa Sé, “todas” as mulheres acolhidas sofreram “violência física grave” mas agora “vivem protegidas”.
O encontro promovido pelo Papa no âmbito do Jubileu da Misericórdia dever ser entendido como um “apelo à consciência” para combater o tráfico de seres humanos que o pontífice argentino tem repetidamente definido como “um crime contra a humanidade” e “uma praga no corpo contemporânea da humanidade, uma ferida na carne de Cristo”.
A visita do Papa à estrutura em Roma realizou-se pelas 17h00, e na Comunidade Papa João XXIII, fundada pelo padre Oreste Benzi (conhecido popularmente por D. Benzi), o Papa conversou com 20 mulheres, com cerca de 30 anos, provenientes de vários países da Europa e de África: Seis romenas; quatro da Albânia, sete da Nigéria e três pessoas de três países - Tunísia, Itália e Ucrânia.
Francisco, para além da companhia das mulheres acolhidas na comunidade, foi recebido pelo diretor-geral da comunidade, John Paul Ramonda, o assistente espiritual, D. Aldo, dois trabalhadores e o gerente do apartamento que está localizado no norte de Roma.
De recordar que a iniciativa vai ao encontro do que o próprio Papa Francisco tinha prometido, antes do início do Ano Santo extraordinário (dezembro 2015-novembro 2016), quando manifestou a intenção de cumprir um “gesto” simbólico durante cada mês do jubileu.
Desde janeiro deste ano o pontífice já visitou um centro para idosos e doentes em estado vegetativo; uma comunidade de toxicodependentes; um centro de acolhimento para refugiados na Quinta-feira Santa; refugiados na ilha grega de Lesbos; pessoas com deficiências mentais graves, padres idosos e em sofrimento em duas comunidades em Roma.
Em julho, durante a visita pastoral à Polónia e a participação na Jornada Mundial da Juventude o Papa Francisco fez uma oração silenciosa nos campos de concentração nazis de Auschwitz-Birkenau e esteve com crianças no hospital pediátrico de Cracóvia, assinala ainda a Sala de Imprensa da Santa Sé.
CB - Agência Ecclesia.
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