De acordo com Bethany Allen, que conduziu o estudo, os resultados "são surpreendentes", mas tem uma explicação lógica: cerca de 100 mil funcionários chineses encarregados de censurar a rede tem, de fato, "um grande trabalho", e dado que a censura política é muito mais importante do que a religiosa, eles "tendem a apagar tudo o que está relacionado ao estado, que não provém de fontes oficiais”.
Isto, obviamente, não significa que não exista censura contra os cristãos: "Se você procurar posts sobre as igrejas subterrâneas, ou seja, comunidades que se recusam a se registrar junto ao Estado, aparece uma página em branco e uma mensagem que diz "resultados que violam as leis e regulamentos internos”. Isto vale também para outros temas sensíveis do ponto de vista religioso.
No entanto, Allen destaca que os dados não são apenas o resultado de uma censura esquizofrênica: "Para o povo chinês, a ideologia comunista não interessa mais, enquanto o cristianismo continua a atrair mais pessoas. Há duas décadas, apesar de tudo, a população e a presença cristã na China continuam a aumentar".
(Fonte: Asia News/ Trad.:MEM)
Nenhum comentário:
Postar um comentário