Peregrinação aos santuários é uma das expressões mais eloquentes da fé do povo de Deus e que manifesta a piedade de gerações de pessoas que, com simplicidade, acreditaram e confiaram na intercessão da Virgem Maria e dos santos. Foi o que afirmou o Papa Francisco, na audiência desta quinta-feira com os participantes do Encontro Internacional dos agentes de peregrinação, padres, reitores de santuários e trabalhadores, que comemoram seu Jubileu em Roma de 19 a 21 de janeiro.
Em seu discurso, o Santo Padre disse que “esta religiosidade popular é forma genuína de evangelização, que precisa ser cada vez mais promovida e valorizada, sem minimizar a sua importância”. Segundo o Papa, seria errado dizer que alguém que faz uma peregrinação vive uma espiritualidade não pessoal, mas “de massa”. Quem entra em um Santuário – afirmou o Papa – “deve sentir-se em casa, esperado, amado e olhado com olhos de misericórdia.
A palavra-chave enfatizada pelo Papa em seu discurso foi “acolhimento”. Com o acolhimento podemos “jogar tudo”, lembrando que Jesus falou de acolhimento, mas sobretudo o praticou. Ele disse que o acolhimento é realmente decisivo para a evangelização e por vezes basta uma palavra, um sorriso, para que uma pessoa se sinta acolhida e amada.
Além disso, o Santo Padre explicou que o peregrino deve ser bem recebido tanto materialmente como espiritualmente. “É importante que o peregrino que cruza o limiar do santuário se sinta tratado como um familiar e não como um hóspede”. Ele também destacou que “o santuário é a casa do perdão”, onde cada um se encontra com a ternura do Pai, que tem misericórdia para com todos, sem excluir ninguém. Por fim, o Papa convidou os sacerdotes que exercem ministério nos santuários a “terem um coração impregnado de misericórdia e a adotarem atitudes próprias de um pai”.
Fonte: Zenit.
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