A Europa, continente onde o cristianismo cresceu e se espalhou por todo o mundo, houve crescimento entre 1978 e 1992, depois, um período de estagnação até 1998 e um declínio significativo nos últimos anos, até 2012. De fato, entre 1978 e 2012, registrou-se um saldo negativo de 2.974 seminaristas.
Em termos percentuais, a África cresceu 392%, a Ásia 213%, a América 63% e a Oceania 38 %. A Europa uma diminuição de 13 %.
Sobre as Américas: 131 % da América do Sul, as Antilhas 132% e 164 % para o centro- continental. América do Norte registrou um declínio de 36%.
Na África resulta um crescimento recorde em Angola +( 2,117 %), seguido por Madagáscar (942 %), Camarões (751 %) e Nigéria (572 %).
Na Ásia, a República da Coreia tem um + 189,6 %, seguido pela Indonésia (291 %), Índia (228%) e Filipinas (116 %).
Com relação aos dados de 2012 (o último ano em que foram analisados), em termos estritamente numéricos as Américas têm o maior número de vocações sacerdotais, com 35.841. Seguido pela Ásia, com 35 476, e a África, com 27 728; a Europa, com 19.928 e, em seguida, a Oceania com 1.078 seminaristas.
Na Europa, em 2012 - com exceção da Hungria, França e Itália, que apresentam um equilíbrio entre o antigo e o atual – registra-se um saldo negativo, a Alemanha -1574, a Polônia -1.230, a Irlanda -922 Irlanda, a Espanha -863, a Grã-Bretanha -334 ,a Áustria -215, Portugal -49 .
O estudo aponta, no entanto, que a classificação é diferente se levar em conta o número de católicos em cada continente. De fato, para cada 100.000 católicos resultam 26 seminaristas na Ásia, 14 na África, 11 na Oceania, 7 na Europa e 6 nas Américas. Nas Américas 7 seminaristas para cada cem mil habitantes da América do Norte, 6 para a Centro continental, 5 para as Antilhas e cerca de 6 para a América do Sul.
O jornal L' Osservatore Romano também relata que em 2012 os países que registraram os maiores números para cada 100.000 católicos são: Índia (77,57), Indonésia (52,24), República da Coréia (31,5), Nigéria (24,91), Quênia (12,88), Itália e Polônia (11,06), Filipinas (10,09), Uganda (9,58), Tanzânia (9,24) e Colômbia (9,17).
Formenti e Nenna também calcularam a porcentagem mínima que garante a substituição dos sacerdotes: um valor não inferior a 12,5%. Em 2012, a média mundial foi de 28,98 seminaristas.
Neste contexto, a Europa com uma percentual de 10,69 está abaixo do nível de substituição. Na América do Norte o crescimento é nulo com um valor de 12,61 %. A África tem uma alta taxa de crescimento: 69% da proporção entre seminaristas e sacerdotes. Segue, a Ásia com 61%. América Central e América do Sul com 40 % e 23% para a Oceania.
A situação é tal que a Europa e a América do Norte cobrem o déficit de padres com sacerdotes da América Latina, Ásia e África. Até mesmo nas áreas que apresentam crescimento no número de vocações sacerdotais, o catolicismo, que está em fase de expansão, exige mais sacerdotes do que na Europa e na América do Norte.
Em termos de substituição em 2012, na Itália, Noruega, Montenegro e Sérvia o crescimento é zero com um percentual de 12,5%, enquanto no Canadá (6,0), Áustria (6,7 %), Bélgica (4,3%) , República Checa (8,0%), França (7,1%) , Alemanha (7,5%), Eslovénia ( 8,7% ) e Espanha (8,1%) .
Fonte: Zenit.
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